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RESÍDUOS DE
PESTICIDAS
XXCAPÍTULO
Capítulo XX - Resíduos de Pesticidas
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
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XXRESÍDUOS DE PESTICIDAS
P
esticidas ou agrotóxicos e afins são definidos no Decreto nº 4074, de 04 de 
janeiro de 2002, do Ministério da Agricultura como: produtos e agentes de pro-
cessos físicos, químicos e biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, 
no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na 
proteção de florestas, nativas ou plantadas e de outros ecossistemas e de ambientes urbanos, 
hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de 
preservá-la da ação danosa de seres vivos considerados nocivos, bem como as substâncias e 
produtos empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de cresci-
mento. Podem ser classificados quanto à sua ação como inseticidas, fungicidas, herbicidas, 
raticidas, acaricidas e outros e quanto ao grupo químico a que pertencem como organoclo-
rados, organofosforados, carbamatos, ditiocarbamatos, piretróides e outros.
Cronologicamente, segundo seu aparecimento e desenvolvimento, os pesticidas 
podem ser classificados de acordo com uma sucessão de gerações, sendo que na primeira 
geração temos os inorgânicos, orgânicos vegetais, minerais e na segunda geração, os orgâ-
nicos sintéticos: organoclorados, organofosforados, carbamatos e piretróides. Na terceira 
geração, temos os microbianos e os feromônios sexuais, na quarta, temos os hormônios 
juvenis e na quinta, os anti-hormônios vegetais e microrganismos.
Do ponto de vista toxicológico, os pesticidas podem ser classificados em extrema-
mente, altamente, moderadamente ou pouco tóxicos, de acordo com a dose letal (DL50) 
oral e dérmica para ratos e outros indicadores relacionados a danos na córnea, lesões na pele 
e concentração letal inalatória (CL50) para ratos, segundo a Portaria nº 3 do Ministério da 
Saúde, de 16 de janeiro de 1992.
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Durante o registro de pesticidas, são estabelecidos os limites máximos de resíduos, 
conhecidos como LMR. A resolução n° 165, de 29 de agosto de 2003, do Ministério da 
Saúde, contém os índices das monografias dos ingredientes ativos dos agrotóxicos com 
emprego autorizado, com os respectivos LMR para cada binômio pesticida/cultura. As 
atualizações são publicadas pela ANVISA/MS.
O uso de pesticidas em lavouras cujos produtos são destinados ao consumo huma-
no ou animal pode conduzir a resíduos após a colheita. Os alimentos ainda podem conter 
resíduos remanescentes de utilização durante o armazenamento e transporte. Por outro 
lado, os pesticidas podem se mover do local de aplicação e se transportar para outro lugar 
no meio ambiente e podem ser transferidos para a cadeia alimentar.
A capacidade de um pesticida persistir por um certo período de tempo pode ser 
desejável e tem sido reconhecido como importante em algumas situações para o controle 
bem sucedido de pestes e doenças. Todavia, a presença de resíduos de pesticidas nos alimen-
tos e no meio ambiente preocupa o consumidor e as autoridades competentes, já que pode 
oferecer riscos para a saúde humana e ambiental. A população rural corre risco de exposição 
aguda, se não forem tomados os devidos cuidados na aplicação dos produtos e o consu-
midor pode estar sob risco de exposição crônica a pesticidas se estiver ingerindo alimentos 
contendo resíduos de pesticidas acima dos LMR. Devido à possibilidade da presença de 
vários pesticidas ou seus metabólitos, ou outros componentes contaminantes sejam de ori-
gem sintética ou natural, torna-se impossível especificar um único procedimento analítico 
que determine satisfatoriamente o resíduo de um pesticida particular em qualquer substra-
to. É necessário usar um procedimento validado para a situação ou adaptar e validar um 
procedimento aceitável para circunstâncias particulares envolvidas, tais como a natureza da 
amostra e do resíduo e as interferências a serem encontradas. Além disso, algum método de 
confirmação da identificação do resíduo do pesticida é necessário como, a utilização de fase 
estacionária de diferente polaridade ou detector seletivo de massa.
Os sistemas de análise de multi-detecção, baseados no uso da cromatografia a gás, 
cromatografia a líquido de alta eficiência com detectores específicos, têm a grande vanta-
gem de proporcionarem evidências de identidade e meios de medir um ou mais pesticidas 
de uma ampla gama de resíduos.
O controle de resíduos de pesticidas em alimentos é necessário, tanto para a prote-
ção direta do consumidor como em relação à aceitabilidade da mercadoria no comércio. 
Seus resultados podem ser usados para introduzir medidas corretivas de prevenção de 
risco à saúde. 
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Devido ao grande número de métodos, apresentamos nesse capítulo os principais, 
incluindo os multi-resíduos.
370/IV Método multi-resíduo para determinação de pesticidas em frutas e vegetais
As amostras são trituradas em blender e homogeneizadas e os pesticidas são extraí-
dos com acetona e uma mistura de diclorometano e n-hexano. A determinação é feita por 
cromatografia a gás com detectores de captura de elétrons, fotométrico de chama ou de 
nitrogênio e fósforo e cromatografia a líquido de alta eficiência com detector ultravioleta 
ou fluorescência ou CG/MS.
A determinação de resíduos de pesticidas em frutas e vegetais está distribuída con-
forme a Tabela 1. 
Tabela 1 -- Distribuição de pesticidas para finalidade analítica
(a) (b) (c)
Aldrin Acefato Aldicarbe
Aletrina Azinfós-etílico Carbaril
Azoxistrobina Azinfós-metílico Carbendazim
Bifentrina Carbofenotiona Carbofurano
Bioaletrina Clorfenvinfós Tiabendazol
Captana Clorpirifós
Clorotalonil Clorpirifós-metilico
Ciflutrina Diazinona
Lambda-cialotrina Diclorvos
Cipermetrina Dimetoato
DDT total (op’DDT, pp’DDT, op’ DDE 
pp’DDE, op’DDD, pp’DDD) Disulfotona
Deltametrina Etiona
Dicofol Etoprofós
Dieldrin Etrinfós
Dodecacloro Fenamifós
Endosulfam (alfa, beta e sulfato) Fenitrotiona
Endrin Fentiona
Esfenvalerato Fentoato
Fenpropatrina Folpete
Fenvalerato Forato
HCH total (alfa, beta, gama) Fosfamidona
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(a) (b) (c)
Heptacloro Malationa
Heptacloro epóxido Metamidofós
Hexaclorobenzeno Metidationa
Imazalil Mevinfós
Iprodiona Ometoato
Permetrina Parationa-etílica
Procimidona Parationa-metílica
Procloraz Pirimifós-etílico
Propargito Pirimifós-metílico
Tetradifona Profenofós
Trifluralina Pirazofós
Vinclozolina Terbufós
Triazofós
Triclorfom
a) Cromatografia a gás com detector de captura de elétrons (ECD).
b) Cromatografia a gás com detector fotométrico de chama (FPD) ou de nitrogênio e 
fósforo (NPD).
c) Cromatografia a líquido de alta eficiência com detector UV ou fluorescência.
Material
Cromatógrafo a gás com detectores: ECD, FPD ou NPD, cromatógrafo a líquido de 
alta eficiência com detector UV ou fluorescência, capela de exaustão para solventes, 
centrífuga, rotavapor, blender, balança analítica, balança semi-analítica, estufa, refrige-
rador, freezer, bomba de vácuo, ultra-turrax, sistema de purificação de água para CLAE, 
balões volumétricos de diferentes capacidades, balões de fundo chato de 125 e 300 mL 
com boca esmerilhada 24/40, frascos de nalgene, pipetas volumétricas de diferentes 
capacidades, pipetas graduadas de diferentes capacidades, pipetas Pasteur, funis de 
Büchner, kitassatos, funis analíticos, béqueres, provetas, tubos graduados com tampa 
de 10 mL, seringas hipodérmicas de vidro de 5 mL, frascos de vidro com tampa de 
100 mL com tampa e batoquede teflon, tubos graduados com tampa e septo de teflon 
para injetor automático, coluna de extração em fase sólida (SPE-diol de 500 mg, 3 mL) 
e coluna de extração em fase sólida (SPE-silica amino propil de 500 mg, 3 mL).
Reagentes 
Acetona grau resíduo
Acetonitrila para CLAE
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Água purificada para CLAE
Diclorometano grau resíduo
Dihidrogenofosfato de Potássio
Ácido fosfórico
Algodão tratado
n-Hexano grau resíduo
Álcool metílico para CLAE
Hidróxido de sódio
Isooctano
Padrões analíticos de pesticidas de alta pureza com certificado
Tolueno grau resíduo
Nota: faça, previamente, brancos de cada reagente para certificar-se de que não pos-
suem interferentes para a análise.
Soluções-padrão estoque – Pese, com precisão, 0,01 g (ou conforme requerido pelo 
método), do padrão de pesticida em pesa-filtro ou béquer de 10 mL. Dissolva com uma 
pequena quantidade de isooctano (padrões de pesticidas item a e b da Tabela 1), aceto-
nitrila (aldicarbe, carbofurano e carbaril) ou álcool metílico (carbendazim e tiabenda-
zol). Transfira quantitativamente para um balão volumétrico de 100 mL. Complete o 
volume com isooctano, acetonitrila ou álcool metílico, conforme a classe do princípio 
ativo preparado. Transfira para frasco de vidro com tampa e batoque de teflon. Todo 
frasco deve conter uma etiqueta com dados de procedência, identidade, concentração, 
estabilidade, data de preparação, prazo de validade, temperatura de armazenamento. 
Armazene em freezer. Esta é a solução a partir da qual serão preparadas as soluções-
padrão intermediárias.
 
Soluções-padrão intermediárias – A partir da solução-padrão estoque, prepare misturas 
de padrões de pesticidas e pipete 0,1 mL, 0,2 mL ou a quantidade necessária para obter 
a concentração desejada de cada princípio ativo, para um balão volumétrico de 10 mL. 
Complete o volume com n-hexano (pesticidas do item a e b da Tabela 1) ou acetoni-
trila (aldicarbe, carbaril, carbofurano) ou álcool metílico (carbendazim e tiabendazol). 
Transfira para um frasco, cole etiqueta e armazene em refrigerador.
Soluções-padrão de trabalho – A partir das soluções intermediárias, pipete 0,1 mL e/ou a 
quantidade necessária para obter a concentração desejada, para um balão volumétrico 
de 10 mL. Adicione solvente apropriado e complete o volume. Transfira para um frasco 
de armazenamento, cole etiqueta e guarde em congelador. 
Para os pesticidas dos itens a e b da Tabela 1, as diluições são feitas com n-hexano. 
Para aldicarbe, carbofurano, carbaril, carbendazim e tiabendazol, as diluições são feitas 
na fase móvel. A concentração deve ser adequada à faixa de linearidade do detector do 
cromatógrafo e metodologia utilizada. Prepare as soluções de trabalho em cinco níveis 
de concentração (1/2 LQ, 1 LQ, 2 LQ, 5 LQ, 10 LQ) para a construção da curva-
padrão.
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Nota: Limite de quantificação (LQ) – Menor concentração do analito na amostra que 
pode ser quantificada com precisão e exatidão aceitáveis, sob determinadas condições 
experimentais adotadas.
Diclorometano-n-hexano 1:1 (v:v) – Transfira 500 mL de diclorometano para um ba-
lão volumétrico de 1000 mL e complete o volume com n-hexano.
Fase móvel para análise de resíduos de aldicarbe, carbofurano e carbaril – Água purifi-
cada para CLAE e acetonitrila 65:35 (v:v) – Transfira 350 mL de acetonitrila para um 
balão volumétrico de 1000 mL e complete o volume com água purificada para CLAE.
Fase móvel para análise de resíduos de carbendazim e tiabendazol (solução de KH2PO4 
a 0,1% e álcool metílico 30:70) – Transfira 300 mL da solução KH2PO4 a 0,1% para 
balão volumétrico de 1000 mL e complete o volume com álcool metílico. Misture bem, 
homogeneíze em ultra-som e filtre em membrana de 0,45 µm 
Isoctano-tolueno 9:1(v/v) – Transfira 90 mL de isoctano para um balão volumétrico de 
100 mL e complete o volume com tolueno.
Solução KH2PO4 0,1% – Pese 1 g de KH2PO4 em béquer de 10 mL e dissolva com água 
purificada para CLAE. Transfira quantitativamente para um balão volumétrico de 1000 mL, 
lavando o béquer com pequenas quantidades de água purificada para CLAE. 
Tratamento do algodão – Coloque, em frasco de Soxhlet, o algodão e extraia com 200 mL 
de n-hexano por pelo menos cinco horas. Coloque em béquer e seque em estufa. Armazene 
em frasco de vidro com tampa.
Procedimentos
 A seleção das partes de um material vegetal que devem ser analisadas depende do 
objetivo da análise e da natureza de amostra. Deve-se amostrar o produto de acordo 
com as normas do Joint FAO/WHO Food Standards Programme Codex Alimentarius 
Commission.
Preparação da amostra
Materiais moídos, grãos e pequenas frutas – Simples mistura. 
Frutas, legumes e outros produtos vegetais – A redução das amostras deve ser realizada 
por corte manual. Quarteie antes de misturar. Pique, triture, moa em liqüidificador 
com copo de vidro ou aço inox.
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Verduras – Retire as folhas aleatoriamente.
Porções selecionadas – Quarteie e misture a quantidade total das porções selecionadas 
a fim de obter um material homogêneo. Coloque aproximadamente 1 kg em frasco 
de vidro com tampa de vidro ou com batoque de teflon. Armazene em geladeira para 
análise imediata ou em freezer caso não seja realizada imediatamente.
 
Extração – Pese 30 g da amostra em frasco de nalgene. Adicione 30 mL de ace-
tona e agite no ultra-turrax por 30 segundos. Adicione 60 mL de uma mistura de 
diclorometano-n-hexano 1:1 (v/v) e agite novamente em ultra-turrax por 30 se-
gundos. Centrifugue por 20 minutos ou filtre em funil de vidro com algodão trata-
do para uma proveta de 100 mL. Para analisar resíduos de pesticidas do item a da 
Tabela 1, prossiga a partir do extrato orgânico como indicado no item 1. Para analisar 
os resíduos de pesticidas do item b da Tabela 1 prosiga como indicado no item 2. Para 
analisar resíduos de aldicarbe, carbofurano e carbaril prossiga como indicado no item 3. 
Para analisar resíduos de carbendazim e tiabendazol prossiga como indicado no item 4. 
1. Resíduos dos pesticidas do item a – Pipete 0,2 mL do extrato orgânico para vial. 
Concentre até quase à secura, ressuspendendo em n-hexano, completando o volume a 
1 mL. Injete 2 µL em cromatógrafo a gás.
2. Resíduos dos pesticidas do item b – Pipete 5 mL do extrato orgânico para um tubo 
graduado. Concentre até quase à secura e ressuspenda em isoctano-tolueno 9:1 (v/v), 
a 1 mL. Injete 2 µL em cromatógrafo a gás.
3. Resíduos de aldicarbe, carbofurano e carbaril – Do extrato, transfira uma alíquota 
de 10 mL para um balão de 25 mL, concentre em rotavapor até quase à secura e ressus-
penda em diclometano, completando o volume a 2 mL. Condicione uma coluna de 
extração em fase sólida (SPE– sílica aminopropil de 500 mg, 3 mL).Transfira a amostra. 
Elua com 4 mL de diclorometano com 1% de álcool metílico em tubo de vidro. Con-
centre à secura e ressuspenda na fase móvel. Filtre em membrana de 0,45 µm através de 
uma seringa de vidro de 5 mL. Recolha em tubo de vidro com tampa. Transfira para o 
vial e injete 40 µL em cromatógrafo a líquido de alta eficiência.
4. Resíduos de carbendazim e tiabendazol – Do extrato, transfira uma alíquota de 10 
mL para um balão de 25 mL e concentre em rotavapor até quase a secura e ressuspen-
da em álcool metílico, completando o volume a 2 mL. Condicione uma coluna de 
extração em fase sólida (SPE – diol de 500 mg, 3 mL) com 5 mL de álcool metílico. 
Transfira a amostra. Lave com 2 mL de álcool metílico e descarte o eluato. Elua com 
4 mL da solução de H3PO4 0,1 M/L e recolha em tubo de vidro. Adicione 100 µL de 
NaOH 1 M/L. Filtre em membrana de 0,45 µm através de uma seringa de vidro de 
5 mL. Recolha em tubo de vidro com tampa. Transfira para o vial e injete 40 µL em 
cromatógrafo a líquidode alta eficiência.
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Análise da testemunha e estudos de recuperação – Para cada matriz a ser analisada, realize 
a análise em triplicata da testemunha e estudos de recuperações com 5 repetições em 
pelo menos dois níveis: 1 LQ e 10 LQ.
Condições cromatográficas
Pesticidas do item a: cromatógrafo a gás, com ECD, equipado com works-
tation, coluna capilar, fase estacionária: 5% de fenil metil siloxano (30 m 
x 0,32 mm x 0,25 µm de filme), temperatura do detector: 320°C, tempe-
ratura do forno: 60°C (1 min), (60 - 220)°C (10°C/min), (220 - 280)°C 
(3°C/min.), 280°C (17 min) – tempo total: 60 min, fluxo do gás de arraste: nitrogênio: 
1 mL/min, temperatura do injetor: 240oC, modo de injeção: splitless. 
Pesticidas do item b: cromatógrafo a gás, com FPD, coluna megabore: fase estacioná-
ria: 5% de fenil metil siloxano (30 m x 0,53 mm x 2,65 µm de filme), temperatura 
do detector: 280°C, temperatura do forno: (50 - 150)°C (30°C/min), (150 - 240)°C 
(10°C/min), fluxo do gás de arraste: nitrogênio: 18 mL/min, fluxo de hidrogênio: 75 
mL/min, fluxo de ar sintético: 100 mL/min, temperatura do injetor: 240oC, modo de 
injeção: splitless. 
Aldicarbe, carbofurano e carbaril: cromatógrafo a líquido de alta eficiên-
cia, detector de UV (λ : 195 nm-aldicarbe e carbofurano e 210 nm - car-
baril), coluna: aço inox, 125 mm x 4 mm, fase estacionária; Spheri-
sorb ODS-2,5 µm, fase móvel: água purificada para CLAE-acetonitrila 
65:35 v:v, fluxo da fase móvel: 0,75 mL/min, temperatura: 30°C.
Carbendazim e tiabendazol: cromatógrafo a líquido de alta eficiência, detector de 
UV (λ : 285 nm), coluna: aço inox, 125 mm x 4 mm, fase estacionária: Spherisorb 
ODS-2,5 µm, fase móvel: solução de KH2PO4 a 0,1% álcool metílico 30:70 v:v, 
fluxo da fase móvel: 0,60 mL/min, temperatura: 25°C.
Curva-padrão – Injete as soluções de trabalho com no mínimo cinco diferentes con-
centrações por duas ou três vezes ou até que haja repetitibilidade dos cromatogramas. 
Construa a curva–padrão dentro da faixa de linearidade do detector.
 
Quantificação – A quantificação dos pesticidas do item a é feita por cromatografia a 
gás com detector de captura de elétrons e a dos pesticidas do item b por cromatografia 
a gás com detector fotométrico de chama (FPD) ou detector de nitrogênio e fósforo. 
Aldicarbe, carbofurano, carbaril, carbendazim e tiabendazol são quantificados por cro-
matografia a líquido de alta eficiência com detector ultravioleta ou de fluorescência. A 
análise qualitativa é feita por padronização externa, por meio da comparação do tempo 
de retenção dos respectivos princípios ativos e a confirmação em coluna de diferente 
polaridade ou por detector seletivo de massa. 
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Cálculo
A análise quantitativa é feita por meio da curva-padrão, por comparação de área, levan-
do em consideração o fator de diluição e a quantidade de amostra. O resultado deve ser 
expresso em miligrama do princípio ativo por quilograma da amostra (mg/Kg).
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Figura1 - Esquema do método multi-resíduo para determinação de resíduos de pesti-
cidas em frutas e vegetais
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Referências bibliográficas 
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ed. Inspectorate for Health Protection, Ministry of Public Health, Welfare and Sports, 
The Hague/Rijswijk, The Netherlands, 1996 (Part 1 – Multiresidue methods)
HIEMSTRA, M.; JOOSTEN J.A.; KOK, A. Fully automated Automated solid-phase ex-
traction clean-up and on-line liquid chromatographic determination of
benzimidazole fungicides in fruit and vegetables. J. A.O.A.C. Int., p. 78, 1267-1274,1995.
KOK, A. AND ; HIEMSTRA, M. Optimization, automation, and validation of the 
solid-phase extraction clean-up and on-line liquid chromatographic determination of N-
methylcarbamate pesticides in fruits and vegetables. J. A.O.A.C. Int., 75, 1063-1074, 
1992.
JOINT FAO/WHO FOOD STANDARDS PROGRAMME CODEX ALIMENTAR-
IUS COMMISSION. Portion of commodities to wich Codex Maximum Residue 
Limits apply and which is analyzed, v .2, Section 4, p. 391-404,1993.
 
371/IV Método multirresíduo para determinação de pesticidas e bifenilas policlo-
radas em produtos gordurosos
Este método aplica-se à determinação de resíduos dos pesticidas: lambdacialotrina, 
cipermetrina, DDT total (op’DDT, pp’DDT, pp’DDE, pp’DDD), dieldrin, deltame-
trina, endosulfam total (alfa, beta e sulfato de endosulfan), endrin, HCH total (alfa, 
beta e gama HCH), heptacloro, heptacloro epóxido, hexaclorobenzeno, mirex, bifenilas 
policloradas policloradas (PCBs congêneres: 28, 52, 101, 138, 153, 180) em produtos 
gordurosos como: leite, ovo, manteiga, carnes (frango, peixe), etc. Os pesticidas são extra-
ídos com uma mistura de solventes, a purificação é feita em uma única etapa em coluna 
de sílica gel e a determinação qualitativa e quantitativa é feita por cromatografia a gás com 
detector de captura de elétrons.
Material
Cromatógrafo a gás com detector de captura de elétrons, rotavapor, estufa, mufla, apare-
lho de Soxhlet, balões volumétricos de diferentes capacidades, pipetas volumétricas, pipe-
tas Pasteur, coluna cromatográfica de vidro de 15 mm de diâmetro por 30 cm de altura, 
com reservatório de 300 mL e torneira de teflon, provetas de diferentes capacidades, balões 
de fundo chato de 300 mL com boca esmerilhada, tubos graduados de 10 mL, dessecador, 
frasco Erlenmeyer com tampa, almofariz com pistilo, vials de vidro com tampa e septos de 
teflon para injetor automático.
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Reagentes
n-Hexano grau resíduo
Diclorometano grau residuo
Sulfato de sódio anidro granulado grau resíduo
Sílica Gel 60, 70-230 mesh 
Nota: faça previamente um branco de cada reagente para certificar-se de que não possuem 
interferentes para a análise.
Solução-padrão – Pese, com precisão, 0,010 g de cada padrão analítico em béquer, trans-
fira quantitativamente para um balão volumétrico de 100 mL e complete o volume com 
isoctano. Transfira para frasco de vidro com tampa e batoque de teflon. Todo frasco deve 
conter uma etiqueta com dados de procedência, identidade, concentração, estabilidade, 
data de preparação, prazo de validade e temperatura de armazenamento. Prepare soluções 
intermediárias com n-hexano. Faça diluições necessárias com n-hexano em cinco níveis 
(1/2 LQ, 1 LQ, 2 LQ, 5 LQ e 10 LQ) para construção da curva-padrão dentro da faixa 
de linearidade do detector.
Nota: Limite de quantificação (LQ) – Menor concentração do analito na amostra que 
pode ser quantificada com precisão e exatidão aceitáveis, sob determinadas condições 
experimentais adotadas.
 
Diclorometano-n-hexano 1:4 (v/v) – Transfira 200 mL de diclorometano para um balão 
volumétrico de 1000 mL. Adicione n-hexano. Misture bem e complete o volume com 
n-hexano.
Diclorometano-n-hexano 1:1 (v/v) – Transfira 500 mL de diclorometano para um balão 
volumétrico de 1000 mL. Adicione n-hexano. Misture bem e complete o volume com 
n-hexano.
Sílica gel ativada – Calcine quantidade suficiente de sílica gel a 450°C durante 4 horas. 
Deixe em dessecador até temperatura ambiente. Armazene em frasco de vidro com tampa 
e batoque de teflon. Ative a sílica gel calcinada por 5 horas a 135°C de dois em dois dias. 
Armazene em dessecador.
Sílica gel desativada a 10% – Pese 13,5 g de sílica gel ativada em frasco Erlenmeyer com 
tampa. Adicione 1,5 g de água tratada e homogeneíze.
Água tratada – Transfira água para um funil de separação de 1000 mL e extraia três ve-
zes com 60 mL da mistura diclorometano-n-hexano 1:1 v/v. Despreze a fase orgânica e 
armazene a água.
 
Algodão tratado – Coloque, em frasco de Soxhlet, o algodão e extraiacom 200 mL de 
n-hexano por pelo menos cinco horas. Coloque em béquer e seque em estufa. Armazene 
em frasco de vidro com tampa.
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Preparação da Amostra
Leite – Homogeneíze a amostra, pese 10 g, transfira para um almofariz contendo 15 g de 
sílica gel calcinada e macere até resultar em pó. 
Ovos – Homogeneíze a amostra (claras e gemas). Pese 5 g desta mistura e 5 g de água 
tratada, transfira para um almofariz contendo 15 g de sílica gel calcinada e macere até 
resultar em pó. 
Manteiga, carnes e outros produtos gordurosos – Homogeneíze a amostra, extraia a gordura 
por refluxo em Soxhlet com 200 mL de n-hexano. Pese 2 g de gordura e dilua com n-
hexano em balão volumétrico de 25 mL.
Procedimento – Transfira para uma coluna cromatográfica 15 g de sílica gel de-
sativada a 10%. Adicione aproximadamente 1 g de sulfato de sódio anidro e pos-
teriormente a mistura com a sílica de leite ou ovo ou uma alíquota de 5 mL da so-
lução de gordura diluída, equivalente a 0,4 g. Empacote muito bem. Elua com 
200 mL da mistura de n-hexano-diclorometano na proporção de 4:1 (v/v) e em 
seguida, com 200 mL da mistura de n-hexano-diclorometano na proporção de 
1:1 (v/v). Recolha os dois eluatos em balões de fundo chato de 350 mL e concen-
tre em rotavapor à 40ºC, até quase a secura. Adicione aproximadamente 5 mL de 
n-hexano e concentre novamente até que todo o diclorometano seja evaporado. 
Transfira quantitativamente para um tubo graduado, completando o volume para 
5 mL com n-hexano. Identifique e quantifique em cromatógrafo a gás com detector de 
captura de elétrons.
Condições cromatográficas – Cromatógrafo a gás com ECD equipado com workstation, 
coluna capilar (30 m x 0,32 mm x 0,25 µm de filme) : fase estacionária: 5% de fenil metil 
siloxano, temperatura do detector: 320°C, temperatura do forno: 60°C (1min ); (60-
220)°C (10°C/min.), 220-280°C (3°C/min), 280°C (17 min) – tempo total: 60 min.; 
fluxo do gás de arraste: nitrogênio: 1 mL/min, temperatura do injetor: 240°C, modo de 
injeção: splitless. 
Curva-padrão – Injete as soluções de trabalho com diferentes concentrações por duas ou 
três vezes ou até que haja repetitibilidade dos cromatogramas. Construa a curva-padrão 
dentro da faixa de linearidade do detector.
Análise da testemunha e estudos de recuperação – Para cada matriz a ser analisada, realize 
análise da testemunha e estudos de recuperações com 5 repetições em pelo menos dois 
níveis: 1 LQ e 10 LQ.
IAL - 701
Cálculo
A análise quantitativa é feita por meio da curva-padrão com padronização externa, por 
comparação de área, levando em consideração o fator de diluição e quantidade de amos-
tra. A análise qualitativa é feita por padronização externa, por meio da comparação do 
tempo de retenção dos princípios ativos e a confirmação em coluna de diferente polari-
dade ou por detector seletivo de massa. O resultado deve ser expresso em miligramas do 
princípio ativo por quilograma da amostra (mg/Kg).
 
Referência bibliográfica 
STEIWANDTER, H. – Contributions to sílica gel application in pesticide residue analy-
sis. III. An on-line method for extracting and isolating chlorinated hidrocarbon pesticides 
and polychlorinated biphenyls (PCBs) from milk and dairy products. Fresenius Z. Anal. 
Chem., 312: 342-345, 1982.
372/IV Método para determinação de ditiocarbamatos em frutas e vegetais
 Este método aplica-se à determinação de resíduos de ditiocarbamatos em frutas e 
vegetais. Consiste na decomposição de ditiocarbamatos em meio de solução de cloreto 
estanoso e ácido clorídrico, gerando o CS2, que, após purificação, é coletado em uma 
solução de acetato de cobre e dietanolamina. Dois complexos cúpricos [cúprico-N-N-
bis(2-hidroxietil)] são formados e medidos em conjunto por espectrofotometria na região 
de absorção no visível, no comprimento de onda de 435 nm, usando como referência um 
branco dos reagentes. 
Material
Espectrofotômetro UV/VIS com cubetas de 1 cm; balança analítica; balança semi-analíti-
ca; manta de aquecimento para balão de 1000 mL com 3 bocas; sistema de purificação de 
água; aparelho de destilação e decomposição constituído de: um balão de 1000 mL com 
3 bocas, um destilador, um funil de separação, condensador, tubos lavadores de gases e 
conexões apropriadas (Figura 1); pipetas volumétricas de diferentes capacidades, balões 
volumétricos de diferentes capacidades, béqueres e provetas.
Reagentes
Álcool 
Dissulfeto de carbono com alto teor de pureza (D = 1,266 g/mL)
Hidróxido de sódio
Ácido clorídrico 
Acetato de chumbo
Acetato de cobre 
Dietanolamina 
Capítulo XX - Resíduos de Pesticidas
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
702 - IAL
Cloreto estanoso di-hidratado
Lactose 
Mancozebe - padrão analítico certificado
Nitrogênio comum
Água destilada e desmineralizada
Nota: faça previamente brancos de cada reagente para certificar-se de que não possuem 
interferentes na análise.
Solução R1 - acetato de chumbo – Dissolva 30 g de acetato de chumbo em água com 
aquecimento. Esfrie e transfira quantitativamente para um balão volumétrico de 100 mL 
e complete o volume com água.
Solução R2 - acetato de cobre – Dissolva 0,4 g de acetato de cobre mono-hidratado 
[Cu(CH3COO)2.H2O] em 200 mL de álcool etílico com leve aquecimento. Esfrie e 
transfira para um balão volumétrico de 250 mL e complete o volume com álcool. 
Solução R3 – Dilua 25 mL da solução R2 em um balão volumétrico de 100 mL com álcool.
Solução R4 - reagente de cor – Adicione 100 mL de álcool, 30 mL da solução R3 e 25 g de 
dietanolamina em balão volumétrico de 250 mL e complete o volume com álcool.
Solução R5 - cloreto estanoso – Dissolva 40 g de cloreto estanoso dihidratado 
(SnCl2. 2H2O) em ácido clorídrico e transfira para um balão volumétrico de 100 mL. 
Complete o volume com ácido clorídrico.
Solução R6 – Transfira cuidadosamente 20 mL da solução R5 e 20 mL de ácido clorídrico 
concentrado para um balão volumétrico de 200 mL e complete o volume com água.
Solução R7 - Hidróxido de sódio – Pese 10 g de hidróxido de sódio e dissolva em água. 
Transfira para um balão volumétrico de 100 mL e complete o volume com água.
Solução-padrão em lactose para estudos de recuperação – Pese, em balão de rotavapor, 
quantidade suficiente de padrão para a realização das recuperações, adicione lactose, de 
maneira a obter a concentração desejada. Misture com cuidado até perfeita homogenei-
zação, girando o balão durante 4 horas em rotavapor.
Solução-padrão mãe CL1 – Em um balão de 50 mL contendo 40 mL de álcool, pese 1 mL 
de dissulfeto de carbono (D = 1,266 g/mL) e complete o volume com álcool.
IAL - 703
Solução-padrão intermediária CL2 – Dilua 5 mL da solução CL1 em um balão volumé-
trico de 50 mL e complete o volume com álcool
.
Solução-padrão intermediária CL3 – Transfira 5 mL da solução CL2 para um balão volu-
métrico de 250 mL e complete o volume com álcool, obtendo-se assim uma concentra-
ção de 50,64 µg/mL de dissulfeto de carbono. 
Soluções-padrão de trabalho – Em um balão volumétrico de 25 mL, contendo 15 mL da 
solução R4 (reagente de cor), pipete 0,2; 0,4; 1,0; 1,5; 2,0; 3,0; 4,0; 5,0; 6,0; 7,0 e 8,0 mL 
da solução-padrão intermediária CL3 e complete o volume com álcool etílico, resultando, 
respectivamente, nas concentrações de 0,4; 0,8; 2,0; 4,0; 6,0; 8,0; 10,0; 12,0; 14,0 e 16,0 
µg, CS2 por mL.
Solução-branco de reagentes – Transfira 15 mL da solução R4 para um balão volumétrico 
de 25 mL e complete o volume com álcool.
Procedimento – Quarteie e corte a amostra em pedaços pequenos. Homogeneíze e ar-
mazene em frasco de vidro com tampa, no freezer. Monte o aparelho de destilação e de-
composição, conforme Figura 1. Transfira 300 g da amostrapara o frasco com três bocas 
do conjunto de destilação. Conecte o condensador na boca central e nas laterais, o tubo 
de nitrogênio e o funil de separação contendo 240 mL da solução R6. No condensador 
(boca central do balão de 3 bocas) conecte, em seqüência, três tubos lavadores de gases, 
adicionando a cada tubo respectivamente: 10 mL da solução R1, 10 mL da solução R7 e 
15 mL da solução R3. Abra o fluxo de nitrogênio brandamente. Aqueça o frasco rapida-
mente até a ebulição por 60 minutos. Após o término, desligue o fluxo de nitrogênio e 
desconecte o terceiro tubo. Transfira para um balão volumétrico de 25 mL, completando 
o volume com álcool. Meça a absorbância a 435 nm em espectrofotômetro, contra o 
branco de reagentes. 
Análise da testemunha e estudos de recuperação – Para cada matriz a ser analisada, realize 
análise da testemunha e estudos de recuperação com 5 repetições em pelo menos dois 
níveis: 1 LQ e 10 LQ.
Nota: Limite de quantificação (LQ) – Menor concentração do analito na amostra que 
pode ser quantificada com precisão e exatidão aceitáveis, sob determinadas condições 
experimentais adotadas.
Curva-padrão – Meça a absorbância de todas as soluções de trabalho em espectrofotômetro, a 
435 nm contra o branco de reagentes. Trace a curva absorbância versus concentração de CS2.
Capítulo XX - Resíduos de Pesticidas
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição
1ª Edição Digital
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Figura 1 – Aparelho de destilação e decomposição para determinação de ditiocarbamatos 
em frutas e vegetais.
Cálculo
O resíduo, em mg/kg, de CS2 é calculado por padronização externa com a curva de cali-
bração, levando em consideração o fator de diluição e a quantidade de amostra.
Fatores de conversão do CS2 para alguns ditiocarbamatos:
Ditiocarbamatos Fator de conversão
Mancozebe 1,776
Manebe 1,742
Zinebe 1,810
Tiram 1,578
O resultado deve ser expresso em miligramas do princípio ativo ou de CS2 por quilograma 
da amostra (mg/Kg).
IAL - 705
Referências bibliográficas 
KEPPEL, G.E. Modification of the carbon dissulfide evolution method for dithiocarba-
mate residues. J. Assoc. Off. Anal. Chem. v. 52, p. 162-169, 1969.
KEPPEL, G.E. Collaborative study of the determination of dithiocarbamate residues 
by a modified carbon dissulfide evolution method. J. Assoc. Off. Anal. Chem. v. 54, p. 
528-532, 1971.
THEIR H.; ZEUMER, H. editors. Multiresidue method SIS. Ditiocarbamate and thiu-
ram disulfide fungicides photometric determination. In: Manual of Pesticide Residue 
Analysis. Deutsche. Forschungsgemeinschaft, Pesticides Comm. Weinhein; Verlag, 
1987. v. 1 p. 353-360.
Capítulo XX - Resíduos de Pesticidas
Colaboradores
Heloísa Helena Barretto de Toledo, Sônia Bio Rocha, Tereza Atsuko Kussumi e
Vera Regina Rossi Lemes

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