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Projeto Direito Processual Constitucional (1)

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IDP - INSTITUTO BRASILIENSE DE DIREITO PÚBLICO 
 EDB - Escola de Direito de Brasília 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROPOSTA DE GRUPO DE PESQUISA 
“DIREITO PROCESSUAL CONSTITUCIONAL” 
E 
PROJETO DE PESQUISA PARA O BIÊNIO 2014-2015 
EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS SOCIAIS E POLÍTICAS PÚBLICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Dr. Fábio L. Quintas 
Brasília, DF - 2014 
 
 
 
1. Do Grupo de Pesquisa: objetivos e composição 
 
Destaca Eduardo Ferrer MacCregor1 que, na perspectiva do Direito Constitucional, 
duas são as abordagens que têm se firmado para estudar as interconexões entre processo e 
constituição: i) a de matiz europeia, que se desenvolve ao redor do conceito de jurisdição 
constitucional; e ii) a de matiz latino-americana, que se forma a partir do conceito de direito 
processual constitucional. 
Sem desconsiderar a circunstância de, no Brasil, ter se difundido a denominação 
jurisdição constitucional para delimitar esse campo de pesquisa, constata-se hoje a 
crescente preocupação a respeito da necessidade de “uma aproximação maior entre os 
constitucionalistas e os cultivadores do processualismo científico, a fim de estudar mais 
profundamente e de maneira integral as matérias que correspondem às zonas de 
confluência entre ambas as disciplinas e que têm relação direta com a função do 
organismo judicial”2. 
Trabalhar sob a perspectiva do direito processual constitucional pode colaborar 
para enfrentar essa preocupação, aprofundando a reflexão sobre o exercício da jurisdição 
constitucional no âmbito do Poder Judiciário, os influxos aos quais estão submetidos os 
juízes e tribunais no controle judicial de constitucionalidade, voltado à garantia da 
Constituição e dos direitos fundamentais. 
Tendo como antecedente histórico e doutrinário o advento do controle de 
constitucionalidade nos Estados Unidos (com o julgamento paradigmático de Marbury x 
Madison, em 1803), os trabalhos de Hans Kelsen sobre o defensor da Constituição e a 
instituição do Tribunal Constitucional austríaco, entende-se que o direito processual 
constitucional encontra sua primeira expressão nos trabalhos do jurista espanhol Niceto 
Alcalá-Zamora y Castillo (1946) e sua primeira descrição conceitual nos trabalhos do 
jurista mexicano Hector Fix Zamudio, que buscará desenvolver e sistematizar o direito 
processual constitucional como disciplina jurídica a partir de 19553, identificando como seu 
objeto de estudo as garantias previstas na Constituição para sua defesa4. 
 
1 MAC-GREGOR, Eduardo Ferrer. Direito Processual Constitucional: ordem científica (1928-1956). Curitiba: 
Juruá, 2009. p. 19. 
2 FIX-ZAMUDIO, Hector; e VALENCIA CARMONA, Salvador. Derecho constitucional mexicano y 
comparado. 5ª. Ed., México: Porrúa-UNAM, 2007, p. 227 apud MAC-GREGOR, Eduardo Ferrer. Direito 
Processual Constitucional: ordem científica (1928-1956). Curitiba: Juruá, 2009. p. 23. 
3 ALCALÁ, Humberto Nogueira. El Derecho Procesal Constitucional a inicios del siglo XXI en América 
Latina. In: Estudios Constitucionales, Año 7, nº 1, 2009, Centro de Estudios Constituionales de Chile, 
Universidad de Talca, pp. 13-58. 
4 MAC-GREGOR, Eduardo Ferrer. Direito Processual Constitucional: ordem científica (1928-1956). Curitiba: 
Juruá, 2009. pp. 100-101. 
 
Em linha semelhante, Humberto Nogueira Alcalá5, seguindo o entendimento de 
Néstor Sagües, sustenta que o direito processual constitucional é uma disciplina de caráter 
processual, que assume como temas centrais a magistratura constitucional e os processos 
constitucionais (no que se convencionou chamar de jurisdição constitucional). 
Para a disciplina, eis o programa sugerido por Humberto Nogueira Alcalá6: 
I. Parte Geral. Na qual se examinariam, dentre outros aspectos, o conceito de Constituição, a 
supremacia constitucional, as formas de defesa da Constituição, pressupostos de um sistema de 
jurisdição constitucional, modelos de controle de constitucionalidade, tipos de magistratura 
constitucional, as competências da magistratura constitucional (considerando a jurisdição 
constitucional orgânica e a de proteção dos direitos fundamentais); classificação das sentenças 
constitucionais e intepretação constitucional. 
II. A Magistratura constitucional, que cuidaria de investigar o estatuto jurídico dos juízes 
constitucionais, tipos de magistratura (juízes ordinários, salas especializadas, tribunais 
constitucionais), competências, as sentenças constitucionais, tipos, efeitos e sua execução. 
III. Os processos judiciais constitucionais, que estudaria o habeas corpus, as formas de proteção 
dos direitos fundamentais (amparo), o habeas data, os mecanismos de controle preventivo e 
repressivo de inconstitucionalidade, os controles das omissões inconstitucionais e os processos 
coletivos. 
Fix-Zamudio, propondo uma perspectiva mais abrangente para o direito processual 
constitucional, entende que a disciplina, além de investigar a jurisdição constitucional 
orgânica, a respeito das formas de defesa da Constituição (seja no controle de 
constitucionalidade das leis, seja nos conflitos entre órgãos estatais) e a jurisdição 
constitucional das liberdades, que se refere às garantias constitucionais dos direitos 
fundamentais, deve também examinar a jurisdição constitucional supranacional, em que se 
analisam os tribunais internacionais que tutelam os direitos humanos e as jurisdições 
supranacionais e internacionais de integração entre os Estados7. 
Domingo García Belaunde8 considera o direito processual constitucional como 
uma disciplina processual que estuda os mecanismos operativos e instrumentais para a 
defesa da Constituição, que pode ser desenvolvido a partir da trilogia estrutural do 
processo: ação, jurisdição e processo, para se estudar, como objeto da disciplina: 
 
5 El Derecho Procesal Constitucional a inicios del siglo XXI en América Latina. In: Estudios 
Constitucionales, Año 7, nº 1, 2009, Centro de Estudios Constituionales de Chile, Universidad de Talca, pp. 
13-58. 
6 ALCALÁ, Humberto Nogueira, El Derecho Procesal Constitucional a inicios del siglo XXI en América 
Latina. In: Estudios Constitucionales, Año 7, nº 1, 2009, Centro de Estudios Constituionales de Chile, 
Universidad de Talca, pp. 33-34. 
7 FIX-ZAMUDIO, Héctor. Introducción al Derecho Procesal Constitucional, Fundap-Colegio de Secretarios 
de la Suprema Corte de Justicia de la Nación A.C., Quéretaro, México, 2002, pp. 66-79. 
8 BELAUNDE, Domingo García. Derecho Procesal Constitucional. Bogotá, Editorial TEMIS, 2001. 
 
i) a jurisdição constitucional – para investigar se é factível o questionamento, sob o prisma 
constitucional, da atividade estatal, em especial a atividade legislativa, pelo próprio Estado9; 
ii) os órgãos constitucionais (magistratura constitucional) – assumindo como factível o controle, 
para investigar qual o órgão incumbido de conhecer do conflito constitucional e de realizar esse 
controle10; 
iii) os processos (e ações) constitucionais, para investigar a legitimidade das partes para recorrer 
aos órgãos do Estado para realizar o controle de constitucionalidade, seja na perspectiva da defesa 
da liberdade individual e de outros direitos fundamentais (processo constitucional das liberdades), 
seja na perspectiva da proteção da Constituição em face das leis e demais normas que pretendam 
afrontá-la (processos constitucionais orgânicos)11. 
Belaunde propõe, então, o seguinte programa de estudos para o direito processual 
constitucional12: 
I. Jurisdição constitucional. Para estudar a capacidade de dizer o direito em matéria 
constitucional, apreciando os seguintes aspectos:i) o valor jurídico da Constituição; ii) o controle 
de constitucionalidade e seu alcance; iii) sistemas de controle de constitucionalidade (difuso, 
concentrado, misto); iv) a sentença constitucional; e v) interpretação constitucional. 
II. Processos constitucionais. Cabe aqui distinguir entre os processos que nascem na Constituição 
de forma expressa (para tutelar valores ou princípios constitucionais) daqueles outros mecanismos, 
de caráter incidental, que servem para proteger a constitucionalidade (capacidade, por exemplo, de 
o juiz afastar a aplicação da lei inconstitucional). A disciplina deveria cuidar apenas do primeiro 
aspecto. 
III. Magistratura constitucional. Esse tema desenvolve uma faceta da jurisdição, pertinente à 
definição dos órgãos que têm a atribuição de resolver conflitos constitucionais. Como órgãos (ou 
magistrados) constitucionais, Belaunde fala de: i) magistratura ordinária (que pode ou não ser 
especializada), ii) Tribunais Constitucionais (autônomos ou não do Poder Judiciário); e iii) Salas 
Constitucionais (que operam no interior da Suprema Corte, dentro do Poder Judiciário). 
Belaunde considera, ainda, que não se deve integrar à disciplina os conteúdos 
processuais que se extraem da Constituição, naquilo que Fix-Zamudio chamou de direito 
constitucional processual, que englobaria as discussões pertinentes a: i) jurisdição; ii) 
garantias judiciais; e iii) garantias processuais das partes. 
Isso porque, para Belaunde, a questão da jurisdição integra o direito constitucional. 
As garantias judiciais constituem tema de direito constitucional ou de direito processual 
comum. As garantias processuais são estudadas no direito constitucional (direitos 
 
9 BELAUNDE, Domingo García. Derecho Procesal Constitucional. Bogotá, Editorial TEMIS, 2001. pp. 16-
21. 
10 BELAUNDE, Domingo García. Derecho Procesal Constitucional. Bogotá, Editorial TEMIS, 2001. pp. 16-
21. 
11 BELAUNDE, Domingo García. Derecho Procesal Constitucional. Bogotá, Editorial TEMIS, 2001. pp. 21-
23. 
12 BELAUNDE, Domingo García. Derecho Procesal Constitucional. Bogotá, Editorial TEMIS, 2001. pp. 185-
189. 
 
fundamentais) ou nos institutos do direito processual comum. Belaunde não identifica 
déficit de compreensão desses temas que justifique a sua inserção no âmbito de uma nova 
disciplina. Se assim fosse, conclui o autor, dever-se-ia falar do surgimento de outras 
disciplinas como direito constitucional civil, direito constitucional do trabalho e direito 
constitucional tributário etc.13 
A realidade brasileira – considerando o nosso contexto constitucional, teórico, 
legislativo e jurisprudencial que cerca o tema do controle de constitucionalidade (que muito 
se desenvolveu, sob o pálio da Constituição de 1988) – admite pensar as formas definidas 
pela Constituição para proteger a si própria e os direitos fundamentais com maior 
especificidade. 
Gilmar Ferreira Mendes, por exemplo, apresenta o seguinte programa para a 
disciplina Jurisdição Constitucional14: 
I. Teoria Geral do Controle de Constitucionalidade. Teoria da Jurisdição constitucional. 
Jurisdição Constitucional e Democracia. Tipos de inconstitucionalidade. Origens e fundamentos do 
Controle de Constitucionalidade. Sistemas de Jurisdição Constitucional no Direito Comparado. 
Sistema difuso anglo-americano. Sistema concentrado europeu-continental. Novas fronteiras da 
Jurisdição Constitucional: América Latina, Ásia, África e Europa oriental. Modelo brasileiro de 
controle da constitucionalidade. A superação da dualidade sistema americano/sistema europeu de 
controle da constitucionalidade. Jurisdição Constitucional no Direito Comparado. 
II. Controle de constitucionalidade difuso. Origens históricas do controle de constitucionalidade 
difuso. Evolução do controle de constitucionalidade nos Estados Unidos. Principais características 
do sistema difuso de controle da constitucionalidade. Evolução histórica do controle de 
constitucionalidade difuso no Brasil. O papel do stare decisis no sistema americano e as 
consequências de sua ausência no sistema brasileiro. Pressupostos objetivos e subjetivos do 
controle difuso na Constituição Federal de 1988. O controle incidental perante os juízes de 
primeiro grau. O controle incidental perante os Tribunais e perante o Superior Tribunal de Justiça. 
O controle incidental perante o Supremo Tribunal Federal. Instituto da Reserva de Plenário. A 
participação do Senado Federal: a mutação constitucional do art. 52, X/CF. 
III. Controle de constitucionalidade concentrado. Origem histórica do Controle Concentrado da 
Constitucionalidade: a doutrina de Hans Kelsen. Evolução no Direito brasileiro. Características do 
sistema concentrado de controle da constitucionalidade na Constituição Federal de 1988. Expansão 
da legitimidade ativa enquanto superação do monopólio do Procurador-Geral. Caráter plural do 
controle concentrado de constitucionalidade: amicus curiae e audiências públicas. Aspectos 
processuais e procedimentais do controle concentrado nas Leis 9.868/99 e 9.882/99. Ações 
constitucionalmente previstas no âmbito do controle concentrado. 
IV. Técnicas de decisão no controle de constitucionalidade perante as cortes constitucionais e 
no Supremo Tribunal Federal. O binômio inconstitucionalidade/nulidade. A declaração de 
nulidade da lei. Declaração de nulidade parcial. Declaração de nulidade sem redução de texto. A 
superação do binômio inconstitucionalidade/nulidade. Interpretação conforme a Constituição. 
 
13 BELAUNDE, Domingo García. Derecho Procesal Constitucional. Bogotá, Editorial TEMIS, 2001. pp. 190-
192. 
14 Conforme programa da disciplina “Jurisdição Constitucional”, ministrada pelo Prof. Dr. Gilmar Ferreira 
Mendes no curso de mestrado em “Constituição e Sociedade” do Instituto Brasiliense de Direito Público – 
IDP, em 2012. 
 
Declaração de constitucionalidade de lei ainda constitucional. Declaração de inconstitucionalidade 
de caráter restritivo ou limitativo. Aplicação da lei inconstitucional. Apelo ao legislador. 
Modulação de efeitos. Decisões manipulativas de eficácia aditiva e a superação do paradigma do 
legislador negativo. 
Sob o enfoque que se pretende conferir ao estudo do assunto, pensando o problema 
na perspectiva do direito processual constitucional, é possível pensar, em linhas gerais, o 
seguinte plano de estudo: 
 
I. Parte Geral: a jurisdição constitucional. O valor jurídico da Constituição. O controle de 
constitucionalidade, o controle judicial de constitucionalidade, seu objeto e alcance. Sistemas de 
controle de constitucionalidade (difuso, concentrado, misto). Interpretação constitucional. 
II. Magistratura constitucional. Definição dos órgãos que têm atribuição de resolver conflitos 
constitucionais. A natureza e a função do Supremo Tribunal Federal no exercício da jurisdição 
constitucional. A natureza e a função da magistratura ordinária (juízes e tribunais) no exercício da 
jurisdição constitucional. A inter-relação entre os órgãos incumbidos do exercício da jurisdição 
constitucional. A relação entre a magistratura constitucional e os demais Poderes. 
III. Processos Constitucionais. Análise dos processos previstos na Constituição para a sua defesa 
e para a tutela dos direitos fundamentais. Ação Direta de Inconstitucionalidade por ação e omissão. 
Ação Declaratória de Constitucionalidade. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental. 
Representação Interventiva. A defesa da constituição no controle difuso de constitucionalidade em 
gênero. Mandado de Segurança. Mandado de Injunção. Habeas Data. Habeas Corpus. Ação 
Popular. Recurso Extraordinário. 
Dentro desse plano, pretende-sedesenvolver no Grupo de Pesquisa, temas 
relacionados ao estudo dos limites constitucionais da jurisdição, naquilo que diga respeito 
ao que pode ser decidido pelo Poder Judiciário e a forma que deve ser seguida para a 
tomada de decisão. O foco do Grupo de Pesquisa se volta, portanto, à análise daquilo que se 
convencionou chamar de ativismo judicial15, prática do Poder Judiciário que busca se 
legitimar a partir de uma expansão da jurisdição constitucional. 
O Grupo de Pesquisa tem como pesquisador responsável o Prof. Dr. Fábio L. 
Quintas, contará também com a coordenação do Prof. Me. Lucas Daniel Chaves de Freitas 
e será formado por aproximadamente 20 pesquisadores. São elegíveis para participar do 
grupo de pesquisa alunos da graduação, da pós-graduação lato sensu e do mestrado da 
Escola de Direito de Brasília do IDP. Poderão ser também admitidos pesquisadores 
externos. Os interessados em participar do Grupo devem encaminhar currículo para o e-
mail fabioquintas@idp.edu.br, indicando como assunto: Grupo de Pesquisa. 
 
15 Elival da Silva Ramos define ativismo judicial como “o exercício da função jurisdicional para além dos 
limites impostos pelo próprio ordenamento que incumbe, institucionalmente, ao Poder Judiciário fazer atuar, 
resolvendo litígios de feições subjetivas (conflitos de interesse) e controvérsias jurídicas de natureza objetiva 
(conflitos normativos)” (Ativismo Judicial. Parâmetros Dogmáticos. São Paulo: Saraiva, 2010. pp. 129 e 
308.) 
 
Em conformidade com as normas da EDB/IDP, as atividades do grupo exercidas 
por graduandos em Direito da instituição poderão ser computadas como atividades 
complementares e aquelas exercidas por mestrandos em Direito da instituição poderão ser 
computadas como estágio docente (nos termos em que for admitido pelo Professor 
Orientador). 
 
2. Projeto de Pesquisa para o biênio 2014-2015 
2.1. Introdução: a jurisdição constitucional na efetivação dos direitos 
sociais 
 
No Brasil, parte relevante da nossa prática constitucional é exercida pelos juízes e 
Tribunais ordinários, atuando no âmbito do controle difuso de constitucionalidade. No 
âmbito do arcabouço institucional oferecido pelo modelo difuso de controle de 
constitucionalidade, considerando o fortalecimento da Constituição na regulação da 
sociedade contemporânea e a incorporação aos estatutos constitucionais dos direitos 
sociais, e, por fim, a partir de uma leitura do paradigma do Estado Constitucional, o Poder 
Judiciário (juízes e Tribunais) tem ampliado sua atuação sobre os demais órgãos do Estado, 
assumindo protagonismo na concretização da Constituição, destacando-se, no particular, na 
implementação dos direitos sociais. 
Nessa leitura, que se popularizou no Brasil, o Poder Judiciário pode até mesmo 
assumir extraordinariamente a formulação e a implementação de políticas públicas “se e 
quando os órgãos estatais competentes, por descumprirem os encargos político-jurídicos 
que sobre eles incidem, vierem a comprometer, com tal comportamento, a eficácia e a 
integridade de direitos individuais e/ou coletivos impregnados de estatura constitucional, 
ainda que derivados de cláusulas revestidas de conteúdo programático” (STF, ADPF 45, 
Rel. Min. Celso de Mello, 29/4/2004, p. 2). 
Essa visão também impregna certa prática processual, como aquela defendida por 
Luiz Guilherme Marinoni, para quem a função jurisdicional, compreendida como aquela 
destinada à tutela dos direitos, impõe “o dever de aplicar a lei na dimensão dos direitos 
fundamentais, fazendo sempre o resgate dos valores substanciais neles contidos. Tutelar os 
direitos, em outros termos, é aplicar a lei, diante das situações concretas, a partir dos 
direitos fundamentais. É o atuar a lei na medida das normas constitucionais e dos valores 
nelas encerrados”16. 
 
16 MARINONI, Luiz Guilherme. Teoria Geral do Processo. 7ª ed. São Paulo: RT, 2013, p. 149. 
 
Para realizar uma reflexão crítica dessa prática constitucional dos juízes e 
Tribunais na concretização da Constituição e dos direitos (sociais) nela garantidos, duas 
perspectivas ainda pouco exploradas na literatura pátria podem trazer luzes para a matéria: 
a dos estudos empíricos acerca do desempenho do Poder Judiciário na efetivação dos 
direitos sociais e na implementação de políticas públicas; a advinda do direito comparado 
sobre esse problema constitucional atinente ao papel do Poder Judiciário na concretização 
dos direitos sociais. 
De um lado, examinar os efeitos concretos da intervenção do Poder Judiciário na 
efetivação dos direitos sociais, a partir de dados empíricos, constitui certamente um 
parâmetro relevante de análise. Para tanto, é relevante verificar os resultados que a 
intervenção judicial tem alcançado na tutela do direito individual reivindicado e na 
estruturação das políticas públicas. 
 O direito constitucional comparado também pode permitir examinar diferentes 
perspectivas de enfrentamento da questão, considerando diversas possibilidades de 
engajamento do Poder Judiciário na promoção do Estado Constitucional. Pretende-se, 
assim, identificar padrões de julgamento dos juízes e tribunais em questões constitucionais 
que envolvam a implementação de políticas públicas destinadas a assegurar direitos sociais, 
em diversos Países. 
 
 
 
2.2. Objetivos 
O projeto de pesquisa que se apresenta insere-se num objetivo mais amplo de 
compreender o significado do controle de constitucionalidade hoje praticado no Brasil 
pelos juízes e Tribunais. Assume-se que, para lidar com os desafios atuais da jurisdição 
constitucional, tem pouco valor explicativo a ideia de que os direitos fundamentais têm 
aplicação imediata (que conduz à conclusão apressada de que o Poder Judiciário teria 
capacidade de enunciá-los) se adota o sistema misto de controle de constitucionalidade (o 
que leva à conclusão de que todo juiz é uma pequena Suprema Corte, porque dotado de 
competência para apreciar questões de constitucionalidade). 
A pesquisa em destaque tem como objetivos acadêmicos específicos: 
i. fazer um exame crítico dos resultados alcançados com a intervenção judicial 
em políticas públicas para garantir direitos sociais no Brasil, com destaque para a 
área de saúde e acesso a medicamentos; 
ii. verificar padrões de julgamento de constitucionalidade em direitos sociais 
em outros sistemas jurídicos (em princípio, considerar EUA, Portugal, Espanha e 
 
África do Sul e países da América Latina), examinando-se a origem e a prática 
constitucional nos países selecionados relativas ao controle (difuso) de 
constitucionalidade (panorama histórico do controle de constitucionalidade, 
fundamentos teóricos para o controle judicial de constitucionalidade atos dos 
agentes dos Poderes dos diversos agentes de governo (em todas as esferas), os 
limites do poder de controle de constitucionalidade, a efetivação dos direitos 
sociais por meio do Poder Judiciário); 
 
 
2.3. Roteiro de desenvolvimento 
Como já destacado, a pesquisa a ser desenvolvida pelo Grupo de Pesquisa se 
realizará em dois eixos (que constituem, cada um deles, projetos de pesquisa autônomos): i) 
pesquisa empírica, que examinará processos judiciais em trâmite no Distrito Federal no 
qual se postula o acesso a medicamentos em face do Estado; e ii) pesquisa em direito 
comparado, que buscará identificar o papel desempenhado pelo Poder Judiciário em outras 
jurisdições na tutela dos direitos sociais. 
Essas duas etapas serão antecedidas de período de estudo voltado a nivelamento 
dos pesquisadores do grupo, para permitir que todos os pesquisadores tenham adequada 
compreensãodo objeto da pesquisa e dominem os conceitos e ferramentas teóricas básicos 
para o seu desenvolvimento. 
2.3.1. A pesquisa empírica: a intervenção judicial em políticas 
públicas de saúde em números (Projeto de Pesquisa A) 
Sob a justificativa de realizar o controle de políticas públicas implementadas, o 
Poder Judiciário hoje tem atuado com a desenvoltura de um agente definidor e executor de 
políticas públicas, extraindo diretamente da Constituição o direito do autor da ação judicial 
de obter determinado medicamento, tratamento médico ou outra prestação específica. Ao 
assim agir, o Poder Judiciário fica sujeito a críticas a respeito de (i) seu déficit de 
conhecimento, pois os juízes não têm capacidade de traduzir as pretensões gerais dos 
direitos sociais em tutelas judiciais específicas, equivalentes àquelas que se derivam das 
liberdades constitucionais, em vista do seu conteúdo indeterminado), (ii) sua incapacidade 
de atuar no planejamento orçamentário e (iii) uma interferência indevida nas funções dos 
órgãos democraticamente eleitos ou tecnicamente mais preparados para tratar do assunto17. 
 
17 DAVIS, D. M. Social-Economic Rights (Chapter 49). In: ROSENFELD, Michel. SAJÓ, András (org.). The 
Oxford Handbook of Comparative Constitutional Law (Oxford Handbooks in Law), Oxford University Press, 
USA, 2012. p. 1.023 
 
Não obstante isso, a pergunta que hoje se impõe não é se o juiz pode ou não 
intervir na implementação de políticas públicas, mas sim como o juiz deve se conduzir 
nessa intervenção, estabelecendo condições, limites e possibilidades para tanto. Essa 
perspectiva se insere numa discussão mais ampla, a respeito da função que o Poder 
Judiciário deve desempenhar na ordem política democrática, haja vista que o problema da 
conformação dos direitos sociais se insere também na problemática da separação de 
Poderes. 
Não basta, dessa forma, condenar a judicialização dos direitos sociais, que, se bem 
direcionada, tem aptidão de incrementar a ação política e administrativa, identificando 
pontos de desenvolvimento e correção de políticas públicas, estabelecendo uma 
fiscalização. Serve também para proteger políticas sociais contra litigantes cujas pretensões 
calcadas em interesses comerciais ou direitos individuais18. 
Afastando-se desse dilema entre judicializar ou não os direitos sociais, é premente 
hoje a análise dos efeitos do modelo de prestação judicial praticado no Brasil na tutela dos 
direitos sociais. 
Para tanto, é útil investigar, empiricamente, o impacto da intervenção judicial nas 
políticas públicas e na proteção dos direitos fundamentais. 
No campo da saúde, se identificam com facilidade as condições e os desafios que 
se anunciaram para a intervenção judicial em políticas públicas para dar efetividade a 
direito social por meio de tutela judicial que visa a obter determinado tratamento 
terapêutico ou acesso a algum medicamento. 
A favor da ampla intervenção judicial na realização do direito à saúde, argumenta-
se que os processos judiciais servem para corrigir falhas no sistema público de saúde. 
Defende-se, ainda, que as demandas judiciais refletem a maturação de um amplo 
movimento cívico para realizar o direito à saúde no Brasil. Questionando a legitimidade 
dessa intervenção, afirma-se que a intervenção judicial mina os esforços governamentais de 
distribuição farmacêutica, aumentando a desigualdade no acesso e incentivando o uso 
irracional de medicamentos, no âmbito do sistema público de saúde. Sustenta-se, 
igualmente, uma associação delicada entre as demandas judiciais e a indústria farmacêutica, 
que se vale do Judiciário como veículo para vender medicamentos de alto custo, cuja 
eficácia pode ser questionável e a prescrição generalizada injustificada19. 
 
18 KING, Jeff. Judging social rights. New York: Cambridge University Press, 2012, pp. 51-55. 
19 BIEHL, João; AMON, Joseph J.; SOCAL, Mariana P.; PETRYNA, Adriana. Between the court and the 
clinic: Lawsuits for medicines and the right to health in Brazil. In: Health and Human Rights, volume 14, n. 1, 
June 2012. 
 
São esses argumentos que se pretendem confrontar com estudos empíricos a serem 
realizados a partir de dados detidos pela Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal 
– SES/DF. 
A parte da pesquisa relacionada ao estudo empírico será desenvolvida em conjunto 
com o Grupo de Pesquisa liderado pelo pesquisador doutor Einstein Francisco de 
Camargos, do Centro de Medicina do Idoso do Hospital Universitário de Brasília e por até 
12 pesquisadores da graduação, da pós-graduação e do mestrado e, eventualmente, 
pesquisadores externos. 
2.3.2. A pesquisa em direito comparado: a efetivação de direitos 
sociais pelo Poder Judiciário (Projeto de Pesquisa B) 
A expansão das democracias constitucionais a partir da década de 1990, no 
modelo da jurisdição constitucional, e a internacionalização dos direitos humanos iniciada 
após a II Guerra Mundial são fatores que colaboraram para ampliar a importância do direito 
constitucional no mundo. Além disso, o desenvolvimento da comunicação global, o 
reconhecimento de que há problemas constitucionais comuns a vários países e o incremento 
do intercâmbio entre juízes, profissionais e acadêmicos para a troca de experiências 
constitucionais indicam a importância do engajamento em estudos comparativos a respeito 
do constitucionalismo, sem olvidar os desafios desse projeto, como, por exemplo, a 
necessidade de ligar cada contexto constitucional às instituições políticas e às práticas 
constitucionais de cada país20. 
No âmbito da jurisdição constitucional, é comum que os estudos estejam 
concentrados nas práticas constitucionais dos Tribunais Constitucionais, identificando a 
composição das Cortes, as formas de acesso a esses Tribunais e as suas técnicas decisórias, 
havendo atualidade e relevância, por isso, na pesquisa que se volta a examinar 
especificamente a função dos Juízes e Tribunais no exercício da jurisdição constitucional, 
em geral, e na efetivação dos direitos sociais, em específico. 
A partir da análise das práticas judiciais estrangeiras, pode-se assumir como 
possível a judicialização das políticas públicas para a concretização dos direitos sociais, 
fugindo no entanto do ideal do juiz como um provedor primário de direitos sociais, para 
pensar o Judiciário exercendo uma função de provedor secundário, assegurando que 
procedimentos justos foram adotados tanto na alocação quanto na prestação de quaisquer 
benefícios decorrentes de direitos sociais21. Exemplo dessa perspectiva de atuação judicial é 
 
20 DORSEN, Norman; ROSENFELD, Michel; SAJÓ, András; BAER, Susanne. Comparative 
Constitutionalism: cases and materials. 2nd edition. USA: West, 2010, pp. 1-6. 
21 D. M. Davis. Social-Economic Rights (Chapter 49). In: ROSENFELD, Michel. SAJÓ, András (org.). The 
Oxford Handbook of Comparative Constitutional Law (Oxford Handbooks in Law), Oxoford University 
Press, USA, 2012. p. 1.026. 
 
encontrado na Suprema Corte da República da África do Sul, que, ao lidar com o grande 
desafio de dar concretude aos direitos sócio-econômicos estabelecidos em sua Constituição 
de 1996, conformou jurisprudência que se tornou uma referência mundial para essa 
discussão. Modelos da espécie podem ter a virtude de evitar uma alocação seletiva de 
benefícios, fortalecer a responsabilidade política e garantir a implementação dos direitos 
sociais de forma ampla22. 
De todo modo, é certo que efetivação dos direitos sociais é um problema global do 
constitucionalismo e a investigação em direito comparado tem o condão deiluminar a 
reflexão sobre as práticas judiciais brasileiras na efetivação dos direitos sociais. 
A parte da pesquisa relacionada ao direito comparado terá como pesquisadores 
responsáveis o Prof. Dr. Fábio Lima Quintas e o Prof. Me. Lucas Daniel Chaves de Freitase 
será desenvolvida por até 12 pesquisadores da graduação, da pós-graduação e do mestrado 
e, eventualmente, pesquisadores externos. 
 
3. Estratégia de ação, metas e cronograma de atividades 
 
As duas pesquisas do Grupo DPC se desenvolverão, inicialmente, com a 
realização de discussões de textos da bibliografia básica. Um pesquisador do grupo será 
responsável por elaborar uma resenha do texto e realizar uma apresentação. Poderão ser 
desenvolvidos seminários e conferências. Finalizada a etapa de nivelamento, serão 
desenvolvidas em separado as duas pesquisas, com leituras iniciais obrigatórias, sucedidas 
pela elaboração de textos pelos pesquisadores e apresentações. 
Ao final desse ciclo, os subgrupos responsáveis pelo desenvolvimento das duas 
pesquisas serão reunidos para apresentação dos resultados. 
Cada integrante do Grupo DPC deverá elaborar um artigo científico sobre um dos 
temas desenvolvidos. Os textos deverão ser debatidos com os demais integrantes do grupo. 
Os artigos serão, posteriormente, publicados em revista eletrônica do IDP. 
3.1. Subgrupo A – Pesquisa “direito à saúde em números” 
 
 
22 QUINTAS, Fábio Lima. Efetividade dos direitos sociais sem assistencialismo judicial, CONJUR, 
Observatório Constitucional, 8 de fevereiro de 2014, disponível em http://www.conjur.com.br/2014-fev-
08/observatorio-constitucional-direitos-sociais-assistencialismo-judicial (último acesso em 14 de setembro de 
2014). 
 
 
A parte da pesquisa relacionada ao estudo empírico será desenvolvida em conjunto 
com o Grupo de Pesquisa liderado pelo pesquisador doutor Einstein Francisco de 
Camargos, do Centro de Medicina do Idoso do Hospital Universitário de Brasília e por até 
20 pesquisadores da graduação, da pós-graduação e do mestrado e, eventualmente, 
pesquisadores externos. 
No âmbito do IDP, esse (sub)Grupo de Pesquisa será liderado pelo Prof. Dr. Fábio 
L. Quintas, com o auxílio dos Pesquisadores-mestrandos Lara Corrêa e Thiago Tajra. 
3.2. Subgrupo B –Pesquisa “efetivação dos direitos sociais pelo Poder 
Judiciário no direito comparado” 
 
No âmbito do IDP, esse (sub)Grupo de Pesquisa será liderado pelo Prof. Dr. Fábio 
L. Quintas, contará com a coordenação compartilhada com o Prof. Me. Lucas Daniel 
Chaves de Freitas e terá o auxílio dos Pesquisadores-mestrandos Tagore Fróes e Regis 
Leite. A pesquisa será desenvolvida por até 12 pesquisadores da graduação, da pós-
graduação e do mestrado e, eventualmente, pesquisadores externos. 
 
4. Cronograma 
 
O cronograma pode ser assim expresso, considerando a carga horária associada a 
cada atividade programada (para o 2ºsemestre de 2014): 
 
Data Grupo Atividade Carga Horária 
(preparação + reunião) 
1ª etapa – nivelamento 
25/10 (sábado) 
9h às 11h 
Geral Apresentação: juízes-
administradores? Uma 
reflexão sobre a efetivação 
dos direitos sociais no 
Estado Democrático de 
Direito (Fábio Quintas) 
4h/a 
8/11 (sábado) 
9h às 11h 
Geral Discussão texto 1: 
Cappelletti, Juízes 
legisladores? 
4h/a 
22/11 (sábado) 
9h às 11h 
Geral Discussão texto 2: 
ABRAMOVICH, Victor; 
COURTIS, Christian. Los 
derechos sociales como 
derechos exigibles. Madrid: 
Editorial Trotta, 2002. 
Cap.1 
4h/a 
6/12 (sábado) Geral Discussão texto 2: 4h/a 
 
9h às 11h ABRAMOVICH; 
COURTIS, 2002. Cap.2 
13/12 (sábado) 
9h às 11h 
Geral Discussão texto 2: 
ABRAMOVICH; 
COURTIS, 2002. Cap.3 
4h/a

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