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Legislação Comercial - Sociedade Anônima

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Legislação Comercial: Sociedades Anônimas
Prof. Thiago Pires
Mestre em Direito (UFBA)
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Sumário
Generalidades
Objeto social da S/A
Características da S/A
Nome empresarial
Capital social
Ações
Outros valores mobiliários
Órgãos
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GENERALIDADES
As sociedades anônimas (S/A) são sociedades empresárias que têm o seu capital dividido em ações e a responsabilidade dos acionistas limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas (art. 1º da Lei 6.404).
Elas pertencem ao gênero sociedades por ações. 
A outra espécie deste gênero é chamada de sociedade em comandita por ações.
As S/A são regidas pela Lei nº 6.404/76 e o Código Civil, no que couber.
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Generalidades
As Companhias ou S/A podem ser:
Abertas
Fechadas
De acordo com a Lei 6.404/76:
Art. 4º Para os efeitos desta Lei, a companhia é aberta ou fechada conforme os valores mobiliários de sua emissão estejam ou não admitidos à negociação no mercado de valores mobiliários. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
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Objeto Social da S/A
Art. 2º Pode ser objeto da companhia qualquer empresa de fim lucrativo, não contrário à lei, à ordem pública e aos bons costumes.
§ 1º Qualquer que seja o objeto, a companhia é mercantil e se rege pelas leis e usos do comércio.
§ 2º O estatuto social definirá o objeto de modo preciso e completo.
§ 3º A companhia pode ter por objeto participar de outras sociedades; ainda que não prevista no estatuto, a participação é facultada como meio de realizar o objeto social, ou para beneficiar-se de incentivos fiscais.
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CARACTERÍSTICAS DA S/A
natureza capitalista 
sempre empresária
capital dividido em ações transferíveis
responsabilidade dos acionistas limitada ao preço de emissão das ações subscritas 
identificação exclusiva por denominação.
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Nome empresarial
De acordo com o art. 3º da Lei 6.404/76, as companhias ou S/A deverão ser designadas por denominação.
A denominação utiliza na identificação:
Elemento fantasia; ou
Nome de acionista/fundador/pessoa especial para o êxito da S/A para homenageá-lo.
Quando utilizada, a expressão Companhia deve vir no início do nome.
Exemplos: 
Companhia Brasileira de Distribuição (Grupo Pão de Açúcar)
Companhia Brasileira de Alumínio (CBA - Grupo Votorantim)
Companhia Hering S/A, entre outros.
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Nome empresarial
Art. 3º A sociedade será designada por denominação acompanhada das expressões "companhia" ou "sociedade anônima", expressas por extenso ou abreviadamente mas vedada a utilização da primeira ao final.
§ 1º O nome do fundador, acionista, ou pessoa que por qualquer outro modo tenha concorrido para o êxito da empresa, poderá figurar na denominação.
§ 2º Se a denominação for idêntica ou semelhante a de companhia já existente, assistirá à prejudicada o direito de requerer a modificação, por via administrativa (artigo 97) ou em juízo, e demandar as perdas e danos resultantes.
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CAPITAL SOCIAL
O art. 5º da Lei 6.404/76 dispõe que o capital social será fixado no estatuto, sendo expresso em moeda nacional.
Dispõe o art. 6º que a modificação do capital social deverá ser feita com observância daquela lei e do estatuto da companhia, nos remetendo à leitura dos arts. 166 a 174 do mesmo diploma legal. 
A regra do art. 7º também merece destaque. Ao dispor que “o capital social poderá ser formado com contribuições em dinheiro ou em qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação em dinheiro”, a norma está se referindo à integralização do capital. 
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Lei nº 6.404/76:
Art. 5º O estatuto da companhia fixará o valor do capital social, expresso em moeda nacional.
Parágrafo único. A expressão monetária do valor do capital social realizado será corrigida anualmente (artigo 167).
Art. 6º O capital social somente poderá ser modificado com observância dos preceitos desta Lei e do estatuto social (artigos 166 a 174).
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Regras de modificação do capital social
Lei 6.404/76:
Art. 166. O capital social pode ser aumentado:
        I - por deliberação da assembléia-geral ordinária, para correção da expressão monetária do seu valor (artigo 167);
        II - por deliberação da assembléia-geral ou do conselho de administração, observado o que a respeito dispuser o estatuto, nos casos de emissão de ações dentro do limite autorizado no estatuto (artigo 168);
        III - por conversão, em ações, de debêntures ou parte beneficiárias e pelo exercício de direitos conferidos por bônus de subscrição, ou de opção de compra de ações;    
        IV - por deliberação da assembléia-geral extraordinária convocada para decidir sobre reforma do estatuto social, no caso de inexistir autorização de aumento, ou de estar a mesma esgotada.
§ 1º Dentro dos 30 (trinta) dias subseqüentes à efetivação do aumento, a companhia requererá ao registro do comércio a sua averbação, nos casos dos números I a III, ou o arquivamento da ata da assembléia de reforma do estatuto, no caso do número IV.            
§ 2º O conselho fiscal, se em funcionamento, deverá, salvo nos casos do número III, ser obrigatoriamente ouvido antes da deliberação sobre o aumento de capital. 
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Regras de modificação do capital social
Lei 6.404/76:
 
Art. 167. A reserva de capital constituída por ocasião do balanço de encerramento do exercício social e resultante da correção monetária do capital realizado (artigo 182, § 2º) será capitalizada por deliberação da assembléia-geral ordinária que aprovar o balanço.
 § 1º Na companhia aberta, a capitalização prevista neste artigo será feita sem modificação do número de ações emitidas e com aumento do valor nominal das ações, se for o caso.
 § 2º A companhia poderá deixar de capitalizar o saldo da reserva correspondente às frações de centavo do valor nominal das ações, ou, se não tiverem valor nominal, à fração inferior a 1% (um por cento) do capital social.
 § 3º Se a companhia tiver ações com e sem valor nominal, a correção do capital correspondente às ações com valor nominal será feita separadamente, sendo a reserva resultante capitalizada em benefício dessas ações.
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Regras de modificação do capital social
Lei 6.404/76:
 Art. 168. O estatuto pode conter autorização para aumento do capital social independentemente de reforma estatutária.
        § 1º A autorização deverá especificar:
        a) o limite de aumento, em valor do capital ou em número de ações, e as espécies e classes das ações que poderão ser emitidas;
        b) o órgão competente para deliberar sobre as emissões, que poderá ser a assembléia-geral ou o conselho de administração;
        c) as condições a que estiverem sujeitas as emissões;
        d) os casos ou as condições em que os acionistas terão direito de preferência para subscrição, ou de inexistência desse direito (artigo 172).
        § 2º O limite de autorização, quando fixado em valor do capital social, será anualmente corrigido pela assembléia-geral ordinária, com base nos mesmos índices adotados na correção do capital social.
        § 3º O estatuto pode prever que a companhia, dentro do limite de capital autorizado, e de acordo com plano aprovado pela assembléia-geral, outorgue opção de compra de ações a seus administradores ou empregados, ou a pessoas naturais que prestem serviços à companhia ou a sociedade sob seu controle.
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Regras de modificação do capital social
Lei 6.404/76:
 Art. 173. A assembléia-geral poderá deliberar a redução do capital social se houver perda, até o montante dos prejuízos acumulados, ou se julgá-lo excessivo.
        § 1º A proposta de redução do capital social, quando de iniciativa dos administradores, não poderá ser submetida à deliberação da assembléia-geral sem o parecer do conselho fiscal, se em funcionamento.
        § 2º A partir da deliberação de redução ficarão suspensos os direitos correspondentes às ações cujos certificados tenham sido emitidos, até que sejam apresentados à companhia para substituição.
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Lei nº 6.404/76:
Art. 7º O capital social poderá ser formado com contribuições em dinheiro ou em qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação em dinheiro.
Art. 8º A avaliação dos bens será feita por 3 (três) peritos ou por empresa especializada, nomeados em assembléia-geral dos subscritores, convocada pela imprensa e presidida por um dos fundadores, instalando-se em primeira convocação com a presença desubscritores que representem metade, pelo menos, do capital social, e em segunda convocação com qualquer número.
§ 1º Os peritos ou a empresa avaliadora deverão apresentar laudo fundamentado, com a indicação dos critérios de avaliação e dos elementos de comparação adotados e instruído com os documentos relativos aos bens avaliados, e estarão presentes à assembléia que conhecer do laudo, a fim de prestarem as informações que lhes forem solicitadas.
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Lei nº 6.404/76:
Art. 8º
(...)
        § 2º Se o subscritor aceitar o valor aprovado pela assembléia, os bens incorporar-se-ão ao patrimônio da companhia, competindo aos primeiros diretores cumprir as formalidades necessárias à respectiva transmissão.
        § 3º Se a assembléia não aprovar a avaliação, ou o subscritor não aceitar a avaliação aprovada, ficará sem efeito o projeto de constituição da companhia.
        § 4º Os bens não poderão ser incorporados ao patrimônio da companhia por valor acima do que lhes tiver dado o subscritor.
        § 5º Aplica-se à assembléia referida neste artigo o disposto nos §§ 1º e 2º do artigo 115.
        § 6º Os avaliadores e o subscritor responderão perante a companhia, os acionistas e terceiros, pelos danos que lhes causarem por culpa ou dolo na avaliação dos bens, sem prejuízo da responsabilidade penal em que tenham incorrido; no caso de bens em condomínio, a responsabilidade dos subscritores é solidária.
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Capital social
Os bens devem ser avaliados, nos termos do subsequente art. 8º, e posteriormente, salvo disposição em contrário, serão transferidos à companhia a título de propriedade (art. 9º), incorporando-se ao patrimônio da mesma. 
Como se trata de bem móvel, o crédito também pode ser usado para integralizar o capital. Todavia, conforme disposição do parágrafo único do art. 10, aquele que subscreve um crédito fica responsável pela solvência do devedor, podendo ser acionado caso este não tenha bens para honrar seu crédito.
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Lei nº 6.404/76:
Art. 9º Na falta de declaração expressa em contrário, os bens transferem-se à companhia a título de propriedade.
Art. 10. A responsabilidade civil dos subscritores ou acionistas que contribuírem com bens para a formação do capital social será idêntica à do vendedor.
Parágrafo único. Quando a entrada consistir em crédito, o subscritor ou acionista responderá pela solvência do devedor.
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Capital social
CARACTERÍSTICAS DO CAPITAL SOCIAL:
EXPRESSO EM MOEDA NACIONAL;
MODIFICAÇÃO DEVE SER FEITA COM BASE NA LEI E NO ESTATUTO;
PODE SER FORMADO COM DINHEIRO OU BENS SUSCETÍVEIS DE AVALIAÇÃO EM DINHEIRO E AINDA COM CRÉDITO.
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Capital social
Conforme o art. 80 da Lei das S.A., são três os requisitos para que se constitua a sociedade anônima: 
I - subscrição, pelo menos por 2 (duas) pessoas, de todas as ações em que se divide o capital social fixado no estatuto
II - realização, como entrada, de 10% (dez por cento), no mínimo, do preço de emissão das ações subscritas em dinheiro;
III - depósito, no Banco do Brasil S/A., ou em outro estabelecimento bancário autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários, da parte do capital realizado em dinheiro. 
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Capital social
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AÇÕES
Tratam-se de parcelas em que se divide o capital social, investindo o proprietário da qualidade de sócio, com um complexo de direitos e deveres.
Espécies de ações:
Ordinárias
Preferenciais
Fruição
Forma das ações:
Nominativas
Escriturais
Classe de ações: são os vários tipos de ações que separam categorias de titulares com os mesmos direitos e restrições.
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Valor das ações
No art. 11 da Lei 6.404/76, está previsto que o estatuto fixará se as ações terão ou não valor nominal. Mas o que é esse valor?
Como as ações são uma fração do capital social da S/A, cada uma delas deve ter um valor ideal que corresponde à parcela que representa daquele capital. Esse valor é o chamado valor nominal.
Evidencia-se que basta uma simples operação matemática para que se calcule este valor nominal, dividindo-se o capital social pelo número de ações. Caberá ao estatuto determinar se a companhia terá ou não ações com valor nominal, conforme o artigo 11. Caso tenha optado por ter, todas deverão ter o mesmo valor nominal.
O art. 13 veda expressamente que sejam emitidas ações com preço inferior ao seu valor nominal. Este mecanismo permite afirmar que, quando as ações possuem valor nominal, estão protegidas da chamada diluição do patrimônio acionário, que ocorre quando as ações não têm valor nominal e são emitidas novas ações. 
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Ações ordinárias
As ações ordinárias são aquelas que conferem a seus titulares direitos comuns. 
O titular deste tipo de ação não possui nenhum direito especial em relação a outros sócios, bem como não encontra restrição para o exercício de suas prerrogativas.	
Como direitos atribuídos aos titulares de ações ordinárias, podemos mencionar o direito a voto e o de fiscalizar a administração da companhia.
Perceba que nas companhias fechadas, as ações ordinárias podem ser de classes diferentes, de acordo com a racionalidade do §1º do art. 15 da Lei das S.A. Esta divisão de classes deverá ocorrer em virtude da conversibilidade em ações preferenciais, exigência de nacionalidade brasileira do acionista, ou direito de voto em separado para o preenchimento de determinados cargos de órgãos administrativos (art. 16).
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Ações preferenciais
As ações preferenciais conferem aos seus proprietários vantagens e preferências especiais, sendo possível que o estatuto retire alguns dos direitos concedidos aos titulares das ações ordinárias. 
De acordo com a redação do art. 17, as preferências podem ser:
Prioridade na distribuição de dividendo, fixo ou mínimo;
Prioridade no reembolso do capital, com prêmio ou sem ele;
Acumulação das preferências e vantagens de que tratam os incs. I e II.
A prioridade na distribuição dos dividendos (parcelas dos lucros distribuídas aos acionistas) garante que receberão tais valores antes de outros sócios. 
A prioridade no reembolso do capital ocorre em determinadas hipóteses em que a companhia entra em processo de dissolução, quando os titulares das ações preferenciais, após realizado o ativo e pago o passivo, receberão anteriormente aos outros sócios. 
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Ações de fruição
As ações de fruição são aquelas emitidas em substituição das ações preferenciais ou ordinárias que foram totalmente amortizadas, o que significa dizer que os acionistas receberão provavelmente o que lhes caberia na hipótese de dissolução da sociedade.
Com efeito, ocorre a devolução ao acionista de todo o seu investimento. Deste modo, os titulares das ações de fruição passam a ter somente direitos de gozo e fruição em relação à companhia, podendo participar da vida política da sociedade, já que continuam tendo os direitos previstos no art. 109 da Lei 6.404/76.
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OUTROS VALORES MOBILIÁRIOS
PARTES BENEFICIÁRIAS
DEBENTURES
BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO
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Debêntures
Títulos que representam frações de um contrato de mútuo de um empréstimo público feito pela sociedade anônima, conferindo direito de crédito perante a companhia.
Podem ser conversíveis em ações;
Pode ter garantia real ou garantia flutuante, ou não gozar de preferência ou ser subordinada aos demais credores da companhia;
Não influenciam no controle da companhia;
Deve ter valor expresso em moeda nacional;
Debêntures de uma mesma série deverão ter igual valor nominal e conferir iguais direitos.
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Partes beneficiárias
São títulos, sem valor
nominal e estranhos ao capital social, que asseguram ao seu titular um direito de crédito eventual contra a companhia;
Não podem ser emitidos por companhias abertas;
O único direito do acionista é fiscalizar os atos dos administradores.
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Bônus de subscrição
Os Bônus de subscrição são títulos negociáveis que podem ser emitidos pela companhia, dentro do limite de aumento de capital autorizado no estatuto.
Garantem preferência para aquisição de novas ações da companhia;
Podem ser alienados ou atribuídos aos subscritores de ações ou debêntures; 
Os acionistas têm preferência na aquisição dos bônus de subscrição. 
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ÓRGÃOS DA S/A
DIRETORIA
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
ASSEMBLÉIA GERAL DOS ACIONISTAS
CONSELHO FISCAL
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Diretoria
Órgão composto por, no mínimo, 2 diretores, eleitos pelo Conselho de Administração ou pela Assembléia Geral .
Prazo de gestão: não superior a 3 anos, sendo permitida a reeleição.
Requisitos para ser diretor:
Deve ser pessoa natural residente e domiciliada no país.
Acionista ou não.
Membros do Conselho de Administração pode fazer parte, até o máximo de 1/3 do Conselho.
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Conselho de Administração
Órgão colegiado de deliberação.
Composto no mínimo por 3 membros, eleitos pela Assembléia Geral.
Mandato não superior a 3 anos, passíveis de reeleição.
Deve ser pessoa natural e acionista.
Pode deliberar sobre qualquer matéria de interesse da S/A, exceto as privativas da Assembléia Geral.
Eleição dos membros conforme o Estatuto Social ou deliberação da Assembléia Geral.
Em regra, é de existência facultativa.
Exceções:
Capital aberto
Economia mista
Capital autorizado
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Assembléia Geral de Acionistas
Órgão supremo da companhia, consistente na reunião de todos os acionistas, com ou sem direito de voto, com poder para resolver todas as questões concernentes ao objeto da sociedade.
Ela deve obedecer às regras que lhe são próprias na lei ou no estatuto social para convocação e quórum necessário para instalação, votações e aprovações.
Principais competências privativas:
reforma do estatuto; 
eleição e destituição de administradores; 
suspensão de exercício de direitos de acionistas; 
autorização de emissão de partes beneficiárias.
As atas devem ser registradas na Junta Comercial.
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Assembléia Geral de Acionistas
Espécies:
Ordinária
Extraordinária
Assembléia geral ordinária: ocorre anualmente, nos 4 meses seguintes ao término do exercício social para:
tomada de contas dos administradores; 
deliberação acerca do destino do lucro e distribuição dos dividendos; 
eleição dos administradores e membros do Conselho Fiscal;
Aprovação de correção monetária do capital social.
Assembléia geral extraordinária: pode ser convocada a qualquer momento para deliberação de matéria que não seja privativa da assembléia geral ordinária.
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Conselho Fiscal da S/A
Órgão de fiscalização das contas apresentadas pela Diretoria.
O conselho fiscal é um órgão que deve constar de forma obrigatória no estatuto de uma S/A. Porém, seu funcionamento é facultativo, ou seja, se os acionistas consideram desnecessário o seu funcionamento, o órgão fica desativado.
O conselho fiscal é composto por, no mínimo, três e, no máximo, cinco membros, acionistas ou não, sendo que os membros da administração e da diretoria não poderão pertencer ao conselho fiscal.
Serão eleitos conforme a hierarquia dos acionistas: os minoritários e os preferenciais sem direito à voto poderão eleger dois membros e respectivos suplentes (um para cada grupo de acionistas), em votação em separado, e os demais acionistas com direito a voto elegerão os membros restantes e os seus respectivos suplentes.

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