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CONSCIÊNCIA, ATENÇÃO E ORIENTAÇÃO

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CONSCIÊNCIA, ATENÇÃO E ORIENTAÇÃO:
Consciência:
Cun (com) , Scio (conhecer)
3 acepções diferentes:
Definição neuropsicológica: estado de estar desperto, acordado, vigil, lúcido.
Definição psicológica: dimensão subjetiva da atividade psíquica do sujeito que se volta para a realidade, soma total das experiências conscientes.
Definição ético-filosófica: capacidade de tomar ciência dos deveres éticos e assumir as responsabilidades, os direitos e deveres concernentes a essa ética. É o atributo do homem desenvolvido e responsável, engajadora dinâmica social de determinada cultura, capacidade de tomar ciência de deveres éticos e suas responsabilidades.
Sono normal: REM e não-REM
Não-REM: diminuição da atividade do sistema nervoso autônomo simpático e aumento relativo dos tônus parassimpáticos.
REM: sonhos e ativação do córtex.
Consciência: Capacidade neurológica de captar o ambiente e de se orientar de forma adequada. É avaliada pelas funções da atenção e orientação.
Segundo a psicopatologia clássica, é na margem da consciência que surgem os chamados automatismos mentais e os estados ditos subliminares.
Obnubilação: Grau leve e moderado, lentidão da compreensão e dificuldade de concentração.
Sopor: Marcante turvação, desperta com estímulo energético doloroso, evidentemente sonolento.
Coma: Não é possível qualquer atividade consciente (olho de boneca).
DELIRIUM: Perda leve e moderada do nível de consciência, dificuldade de compreensão, perplexidade, ansiedade, lentificação psicomotora.
Estado onírico: Parecido com sonho muito vivido, marcado por agressividade do sonho.
Síndrome do cativeiro (locked in): lesão na ponte, restam apenas movimentos oculares verticais.
Transe: Assemelha-se a sonho acordado.
Hipnótico: Consciência reduzida e estreitada, atenção concentrada e sugestionável.
Anormalidades da consciência podem ser divididas em: entorpecimento (ou embotamento) e obnubilação (ou turvação).
Entorpecimento ou embotamento: caracterizado pela diminuição ou perda da lucidez e da vigília. Não ocorrem sintomas produtivos acessórios (alucinações, delírios).
Obnubilação ou turvação: além do rebaixado do nível de consciência que ocorre no entorpecimento, tem a presença de um conteúdo anormal, ocorre nos quadros de delirium. 
DELIRIUM: alteração da memória momentânea, se você sabe a causa passa o efeito. Ex; está intoxicado, faz coisas loucas, passou a intoxicação, volta ao estado normal.
DELIRIO: julgamento errado, é doença e é permanente, patológico.
Consciência do eu (noite): Corporal e psíquico, sensação de autonomia. Nos distúrbios da unidade do eu, o paciente tem noção de ser um e outro ou vários outros simultaneamente. Não devemos confundir com a experiência de personalidades múltiplas, na qual as mesmas ocorrem alternadamente.
Consciência do eu: Nos distúrbios da identidade do eu, o paciente não se reconhece como si próprio. O paciente pode se reconhecer como outro ou apenas estranhar o seu próprio eu (despersonalização). 
Alterações da consciência do eu:
Desrealização: o problema está no mundo, vivencia de que o próprio ambiente é irreal, estranho ou de que alguma forma está mudada, pode fazer parte do humor delirante.
Despersonalização: o problema encontra-se no sujeito, se reconhecer como outra pessoa, perde a noção de realidade, caracteriza-se por um inconcebível e inexplicável sentimento de estranheza, o paciente é como um expectador da própria vida psíquica, estado de apatia.
Disfunção do pensamento: o paciente sente que seus pensamentos não são exclusivamente seus e sim partilhados com outras pessoas.
Inserção do pensamento: os pensamentos para o paciente são introduzidos na sua mente a partir do meio exterior, pode influenciar ou dirigir o comportamento do paciente.
Roubo do pensamento: seus pensamentos estão sendo retirados de sua mente (caso do homem do ar-condicionado).
Sonorização do pensamento: os próprios pensamentos como sendo audíveis e, portanto, possíveis de serem ouvidos por outras pessoas.
Sensação de influência sobre o corpo, comportamento: sente que seus pensamentos são impostos ou controlados por forças externas, e também tem a vivencia que outros aspectos de seu ser estão sendo dirigidos ou influenciados a partir do meio externo.
ATENÇÃO: Capacidade de se concentrar em determinado objeto ou situação. Direção da consciência. Passiva ou espontânea (vigilância) ou ativa e determinada pela vontade ou afeto (tenacidade).
A vigilância é determinada pelas mudanças e oscilações do exterior e depende da intensidade do estímulo, das variações e repetições, e do nível de consciência do indivíduo. 
Dois tipos básicos de atenção:
Atenção voluntária: exprime a concentração ativa e intencional da consciência sobre um objeto.
Atenção espontânea: é aquele tipo de atenção suscitado pelo interesse momentâneo, incidental, que desperta este ou aquele objeto.
Alterações da atenção:
Hipoprosexia: Diminuição global da atenção, total abolição da capacidade de atenção.
Aprosexia: Total abolição da capacidade de atenção, demência, deficiência cognitiva.
DEMÊNCIA X DEFICIÊNCIA:
Demência: lesão no intelecto por acidente, uma pessoa que já teve capacidades, porém em algum momento perdeu. Ex: Alzheimer.
Deficiência: Já nasceu com ela. Ex: síndrome de down.
Hiperprosexia: estado de atenção exacerbada. O indivíduo se interessa simultaneamente pelas mais variadas solicitações sensoriais, sem se fixar sobre nenhum objeto determinado. Domínio espontâneo e exagerado da atenção, fixar em um objeto e não largar mais até cair no sono, fixar em uma coisa e não sair, não se sentir cansada. Ex: vídeo game.
Distração: o sujeito gruda a atenção, é um sinal, não de déficit propriamente, mas de superconcentração ativa da atenção.
Distraibilidade: contrário da distração, pula a atenção o tempo inteiro. É o que chamamos de “distração”, é a distração em si.
ORIENTAÇÃO: Requer atividades mentais como as tendências instintivas, a percepção, a memória, a atenção e a inteligência, capacidade de se situar quanto a si mesmo e ao ambiente, é um elemento básico da atividade mental.
Desorientação alopsíquica: relativa ao espaço e ao tempo, diz respeito a capacidade de orientar-se em relação ao mundo, quanto ao tempo (temporal) e quanto ao espeço (espacial).
Desorientação cronopsíquica: relativa ao tempo. 
Dupla orientação: experiência do paciente em vivenciar simultaneamente dois mundos, o real e o psicótico. Nestes casos apesar da vivência psicótica, consegue agir, até certo ponto, dentro da realidade. No mundo psicótico e no mundo real ao mesmo tempo. Ex: o paciente se diz um príncipe, mas vai às consultas médicas.
A desorientação ocorre primeiro em relação ao tempo, depois do agravamento em relação ao espaço e a si mesmo.
Desorientação demencial: ocorre apenas por perda da memória de fixação, mas por déficit de reconhecimento ambiental (agnosias) e por perda e desorganização global das funções cognitivas.

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