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HISTÓRIA DA PSICOPATOLOGIA: 4 humores fundamentais: - Colérico - Melancólico - Fleumático - Sanguíneo Evolução do conceito de loucura: Conceito básico de loucura varia pouco, da antiguidade até o presente: ela é a perda da autonomia psicológica (implicando perda de liberdade e do autogoverno), seja porque a razão se perverte, seja porque a força do apetite atropela o controle emocional do comportamento. A loucura foi dividida em poucos grandes gêneros, basicamente mania e melancolia (raramente subdivididos, em poucas espécies), aos quais se acrescentavam as vezes outros dois, nem sempre aceitos como formas de “loucura” propriamente dita: a frenite (implicando, quase sempre, a febre) e a demência, envolvendo enfraquecimento mental geral e não alguma lesão circunscrita às funções de julgamento ou raciocínio (diferindo drasticamente da classificação contemporânea). Idade Média: A idade média vê o surgimento da concepção demonista da loucura, que se prolonga até o século XVI como tendência principal. Século XIX e início do Século XX: A nosologia inicialmente se baseava em três critérios: Causas clinicamente acertadas (etiologia), efeitos típicos sobre a função orgânica e comportamento do paciente (sintomas) e segundo sua evolução clínica típica (marcha). Pós-guerra: DSM: O DSM-IV é um sistema diagnóstico e estatístico de classificação dos transtornos mentais. Evolução do DSM: Uma característica importante do DRM-III foi a hierarquização dos diagnósticos. Com a publicação do DSM-III-R esta hierarquização foi abolida. DSM-IV: O DSM-IV é um manual diagnóstico e estatístico. 5 grandes eixos: EIXO I: Descreve os transtornos clínicos propriamente ditos. EIXO II: Descreve o retardo mental. EIXO III: Descreve as condições médicas gerais. EIXO IV: Trata dos problemas psicossociais e ambientais, associados com o transtorno mental em questão. EIXO V: Constitui-se por uma escala de avaliação global de funcionamento (AGF), que recebe uma numeração. CARACTERÍSTICAS DO DSM: Descrição dos transtornos mentais. Definição de diretrizes diagnósticas precisas, através da listagem de sintomas que configuram os respectivos critérios diagnósticos. Modelo ateórico, sem qualquer preocupação com a etiologia dos transtornos. Descrição das patologias, dos aspectos associados, dos padrões de distribuição familiar, da prevalência na população geral, do seu curso, da evolução, do diagnóstico diferencial e das complicações psicossociais decorrentes. Busca de uma linguagem comum, para uma comunicação adequada entre os profissionais da área de saúde mental. Incentivo à pesquisa.
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