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CASO CONCRETO DIREITO PROCESSUAL PENAL

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SEMANA 1
A Autoridade Policial da 13 ª Delegacia de Polícia da Comarca da Capital, que investiga o crime de lesão corporal de natureza grave, do qual foi vítima o segurança da boate The Night Agenor Silva, obtém elementos de informação que indicam a suspeita de autoria dos fatos ao jovem de classe média Plininho, de 19 anos . O Delegado então determina a intimação de Plininho para que o mesmo compareça em sede policial p ara prestar esclarecimentos , sob pena de incorrer no crime de desobediência, previsto no art .330 do CP . Pergunta-se: 
a. Caso Plininho não compareça p ar a prestar declarações, poderá responder pelo c rime do art . 330 d o CP? 
R- S i m , poderá responder pelo crime disposto no artigo 33 0 do CP, embora o delegado possua ainda o meio de chamá-lo de modo coercitivo, ou seja , levando -o à força até a presença da autoridade policial, nesse sentido diz o artigo 26 0 d o CP P.
b. E se houvesse processo penal tramitando regularmente e o juiz da Vara Criminal intimasse Plininho para o interrogatório, poderia o mesmo responder pelo delito em questão ? 
R) No s termos do artigo 36 7 do CPP , o feito deve seguir sem a presença do acusado, constituindo- se em verdadeira revelia com efeitos formais, e ainda , caso este não constitua defensor, depois de execução de citação por hora certa , ser -lhe -á nomeado defensor ati vo. 
2- Esse princípio refere -se aos fatos , já que implica ser ônus da acusação demonstrar a ocorrência do delito e demonstrar que o acusado é, efetivamente, autor do fato delituoso. Portanto, não é princípio absoluto. Também decorre desse princípio a excepcionalidade de qualquer modalidade de prisão processual . Assim, a decretação da prisão sem a prova cabal da culpa somente será exigível quando estiver em presentes elementos que justifiquem a necessidade da prisão. Edilson Mougenot Bonfim . Curso de Processo Penal. O princípio específico de que trata o texto é o da(o ) 
a- Livre convencimento motivado.
b- Inocência . X
c- Contraditório e ampla defesa.
d- Devido processo legal.
3- Relativamente ao princípio de vedação de auto incriminação, analise as afirmativas a seguir: 
I Direito ao silêncio aplica -se a qualquer pessoa (acusado, indiciado, testemunha , etc.), diante de qualquer indagação por autoridade pública de cuja resposta possa advir 
imputação da prática de cri me ao declarante . Correto
 II ? O indiciado em inquérito policial ou acusado em processo criminal pode ser instado pela autoridade a fornecer padrões vocais para realização de perícia sob pena de responder por crime de desobediência.
III ? O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em silêncio, sendo certo que o silêncio não importará em confissão, mas poderá ser valorado pelo juiz de forma desfavorável ao réu. 
I V O Supremo Tribunal Federal já pacificou o entendimento de que não é lícito ao juiz aumentar a pena do condenado utilizado como justificativa o fato do réu ter mentido em juízo. Correto 
Assinale:
a- Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
b- Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
c - Se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas. x
d- Se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
e- Se todas as afirmativas estiverem corretas
SEMANA 2
Jorginho, jovem de classe média, de 19 anos de idade, foi denunciado pela prática
da conduta descrita no art. 217-A do CP por manter relações sexuais com sua namorada Tininha, menina com 13 anos de idade. A denúncia foi baseada nos relatos prestados pela mãe da vítima, que, revoltada quando descobriu a situação, noticiou o fato à delegacia de polícia local. Jorginho foi processado e condenado sem que tivesse constituído advogado. Á luz do sistema acusatório diga quais são os direitos de Jorginho durante o processo penal, mencionando ainda as características do nosso sistema processual.
R- Jorginho tem direito de constituir advogado para exercer sua ampla defesa , e ainda, deve ter oportunidade para contradizer as acusações da parte autora (princípio do contraditório ). Dito isso, em análise ao caso em tela, fica claro que a condenação foi nula de pleno direito, uma vez que não houve a concessão da ampla defesa e o contraditório ao acusado, ferindo frontalmente o que dispõe o artigo 5º, L V da CF/ 88. 
2- FCC-2012-TJ/RJ-Analista No que concerne à estruturação da defesa de acusados em juízo criminal, é correto afirmar:
a. se for indicado um Defensor Público ao acusado, este não pode desconstituí-lo para nomear um profissional de sua confiança.
b. o acusado que é Advogado pode apresentar defesa “em nome próprio”, sem necessidade de constituição de outro profissional X
c. apenas nos crimes mais graves o acusado deve obrigatoriamente ser assistido por Advogado, podendo articular a própria defesa, mesmo sem habilitação, nos casos em que não está em risco sua liberdade.
d. o acusado que não constituir Advogado será obrigatoriamente defendido por Procurador Municipal ou Estadual.
e. o Juiz não pode indicar Advogado de forma compulsória a um acusado, que sempre tem o direito inalienável de articular a própria defesa, ainda que não seja habilitado para tanto.
3- Com referência às características do sistema acusatório, assinale a opção correta.
a- O sistema de provas adotado é o do livre convencimento. X
b- As funções de acusar, defender e julgar concentram-se nas mãos de uma única pessoa.
c- O processo é regido pelo sigilo.
d- Não há contraditório nem ampla defesa.
SEMANA 3
Um transeunte anônimo liga para a circunscricional local e diz ter ocorrido um crime de homicídio e que o autor do crime é Paraibinha, conhecido no local. A simples delatio deu ensejo à instauração de inquérito policial. Pergunta-se: é possível instaurar inquérito policial, seguindo denúncia anônima? Responda, orientando-se na doutrina e jurisprudência.
R- A simples delatio criminis não autoriza a instauração de inquérito policial, devendo a autoridade policial, primeiro, confirmar a informação para instaurar o procedimento investigatório. Temerária seria a persecução iniciada por delação, posto que ensejaria a prática de vingança contra desafetos. O art. 5º, inciso I V , da CRFB veda o anonimato. 
2- Tendo em vista o enunciado nº 14 da Súmula Vinculante, quanto ao sigilo do inquérito
policial, é correto afirmar que a autoridade policial poderá negar ao advogado
a) a vista dos autos, sempre que entender pertinente.
b) a vista dos autos, somente quando o suspeito tiver sido indiciado formalmente.
c) do indiciado que esteja atuando com procuração o acesso aos depoimentos prestados pelas vítimas, se entender pertinente.
d) o acesso aos elementos de prova que ainda não tenham sido documentados no procedimento investigatório. X
3- Em um processo em que se apura a prática dos delitos de supressão de tributo e evasão
de divisas, o Juiz Federal da 4ª Vara Federal Criminal de Arroizinho determina a expedição de carta rogatória para os Estados Unidos da América, a fim de que seja interrogado o réu Mário. Em cumprimento à carta, o tribunal americano realiza o interrogatório do réu e devolve o procedimento à Justiça Brasileira, a 4ª Vara Federal Criminal. O advogado de defesa de Mário, ao se deparar com o teor do ato praticado, requer que o mesmo seja declarado nulo, tendo em vista que não foram obedecidas as garantias processuais brasileiras para o réu.
Exclusivamente sobre o ponto de vista da Lei Processual no Espaço, a alegação do advogado está correta?
a) Sim, pois no processo penal vigora oprincípio da extraterritorialidade, já que as normas processuais brasileiras podem ser aplicadas fora do território nacional.
b) Não, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as normas processuais brasileiras só se aplicam no território nacional.
c) Sim, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as normas processuais brasileiras podem ser aplicadas em qualquer território.
d) Não, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as normas processuais brasileiras podem ser aplicas fora no território nacional. X
SEMANA 4
Em um determinado procedimento investigatório, cujo investigado estava solto, a autoridade policial entendeu com base nos indícios apontados em encerrar a investigação apresentando como termo final, o relatório conclusivo do feito com indiciamento do sujeito, bem como encaminhou as respectivas peças a autoridade judiciária, na forma do artigo 10, parágrafo primeiro do CPP. Tendo como parâmetro o nosso sistema processual penal, analise a questão à luz da adequada hermenêutica constitucional.
R- A doutrina majoritária entende não caber no Inquérito Policial os direitos da ampla defesa e do contraditório em virtude de que este não é processo, mas sim procedimento 
administrativo. Não é processo pois não se estabelece por uma concatenação lógica de 
atos, embora os atos constantes do Inquérito estejam previstos no CPP . Embora a use
no inquérito policial, “ as garantias do contraditório e da ampla defesa . Faz -se imperar dentro da investigação criminal a observância a algumas formalidades legais, que se ausentes são capazes de contaminar todo ato, sob pena de saneamento ou desconsideração judicial, são exemplos: a nota de culpa e a produção de provas quando 
irrepetíveis”. 
2- Com relação ao inquérito policial, assinale a opção correta.
A- É indispensável a assistência de advogado ao indiciado, devendo ser observadas as garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
B- A instauração de inquérito policial é dispensável caso a acusação possua elementos suficientes para a propositura da ação penal. X
C- Trata-se de procedimento escrito, inquisitivo, sigiloso, informativo e disponível.
D- A interceptação telefônica poderá ser determinada pela autoridade policial, no curso da investigação, de forma motivada e observados os requisitos legais.
3-Leia o registro que se segue.
Mévio, motorista de táxi, dirigia seu auto por via estreita, que impedia ultrapassagem de autos. Túlio, septuagenário, seguia com seu veículo à frente do de Mévio, em baixíssima velocidade, causando enorme congestionamento na via. Quando Túlio parou em semáforo, Mévio desceu de seu táxi e passou a desferir chutes e socos contra a lataria do auto de Túlio, danificando-a. Policiais se acercaram do local e detiveram Mévio, que foi conduzido à Delegacia de Polícia. Lá, o Delegado entendeu que o crime era de dano, com pena de detenção de 01 a 06 meses ou multa. Iniciou a lavratura do Termo Circunstanciado, previsto na Lei n.º 9.099/95. Ao finalizá-lo, entregou a Mévio para que assinasse o Termo de Comparecimento ao Juizado Especial Criminal, o que foi por ele recusado. Indique o procedimento a ser adotado.
a- Registro apenas em Boletim de Ocorrência para futuras providências.
b- Considerando que ocorrera prisão em flagrante, ante a não assinatura do Termo de Comparecimento ao JECRIM, deve o Delegado de Polícia lavrar auto de prisão em flagrante, fixando fiança. X
c- Deve o Delegado lavrar o auto de prisão em flagrante e permitir que Mévio se livre solto.
d- O Termo Circunstanciado deve ser remetido ao Juízo, mesmo que Mévio não tenha assinado o Termo de Comparecimento, para que o Magistrado, ouvido o Ministério Público, tome as providências que julgar cabíveis, podendo até decretar eventual prisão temporária. 
SEMANA 5
João e José são indiciados em IP pela prática do crime de peculato. Concluído o IP e remetidos ao MP, este vem oferecer denúncia em face de João, silenciando quanto à José, que é recebida pelo juiz na forma em que foi proposta. Pergunta-se: Trata-se a hipótese de arquivamento implícito? Aplica-se a Súmula 524 do STF?
R- Sim, trata- se de arquivamento implícito subjetivo porque o MP ofereceu denúncia em 
face de um dos agentes e permaneceu calado com relação ao outro agente . A súmula 524 do STF terá aplicação porque o MP só poderá oferecer denúncia em face do agente que ficou de fora, se efetivamente existirem novas provas. 
2- Na cidade “A”, o Delegado de Polícia instaurou inquérito policial para averiguar a possível ocorrência do delito de estelionato praticado por Márcio, tudo conforme minuciosamente narrado na requisição do Ministério Público Estadual. Ao final da apuração, o Delegado de Polícia enviou o inquérito devidamente relatado ao Promotor de Justiça. No entendimento do parquet, a conduta praticada por Márcio, embora típica, estaria prescrita. Nessa situação, o Promotor deverá
a) arquivar os autos.
b) oferecer denúncia.
c) determinar a baixa dos autos.
d) requerer o arquivamento. X
3- A autoridade policial, ao chegar no local de trabalho como de costume, lê o noticiário dos principais jornais em circulação naquela circunscrição. Dessa forma, tomou conhecimento, através de uma das reportagens, que o indivíduo conhecido como “José da Carroça”, mais tarde identificado como José de Oliveira, teria praticado um delito de latrocínio. Diante da notícia da ocorrência de tão grave crime, instaurou o regular inquérito policial, passando a investigar o fato. Após reunir inúmeras provas, concluiu que não houve crime. Nesse caso, deverá a autoridade policial:
A) determinar o arquivamento dos autos por falta de justa causa para a propositura da ação.
B) encaminhar os autos ao Ministério Público para que este determine o seu arquivamento.
C) relatar o inquérito policial, sugerindo ao Ministério Público seu arquivamento, o que será apreciado pelo juiz.
D) relatar o fato a Chefe de Polícia, solicitando autorização para arquivar os autos por ausência de justa causa para a ação penal. X
E) relatar o inquérito policial, requerendo o seu arquivamento e encaminhando-o ao juízo competente.
SEMANA 6
João, diretor de uma empresa de marketing, agride sua mulher, Maria, modelo fotográfica, causando-lhe lesão de natureza leve. Instaurado inquérito policial, este é concluído após 30 dias, contendo a prova da materialidade e da autoria, e remetido ao Ministério Público. Maria, então, procura o Promotor de Justiça e pede a este que não denuncie João, pois o casal já se reconciliou, a lesão já desapareceu e, principalmente, a condenação de João (que é reincidente) faria com que este perdesse o emprego, o que deixaria a própria vítima e seus três filhos menores em situação dificílima. Diante de tais razões, pode o MP deixar de oferecer denúncia?
Não, pois em se tratando de lesão grave a ação penal é pública incondicionada e se 
pauta pelo princípio da obrigatoriedade. Ainda que se tratasse de lesão leve, na 
hipótese vertente não haveria alteração quanto à natureza jurídica da ação, pois crime 
de violência contra a mulher, que provoque lesão leve, segundo entendimento do STF 
é também de ação Penal Pública Incondicionada. 
Não, pois em se tratando de lesão grave a ação penal é pública incondicionada e se 
pauta pelo princípio da obrigatoriedade. Ainda que se tratasse de lesão leve, na 
hipótese vertente não haveria alteração quanto à natureza jurídica da ação, pois crime 
de violência contra a mulher, que provoque lesão leve, segundo entendimento do STF 
é também de ação Penal Pública Incondicionada. 
Não, pois em se tratando de lesão grave a ação penal é pública incondicionada e se 
pauta pelo princípio da obrigatoriedade. Ainda que se tratasse de lesão leve, na 
hipótese vertente não haveriaalteração quanto à natureza jurídica da ação, pois crime 
de violência contra a mulher, que provoque lesão leve, segundo entendimento do STF 
é também de ação Penal Pública Incondicionada. 
Aula 6 – Processo Penal I 
1) Não, pois em se tratando de lesão grave a ação penal é pública incondicionada e se 
pauta pelo princípio da obrigatoriedade. Ainda que se tratasse de lesão leve, na 
hipótese vertente não haveria alteração quanto à natureza jurídica da ação, pois crime 
de violência contra a mulher, que provoque lesão leve, segundo entendimento do STF 
é também de ação Penal Pública Incondicionada.
Aula 6 – Processo Penal I 
1) Não, pois em se tratando de lesão grave a ação penal é pública incondicionada e se 
pauta pelo princípio da obrigatoriedade. Ainda que se tratasse de lesão leve, na 
hipótese vertente não haveria alteração quanto à natureza jurídica da ação, pois crime 
de violência contra a mulher, que provoque lesão leve, segundo entendimento do STF 
é também de ação Penal Pública Incondicionada.
 R .: Não, pois se tratando de lesão grave a ação penal é publica incondicionada e se pauta pelo principio da obrigatoriedade . Ainda que se tratasse de lesão leve , na hipótese vertente não haveria alteração quanto á natureza jurídica da ação , pois crime de violência contra mulher , que provoque lesão leve , segundo entendimento do STF é também de ação Penal Publica incondicionada . 
Não, pois em se tratando de lesão grave a ação penal é pública incondicionada e se 
pauta pelo princípio da obrigatoriedade. Ainda que se tratasse de lesão leve, na 
hipótese vertente não haveria alteração quanto à natureza jurídica da ação, pois crime 
de violência contra a mulher, que provoque lesão leve, segundo entendimento do STF 
é também de ação Penal Pública Incondicionada. 
2-Paulo Ricardo, funcionário público federal, foi ofendido, em razão do exercício de suas funções, por Ana Maria. Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta no que concerne à legitimidade para a propositura da respectiva ação penal.
a) Será concorrente a legitimidade de Paulo Ricardo, mediante queixa, e do MP, condicionada
à representação do ofendido. X
b) Somente o MP terá legitimidade para a propositura da ação penal, mas, para tanto, será
necessária a representação do ofendido ou a requisição do chefe imediato de Paulo Ricardo.
c) A ação penal será pública incondicionada, considerando-se que a ofensa foi praticada propter officium e que há manifesto interesse público na persecução criminal.
d) A ação penal será privada, do tipo personalíssima.
3- Maria, que tem 18 anos de idade, é universitária e reside com os pais, que a sustentam financeiramente, foi vítima de crime que é processado mediante ação penal pública condicionada à representação. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
A- Caso Maria venha a falecer, prescreverá o direito de representação se seus pais não
requererem a nomeação de curador especial pelo juiz, no prazo legal.
B- O representante legal de Maria também poderá mover a ação penal, visto que o direito de ação é concorrente em face da dependência financeira e inicia-se a partir da data em que o crime tenha sido consumado.
C- Caso Maria deixe de exercer o direito de representação, a condição de procedibilidade da
ação penal poderá ser satisfeita por meio de requisição do ministro da justiça.
D- Caso Maria exerça seu direito à representação e o membro do MP não promova a ação
penal no prazo legal, Maria poderá mover ação penal privada subsidiária da pública. X
Não, pois em se tratando de lesão grave a ação penal é pública incondicionada e se 
pauta pelo princípio da obrigatoriedade. Ainda que se tratasse de lesão leve, na 
hipótese vertente não haveria alteração quanto à natureza jurídica da ação, pois crime 
de violência contra a mulher, que provoque lesão leve, segundo entendimento do STF 
é também de ação Penal Pública Incondicionada. 
de lesão leve, na 
hipótese vertente não haveria alteração quanto à natureza jurídica da ação, pois crime 
de violência contra a mulher, que provoque lesão leve, segundo entendimento do STF 
é também de ação Penal Pública Incondicionada.
SEMANA 7
Paula,com 16 anos de idade é injuriada e difamada por Estevão. Diante do exposto, pergunta-se :
a) De quem é a legitimidade ad causam e ad processum para a
propositura da queixa?
R: O representante legal (art. 30 CPP)
b) Caso Paula fosse casada, estaria dispensada a representação por parte do cônjuge ou do seu ascendente? Em caso positivo por quê? Em caso negativo quem seria seu representante legal?
R: A emancipação pelo casamento produz ef eitos somente para os atos da vida civil e 
não na esfera penal, razão pela q ual a vitima não poderá propor a ação diretamente e 
esta deverá ser proposta pelo seu representante legal que poderá ser o cônjuge ou o 
ascendente ou irmão. (art. 33 CPP) 
c) Se na data da ocorrência do fato Paula possuísse 18 anos a legitimidade para a propositura da ação seria concorrente ou exclusiva?
R: O código civil de 2002 estabeleceu a plena capacidade aos 18 anos razão pela qual 
atualmente uma pessoa ao completar 18 anos tem plena capacidade podendo atuar 
sozinha tanto na esfera civil quanto na esfera penal não tendo mais aplicação a 
legitimidade concorrente do art. 34 CPP.
2- Acerca da ação civil ex delicto, assinale a opção correta.
a) A execução da sentença penal condenatória no juízo cível é ato personalíssimo do ofendido e não se estende aos seus herdeiros.
b) Ao proferir sentença penal condenatória, o juiz fixará valor mínimo para a reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido, sem prejuízo da liquidação para apuração do dano efetivamente sofrido. X
c) Segundo o CPP, a sentença absolutória no juízo criminal impede a propositura da ação civil para reparação de eventuais danos resultantes do fato, uma vez que seria contraditório absolver o agente na esfera criminal e processá-lo no âmbito cível.
d) O despacho de arquivamento do inquérito policial e a decisão que julga extinta a punibilidade são causas impeditivas da propositura da ação civil.
3- Relativamente às regras sobre ação civil ?xadas no Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta.
a) São fatos que impedem a propositura da ação civil: o despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação, a decisão que julgar extinta a punibilidade e a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime.
b) Sobrevindo a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil não poderá ser proposta em nenhuma hipótese.
c) Transitada em julgado a sentença penal condenatória, a execução só poderá ser efetuada pelo valor ?xado na mesma, não se admitindo, neste caso, a liquidação para a apuração do dano efetivamente sofrido.
d) Transitada em julgado a sentença penal condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros. X
SEMANA 8
Determinado prefeito municipal, durante o mandato, desvia verbas públicas repassadas ao Município através de convênio com o Ministério da Educação, sujeitas a prestação de contas, visando ao treinamento e qualificação de professores. Referida fraude somente é descoberta após a cessação do mandato, instaurando-se inquérito policial na DP local. Concluído o Inquérito, no qual restaram recolhidos elementos de prova suficientes para a denúncia, o Promotor de Justiça oferece denúncia contra o ex-prefeito. Diante do exposto, diga qual o juízo competente para julgar o ex prefeito.
R: O prefeito possui fórum privilegiado pela prerrogativa da função devendo ser 
julgado no Tribunal de Justiça por f orça do art. 29 inciso X CF/88, entretanto ele 
deixou de exercer o mandato, alguns autores entendem q ue elemanteria a 
prerrogativa porque o crime foi praticado durante o mandato, porém tende a 
preponderar atualmente o entendimento de que ele perde o fórum privilegiado t endo 
em vista que este se dá em r azão do exercício de uma função que o réu não mais 
exercita 
2-Compete à justiça federal processar e julgar
a) furto de bem de sociedade de economia mista.
b) crime de deserção praticado por bombeiro militar.
c) crime contra a organização do trabalho. X (Art. 109 inciso VI)
d) crime de transporte de eleitores no dia da votação.
3- Paulo reside na cidade “Y” e lá resolveu falsificar seu passaporte. Após a falsificação,
pegou sua moto e viajou até a cidade “Z”, com o intuito de chegar ao Paraguai. Passou
pela cidade “W” e pela cidade “K”, onde foi parado pela Polícia Militar. Paulo se identificou ao policial usando o documento falsificado e este, percebendo a fraude, encaminhou Paulo à delegacia. O Parquet denunciou Paulo pela prática do crime de uso de documento falso.
Assinale a afirmativa que indica o órgão competente para julgamento.
a) Justiça Estadual da cidade “Y”.
b) Justiça Federal da cidade “K”.
c) Justiça Federal da cidade “Y”.
d) Justiça Estadual da cidade “K”. X

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