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Rachel de Queiroz

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O Romance de 30 
Rachel de Queiroz
A segunda fase do Modernismo no Brasil:
Entre Rios 
2014
E. E. B. Pio XII
O Romance de 30
Rachel de Queiroz
Jéssica C. Biasi
Nadia A. Zanon
Ivan Lucas de Assunção
Sildes M. Rodrigues
Cleiton da Silva
 
 Trabalho apresentado à disciplina 
de Língua Portuguesa e Literatura, 
orientado pela professora Franciele R. Zeferino
Entre Rios
2014
A segunda fase do Modernismo no Brasil:
http://www.onordeste.com/onordeste/enciclopediaNordeste/index.php?titulo=Rachel+de+Queiroz&ltr=r&id_perso=248
 Sumário
Introdução
Biografia
Principais temas
Principais Obras
O Quinze
Conclusão
Referências bibliográficas
 Introdução
 		Abordar-se-á sobre a segunda fase do Modernismo, destacando uma dos principais autores: Rachel de Queiroz, a qual, juntamente com outros autores, mostra-nos um Brasil pouco conhecido e culturalmente diversificado, porém com problemas como miséria, ignorância, opressão nas relações de trabalho e as forças da natureza sobre o homem desprotegido. 
	O romance dessa época (1930 – 1945) se transforma num instrumento importante de análise e denúncia da realidade.
 Biografia
	Rachel de Queiroz (1910 – 2003) nasceu em Fortaleza, todavia a instabilidade decorrente da seca de 1915 fez com que ela e a família migrassem para o Rio de Janeiro, em 1917. Logo em seguida retornaram para o nordeste, passando por Belém, no Pará, antes de se estabelecer novamente em Fortaleza. Em 1927 além de professora primária, começou a colaborar no jornal “O Ceará” com poemas e crônicas. Seguiu o Partido Comunista Brasileiro na ditadura, em 1937 foi presa por defender ideias de esquerda. 
	Publicou nesse período os romances João Miguel, Caminho de pedras e As três Marias. Dedicou-se depois ao teatro e a crônica jornalística. Foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras. 
Recebe, da Academia Brasileira de Letras, em 1957, o Prêmio Machado de Assis, pelo conjunto de sua obra.
Principais temas
	A prosa é enxuta e dinâmica, nela associa sua forma de narrar à tradição novelística popular. Seu texto tem agilidade, aproxima os fatos narrados e os torna mais favoráveis ao gosto do grande público.
	Os romances de Rachel revelam intensa preocupação social. Aprofundam o tema da seca, também o coronelismo, os impulsos passionais do sertanejo e introduzem o enfoque psicológico que dá aos personagens uma dimensão mais humana e completa. 
Principais Obras
Caminho de pedras (1937), concilia a história de um relacionamento amoroso com abordagem psicológica e ideias socialistas;
Três Marias (1939), aprofundamento da abordagem psicológica sem analisar a estrutura social; 
Dora, Doralina (1975), A autora narra a história de uma personagem que ora some entre tantas superstições, crenças e adorações.
http://www.leituracritica.com.br/apoioprof/aprecia/015oquinzerqueiroz.asp
	É a descrição da vida de retirantes cearenses que sofrem com o pior fenômeno climático por eles já vivenciado. A visão central da obra é feita em cima de Chico Bento, Iguatuense morador de Quixadá. Chico Bento era contratado de Dona Maroca para cuidar do gado, mas a seca atacava sem piedade o sertão e o mesmo foi ordenado a soltar o gado e deixá-lo morrer se até o dia de São Pedro não chovesse. A chuva não chegou, mas com insistência e fé o caboclo decidiu esperar mais uma semana, tempo perdido. Nada de chuva e a única saída foi arrumar as trouxas e ir-se embora para a cidade em busca de alguns mireis. Pelo fato de não ter conseguido passagens de trem, Chico Bento e a família fazem a viagem a pé. Na estrada Mocinha, cunhada de Chico Bento, deixa a família para trabalhar em uma venda. Pouco mais a frente, Josias, um dos filhos do caboclo, morre por ter comido uma macaxeira crua ainda na terra. 
	Chegando em Acarape, Pedro, outro filho, foge da família e mesmo assim Chico Bento persistira até o fim. Chegando ao destino, toda a família estava em extrema miséria, foram parcialmente salvos pela comadre Conceição que deu de comer a todos por alguns dias e arrumou um "emprego" para seu compadre. Conceição se apegara de forma impressionante a Duquinha, filho caçula de Chico Bento, que decidira criar a criança. Vendo a situação difícil Chico Bento e Cordulina sua esposa vão a São Paulo com os três filhos que lhe restam dos seis que tinham. Josias morrera, Pedro fugira e Duquinha tinha sido adotado por Conceição, sua madrinha. Depois da viagem nada mais é relatado sobre a família. 
	Conceição sempre fora muito apaixonada por Vicente, um vaqueiro que conhecia desde criança. Os dois vivem uma história morna, sem um corresponder ao outro. Conceição termina como várias mulheres, solteira, dedicando seu tempo a Duquinha, filho adotivo. E Vicente, somente cuidando do gado, o qual tinha muita paixão.
(...) E se não fosse uma raiz de mucunã arrancada aqui e além, ou alguma batata-branca que a seca ensina a comer, teriam ficado todos pelo caminho, nessas estradas de barro ruivo, semeado de pedras, por onde eles trotavam trôpegos se arrastando e gemendo (...)
— Rachel de Queiroz em O Quinze
Conclusão
	É possível concluir que Rachel de Queiroz, importante nome modernista, trouxe ao seu movimento a realidade nordestina. Em suas obras mostrou suas preocupações sociais, denunciando a miséria, a ignorância, a exclusão e as condições precárias de trabalho. Pode-se observar, também, que a autora procurou se aproximar do leitor com uma escrita mais simples. Rachel deixou importantes obras para a literatura brasileira.
Referências bibliográficas
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Quinze
 	Acesso em: 16 de julho de 2014
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português Linguagens: Volume 3. São Paulo: Saraiva, 2010

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