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PlanoDeAula 240347

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			 Plano de Aula: A contemporaneidade e a construção de uma tradição jurídica
			 HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO - CCJ0105
			
		
		
			Título
			A contemporaneidade e a construção de uma tradição jurídica
			 
			Número de Aulas por Semana
			
				
			
			Número de Semana de Aula
			
				15
			
 
 Tema
		 A contemporaneidade e a construção de uma tradição jurídica.
		
		 Objetivos
		 O aluno deverá ser capaz de:
- Entender os fatos e os processos que levaram a que o Plano Real tenha sido considerado como um fator de estabilização da economia brasileira;
- Relacionar o período denominado como Era FHC com as tendências econômicas neoliberais disseminadas pelo mundo;
- Perceber no primeiro governo Lula um momento de expansão da economia e de mudança do perfil sócioeconômico da sociedade brasileira, mantidos velhos vícios da política brasileira;
- Correlacionar os valores irradiados pela Constituição de 1988 com a expansão dos direitos de liberdade, direitos sociais e difusos, bem como com o surgimento de novas legislações em defesa de minorias e grupos vulneráveis.
		
		 Estrutura do Conteúdo
	 Para esta aula você deverá ler o conteúdo estabelecido entre as páginas 219 (?Itamar Franco e o governo de transição?) e a página 231, no fim do Capítulo 10 do Livro Didático. 
Nesta aula serão abordados os seguintes tópicos:  
- Itamar Franco e o governo de transição
Embora inconstante e conhecido por facilmente demitir seus ministros, duas são as realizações que parecem ganhar maior destaque nos dois anos de governo Itamar: os projetos de combate à fome sob a coordenação do sociólogo Betinho e, principalmente, a implementação do Plano Real. Este último, não apenas estabeleceu a marca de seu governo, mas seus frutos beneficiaram em alta escala também Fernando Henrique Cardoso, seu sucessor na Presidência e corresponsável pela implantação e implementação do Plano. 
- O Plano Real e a estabilização econômica
Se os pacotes econômicos anteriores, tinham em comum, além de medidas como congelamento de preços, o fracasso, o mesmo não se pode falar do Plano Real, implantado em 1994, visando, mais uma vez a estabilização econômica. O Plano realmente foi um sucesso, dominando a hiperinflação, estabilizando a economia, gerando alto grau de aprovação do Governo Itamar e, principalmente, concedendo a Fernando Henrique Cardoso (FHC), Ministro da Fazenda responsável pela implementação do Plano Real, um prestígio que o levará à eleição para o cargo de Presidente da República em 1994 e à reeleição em 1998.
- A Era FHC: estabilização e crise
Há dois distintos governos FHC, um exitoso outro repleto de crises. O sucesso do Plano Real fez com que Fernando Henrique Cardoso, vencesse as eleições de 1994. Após algum sucesso obtido na política econômica, reeleito em 1998, começou a ter de enfrentar várias crises internas e externas, que levaram o Brasil a vivenciar turbulentos problemas na área econômica, desgastando o governo e sua política neoliberal. Com isso o apoio popular conquistado com o sucesso do Plano Real foi, pouco a pouco, se esvaindo. De toda maneira, as instituições democráticas e as liberdades públicas continuaram se fortalecendo no período. 
 
- A Era Lula: desenvolvimento econômico, expansão da classe média, mas também o mensalão... 
Após a desconfiança inicial do empresariado nacional e dos investidores internacionais com o passado esquerdista de Lula, seu governo, iniciado em 2003, conseguiu fazer o país alcançar uma boa situação econômica, se comparada aos períodos anteriores. A capacidade de mediar os interesses antagônicos dos diversos setores da complexa sociedade brasileira, além de fazer reviver a ideia do Brasil como país do futuro elevaram a autoestima do povo brasileiro e levaram Lula à reeleição para um novo mandato (2007-2010). Isso ocorreu apesar dos escândalos do ?Mensalão? terem deixado, em parte, arranhada a figura histórica do ex-sindicalista e mais ainda a reputação de partido ético construída pelo PT, no decorrer da sua história.
- O direito brasileiro na contemporaneidade: breves notas
A Constituição foi ganhando novas atribuições: não apenas organiza o Estado e estabelece garantias fundamentais aos cidadãos brasileiros, mas passou a ser considerada um amplificador de valores constitucionais que são irradiados  por toda a ordem jurídica. A esse fenômeno, denominado "constitucionalização do direito", deve-se o fato de que as normas da legislação anterior à constituição passem, cada vez mais, a ser interpretadas segundo sua visão, seus valores (principalmente, liberdade, igualdade e solidariedade) e seu regime (democrático).
 Novas e avançadas legislações são produzidas de forma a concretizar, ainda mais, a democracia brasileira, a cidadania plena e os direitos de liberdade e igualdade exigíveis a um verdadeiro Estado Democrático de Direito.
	
	 Aplicação Prática Teórica
 Como tivemos a oportunidade de analisar, a história do Brasil é repleta de permanências e rupturas. O direito não deixa de ser um instrumento de solidificação de algumas permanências (já que o direito também tem por função conceder estabilidade social), mas também pode ser visto como agente de transformação (introduzindo normas que aceleram o processo de mudanças sociais e mentais no seio social). Neste sentido:
a) O caso do "mensalão" pode ser considerado um fato isolado em nossa história ou representa uma permanência indesejável de nossa cultura política?
b) O reconhecimento da união estável entre pessoas do mesmo sexo pode ser explicado pela tradição jurídica e mental do povo brasileiro ou representa uma ruptura com um tipo de mentalidade vigente em nosso país cuja superação foi acelerada pelo Direito?
Resolva as questões objetivas do Capítulo 10 de seu Livro Didático.

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