Buscar

A Ética de Sócrates e Platão

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A Ética de Sócrates e Platão
A ética socrática reside no conhecimento e em vislumbrar na felicidade o fim da ação. Essa ética tem por objetivo preparar o homem para conhecer-se, tendo em vista que o conhecimento é a base do agir ético. Ao contrário de fomentar a desordem e o caos, a filosofia de Sócrates prima pela submissão, ou seja, pelo primado da ética do coletivo sobre a ética do individual. Neste sentido, para esse pensador, a obediência à lei era o limite entre a civilização e a barbárie. Segundo ele, onde residem as ideias de ordem e coesão, pode-se dizer garantida a existência e manutenção do corpo social. Trata-se da ética do respeito às leis,e, portanto, à coletividade.
A abnegação pela causa da educação dos homens e pelo bem da coletividade, levou Sócrates a se curvar ante o desvario decisório dos homens de seu tempo. Acusado de estar corrompendo a juventude e de cultuar outros deuses, foi condenado a beber cicuta pelo tribunal ateniense.  Sócrates resignou-se à injustiça de seus acusadores, em respeito à lei a que todos regia em Atenas. O homem enquanto integrado ao modo político de vida deve zelar pelo respeito absoluto às leis comuns a todos, mesmo em detrimento da própria vida. O ato de descumprimento da sentença imposta pela cidade representava para Sócrates a derrogação de um princípio básico do governo das leis, qual seja, a eficácia. Segundo Sócrates, com a eficácia das leis comprometida, a desordem social reinaria como princípio.
 Sócrates erigiu uma linha de pensamento autônoma e originária que se voltava contra o despotismo das palavras, interagindo e reagindo ao movimento dos sofistas, muito em voga nesse período da história grega.  Seu método maiêutico era baseado na ironia e no diálogo, tendo como finalidade uma parturição de idéias. Logo, para Sócrates, todo erro é fruto da ignorância e toda virtude é conhecimento. Daí a importância de reconhecer que a maior luta humana deve ser pela educação e que a maior das virtudes é a de saber que nada se sabe.
A ética socrática reside no conhecimento e em vislumbrar na felicidade o fim da ação. Essa ética tem por objetivo preparar o homem para conhecer-se, tendo em vista que o conhecimento é a base do agir ético. Ao contrário de fomentar a desordem e o caos, a filosofia de Sócrates prima pela submissão, ou seja, pelo primado da ética do coletivo sobre a ética do individual. Neste sentido, para esse pensador, a obediência à lei era o limite entre a civilização e a barbárie. Segundo ele, onde residem as ideias de ordem e coesão, pode-se dizer garantida a existência e manutenção do corpo socia.
O homem enquanto integrado ao modo político de vida deve zelar pelo respeito absoluto às leis comuns a todos, mesmo em detrimento da própria vida. O ato de descumprimento da sentença imposta pela cidade representava para Sócrates a derrogação de um princípio básico do governo das leis, qual seja, a eficácia. Segundo Sócrates, com a eficácia das leis comprometida, a desordem social reinaria como princípio.
Para Platão,a idéia principal é demonstrar que a vida na sua essência é pautada na ética tal como concebida pelos gregos, e que tal afirmação continua vigente, devendo-se honrar crenças e valores, aproximando-se o discurso da ação.
 
A Ética é uma característica da ação humana, um elemento muito importante na produção da realidade social, toda pessoa humana possui um senso ético, uma espécie de “consciência moral”, e por isso está sempre avaliando e julgando as ações. (segundo Platão).
 
Para Platão a ética está relacionada com a Filosofia política, sendo essa o terreno próprio para a vida moral. Assim ele busca um estado ideal utópico, uma pessoa que conheça a essência geral do bem sabe que só pode ser feliz se agir demonstrando a adoção de condutas tidas como adequadas.
 
Platão não reafirma que simplesmente o conhecimento é uma condição suficiente da “areté”, ele argumenta que há elementos “não-cognitivos” presentes ao desaprovar a unidade da “areté”, pois “diferentes desejos requerem diferentes tipos de educação moral”; reafirma ainda que no processo educativo um dos objetivos é descobrir os principais talentos de cada indivíduo.
 
As principais qualidades morais citadas por este filósofo seriam: a sabedoria, a coragem, a temperança e a justiça que desempenham a sua função no comportamento ético em relação ao bem comum e a coletividade.

Continue navegando

Outros materiais