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Protocolo Clínico de Endodontia

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Universidade Federal de Uberlândia 
Faculdade de Odontologia 
Área de Endodontia 
 
 
 
PROTOCOLO CLÍNICO 
DE ENDODONTIA 
 
 
 
 
 
2 Endo-UFU 
Apresentação 
O presente protocolo clínico tem por finalidade servir de guia aos alunos do 4º ao 10º período 
da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia nos procedimentos 
endodônticos realizados na UCEI (Unidade Clínica Estomatológica Integrada). 
 
Sumário 
Orientações sobre os atendimentos de Endodontia da Clínica Integrada 3 
Orientações sobre o Instrumental Endodôntico 4 
Limpeza das limas e Biossegurança 6 
Organização da mesa clínica 7 
Sequência das consultas clínicas 11 
Consulta para o diagnóstico 12 
Consulta para o tratamento endodôntico com instrumentação manual – 
Preparo completo do canal radicular 
14 
Consulta para o tratamento endodôntico com instrumentação manual – 
Obturação do canal radicular 
17 
Consulta para o tratamento endodôntico com instrumentação rotatória – 
Preparo completo do canal radicular 
19 
Consulta para o tratamento endodôntico com instrumentação rotatória – 
Obturação do canal radicular 
23 
Consulta para o retratamento endodôntico – Preparo completo do canal 
radicular 
25 
Consulta para o retratamento endodôntico – Obturação do canal radicular 28 
Ficha de Produção 31 
Relatório de Atividade Clínica 33 
Ficha do Hospital Odontológico 34 
Ficha de Endodontia 35 
 
 
 
 
3 Endo-UFU 
Orientações sobre os atendimentos de Endodontia da Clínica Integrada 
1. Os dentes encaminhados para Tratamento Endodôntico devem necessariamente ter 
sido avaliados previamente pela Periodontia, Dentística e Prótese Fixa. 
2. Há duas formas de o paciente ingressar na Clínica para o tratamento endodôntico: 
como paciente regular ou como paciente encaminhado pelo Pronto Socorro 
Odontológico (paciente externo). 
3. O tratamento endodôntico em pacientes regulares será executado após a alta em 
todas as etapas que antecedem a etapa da Endodontia, conforme estabelecido no 
Plano de Tratamento preenchido pelo aluno no primeiro dia de atendimento na 
Clínica. 
4. O tratamento endodôntico em pacientes do Pronto Socorro será autorizado após a 
confirmação junto às outras especialidades de que o referido dente será viável para 
reabilitação na Clínica. 
5. Para um paciente de maior complexidade ser encaminhado para outro período, além 
da Ficha de Encaminhamento da clínica, a Disciplina de Endodontia também manterá 
um controle para facilitar o encaminhamento. Para isso, todos os dados do paciente 
serão anotados na Pasta da Endodontia disponível em cada Clínica, sob a autorização 
do docente. 
6. Pacientes regulares da clínica que apresentarem sintomatologia dolorosa de origem 
pulpar poderão ser atendidos em caráter de urgência, caso o aluno possua o 
instrumental endodôntico estéril. Os casos de maior complexidade para o período 
serão submetidos a um tratamento de pulpotomia e encaminhados para o período 
adequado conforme o nível de complexidade. 
7. Casos de sintomatologia dolorosa de pacientes externos serão encaminhados ao 
Pronto Socorro para o alívio da dor. 
Nível de Complexidade dos Tratamento Endodônticos para cada Período 
 4º período- Dentes Uni-radiculares 
 5º período- Dentes Uni ou Bi-radiculares 
 6º período- Dentes Uni ou Bi-radiculares 
 
4 Endo-UFU 
 7º período- Dentes Uni ou Bi-radiculares 
 8º período- Dentes Uni, Bi-radiculares ou Tri-radiculares (alunos que concluíram a 
Disciplina Optativa) 
 9º período- Dentes Uni, Bi-radiculares ou Tri-radiculares (alunos que concluíram a 
Disciplina Optativa) 
 10º período- Dentes Uni, Bi-radiculares ou Tri-radiculares (alunos que concluíram a 
Disciplina Optativa) 
OBS: Retratamentos serão realizados por alunos que já executaram tratamentos endodônticos 
em pacientes, seguindo a mesma complexidade acima. 
 
Orientações sobre o Instrumental Endodôntico 
 AVALIE seu material de Endodontia e o DESCARTE nas seguintes situações: 
1. Brocas, limas ou grampos com sinais de corrosão; 
2. Brocas de Gates Glidden com as pontas tortas; 
3. Limas com qualquer tipo de deformação, principalmente nas pontas; 
4. As limas K nº 08 e nº 10 são consideradas descartáveis após o uso, já que se 
deformam com facilidade. 
5. Sondas exploradoras (clínica e endodôntica) com a ponta deformada. 
 
 Reponha o material que foi descartado, limpe e esterilize todos os instrumentos 
necessários para realização de um tratamento endodôntico na clínica. 
 Instrumentos com ferrugem não serão aceitos. 
 Instrumentos necessários para realização do tratamento endodôntico na clínica são os 
pedidos na lista de Materiais e Instrumentos da Endodontia na URIAE III (3º período). 
 
 
 
 
 
 
5 Endo-UFU 
Qtde Descrição 
01 Espelho bucal plano nº 3 ou 5 
01 Sonda exploradora nº 5 
01 Sonda endodôntica reta 
01 Escavador duplo nº 18 
02 Pinça clínica para uso endodôntico 
01 Kit de grampos Ivory 212 AS, 00, 9, 1, 8 A, 14, 14 A – Kulzer 
03 Colgaduras individuais 
01 Pinça para grampo de dique de borracha 
01 Perfurador de borracha para dique 
01 Arco de plástico dobrável para dique de borracha 
01 Frasco de Dappen 
06 Agulhas para endodontia ULTRADENT 
02 Seringas de plástico de 5 ml ULTRADENT 
01 Tesoura para uso endodôntico com bordas arredondadas pequena 
01 Conjunto de suctor de Barash para endodontia 
01 Placa de vidro fina 
01 Espátula metálica nº 24 Duflex 
01 Lâmpada de álcool com pavio 
01 Conjunto de calcadores de Paiva 
02 Copos pequenos de vidro (tipo aperitivo) para soluções irrigadoras 
01 Caixa endodôntica inoxidável 26 x 12 x 6 cm com 12 fileiras de 6 furos com apoio lateral 
para instrumental 
01 Régua milimetrada metálica 
 
KIT ENDODÔNTICO 
Qtde Unid. Descrição 
02 peça BR DIAMANTADA FG-4083 
 02 peça BR CARBIDE ESF E0123 FG-010-2 
02 peça BR CARBIDE ESF E0123 FG-012-3 
02 peça BR CARBIDE ESF E0123 FG-014-4 
02 peça BR ACO ESF CA28-010-2-D0023 
02 peça BR ACO ESF CA28-012-3-D0023 
03 peça BR BATT CON CA28-014-5-D0041 
02 peça BR GATES GLIDEEN CA32-2-A0008 
02 peça BR GATES GLIDEEN CA32-3-A0008 
02 peça BR GATES GLIDEEN CA32-4-A0008 
03 peça BR LARGO PEESO CA32-2-A0009 
03 peça BR LARGO PEESO CA32-3-A0009 
01 caixa ESP DIG CON 25-SORT A-D A0182 
01 caixa LM K 15-40 21-SORT 15-40 A012D 
01 caixa LM K 15-40 25-SORT 15-40 A012D 
01 caixa LM K 15-40 31-SORT 15-40 A012D 
01 caixa LM K 45-80 25-SORT 45-80 A012D 
01 caixa LM K 45-80 31-SORT 45-80 A012D 
01 caixa LM HEDS 15-40 25-S 15-40 A016D 
01 caixa LM HEDS 45-80 25-S 45-80 A016D 
01 peça BR ENDOZ FG-E0152 
01 caixa LM K 06-10 25-008 A012D 
01 caixa LM K 06-10 25-010 A012D 
01 caixa PROTAPER UNIV. STARTER KIT 25MM 
 
 
6 Endo-UFU 
Além dos materiais utilizados nas aulas de pré-clínico serão necessários: 
 Lençol de borracha 
 Fio dental 
 Óculos de proteção (dois – um para o aluno e outro para o paciente) 
 Protetores para o equipo e para o paciente 
 Gorro, máscara 
OBS: A falta do material necessário para o tratamento endodôntico implicará na não 
realização do atendimento clínico. 
 
Limpeza das limas 
 A limpeza das limas endodônticas que já foram utilizadas deverá ser feita com gaze e 
álcool 70%. As limas deverão ser seguradas pelo cabo e giradas no sentido anti-horário 
contra uma gaze embebida em álcool por no mínimo quatro vezes ou até que não se 
veja a presença de detritos a olho nu. Após a limpeza as limas deverão ser enxaguadas 
em água corrente e deixadas sobre uma superfície para secarem a temperatura 
ambiente. 
 
Biossegurança 
1. O operador e seu auxiliardeverão usar óculos de proteção, toca (com o cabelo 
todo dentro dela) e jaleco. 
2. O paciente deve ser protegido com óculos de proteção e babador (descartável ou 
de tecido TNT). 
3. Serão necessários protetores em todos os equipamentos que serão tocados pelo 
aluno durante o tratamento (refletor de luz, mesa, motores, seringa tríplice, 
sugadores). Os protetores serão feitos de tecido não-tecido (TNT) e devem estar 
estéreis antes de cada tratamento. Poderão também ser usados sacos plásticos 
4X23 (sacos utilizados para laranjinhas, chup-chup, geladinha ou sacolé). 
 
 
 
7 Endo-UFU 
Protetores necessários: 
 Dois protetores para alças do refletor de luz; 
 Dois campos de mesa (um para a mesa do equipo e outro para mesa 
auxiliar); 
 Protetores para: sugador, seringa tríplice, motor de alta rotação e motor de 
baixa rotação; 
 Protetores para a ponta da seringa tríplice (estes serão feitos de 
canudinhos plásticos cortados). 
OBS1: Antes da colocação dos protetores os motores de alta e baixa rotação deverão ser limpos 
(assepsia) com álcool 70%. Utilizando gaze embebida em álcool friccionando em todo o motor, 
principalmente na ponta, por no mínimo 30 segundos. 
OBS2: Antes de limpar e proteger os motores acione-os por no mínimo 1 minuto a fim de liberar 
o excesso de óleo de lubrificação. Caso contrário, durante o uso do motor o óleo irá ser liberado 
na luva do aluno e na boca do paciente. 
 
Organização da mesa clínica 
1. O aluno deverá ter todo o material necessário para realização da sessão clínica de 
tratamento endodôntico disponível em cima da mesa do equipo e da mesa auxiliar. 
Dessa forma, evitará manusear caixa, bolsa ou mochila de materiais com luva 
contaminada durante o tratamento. 
2. Caso não haja unidade móvel (mesa com rodinhas) disponível, parte da bancada 
da pia deverá ser usada como mesa auxiliar. 
Na mesa do equipo devem estar dispostos os seguintes instrumentos e materiais: 
 Forro de mesa de tecido TNT estéril 
 Espelho, pinça, sonda clínica (nº 5), sonda reta, colher de dentina 
 Caixa endodôntica com as limas 
 Régua calibradora 
 Brocas 
 Agulha, carpule e tubete anestésico 
 
8 Endo-UFU 
 Gaze e algodão estéreis 
 Copos pequenos de vidro para colocação das soluções irrigantes 
 Seringas com agulhas de irrigação 
 Suctor de Barash 
 Na consulta clínica de OBTURAÇÃO, serão necessários também: calcadores de 
Paiva 
 Na consulta clínica de RETRATAMENTO será necessário: pote Dappen para 
colocação de Eucaliptol 
Na unidade móvel devem estar dispostos os seguintes instrumentos e materiais: 
 Forro de mesa de tecido TNT estéril 
 Caixa de grampos 
 Pinça porta-grampos 
 Perfurador de dique de borracha 
 Dique ou lençol de borracha 
 Arco plástico dobrável para dique de borracha 
 Rolo de fio dental 
 Tesoura 
 Colgaduras 
 Placa de vidro e espátula de manipulação 
 Na consulta clínica de OBTURAÇÃO, será necessário também: lamparina com álcool e 
isqueiro. 
 
Na farmacinha do Hospital Odontológico o seguinte material estará disponível: 
1. Gás refrigerante para teste de sensibilidade térmica fria 
2. Hidróxido de cálcio PA (pó) 
3. Soro fisiológico 
4. Hipoclorito de sódio a 1% 
5. Eucaliptol 
6. Cimento a base de hidróxido de cálcio 
7. Cones de papel absorvente 
 
9 Endo-UFU 
8. Cones de guta-percha (principal e acessório) 
9. Cimento endodôntico para obturação 
10. Cimento restaurador provisório 
11. Filme periapical 
12. Gaze estéril 
13. Algodão estéril 
14. Luvas 
OBS1: O material disponível na farmacinha deverá ser pego somente pelo aluno AUXILIAR 
utilizando sobre luva plástica ou sem luva. 
OBS2: Os cones de guta-percha como são de uso comum de todos os alunos precisam ser 
desinfetados antes da colocação no canal radicular. A desinfecção deve ser feita deixando os 
cones imersos em Hipoclorito de sódio a 1% por 5 minutos e em seguida secos em gaze estéril 
tomando-se o cuidado de manuseá-los apenas com a pinça. 
 
Material disponível com os professores de Endodontia: 
1. Localizador apical; 
2. Motores para limas rotatórias; 
3. Limas rotatórias Protaper (para alunos que cursaram a Disciplina Optativa). 
OBS: As limas Protaper emprestadas aos alunos deverão ser limpas e esterilizadas antes de ser 
devolvidas ao professor, o qual precisará ser informado em quantos canais elas foram 
utilizadas. 
 
 
 
 
 
 
 
10 Endo-UFU 
 
 
 
PASSO A PASSO DO 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO 
NA CLÍNICA 
 
 
 
 
 
 
 
11 Endo-UFU 
Sequência das consultas clínicas 
 
1. Consulta para o diagnóstico 
2. Consulta para o tratamento endodôntico com instrumentação manual – Preparo 
completo do canal radicular 
3. Consulta para o tratamento endodôntico com instrumentação manual – Obturação 
do canal radicular 
4. Consulta para o tratamento endodôntico com instrumentação rotatória – Preparo 
completo do canal radicular 
5. Consulta para o tratamento endodôntico com instrumentação rotatória – Obturação 
do canal radicular 
6. Consulta para o retratamento endodôntico – Preparo completo do canal radicular 
7. Consulta para o retratamento endodôntico – Obturação do canal radicular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 Endo-UFU 
1. Consulta para o diagnóstico 
Nesta consulta deverá ser feito: 
 Planejamento do tratamento endodôntico 
 Diagnóstico provável do estado do tecido pulpar 
 Estabelecer um dos tratamentos: 
o Tratamento endodôntico COM vitalidade pulpar 
o Tratamento endodôntico SEM vitalidade pulpar 
OBS: A diferença entre os tratamentos está no número de sessões clínicas. Nos dentes COM 
vitalidade pulpar o tratamento poderá ser feito em uma única sessão, enquanto nos dentes 
SEM vitalidade deverão ser feitas pelo menos duas sessões devido a necessidade do uso da 
medicação intracanal. 
Instrumental necessário: 
Do aluno: 
 Espelho 
 Sonda clínica 
 Sonda endodôntica (ponta reta) 
 Pinça clínica 
 Colher de dentina 
 Posicionador radiográfico 
OBS: O posicionador deve ser usado para tirar radiografias padronizadas que possam ser 
comparadas ao longo do tratamento e acompanhamento do tratamento do paciente. A 
primeira (radiografia de diagnóstico) e a última radiografia (radiografia final após a 
obturação) do tratamento endodôntico devem sempre ser feitas usando posicionador. 
Da farmacinha do Hospital Odontológico: 
 Luvas 
 Filme periapical 
 Gás refrigerante para teste de sensibilidade térmico frio 
 Algodão 
 
13 Endo-UFU 
Sequência do atendimento: 
1. Avaliação clínica do paciente (inspeção visual, palpação, teste de sensibilidade, teste 
de percussão e teste de mobilidade, rastreamento de fístula) 
OBS1: Nos casos que necessitam de testes térmicos, o teste com frio será feito utilizando o gás 
refrigerante e uma bolinha de algodão. Após a colocação do isolamento relativo realiza-se 
primeiro o teste no dente adjacente ou análogo ao dente em questão para conhecer qual o 
limiar normal de dor do paciente. Em seguida, o teste é feito no dente do planejamento 
endodôntico. 
Sempre o teste deve ser feito do dente posterior para o anterior, na face vestibular, por 1 a 2 
segundos. Repetir o teste após 5 minutos. O teste de sensibilidade térmico com quente deverá 
ser feito utilizando bastão de guta-percha aquecido com lamparina. 
Os testes térmicos serão realizados somente com a ajuda do professor de Endodontia e em 
casos indicados por ele. 
OBS2: Na presença de fístula de origem endodôntica, seu rastreamento será realizado 
inserindo um cone de guta-perchanúmero 15 na saída da fístula dentro da gengiva até sentir 
resistência do tecido. Em seguida, é tirada uma radiografia periapical. 
2. Avaliação radiográfica 
3. Preenchimento das fichas (Ficha de Endodontia e ficha do relatório de atividades) 
4. Conferência da anamnese e da história médica do paciente 
5. Formular uma hipótese de diagnóstico e um plano de tratamento ANTES de chamar o 
professor de Endodontia 
6. Apresentar o planejamento ao professor de Endodontia 
7. Ao final da consulta, preencher a ficha endodôntica com o planejamento do que será 
feito na próxima sessão do tratamento endodôntico. 
 
 
 
 
 
14 Endo-UFU 
2. Consulta para o tratamento endodôntico com instrumentação manual - 
Preparo completo do canal radicular 
A seguir será relatado o Protocolo do Tratamento Endodôntico com a Instrumentação Manual, 
com ou sem vitalidade pulpar. Lembrando que os casos de dentes COM vitalidade pulpar 
podem ser concluídos em uma sessão única. Os casos SEM vitalidade pulpar necessitam de 
pelo menos duas sessões para a colocação da Medicação Intracanal. Os intervalos entre as 
sessões clínicas, se necessários, só serão realizados entre os Passos Clínicos, descritos abaixo: 
PASSOS CLÍNICOS: 
1. Diagnóstico 
2. Abertura Coronária 
 MOMENTO DE INTERROMPER A CONSULTA SE NECESSÁRIO (SOMENTE PARA CASOS 
COM VITALIDADE PULPAR) 
3. Preparo do Terço Cervical e Médio 
 MOMENTO DE INTERROMPER A CONSULTA SE NECESSÁRIO 
4. Odontometria 
5. Preparo do Terço Apical 
 MOMENTO DE INTERROMPER A CONSULTA SE NECESSÁRIO 
6. Obturação 
7. Proservação 
OBS: Se houver a necessidade de INTERRROMPER A CONSULTA entre os Passos Clínicos, 
medicação de Hidróxido de Cálcio associada ao soro fisiológico deve ser inserida até onde o 
canal foi manipulado (embocadura do canal, terço médio ou todo o canal radicular) e procede-
se o selamento provisório. 
 
Instrumental necessário: 
Do aluno: 
 Caixa endodôntica completa (espelho, pinça, sondas, limas) 
 Brocas para abertura coronária (brocas esféricas, Endo Z) 
 
15 Endo-UFU 
 Brocas de Gates-Glidden 
 Seringa Carpule 
 Instrumental para isolamento absoluto (arco, pinça porta grampo, perfurador de 
lençol de borracha, grampos, lençol de borracha) 
 Fio dental 
 Dois copos pequenos de vidro para as soluções irrigantes (não será permitida a 
utilização de copos descartáveis de plástico) 
 Duas seringas de irrigação 
 Conjunto de suctores de Barash 
 Sugador plástico descartável 
 Placa de vidro, espátula de manipulação e espátula de inserção 
 Motores de alta e baixa rotação 
Da farmacinha do Hospital Odontológico: 
 Agulha para anestesia 
 Anestésico 
 Algodão 
 Gaze estéril 
 Hipoclorito de sódio a 1% 
 Soro fisiológico 
 Cone de papel absorvente 
 Hidróxido de cálcio PA 
 Cimento restaurador provisório 
 
Sequência de atendimento: 
1. Com a RADIOGRAFIA DE DIAGNÓSTICO, determina-se o Comprimento Aparente do 
Dente (CAD) 
2. Anestesia do dente e das papilas gengivais (se necessário) 
3. Isolamento absoluto apenas do dente a ser tratado 
4. Abertura coronária (maiores detalhes no Roteiro de aula – Endodontia Pré-clínica 
Endo-UFU) 
 
16 Endo-UFU 
5. Irrigação e aspiração constante com Solução de Milton 
6. Preparo dos Terços Cervical e Médio, seguindo a Técnica de Goerig Modificada 
(maiores detalhes no Roteiro de aula – Endodontia Pré-clínica Endo-UFU) 
7. Término da neutralização progressiva: introdução de uma lima de menor calibre até o 
comprimento do CAD – 2,0 mm, sob constante irrigação com Solução de Milton 
8. RADIOGRAFIA DE ODONTOMETRIA 
9. Obtenção do Comprimento Real de Trabalho (CRT) ajustando a medida da lima a 1,0 
mm do ápice radiográfico. 
10. Preparo do Terço Apical pela Técnica Escalonada de Instrumentação 
11. Irrigação final com Soro Fisiológico 
12. Aspiração final com a agulha menos calibrosa do Conjunto Suctor 
13. Preenchimento do canal radicular com Medicação Intracanal de Hidróxido de Cálcio 
associado ao soro fisiológico, utilizando a lima de Memória (maiores detalhes no 
Roteiro de aula – Endodontia Pré-clínica Endo-UFU) 
14. Remoção do excesso de Pasta de Hidróxido de Cálcio da câmara pulpar 
15. Colocação de bolinha de algodão na entrada do canal 
16. Selamento provisório 
17. Remoção do isolamento e avaliação dos contatos oclusais (remover contatos 
prematuros) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 Endo-UFU 
3. Consulta para o tratamento endodôntico com instrumentação manual - 
Obturação do canal radicular 
Instrumental necessário: o mesmo usado na consulta do Preparo do Canal Radicular além do 
instrumental de obturação 
Instrumental de obturação: 
Do aluno: 
 Calcadores de Paiva 
 Espaçadores digitais 
 Lamparina a álcool 
 Placa de vidro e espátula de manipulação 
 Isqueiro 
Da farmacinha do Hospital Odontológico: 
 Cones de guta-percha principal e acessórios 
 Cimento endodôntico para obturação 
 Álcool 
 Cimento restaurador provisório 
 
Sequência de atendimento: 
1. Anestesia SOMENTE das papilas gengivais (se necessário) 
2. Isolamento absoluto apenas do dente em tratamento 
3. Remoção do selamento provisório 
4. Irrigação com Solução de Milton e introdução da Lima de Memória até remoção 
completada medicação intracanal 
5. Irrigação final com Soro Fisiológico e aspiração na entrada do canal radicular 
6. Seleção do cone principal de guta-percha de mesmo número da Lima de Memória, 
introduzindo-o dentro canal radicular no CRT 
7. RADIOGRAFIA DE PROVA DO CONE. Confirmar a adaptação do Cone Principal no CRT 
(correspondente ao número da lima memória) 
 
18 Endo-UFU 
8. Aspiração final com a agulha menos calibrosa do Conjunto Suctor 
9. Secagem do canal com cone de papel absorvente mesmo número da Lima de Memória, 
introduzindo-o dentro canal radicular no CRT 
10. Manipulação do cimento endodôntico para obturação (maiores detalhes no Roteiro de 
aula – Endodontia Pré-clínica Endo-UFU) 
11. Obturação pela Técnica da condensação lateral e vertical (maiores detalhes no Roteiro 
de aula – Endodontia Pré-clínica Endo-UFU) 
12. RADIOGRAFIA DE CONDENSAÇÃO. Confirmar a qualidade da condensação da 
obturação. Corte dos cones de guta-percha com calcadores de Paiva aquecidos e 
condensação vertical da obturação 
13. Remoção de todo o excesso de guta-percha da câmara pulpar, verificando o nível 
cervical da obturação, com o auxílio de pinça clínica 
14. Limpeza final da câmara pulpar com bolinha de algodão embebida em álcool 70% 
15. Colocação de bolinha de algodão na entrada do canal 
16. Selamento provisório 
17. Não há necessidade de colocação da bolinha de algodão nos casos de selamento 
provisório com ionômero de vidro em dentes que serão restaurados com resina 
18. Remoção do isolamento e avaliação dos contatos oclusais (remover contatos 
prematuros) 
19. RADIOGRAFIA FINAL. Avaliação da final da obturação 
20. Preenchimento da ficha de Endodontia com todos os procedimentos realizados 
OBS: Ao final do tratamento endodôntico a ficha endodôntica deverá conter no mínimo cinco 
radiografias: 
1º. Radiografia de Diagnóstico 
2º. Radiografia de Odontometria 
3º. Radiografia de Prova do Cone 
4º. Radiografia de Condensação 
5º. Radiografia Final 
 
 
 
19 Endo-UFU 
4. Consulta para o tratamento endodôntico com instrumentação rotatória - 
Preparo completo do canal radicular 
A seguir será relatado o Protocolo do Tratamento Endodôntico com a Instrumentação 
Rotatória, com ou sem vitalidade pulpar. Lembrando que os casos de dentes COM vitalidade 
pulpar podem ser concluídos em uma sessão única.Os casos SEM vitalidade pulpar necessitam 
de pelo menos duas sessões para a colocação da Medicação Intracanal. Os intervalos entre 
as sessões clínicas, se necessários, só serão realizados entre os Passos Clínicos, descritos 
abaixo: 
PASSOS CLÍNICOS: 
1. Diagnóstico 
2. Abertura Coronária 
 MOMENTO DE INTERROMPER A CONSULTA SE NECESSÁRIO (SOMENTE PARA CASOS 
COM VITALIDADE PULPAR) 
3. Preparo do Terço Cervical e Médio 
 MOMENTO DE INTERROMPER A CONSULTA SE NECESSÁRIO 
4. Odontometria 
5. Preparo do Terço Apical 
 MOMENTO DE INTERROMPER A CONSULTA SE NECESSÁRIO 
6. Obturação 
7. Proservação 
OBS: Se houver a necessidade de INTERRROMPER A CONSULTA entre os Passos Clínicos, 
medicação de Hidróxido de Cálcio associada ao soro fisiológico deve ser inserida até onde o 
canal foi manipulado (embocadura do canal, terço médio ou todo o canal radicular) e procede-
se o selamento provisório. 
 
Instrumental necessário: 
Do aluno: 
 Caixa endodôntica completa 
 
20 Endo-UFU 
 Brocas para abertura coronária (brocas esféricas, Endo Z) 
 Instrumentos rotatórios ProTaper 
 Material para anestesia 
 Instrumental para isolamento absoluto (arco, pinça perfuradora e pinça porta grampo, 
grampos, lençol de borracha) 
 Fio dental 
 Copos pequenos de vidro para as soluções irrigantes (não será permitida a utilização 
de copos descartáveis de plástico) 
 Seringas de irrigação e de sucção 
 Placa de vidro, espátula de manipulação e espátula de inserção 
 Motores de alta e baixa rotação 
 Gorro e máscara 
 Óculos de proteção para o aluno e para o paciente 
 
Da farmacinha do Hospital Odontológico: 
 Agulha para anestesia 
 Anestésico 
 Algodão 
 Gaze estéril 
 Hipoclorito de sódio a 1% 
 Soro fisiológico 
 Cone de papel absorvente 
 Hidróxido de cálcio PA 
 Cimento restaurador provisório 
Da Disciplina de Endodontia: 
 Motor para limas rotatórias 
 
 
 
 
21 Endo-UFU 
Sequência de atendimento: 
1. Com a RADIOGRAFIA DE DIAGNÓSTICO, determina-se o Comprimento Aparente do 
Dente (CAD) 
2. Anestesia do dente e das papilas gengivais (se necessário) 
3. Isolamento absoluto apenas do dente a ser tratado 
4. Abertura coronária (maiores detalhes no Roteiro de aula – Endodontia Pré-clínica 
Endo-UFU) 
5. Irrigação e aspiração constante com Solução de Milton 
6. Preparo dos terços cervical e médio, iniciando a exploração do canal radicular com as 
limas manuais do tipo Kerr nº 10 ou nº 15 
7. Início da instrumentação rotatória com as limas rotatórias Protaper S1, Sx, S2 (maiores 
detalhes no Roteiro de aula – Endodontia Pré-clínica Endo-UFU) 
8. Término da neutralização progressiva: introdução de uma lima tipo Kerr nº 15 até o 
comprimento do CAD – 2,0 mm, sob constante irrigação com Solução de Milton 
9. RADIOGRAFIA DE ODONTOMETRIA 
10. Obtenção do Comprimento Real de Trabalho (CRT) ajustando a medida da lima a 1,0 
mm do ápice radiográfico 
11. Preparo do Terço Apical com instrumentos F1, F2 (no CRT ou 1,0 mm aquém do CRT) 
e F3 (no CRT ou 2,0 mm aquém do CRT) 
12. Irrigação final com Soro Fisiológico 
13. Aspiração final com a agulha menos calibrosa do Conjunto Suctor 
18. Preenchimento do canal radicular com Medicação Intracanal de Hidróxido de Cálcio 
associado ao soro fisiológico, utilizando a lima de Memória (maiores detalhes no 
Roteiro de aula – Endodontia Pré-clínica Endo-UFU) 
14. Remoção do excesso de Pasta de Hidróxido de Cálcio da câmara pulpar 
15. Colocação de bolinha de algodão na entrada do canal 
16. Selamento provisório 
17. Remoção do isolamento e avaliação dos contatos oclusais (remover contatos 
prematuros) 
 
22 Endo-UFU 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 Endo-UFU 
5. Consulta para o tratamento endodôntico com instrumentação rotatória - 
Obturação do canal radicular 
Instrumental necessário: o mesmo usado na consulta do Preparo do Canal Radicular além do 
instrumental de obturação 
Instrumental de obturação: 
Do aluno: 
 Calcadores de Paiva 
 Espaçadores digitais 
 Lamparina a álcool 
 Placa de vidro e espátula de manipulação 
 Isqueiro 
Da farmacinha do Hospital Odontológico: 
 Cones de guta-percha do sistema Protaper (F1, F2 e F3) e cones acessórios 
 Cimento endodôntico para obturação 
 Álcool 
 Cimento restaurador provisório 
 
Sequência de atendimento: 
1. Anestesia SOMENTE das papilas gengivais (se necessário) 
2. Isolamento absoluto apenas do dente em tratamento 
3. Remoção do selamento provisório 
4. Irrigação com Solução de Milton e introdução da Lima de Memória até remoção 
completada medicação intracanal 
5. Irrigação final com Soro Fisiológico e aspiração na entrada do canal radicular 
6. Seleção do cone principal de guta-percha do sistema Protaper de mesmo número do 
último instrumento utilizado no CRT (F1, F2 ou F3) 
7. RADIOGRAFIA DE PROVA DO CONE. Confirmar a adaptação do Cone Principal no CRT 
8. Aspiração final com a agulha menos calibrosa do Conjunto Suctor 
 
24 Endo-UFU 
9. Secagem do canal com cone de papel absorvente de mesmo número do último 
instrumento rotatório utilizado no CRT (F1, F2 ou F3) 
10. Manipulação do cimento endodôntico para obturação 
11. Obturação pela técnica do cone único 
OBS: Na técnica do cone único o cone de guta-percha, correspondente a última lima 
rotatória usada, é inserido no canal coberto de cimento endodôntico. Em canais ovais, que 
apresentam uma maior dimensão no sentido vestíbulo-lingual, cones secundários de guta 
podem ser necessários para completar a obturação nos terços cervical e médio. 
12. RADIOGRAFIA DE CONDENSAÇÃO. Confirmar a qualidade da condensação da 
obturação. Corte dos cones de guta-percha com calcadores de Paiva aquecidos e 
condensação vertical da obturação 
13. Remoção de todo o excesso de guta-percha da câmara pulpar, verificando o nível 
cervical da obturação, com o auxílio de pinça clínica 
14. Limpeza final da câmara pulpar com bolinha de algodão embebida em álcool 70% 
15. Colocação de bolinha de algodão na entrada do canal. Selamento provisório 
OBS: Não há necessidade de colocação da bolinha de algodão nos casos de selamento 
provisório com ionômero de vidro em dentes que serão restaurados com resina 
16. Remoção do isolamento e avaliação dos contatos oclusais (remover contatos 
prematuros) 
17. RADIOGRAFIA FINAL. Avaliação da final da obturação 
18. Preenchimento da ficha de Endodontia com todos os procedimentos realizados 
OBS: Ao final do tratamento endodôntico a ficha endodôntica deverá conter no mínimo cinco 
radiografias: 
1. Radiografia de Diagnóstico 
2. Radiografia de Odontometria 
3. Radiografia de Prova do Cone 
4. Radiografia de Condensação 
5. Radiografia Final 
 
 
 
25 Endo-UFU 
6. Consulta para o retratamento endodôntico - Preparo completo do canal 
radicular 
A seguir será relatado o Protocolo do Retratamento Endodôntico com a Instrumentação 
Manual. Os retratamentos serão realizados em pelo menos duas sessões para a colocação da 
Medicação Intracanal. Os intervalos entre as sessões clínicas, só serão realizados entre os 
Passos Clínicos, descritos abaixo: 
PASSOS CLÍNICOS: 
1. Diagnóstico 
2. Abertura Coronária 
3. Preparo do Terço Cervical e Médio, com a remoção da guta percha 
 MOMENTO DE INTERROMPER A CONSULTA SE NECESSÁRIO 
4. Remoção da guta-percha apical 
5. Odontometria 
6. Preparo do Terço Apical 
 MOMENTO DE INTERROMPER A CONSULTA SE NECESSÁRIO 
7. Obturação 
8. Proservação 
OBS: Se houver a necessidade de INTERRROMPER A CONSULTA entre os Passos Clínicos, 
medicação de Hidróxido de Cálcioassociada ao soro fisiológico deve ser inserida até onde o 
canal foi manipulado (terço médio ou todo o canal radicular) e procede-se o selamento 
provisório. 
 
Instrumental necessário: 
Do aluno: 
 Espelho, pinça, sonda clínica, sonda endodôntica 
 Instrumental para anestesia e isolamento absoluto 
 Limas endodônticas (tipo Kerr e Hedströen) 
 Brocas para remoção da restauração 
 
26 Endo-UFU 
 Brocas de Gates Glidden 
 Pote Dappen 
 Dois copos pequenos de vidro para as soluções irrigantes 
 Seringas de irrigação e de sucção 
 Placa de vidro, espátula de manipulação e espátula de inserção 
 Motores de alta e baixa rotação 
 
Da farmacinha do Hospital Odontológico: 
 Agulha para anestesia 
 Anestésico 
 Algodão 
 Gaze estéril 
 Hipoclorito de sódio a 1% 
 Soro fisiológico 
 Eucaliptol 
 Cone de papel absorvente 
 Hidróxido de cálcio PA 
 Cimento restaurador provisório 
 
Sequência do atendimento: 
1. Com a RADIOGRAFIA DE DIAGNÓSTICO, determina-se o Comprimento Aparente do 
Dente (CAD) 
2. Anestesia das papilas gengivais (se necessário) 
3. Isolamento absoluto apenas do dente a ser tratado 
4. Abertura coronária (maiores detalhes no Roteiro de aula – Endodontia Pré-clínica 
Endo-UFU) 
5. Irrigação e aspiração constante com Solução de Milton 
6. Remoção da obturação nos terços cervical e médio ao mesmo tempo em que é 
realizada a neutralização progressiva com limas e brocas Gates Glidden (maiores 
detalhes no Roteiro de aula – Endodontia Pré-clínica Endo-UFU) 
 
27 Endo-UFU 
7. Remoção da obturação do terço apical. Se necessário, pode-se aplicar Eucaliptol 
dentro do canal para auxiliar na diluição da guta-percha 
8. Sempre irrigar abundantemente com Solução de Milton 
9. Com uma lima de menor calibre, alcançar a medida do CAD – 2,0 mm 
10. RADIOGRAFIA DE ODONTOMETRIA 
11. Obtenção do Comprimento Real de Trabalho (CRT) ajustando a medida da lima a 1,0 
mm do ápice radiográfico 
12. Preparo do Terço Apical pela Técnica Escalonada de Instrumentação 
13. Irrigação final com Soro Fisiológico 
14. Aspiração final com a agulha menos calibrosa do Conjunto Suctor 
15. Preenchimento do canal radicular com Medicação Intracanal de Hidróxido de Cálcio 
associado ao soro fisiológico, utilizando a lima de Memória (maiores detalhes no 
Roteiro de aula – Endodontia Pré-clínica Endo-UFU) 
16. Remoção do excesso de Pasta de Hidróxido de Cálcio da câmara pulpar 
17. Colocação de bolinha de algodão na entrada do canal 
18. Selamento provisório 
19. Remoção do isolamento e avaliação dos contatos oclusais (remover contatos 
prematuros) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 Endo-UFU 
7. Consulta para o retratamento endodôntico - Obturação do canal radicular 
Instrumental necessário: o mesmo usado na consulta do Preparo do Canal Radicular além do 
instrumental de obturação 
Instrumental de obturação: 
Do aluno: 
 Calcadores de Paiva 
 Espaçadores digitais 
 Lamparina a álcool 
 Placa de vidro e espátula de manipulação 
 Isqueiro 
Da farmacinha do Hospital Odontológico: 
 Cones de guta-percha principal e acessórios 
 Cimento endodôntico para obturação 
 Álcool 
 Cimento restaurador provisório 
 
Sequência de atendimento: 
1. Anestesia SOMENTE das papilas gengivais (se necessário) 
2. Isolamento absoluto apenas do dente em tratamento 
3. Remoção do selamento provisório 
4. Irrigação com Solução de Milton e introdução da Lima de Memória até remoção 
completada medicação intracanal 
5. Irrigação final com Soro Fisiológico e aspiração na entrada do canal radicular 
6. Seleção do cone principal de guta-percha de mesmo número da Lima de Memória, 
introduzindo-o dentro canal radicular no CRT 
7. RADIOGRAFIA DE PROVA DO CONE. Confirmar a adaptação do Cone Principal no CRT 
8. Aspiração final com a agulha menos calibrosa do Conjunto Suctor 
 
29 Endo-UFU 
9. Secagem do canal com cone de papel absorvente mesmo número da Lima de Memória, 
introduzindo-o dentro canal radicular no CRT 
10. Manipulação do cimento endodôntico para obturação 
11. Obturação pela Técnica da condensação lateral (maiores detalhes no Roteiro de aula 
– Endodontia Pré-clínica Endo-UFU) 
12. RADIOGRAFIA DE CONDENSAÇÃO. Confirmar a qualidade da condensação da 
obturação. Corte dos cones de guta-percha com calcadores de Paiva aquecidos e 
condensação vertical da obturação 
13. Remoção de todo o excesso de guta-percha da câmara pulpar, verificando o nível 
cervical da obturação, com o auxílio de pinça clínica 
14. Limpeza final da câmara pulpar com bolinha de algodão embebida em álcool 
15. Colocação de bolinha de algodão na entrada do canal Selamento provisório 
OBS: Não há necessidade de colocação da bolinha de algodão nos casos de selamento 
provisório com ionômero de vidro em dentes que serão restaurados com resina 
16. Remoção do isolamento e avaliação dos contatos oclusais (remover contatos 
prematuros) 
17. RADIOGRAFIA FINAL. Avaliação da final da obturação 
18. Preenchimento da ficha de Endodontia com todos os procedimentos realizados 
 
OBS: Ao final do tratamento endodôntico a ficha endodôntica deverá conter no mínimo cinco 
radiografias: 
1. Radiografia de Diagnóstico 
2. Radiografia de Odontometria 
3. Radiografia de Prova do Cone 
4. Radiografia de Condensação 
5. Radiografia Final 
 
 
 
 
 
30 Endo-UFU 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FICHAS E PRONTUÁRIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 Endo-UFU 
Como preencher as fichas e prontuários 
FICHA DE PRODUÇÃO (Pontuação e Estágio Mínimo) 
 
Figura 1. Ficha de pontuação das atividades clínicas 
A cada sessão do tratamento endodôntico será anotado qual procedimento foi realizado: 
 Planejamento Endodôntico 
OBS: O planejamento endodôntico consiste em fazer os exames clínico e radiográfico e o 
preenchimento da Ficha Endodôntico até a parte do tratamento indicado. 
 Abertura Coronária 
 Preparo dos terços cervical e médio 
 Odontometria 
 Preparo do terço apical 
 Obturação 
 Remoção da obturação (em casos de retratamento) 
 Remoção de pino intrarradicular 
 
 
32 Endo-UFU 
 
Figura 2. Anotação na ficha do procedimento realizado a cada clínica 
 
QUANTO AO ESTÁGIO MÍNIMO E A PONTUAÇÃO DO TRATAMENTO ENDODÔNTICO 
Após o término do tratamento endodôntico o aluno terá direito ao estágio mínimo (E1), será 
considerado 1 estágio mínimo para cada canal que recebeu tratamento endodôntico. O 
estágio mínimo da Endodontia será completado após a realização do tratamento endodôntico 
de quatro canais radiculares (4E1). 
Quanto a pontuação (que será dada na linha “Número de Uts nas atividades” – Figura 2), esta 
será dada de acordo com a etapa do tratamento endodôntico realizada e o número de canais 
tratados. 
 
QUANTO AO ESTÁGIO MÍNIMO E A PONTUAÇÃO DO RETRATAMENTO ENDODÔNTICO 
O estágio mínimo do retratamento endodôntico será o mesmo do tratamento (1 estágio para 
cada canal tratado). 
Quanto a pontuação, esta será dada de acordo com a etapa do retratamento endodôntico 
realizada e o número de canais retratados. 
 
QUANTO A BIOSSEGURANÇA 
A biossegurança realizada durante o tratamento endodôntico será avaliada a cada sessão com 
uma pontuação que varia entre 0 e 2,0 pontos (Figura 2). 
 
33 Endo-UFU 
A pontuação será a seguinte: 
 2,0 pontos – aluno que estiver com todos os itens de biossegurança 
 1,0 pontos – quando faltar 1 item ou mais itens 
 
QUANTO A PONTUAÇÃO DO RELATÓRIO DE ATIVIDADE CLÍNICA 
A pontuação na ficha (Figura 2) relacionada ao Relatório de AtividadeClínica será de 0 a 2,0 
pontos, dada de acordo com preenchimento das atividades (no Relatório de Atividade Clínica 
– Figura 3) que deverão ser realizadas na consulta clínica pelo aluno. O Relatório Diário de 
Atividades deverá ser apresentado ao professor antes do início dos procedimentos no 
paciente. 
 
Figura 3. Relatório de Atividade Clínica e exemplo de como preencher o relatório 
 
 
 
 
 
 
 
34 Endo-UFU 
FICHA DO HOSPITAL ODONTOLÓGICO 
 
Figura 4. Prontuário do paciente (ficha do Hospital Odontológico) 
A cada sessão do tratamento endodôntico a ficha do Hospital Odontológico deverá ser 
preenchida indicando somente em que sessão clínica está (1ª, 2ª, 3ª) e o número de 
radiografias periapicais tiradas (Figura 5). Na última sessão, acrescentar junto com o número 
da consulta, que foi realizada a obturação. Não é necessário anotar o nome dos materiais 
usados, nem as medidas dos canais ou número da lima ou do cone de guta-percha usado 
(estes detalhes ficarão na ficha de Endodontia). Por exemplo: Dente 13 – Tratamento 
endodôntico de dente unirradicular (2ª consulta), 1 filme periapical. 
 
Figura 5. Exemplo de como preencher a parte da Endodontia na ficha amarela 
 
 
35 Endo-UFU 
FICHA DE ENDODONTIA 
 
Esta é a ficha mais importante para a área da Endodontia, pois todos os detalhes do 
tratamento endodôntico ficarão anotados nela. Não será dada nenhuma pontuação ou 
estágio mínimo, se está ficha não estiver preenchida após cada consulta clínica do paciente e 
assinada pelo professor de Endodontia. 
 
 
Figura 6. Frente e verso da Ficha de Endodontia da FO-UFU 
 
Na primeira página (Figura 7), deverão ser anotados os dados do aluno e do paciente. Os dados 
colhidos na 1ª consulta clínica, a partir da anamnese e dos exames clínico e radiográfico do 
paciente deverão ser anotados na 1ª e 2ª páginas da ficha de Endodontia (Figuras 7 e 9). 
 
 
36 Endo-UFU 
 
Figura 7. Primeira página da Ficha de Endodontia 
 
 
 
 
 
 
37 Endo-UFU 
 
 
Figura 8. Exames da Semiologia Objetiva 
 
Na 1ª página da Ficha Endodôntica dentre os exames da Semiologia Objetiva, os testes de 
cavidade e de anestesia (Figura 8) são usados quando a resposta dos demais testes 
(radiografia, percussão, palpação, teste térmico) for inconclusiva ou ineficiente para o 
fechamento do diagnóstico pulpar provável. Deverão ser feitos somente após a indicação do 
professor de Endodontia e com a supervisão deste. 
Teste de cavidade 
Este teste consiste na remoção lenta de esmalte e dentina a fim de determinar a vitalidade 
pulpar. Deve ser realizado sem anestesia e usando broca esférica pequena, removendo 
dentina em alta rotação direcionando a broca diretamente para polpa. 
Se a polpa estiver vital, o paciente experimentará uma forte dor aguda no momento em que 
atingir a junção amelodentinária, ou um pouco abaixo dela. 
Teste de anestesia 
Em casos onde o paciente relata dor forte e difusa de origem desconhecida e os demais testes 
são inconclusivos, uma anestesia por bloqueio de condução, infiltrativa ou intraligamentar 
pode ser aplicada para auxiliar na identificação da origem da dor. Este teste é válido, pois a 
dor de origem pulpar mesmo quando referida, é invariavelmente unilateral e se origina de 
somente uma das duas ramificações do nervo trigêmeo. 
 
38 Endo-UFU 
 
 
Figura 9. Segunda página da Ficha de Endodontia 
 
Na 2ª página da Ficha de Endodontia após a coleta de todos os dados são definidos o 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO-RADIOGRÁFICO (provável) do dente e o TRATAMENTO INDICADO 
(Figura 9). 
 
 
39 Endo-UFU 
O diagnóstico clínico-radiográfico provável em dentes COM vitalidade pulpar pode ser: 
 Pulpite aguda irreversível 
 Pulpite crônica irreversível (presença de pólipo pulpar) 
 Exposição pulpar acidental ou patológica 
Nestes casos o tratamento indicado será TRATAMENTO ENDODÔNTICO DE DENTE COM 
VITALIDADE PULPAR. 
Há ainda os casos de dente com vitalidade pulpar que não apresentam nenhuma patologia, 
mas que tem como indicação TRATAMENTO ENDODÔNTICO COM FINALIDADE PROTÉTICA. 
 
O diagnóstico clínico-radiográfico provável em dentes SEM vitalidade pulpar pode ser: 
 Necrose pulpar 
 Periodontite apical aguda 
 Periodontite apical crônica (Granulomas e Cistos) 
 Abscesso Dento-alveolar Agudo 
 Abscesso Dento-alveolar Crônico (presença de fístula) 
Nestes casos o tratamento indicado será TRATAMENTO ENDODÔNTICO DE DENTE SEM 
VITALIDADE PULPAR. 
Em dentes que necessitam de retratamento o diagnóstico clínico-provável será TRATAMENTO 
ENDODÔNTICO INSATISFATÓRIO e o tratamento indicado será RETRATAMENTO 
ENDODÔNTICO. 
 
 
40 Endo-UFU 
 
Figura 10. Terceira página da Ficha de Endodontia 
 
Na 3ª página serão anotados pelo aluno e assinados com o visto do professor de Endodontia 
após cada consulta clínica, os procedimentos realizados no paciente (Figura 11). 
 
 
41 Endo-UFU 
 
Figura 11. Local aonde anotar o que foi feito em cada consulta clínica 
 
Os dados sobre os materiais usados como solução irrigante (ex. Hipoclorito de sódio a 1,0%), 
medicação intracanal (ex. Hidróxido de cálcio + soro fisiológico) e obturação (ex. Guta-percha 
+ cimento Endofill) serão anotados nas áreas especificadas (Figura 12). Poderá também ser 
anotado o selamento provisório usado nas consultas. 
 
Figura 12. Locais específicos para anotação dos materiais usados 
 
Os dados relacionados a instrumentação realizada em cada canal possuem um quadro próprio 
para anotação (Figura 13): 
 Referência do limitador: local no dente no qual o cursor ou stop de borracha da lima 
serviu de referência para mantê-la na medida do comprimento real de trabalho (CRT) 
durante a instrumentação. Ex. Canal palatino teve como referência para o limitador a 
cúspide palatina. 
 
42 Endo-UFU 
 Odontometria: comprimento real de trabalho (CRT) confirmado por meio da 
radiografia. 
 Técnica de instrumentação: a técnica que foi usada naquele canal. Ex. Técnica 
escalonada ou Instrumentação Rotatória. 
 Último instrumento: última lima utilizada na instrumentação do terço apical no 
comprimento real de trabalho (CRT), ou seja, a lima de memória. Esta lima servirá de 
base para a escolha do cone de papel durante a secagem do canal e do cone principal 
de guta-percha durante a obturação. Ex. 35K (Lima Kerr nº 35) ou F3 (lima Protaper 
F3). 
 
Figura 13. Quadro para anotação dos dados da instrumentação de cada canal 
Na 3ª página da Ficha de Endodontia, há ainda um quadro no qual será marcada qualquer 
iatrogenia (acidente) que ocorra durante o tratamento e se após tal acidente será necessária 
a indicação de uma complementação cirúrgica (Figura 14). Tal anotação será feita após o 
término do tratamento endodôntico sob orientação do professor de Endodontia. 
 
Figura 14. Quadro de anotações quanto a acidentes durante o tratamento endodôntico 
 
43 Endo-UFU 
Na 4ª página da Ficha de Endodontia (Figura 15) na parte da RADIOGRAFIA FINAL, deverá ser 
anotado o limite da obturação após a última radiografia. 
 
 
Figura 15. Quarta página da Ficha de Endodontia 
 
 
 
44 Endo-UFU 
Ao avaliar a obturação uma das opções abaixo deverá ser assinalada: 
 Sub-Obturação: obturação que ficou AQUÉM do comprimento real de trabalho (CRT) 
estipulado por meio da radiografia de odontometria, ou seja, a obturação ficou a uma 
distância maior que 1,0 mm do forame radiográfico; 
 Sobre-obturação: obturação que ficou ALÉM do comprimento real de trabalho (CRT) 
estipulado por meio da radiografia de odontometria, ou seja, ao cone de guta-percha 
extravasou paraa região periapical; 
 Obturação ao nível da união CDC: obturação no limite ideal, ou seja, a 1,0 mm do 
forame radiográfico; 
 Obturação exata ou foraminal: obturação que ficou no forame. Apesar de ser chamada 
de “exata” é considerada uma sobre-obturação, pois neste caso o cone de guta-percha 
ficará em contato direto com a região periapical.

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