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TRABALHO SOBRE HISTÓRIA DO DIREITO ROMANO
PROFESSOR: Jorge Passos
ALUNA: Glória Fernandes Couto
PRIMEIRO QUESTIONÁRIO:
	Como se dividem os períodos da História de Roma?
R: Monárquico ou Realeza – entre 753 – 510 a.C.
República – 510 a.C. – 27 a.C.
Império que se dividiu em:
Baixo Império – 27 a.C. – 284 d.C.
Alto Império – 284 d.C. – 476 d.C.
	Quais as características da época antiga romana?
R: Período do direito romano muito antigo, primitivo, direito de uma sociedade rural baseada sobre a sociedade clânica.
	Quais as características da época clássica romana?
R: Direito de uma sociedade evoluída, individualista, direito fixado por juristas numa ciência jurídica coerente e racional.
	Quais as características da época romana do Baixo Império?
R: Direito nascido da tripla crise do século III, política, econômica e religiosa, direito dominado pelo absolutismo imperial, pela atividade legislativa dos imperadores, pelo Cristianismo.
	Descreva os aspectos políticos da época da realeza romana.
R: língua latim, população de pastores, agricultura, viviam em vici (aldeias) – ocupadas por grandes famílias patriarcais agrupadas em gentes, rei dirige (regere) os seus súbditos – sendo chefes; função religioso, realeza romana é laica, não diz o direito (ius dicere) – inspiração divina, soluções de direito (ius dare), etrúria, a potência política, exerceu uma influência inegável sobre as instituições romanas.
	Como se caracteriza o período romano da República?
R: Pela pluralidade das assembleias e magistraturas, anuais e colegiais. O magistrado é um órgão da cidade: potestas.
	Como se dividiam e organizavam os magistrados na república romana?
R: Eram designados por um ano, em número de dois. Cônsules, titulador do imperium e os preores são magistrados judiciais.
	Como era os costumes (mos maiorum e mores gentis).
R:Mos maiorum: consetudo – costumes de cada clã, mesmo de cada família. Mores gentis: dizem respeito ao casamento e ao nome.
	Explique as assembleias romanas com suas divisões.
R: curiata comitia – época da realeza, quase não exerceram papel político, centuriata comitia – base censitária, assembleia mais popular, mais importante durante uma grande parte da República, votavam por centúria, tributa comitia – assembleias por tribo, todos os cidadãos recenseados numa tribo local: 4 urbanas, 31 rústicas. Intervinham na eleição dos magistrados inferiores, concilia plebis – assembleias próprias da plebe, sem participação de patrícios, elegiam os tributos da plebe e votavam os plebiscitos, Senado: composto na época da realeza e no começo da República apenas pelos patres: os chefes de família, membros designados pelos cônsules, pelos censores posteriormente.
	Como era composto e organizado o Senado romano no tempo da República?
R:Apenas pelos patres, os chefes de família, membros designados pelos cônsules, primeiro, pelos censores, depois; estes recrutavam-nos entre os antigos magistrados.
	Que significa a res publica e qual a relação com a res privata?
R: A res publica, a coisa pública, não é nem a república, nem o Estado no sentido moderno; designa a organização política e jurídica do populus, na qual o cidadão subordina o seu próprio interesse (res privata) ao da comunidade.
	Explique o Ius civile e o Ius gentium.
R:Ius civile – Direito Quiritário se refere ao Direito Civil, usufruíam de um direito próprio. E o Ius gentium – Direito comum aos cidadãos romanos e aos estrangeiros e aos peregrini. Direito universal aplicável a todos os homens livres.
	Como o imperador se relaciona com o senado?
R:O Senado subsiste, mas a sua composição depende do Imperador e as suas prerrogativas são reduzidas, intervêm por vezes na confirmação de um sucessor, já operada pelo Imperador ou pelo exército.
	Como era a Lex na época republicana?
R:Começa a entrar em concorrência com o costume como fonte do direito. O termo Lex é empregado num sentido bastante próximo da noção atual de lei.
15.Quais eram os magistrados superiores?
R:Eram os cônsules, pretores, tribunos e ditadores, só eles é que tinham a iniciativa delas, propunham um texto que era afixado durante um certo tempo.
16.Qual o papel dos magistrados?
R:É capital, o dos comícios indispensável, mas acessório. Era necessário o acordo dos senadores patrícios, auctoritas patrum, primeiro sob a forma de ratificação depois do voto, depois sob a forma de autorização anterior ao voto.
17. Que são plebiscitos?
R:São atos legislativos obrigando os plebeus e aprovados pela sua 
Assembleia, o concilium plebis.
18.Que característica a Lex Hortênsia deu ao plebiscito?
R: Antes os plebiscitos eram assimilados às leges e obrigavam a todos os cidadãos, a partir da Lei Hortênsia já foi modificada.
19. Contextualize o nascimento e vigor da Lei das XII Tábuas.
R:Foi um dos fundamentos do ius civile, embora ultrapassada por outras fontes do direito, foi considerada em vigor até a época do Justiniano. Teria sido redigida a pedido dos plebeus que, ignorando os costumes em vigor na cidade e suas interpretações pelos pontífices, se queixavam do arbítrio dos magistrados patrícios.
20. Como são caracterizados o direito privado e o direito público na época clássica?
R:O direito privado romano aparece com um sistema individualista, enquanto que do ponto de vista político, a liberdade dos cidadãos ia diminuindo sem cessar. Há uma briga entre o direito privado e o público. A submissão absoluta ao imperador opõe-se a grande liberdade dos cidadãos de disporem dos seus bens a titulo privado. Os juristas romanos constroem o domínio do direito das coisas e das obrigações, um sistema completo e coerente.
21. Descreva as fontes do direito romano clássico.
R:Os Éditos dos magistrados e a jurisprudentia, fixada nos escritos dos jurisconsultis.
22. Explique a afirmativa de Ulpiano: quod principi placiut legis habet vigorem.
R:Ulpiano, pouco depois, dirá que a constituição imperial tem a mesma autoridade que a lei (no sentido da Lex da época republicana, adágio que será muitas vezes retomado pelos príncipes legisladores do fim da Idade Média e dos tempos modernos.
23. Descreva as categorias das constituições imperiais: edicta, decreta, rescripta e mandata.
R:Edicta – Eram os éditos, disposições de ordem geral, aplicáveis a todo o império (salvo algumas exceções)
Decreta – Eram os decretos , Julgamentos feitos pelo Imperador ou pelo seu conselho nos assuntos judiciários, constituíam precedentes aos quais os juízes inferiores deviam obediência em razão da autoridade de que emanavam
Rescripta – Eram os rescritos, respostas dadas pelo Imperador ou pelo seu conselho a um funcionário, um magistrado ou mesmo um particular que tinha pedido uma consulta sobre um ponto de direito, em razão da autoridade do imperador, eles terão valor de regras de direito aplicáveis a casos análogos, suplantaram progressivamente os rescritos dos jurisconsultos
Mandata - Eram instruções dirigidas pelo Imperador aos governantes da província sobretudo em matérias administrativas e fiscais.
24. Quais os tipos de magistrados do alto império?
R:Os magistrados encarregados da jurisdição eram os pretores, edis curuis, governadores das províncias, proclamavam a forma pela qual contavam exercer essas funções.
25. Descreva as diferenças entre o ius praetorium e o ius civile.
R:O ius praetorium é um direito pretoriano distinto do ius civile, constituído pelos costumes e pelas leges. Direito de origem jurisprudencial, que preencheu as lacunas do ius civile e sobretudo criou regras novas do direito. Permite adaptar o direito à evolução considerável que a sociedade romana tinha sofrido nos séculos III e II antes de Cristo. O direito pretoriano não está reservado apenas ao civis Romanos, mas abrangia os peregrini.
26. Que significa jurisprudência no sentido romano? 
R:Era o conhecimento das regras jurídicas e a sua atuação pelo uso prático. É antes aquilo que nas línguas novilatinas se designa por doutrina, porque
a jurisprudência designa nestas línguas o conjunto das decisões judiciais.
27. Explique a jurisprudência dos jurisconsultos.
R:A jurisprudência era a obra dos jurisconsultos que desempenharam um papel capital na fixação das regras jurídicas. Na verdade, os jurisconsultos eram homens muito experientes na prática do direito, quer enquanto davam consultas jurídicas assim como redigiam atos e orientavam as partes nos processos.
28. Por que os escritos dos jurisconsultos constituíram uma fonte do direito?
R:Porque faziam não só os seus comentários de textos legislativos e de édito de pretor, mas sobretudo pela sua maneira de resolver as lacunas do direito. Pela abundância de matérias tratadas, e pela construção lógica das suas obras, os jurisconsultos elaboraram uma verdadeira ciência do direito.
29. Cite os Jurisconsultos descritos no texto e suas respectivas obras.
R:Eram quatro:
- Codex Justiniani (Código) – recolha das leis imperiais, visava substituir o Código Teodosiano, ao primeiro código de Justiniano, publicado e perdido em 529 e que sucedeu um segundo código em 534.
- Digista ou Pandectas (Digisto) – vasta compilação de extratos de mais de 1.500 livros escritos por jurisconsultos da época clássica, formando um texto de mais de 150.000 linhas. Continuou a ser a principal fonte para o estudo do aprofundado do direito romano. Tirado das obras de Ulpiano, Paulo, e em 426, na lei de citações, deram forças aos cinco jurisconsultos da época: Gaio, Papiniano, Paulo, Ulpiano e Modestino.
- Instituições (Institutiones Justiniani) – formam um manual elementar destinado ao ensino do direito. Obra mais clara e sistemática que o Digesto, foi redigida por dois professores, Doroteu e Teófilo, sob a direção de Triboniano. Justiniano aprovou o texto e deu força de lei em 533.
- Novellas (novellae ou leis novas) – Justiniano continua a promulgar numerosas constituições – mais de 150 – depois da publicação do seu Codex. Possuem em contrapartida três coleções reunidas por particulares: Epitome do professor Juliano, Authenticum e uma recolha do tempo do Tibério II.
30. Contextualize o direito do Baixo Império.
R:Desenvolveu-se dos séculos IV ao VI da nossa era, de Constantino e Justiniano. Período de decadência política e intelectual, de regressão econômica. O Cristianismo, sob a influência de ideias morais e religiosas vindas do Oriente, transformará numerosos princípios do direito privado. Com a queda de Roma, em 476, apenas subsiste o Império do Oriente. O direito romano sobrevive nas obras dos jurisconsultos e nas recolhas das constituições imperiais que parece um direito erudito, opõe-se a um direito vivo, o direito vulgar, nascido de costumes novos e por vezes fixado pelos legisladores.
			QUESTIONÁRIO 2
	Quais são as fontes do Direito Romano?
R:Eram os costumes, Leis, Plebiscitum, Édito do Magistrados, Senatus consultos, Jurisprudentes.
	Situe historicamente as leis abaixo:
Lex Canuleia – 445 a.C. - permitia o casamento entre patrícios e plebeus.
Leges Licinae Sextiae – 367 a.C. - restringiam a posse das terras públicas – ager publicus – e exigiam que um dos cônsules fosse plebeu.
Lex Ogulnia – 300 a.C. – autorizava os plebeus a ocupar cargos sacerdotais.
Lex Hortensia – 287 a. C. – as decisões das assembleias plebeias passavam a valer para todo o povo. 
Lex Aquilia – 286 a.C. – regulava a responsabilidade civil.
3.Defina Pretores e Jurisconsultos:
R:Pretores – Eram encarregados da distribuição da justiça: pretores urbanos e pretores peregrinos.
Jurisconsultos – Eram grandes estudiosos das regras de Direito, contratados pelos pretores para informá-los nas suas decisões.
	Que significam Mos Maiorum, Gravitas, Dignitas, Honor e Glória?
R:Mos Maiorum (ou Mos Maiorum) é o conjunto de normas consue- 
Tudinárias mais antigo, ou seja, do período Arcaico, que quer dizer costume de antepassados. Significam costumes e modos de viver de famílias e descendentes (patrícios) formando direito próprio.
Gravitas – São associados ao projeto de juntar as questões religiosas com os negócios do direito, par dar prestígio, engajar, garantir o comprimento dos negócios jurídicos.
Dignitas, Honor e Gloria – Estão vinculados a reconhecer e celebrar as figuras poderosas potestáticas de Roma.
	Quanto às leis, defina cada uma a seguir:
Leges – Leis produzidas pelos magistrados e aprovados pelos Comitia
Lex Rogata e Lex Data – A Lei Romana até 286 a.C. com o advento da Lex Hortênsia, tem a formação de Lex Rogata, para decidir o direito dos romanos eLex Data, para os direitos da república.
Plebiscitum – Leis aprovadas nos Consilia Plebis. Leis exclusiva dos plebeus. O termo plebe refere-se a todos os cidadãos excluindo os patrícios e os senadores. A Lei Hortênsia acabou com essa distinção.
Édito das Magistraturas (Edicta) – Declarações dos magistrados quando eleitos ou indicados, com os critérios os quais tais magistrados seguiriam no exercício da sua jurisdição durante o ano do seu cargo. É a promessa de que esses direitos serão por ele definidos. 
Senatus consultos – Consulta que o Senado fazia após convocação por um magistrado. Era uma espécie de parecer senatorial. 
Jurisprudentes – Interpretações e adaptações à Lei. Em princípio, a atividade dos jurisprudentes era monopólio do colégio dos pontífices, mas a partir do século IV a.C. passou a constituir a base do Ius Civile na interpretação das leis consuetudinárias.
	Qual a diferença entre Ius Civile e Ius Honorarium
R:Ius Civile ou Direito Quiritário, se refere ao Direito Civil, usufruíam de um direito próprio. O Ius Civile se contrapõe essencialmente ao Ius Honorarium, dando vida a um dualismo sobre o qual se assenta grande parte do Direito Romano até Justiniano. Ius Civile envolve leis e costumes, enquanto o Ius Honorarium o direito produzido pelos magistrados, eram regras advindas da atuação dos magistrados, principalmente dos pretores.
	Defina Ius Publicum e Ius Privatum.
R: Ius Publicum é o direito público que versa sobre o modo de ser o Estado romano, o privado sobre os interesses dos particulares.
	Que distinção havia entre Ius Communee e Ius Singulare?
R: A Ius Communee compreendia as normas de caráter geral, enquanto o Ius Singulare as exceções de acordo com o caso particular, conforme a categoria das pessoas.
	Defina Edicta, Mandata, Decreta e Rescripta nas Constituições Imperiais?
R:Edicta – disposições de ordem geral, aplicáveis a todo o império (salvo algumas exceções
Mandata – Dirigidas pelo Imperador aos governadores de província, sobretudo em matérias administrativas e fiscais.
Decreta – Julgamentos feitos pelo Imperador ou pelo seu conselho nos assuntos judiciários, constituíam precedentes aos quais os juízes inferiores deviam obediências em razão da autoridade de que emanavam
Rescripta – Respostas dadas pelo Imperador ou pelo seu conselho a um funcionário, um magistrado ou mesmo um particular que tinha pedido uma consulta sobre um ponto de direito, em razão da autoridade do imperador, eles terão valor de regras de direito aplicáveis a casos analógicos, suplantaram progressivamente os rescritos dos jurisconsultos.
	Situe historicamente o:
Codex Gregorianus: 130 a 290. Compilação de constituições da época de Adriano até Dioclesciano. A obra s dividia em livros e estes em títulos. Em cada título constavam da transcrição das constituições que tratassem da material do título.
Codex Hermogenianus: 293-294 (época de Diocleciano) – Diocleciano foi um grande reformador, procedendo a reforma de Constantino. As constituições imperiais do seu tempo foram organizadas pelo jurística Hermogenianus.
Codex Theodosianus:01/01/439, o Compilação de leis imperadores cristãos desde 312 (tempo de Constantino). O Código Teodosiano consta de 16 livros divididos em títulos. Cada título trata de determinada matéria. Foi bem difundido em todo o Império e no lado Oriental do Império prevaleceu até a época de Justiniano.
	Defina historicamente o
Édito de Tessalônica e o Édito de Milão.
R:O imperador Theodósio se consagrou também por ter oficializado o cristianismo como religião do Império Romano pelo Édito de Tessalônica (Conctos Populus), em 380. É comum se dizer que tal feito se deve ao Édito de Milão, do Imperador Constantino em 313.
	Explique a reforma de Justiniano:
Corpus Iuris Civilis (Digesto, Institutas e Novelas) 
R: Publicado entre 529 e 534; por ordens do imperador Justiniano I. O império romno se conservou no lado Oriental e em sua capital, Constantinopla, o cristianismo se fez presente na forma estatal. Um Estado, uma Lei, uma Igreja. Seu intenso se expressou numa notável organização das leis romanas, intitulada depois (Já no século XIII) de Corpus Iuris Civilis. Até então, a organização romana das leis se concentrava no modelo dos Codex.

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