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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO PROFESSOR: ROBERTO NAMOR SIRLENO ITAMAR BARBOSA PINHEIRO ANA OLÍVIA NEVES LEITE LEONARDO AMARO FELISBERTO WESLLEY TIAGO MARTINS FERNANDES LUCAS DE MEDEIROS TRINDADE INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ELÉTRICAS II ANGICOS 16/08/2016 SIRLENO ITAMAR BARBOSA PINHEIRO ANA OLÍVIA NEVES LEITE LEONARDO AMARO FELISBERTO WESLLEY TIAGO MARTINS FERNANDES LUCAS DE MEDEIROS TRINDADE INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ELÉTRICAS II Trabalho a ser apresentado à Disciplina de Laboratório de Eletricidade e Magnetismo, do Curso de Bacharelado de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal Rural do Semiárido, como requisito para obtenção parcial da nota referente aos experimentos da Unidade I. Docente: Prof. Roberto Namor Silva Santiago. ANGICOS 16/08/2016 SUMÁRIO INTRODUÇÃO.................................................................................................................4 1. DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO..........................................................................5 1.1 Materiais Utilizados.....................................................................................................5 1.2 Procedimento Experimental.........................................................................................5 2. RESULTADOS E DISCUSSÕES .............................................................................6 3. QUESTÕES PROPOSTAS........................................................................................7 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................8 5. REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................9 II RESUMO A eletrodinâmica estuda o comportamento de cargas elétricas que estão em movimento, sendo necessário a compreensão do conceito de elétrons livres. Nesse campo de estudo alguns termos específicos são fundamentais para a aquisição e aprofundamento do conhecimento da área, tais como a diferença de potencial, resistência elétrica, corrente elétrica e capacitância. Com auxílio de instrumentos como o Osciloscópio, pode-se aprender a medir correntes elétricas, resistências e voltagens. Assim, no seguimento de tal relatório serão abordados procedimentos, utilização, análises e resultados e quanto a prática, medições de voltagens de sinais de corrente contínua e alternada, verificando forma, frequência, amplitude e interferência de dois sinais elétricos. Palavras-chave: Eletrodinâmica; Osciloscópio; Medição; Frequência. III 4 INTRODUÇÃO Grandezas elétricas são medidas por meio de instrumentos eletrônicos que demonstram os dados obtidos diante da situação. Os multímetros utilizados para medir tensão e corrente elétrica não medem valores que é uma função do tempo, isto é, variam no tempo, mas apenas fornecem instantaneamente valores médios ou eficazes destas grandezas em um dado tempo. É de fundamental importância identificar o aparelho para medir grandezas elétricas. Daí se vê a necessidade de regulação da escala do equipamento para melhor leitura e assim, mais próxima possível da leitura esperada. O valor eficaz de um sinal senoidal é dado por: E=𝐴√2, Onde A é a amplitude do sinal. Para medirmos a amplitude de ondas devemos utilizar o equipamento chamado osciloscópio, que possibilita a detecção de pequenas variações de grandezas em pequenos intervalos de tempo, como os valores de tensão, correntes continuas e alternadas. O osciloscópio é um instrumento capaz de medir valores precisos de grandezas que mudam em pequenos intervalos de tempo, ou seja, medidas que criam gráficos tridimensionais invisíveis de uma ou mais diferenças de eletromagnização (Ondas), onde podemos obter o comprimento de onda (distancia de um pico de frequência a outro), o período (tempo necessário que que um corpo tende a se repetir), frequência (números de oscilações por uma unidade de tempo), e também resultar valores de tensão e corrente contínua e tensão e corrente alternada. Assim, temos como objetivo geral do presente relatório, aprender a manusear o osciloscópio e fazer medições com o mesmo, verificando os resultados obtidos de corrente contínua e alternada, observando a frequência e amplitude. E para que isso seja possível, pode- se listar como objetivos específicos para obtenção de resultados satisfatórios o bom manuseio dos instrumentos e técnicas dos laboratórios (Osciloscópio, Gerador de Funções), e não enviesar nenhum resultado que tornem os resultados em resultados absurdos perante as margens de erros dadas no laboratório 5 1. DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO 1.1 Materiais utilizados Um osciloscópio. Uma fonte de 15VCC e 20VAC. Cabos para conexões e conectores. Um multímetro de bancada. Um gerador de funções. 1.2 Procedimento experimental Para a prática do experimento, a realização do mesmo iniciou-se da seguinte forma: Primeiramente houve a averiguação dos instrumentos a serem utilizados onde foram inspecionados e ligados de forma correta, como assim exigia tal prática. Em seguida, foi ligada a fonte de tensão que possuía saída regulável de 0V a 25V de corrente contínua e terminal de saída fixa de 20V de corrente alternada. Assim, a prática inicial foi medir valores da tensão com auxílio de um osciloscópio e um multímetro. A fonte foi ajustada em 2V corrente contínua e conectada com o multímetro e também com o osciloscópio. Vale salientar que o osciloscópio teve que ser zerado para obtenção de um resultado fiel que não saísse dos padrões da medição. Os valores obtidos foram consequentemente anotados e analisados. Dando continuidade, em seguida fomos para a segunda parte da prática que consistia em visualizar no osciloscópio a forma, o período e a amplitude da onda. Ligada a fonte de corrente alternada em conjunto com o multímetro e o próprio osciloscópio, obtendo a medição da voltagem da fonte por meio do multímetro. Da mesma forma da etapa anterior, os resultados foram anotados para serem analisados. Por fim, foi montado um circuito entre o osciloscópio e o gerador de funções conectou- se o gerador de funções com o osciloscópio com os canais 1 e 2, com um sinal de 4 VAC a 900Hz, sempre com auxílio e supervisão do professor e do técnico de laboratório para que não houvesse nenhum imprevisto. Assim, as informações foram colhidas e analisadas, podendo ser vistas no capítulo a seguir. 6 2. RESULTADOS E DISCUSSÕES Analisando o primeiro dado obtido, e com a utilização da Fonte de Tensão de corrente contínua (CC) com um valor regulado em 2,0V e com o visor devidamente ajustados tivemos como resultados os valores da a seguir: Vosciloscópio = 2V Vvoltímetro = 2,06V Terminado a primeira medição, na sequencia utilizamos agora uma Fonte de Tensão de corrente alternada (AC) com um valor fixo de 20V, devidamente ajustada obtendo os seguintes dados: Forma de Onda: SENOIDAL Frequência: (1/ ): 59,6 Hz Amplitude:29V Vvoltímetro: 20,5 Período: 16,8 s Qual é a forma matemática do sinal: 𝐴𝑠𝑒𝑛(ѡ𝑡) Por fim, utilizou-se do gerador de funções com um sinal de 4 VAC (900Hz) do gerador acionando botões de adição dos sinais resultando numa soma das tensões dos canais 1 e 2. Passando a ter 1V/div por cada canal, resultando em 2V. em seguida foi acionado o botão de inversão da soma das amplitudes, ocorrendo uma variação onde uma onda sobressaiu-se sobre a outra. Visto todos os dados obtidos e todas as práticas realizadas com sucesso, podemos analisar os resultados como satisfatórios visto que, na primeira parte da prática, foram calculadas as resistências dos resistores e seus valores de fábricas mais conhecidos como valores nominais, sendo que os mesmos podem variar, havendo assim uma tolerância de 5% para mais ou para menos. 7 3. QUESTÕES PROPOSTAS 1) Compare os valores obtidos e comente RESPOSTA: Os valores obtidos foram próximos e por isso a leve discrepância deve-se ao fato de haver uma diferença de resistividade interna entre o multímetro e o osciloscópio. Por isso, pode-se dizer que o multímetro mede o valor de grandezas constantes e de grandezas periódicas, impossibilitando acompanhar a evolução temporal como faz o multímetro. 2) Explique o valor obtido no voltímetro em comparação com amplitude lida no osciloscópio. RESPOSTA: O gerador de funções apresentava funções SENO, colocando-as uma em cada canal, assim, quando pressionado o botão de adição aparecia no visor as amplitudes que foram somadas pelo motivo de as funções estarem na mesma fase. Caso não estiver iguais, fosse fases diferentes a resultante é uma reta horizontal. Com isso, o resultado no multímetro é dado o valor exato, já no osciloscópio tem que calcular a amplitude do sinal que é a amplitude visualizada no equipamento dividido por √2. 3) Monte o circuito conforme a figura abaixo, conectando o gerador de funções ao osciloscópio canais 1 e 2. Nos dois canais ajuste as escalas da tensão e frequência no mesmo valor. Utilizar um sinal de 4 VAC (900Hz) do gerador. Acione os botões de adição dos sinais e comente o resultado. RESPOSTA: As amplitudes dobraram devido o somatório das funções que que só foi possível por que estavam na mesma fase. 4) Com o botão de adição desligado, acione o botão de inversão do canal 2. Quais são as funções matemática dos sinais? Determinar experimentalmente a diferença de fase entre esses sinais: RESPOSTA: A função seno se inverte obtendo assim sua inversa, isto é, fases divergentes. A expressão matemática do sinal é: 𝐴𝑠𝑒𝑛(ѡ𝑡) e a inversa – 𝐴𝑠𝑒𝑛(ѡ𝑡). Após somadas, geram uma reta horizontal. 5) Qual é o valor observado da amplitude da soma de sinais? Provar analiticamente sua resposta. RESPOSTA: Como são ondas senoidais opostas e ângulo de defasagem 180º, a soma da amplitude é 0. Acionado o botão de adição com o canal dois e com a inversão de sinal a amplitude torna-se nula, pois a soma da amplitude da função seno e a amplitude da função inversa se cancelam. 8 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Após a prática, foi constatado o sucesso tanto nos resultados obtidos quanto no manuseio dos instrumentos, obtendo assim, resultados satisfatórios e coerentes. O osciloscópio mesmo sendo cheio de botões e o multímetro com todas as suas funções, ambos também com várias escalas, foi possível aprender como utilizá-los de forma segura e obter resultados de forma plausível quanto ao assunto estudado, fazendo assim, com que nós alunos, tomemos conhecimento da disciplina estudada e aprofundando ainda mais nosso saber ao longo do curso. Por fim, não houveram contratempos na realização das práticas tampouco dúvidas nas mesmas e por isso buscamos realiza-las de forma clara e fiel possível dando a importância que ela merece. 9 5. REFERENCIAL TEÓRICO HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; E. WALKER, J. Fundamentos da Física. V. 3. 4.ed.- Rio de Janeiro: Livros Tecnicos e Científicos, 1996. HALLIDAY, David; RESNIK, Robert; KRANE, Denneth S. Física 3: Volume 2. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. 384 p. KÍTOR, Glauber Luciano. Eletrostática. Disponível em: http://www.infoescola.com/fisica/eletrostatica. Acesso em: 21 fevereiro. 2016. SANTOS, Marco Aurélio Da Silva. "Quais são os instrumentos elétricos de medida?"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/fisica/quais-sao-os-instrumentos- eletricos-medida.htm>. Acesso em 01 de marco de 2016. SEARS & ZEMANSKI, YOUNG & FREEDMAN, Física III, Eletricidade e Magnetismo, 12ª Edição, Person 2008.
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