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TSP 4 Estácio - Teoria dos esquemas - Young

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• Sua proposta é a expansão do modelo cognitivo com 
o objetivo de criar novas estratégias de tratamento 
para os trantornos de personalidade e também para 
os pacientes mais crônicos, mais rígidos e que não 
respodem bem ao tratamento cognitivo padrão. 
• Os indivíduos com os chamados transtornos de 
personalidade apresentam padrões disfuncionais 
rígidos, inflexíveis, profundos e raramente buscam 
a psicoterapia. Na verdade, eles não sentem esses 
traços de personalidade como disfuncionais, 
parecem certos aos seus olhos, resultando daí a 
tendência em recusar qualquer tipo de ajuda ou 
mudança. 
• Os esquemas se referem a temas extremamente 
estáveis e duradouros que se desenvolvem durante a 
infância, são elaborados ao longo da vida e são 
disfuncionais. 
• Os esquemas servem como modelos para o 
processamento da experiência posterior. 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS EID 
(esquemas iniciais desadaptativos) 
1 – São muito resistentes à mudança. Constituem o núcleo do 
autoconceito da pessoa e da sua concepção do ambiente. 
Eles são confortáveis e familiares, e quando contestados, a 
pessoa vai distorcer as informações para manter a sua 
validade. 
 
2 – São verdades a priori,implícitas e aceitas como algo 
natural. 
 
3 – Por definição são disfuncionais de uma maneira 
significativa e recorrente. 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS EID 
(esquemas iniciais desadaptativos) 
4 – São ativados por acontecimentos ambientais relevantes para 
o esquema específico e são acompanhados por um alto nível de 
excitação afetiva. 
 
5 – Parecem ser o resultado do temperamento inato da criança 
interagindo com experiências disfuncionais com pais, irmãos e 
amigos durante os primeiros anos de vida. (por exemplo: uma 
criança que é repetidamente criticada quando seu desempenho 
escolar não atinge o padrão parental fica propensa ao 
desenvolvimento do esquema de fracasso). 
• Os esquemas foram agrupados em 5 amplos domínios de esquemas, 
correspondendo às 5 necessidades desenvolvimentais da criança que, 
hipotetiza-se, não terem sido atendidas. 
DOMÍNIOS DOS ESQUEMAS 
1 – Desconexão e Rejeição 
 
 As crianças ficam propensas a desenvolver esses 
esquemas quando não recebem amor, respeito, aceitação ou 
atenção suficientes por parte dos pais, ou seja, quando não 
têm experiências sociais positivas e um ambiente seguro. 
DOMÍNIOS DOS ESQUEMAS 
2 – Autonomia e Desempenho prejudicados 
 
 Quando os pais não conseguem proporcionar um ambiente que 
encoraje a autonomia. Esses esquemas surgem frequentemente 
quando os pais superprotegem os filhos. 
 
 
3 – Limites prejudicados 
 
 Esses esquemas desenvolvem-se quando as crianças são muito 
mimadas pelos pais, elogiadas de forma exagerada por suas 
realizações, têm liberdade para fazer tudo sem importar-se com os 
demais, não aprendem que os relacionamentos envolvem 
compartilhamento e reciprocidade, e não são ensinadas a lidar com a 
derrota ou a frustração. 
DOMÍNIOS DOS ESQUEMAS 
4 – Orientação para o outro 
 
 A criança aprende a dar ênfase excessiva aos desejos, aos 
sentimentos e às respostas dos outros, à custa de suas 
necessidades. Ela faz tudo para obter o amor e a aprovação dos 
pais. 
 
 
5 – Supervigilância e Inibição 
 
 Os pais que criam problemas nesse domínio, comumente são 
severos, rígidos ou punitivos. Eles superenfatizam o desempenho, o 
dever, o perfeccionismo, o seguimento de regras e a evitação de 
erros. A criança sente que a única maneira de merecer o amor 
desses pais é atigir um nível extremanente elevado. 
PROCESSOS DE UM ESQUEMA 
1 – Manutenção do esquema 
 
 Refere-se a processos pelos quais os esquemas 
iniciais desadaptativos (EIDs) são reforçados. Esses 
processos incluem distorções cognitivas e padrões de 
comportamentos autoderrotistas. Esses processos 
explicam a rigidez tão característica dos transtornos 
de personalidade. 
PROCESSOS DE UM ESQUEMA 
2 – Evitação do esquema 
 
 O indivíduo se afasta das situações que possam 
deflagrar os esquemas iniciais desadaptativos, seja 
por meio da evitação comportamental, cognitiva ou 
afetiva. 
 
 O preço dessa evitação é o esquema talvez 
nunca ser trazido à tona e questionado e serem 
evitadas as experiências da vida que poderiam refutar 
a validade dos esquemas. 
PROCESSOS DE UM ESQUEMA 
3 – Compensação do esquema 
 
 Refere-se a processos que supercompensam os 
esquemas iniciais desadaptativos (por exemplo: uma pessoa com 
um esquema inicial desadaptativo de fracasso e com um estilo 
supercompensatório pode desenvolver uma estratégia de não 
aceitação de falhas, não admitindo a crítica. 
 
 A compensação deixa o paciente despreparado para a 
grande dor emocional se a compensação falhar e o esquema 
irromper. 
PROCESSO TERAPÊUTICO 
A terapia do esquema se divide em duas fases: 
 
 
1 – avaliação e conceituação do caso, e 
 
 
 
2 – mudança do esquema 
A terapia focada em esquemas difere da terapia 
cognitiva nos seguintes aspectos: 
1 – Há menos descobertas orientadas e mais cofrontação. 
 
2 – Há maior uso do relacionamento terapêutico como veículo de mudança. 
 
3 – Há muito mais resistência à mudança. Portanto, a terapia é mais longa. 
 
4 – O nível de afeto é muito mais elevado nas sessões focadas no esquema. 
 
5 – O terapeuta está muito mais preocupado em identificar e superar a evitação 
cognitiva, afetiva e comportamental. 
 
6 – A terapia focada em esquemas dedica um tempo consideravelmente maior 
às origens infantis dos esquemas. 
Ao mesmo tempo, a abordagem focada em esquemas mantém em sua 
maioria dos elementos importantes que diferenciam a abordagem de 
Beck das terapias psicanalíticas mais tradicionais ou centradas no 
cliente. 
1 – O terapeuta é mais ativo. 
 
2 – As técnicas de mudança são bem mais sistemáticas. 
 
3 – Há uma forte ênfase nas tarefas de casa. 
 
4 – O relacionamento terapêutico é colaborativo, em vez de neutro. 
 
5 – A abordagem focada em esquemas é muito mais rápida e direta 
do que a psicoterapia convencional. 
 
6 – O terapeuta utiliza uma abordagem empírica, na medida em que a 
análise das evidências é um aspecto crítico da mudança do esquema. 
A terapia focada no esquema, 
consequentemente, pode ser vista como 
uma extensão significativa da terapia 
cognitiva, para atender aos requerimentos 
terapêuticos especiais dos pacientes 
difíceis, com transtornos de personalidade 
mais antigos e dos pacientes com ansiedade 
ou depressão crônicas. 
DOMÍNIOS E ESQUEMAS INICIAIS DESADAPTATIVOS (J. Young, 2003) 
 
Domínio 1: Desconexão e Rejeição 
Inabilidade para formar vínculos seguros e satisfatórios com os outros - crença de que as necessidades de 
estabilidade, segurança, cuidado, amor e pertencimento não serão atendidas. A família de origem é instável, 
abusiva, fria, rejeitadora, isolada. 
 
Abandono / Instabilidade – envolve o sentimento de que os outros significativos não serão capazes de 
continuar proporcionando apoio emocional, conexão, força ou proteção prática, por serem emocionalmente 
instáveis e imprevisíveis, não-confiáveis. Porque vão morrer a qualquer momento; ou porque abandonarão o 
paciente em favor de alguém melhor. 
 
Desconfiança / Abuso – a expectativa de que os outros vão magoar, abusar, humilhar, trapacear, mentir, 
manipular ou tirar vantagem. Normalmente envolve a percepção de que o dano é intencional ou resultado de 
negligência injustificada e extrema. Pode incluir o sentimento de que a pessoa sempre acaba sendo enganada 
pelos outros ou a idéia de que a “corda sempre arrebenta do lado do mais fraco”. 
 
Privação Emocional – a expectativa de que o desejo da pessoa de receber apoio emocional, em um grau normal, 
não será adequadamente atendida pelos outros. As três maiores forças de privação são: privação de carinho– 
ausência de atenção, afeição carinho ou companheirismo; privação de empatia – ausência de entendimento, 
escuta; privação de proteção – ausência de força, direção ou orientação por parte dos outros. 
 
Defectividade / Vergonha – o sentimento de que a pessoa é defectiva, má, indesejada, inferior ou inválida em 
aspectos importantes, ou de que ela não seria digna do amor das pessoas significativas. Pode envolver 
hipersensibilidade a críticas, rejeição e culpa;constrangimentos, comparações e insegurança perto dos outros; ou 
um sentimento de vergonha pelas falhas percebidas em si mesma. 
 
Isolamento Social / Alienação – o sentimento de que a pessoa está isolada do resto do mundo, é diferente das 
outras e/ou não faz parte de nenhum grupo ou comunidade. 
 
Domínio 2: Autonomia e Desempenho Prejudicados 
 
Expectativas sobre si e o mundo que interferem com as próprias habilidades percebidas de se separar, sobreviver, 
funcionar independentemente ou desempenhar com sucesso. Incapacidade de formar a própria identidade e criar a 
própria vida. Tendência a ser criança na vida adulta. Família de origem: superprotetora, emaranhada, debilitadora 
da confiança, pouco reforçadora. 
 
 
Dependência / Incompetência – a crença de ser incapaz de manejar as responsabilidades diárias de maneira 
competente, sem considerável ajuda dos outros. Muitas vezes apresenta-se como desamparo. 
 
Vulnerabilidade a Danos ou Doenças – medo exagerado de que uma catástrofe iminente aconteça a qualquer 
momento e de ser incapaz de evitar isso. Os medos podem ser catástrofes médicas, catástrofes emocionais (medo 
de enlouquecer, por exemplo) ou catástrofes externas (elevador despencar, por exemplo). 
 
Emaranhamento / Self Subdesenvolvido – excessivo envolvimento emocional e proximidade com um ou mais 
pessoas significativas (freqüentemente os pais). Muitas vezes, envolve a crença de que, pelo menos uma das 
pessoas emaranhadas não pode sobreviver ou ser feliz sem o constante apoio da outra. Também pode incluir 
sentimentos de ser sufocada ou de estar fundida com os outros, ou de insuficiente identidade individual.. 
Freqüentemente experenciando como um sentimento de vazio e em casos extremos, questionamento da própria 
existência. 
 
Fracasso – a crença de ter falhado, de que inevitavelmente fracassará ou de ser fundamentalmente inadequada 
em relação aos iguais, em áreas de realização (escola, carreira, ...). Em muitos casos, envolve a crença de ser burra, 
inapta, sem talento, ignorante, de ter menos status e sucesso do que as outras pessoas, e assim por diante. 
Domínio 3: Limites Prejudicados 
 
Deficiência nos limites internos, responsabilidade com os outros, ou orientação para metas a longo prazo. 
Dificuldades em lidar com os direitos dos outros, cooperar, cumprir compromissos ou atingir metas pessoais 
realistas. Família de origem: permissiva, superindulgente, carente de direção, disciplina e limites sobre assumir 
responsabilidades, cooperar e estabelecer metas. 
 
Merecimento / Grandiosidade – a crença de ser superior às outras pessoas, de merecer direitos ou privilégios 
especiais, ou não ter de obedecer às regras de reciprocidade que orientam a interação social. Geralmente, envolve 
insistência em fazer ou ter tudo o que quiser, independentemente do que é realista, do que os outros; ou um foco 
exagerado na superioridade a fim de ter poder ou controle. 
 
 
Autocontrole / Autodisciplina insuficientes 
 - dificuldade ou recusa de exercitar suficiente autocontrole e tolerância à frustração ao buscar metas pessoais, 
ou de restringir a expressão excessiva das emoções e dos impulsos. Em sua forma mais branda, o paciente 
apresenta uma ênfase exagerada na evitação do desconforto, à custa da realização pessoal, comprometimento ou 
integridade. 
Domínio 4: Orientação para o Outro 
 
Foco excessivo nos desejos, sentimentos e respostas dos outros, à custa das próprias necessidades, a fim de 
obter amor e aprovação, manter o sentimento de conexão ou evitar retaliação. Família de origem: as crianças 
devem restringir aspectos importantes de si mesmas para obter amor e aprovação. Alguns pais valorizam mais as 
próprias necessidades emocionais ou “aparências sociais” do que as necessidades da criança. 
 
 
Subjugação – excessiva submissão ao controle dos outros por sentir-se coagido – normalmente para evitar 
raiva, retaliação ou abandono. 
 
 
Auto-sacrifício – foco excessivo no atendimento voluntário das necessidades alheias nas situações do 
cotidiano, à custa da própria gratificação. As razões mais comuns são evitar dor aos outros, evitar a culpa por 
sentir-se egoísta ou manter a conexão com pessoas percebidas como carentes. Resulta, muitas vezes, de uma 
aguda sensibilidade à dor alheia. 
 
 
Busca de Aprovação / Busca de Reconhecimento – ênfase excessiva na obtenção de aprovação, 
reconhecimento ou atenção das pessoas, ou sem se adaptar aos outros, à custa de desenvolver um senso de self 
seguro e verdadeiro. O senso de auto-estima depende principalmente das reações alheias e não das inclinações 
naturais. Inclui, às vezes, uma ênfase exagerada em status, aparência, aceitação social, dinheiro, como meio de 
obter aprovação, admiração ou atenção. 
Domínio 5: Supervigilância e Inibição 
 
Ênfase excessiva na supressão dos sentimentos, impulsos, escolhas pessoais, assim como na criação de regras 
internalizadas rígidas sobre desempenho e comportamento ético. Propensão ao pessimismo e à preocupação de 
que as coisas não vão dar certo se a pessoa não for vigilante e cuidadosa o tempo todo. 
Família de origem: severa, exigente, punitiva. 
 
Negativismo / Pessimismo – um foco amplo e permanente nos aspectos negativos da vida aos mesmo tempo em 
que minimiza ou negligencia os aspectos positivos ou otimistas. Inclui uma expectativa exagerada de que as coisas 
acabem dando muito errado ou de que aspectos da vida, que parecem estar bem, possam piorar. Uma vez que os 
possíveis resultados negativos são exagerados, esses pacientes, são em geral, caracterizados por preocupação, 
vigilância, queixas ou indecisão crônicas. 
 
Inibição Emocional – a inibição excessiva da ação, dos sentimentos ou das comunicações espontâneas – 
normalmente para evitar a desaprovação dos outros, os sentimentos de vergonha ou a perda do controle sobre os 
impulsos. 
 
Padrões Inflexíveis / Crítica Exagerada – a crença subjacente de que é preciso tentar estar à altura de 
padrões internalizados muito elevados de comportamento e desempenho para evitar críticas. Costuma resultar 
em sentimentos de pressão ou em dificuldade para desacelerar, ou numa crítica exagerada em relação a si mesma 
e aos outros. 
 
Caráter Punitivo – a crença de que as pessoas devem ser severamente punidas por cometer erros. Envolve a 
tendência a uma atitude zangada, intolerante, punitiva e impaciente com aquelas pessoas (incluindo a si mesma) 
que não estão à altura das expectativas ou dos padrões pessoais. Pode-se incluir dificuldade para perdoar erros 
próprios ou alheios, por uma relutância em considerar circunstâncias atenuantes, a imperfeição humana ou 
empatizar com sentimentos. 
Esquema Inicial 
Desadaptativo 
Exemplos de rendição Exemplos de evitação Exemplos de supercompensação 
Abandono/Instabilidade Escolhe parceiros que não podem 
construir um compromisso e 
permanecer numa relação. 
Evita relações íntimas; bebe 
muito quando solitário. 
Gruda e “sufoca” o parceiro até 
afastá-lo; ataca veementemente o 
parceiro sempre na menor evidência 
de separação. 
Desconfiança/Abuso Escolhe parceiros abusivos e permite 
abuso. 
Evita vir a ser vulnerável e 
confiar em alguém; mantém-se 
misterioso. 
Usa e abusa dos outros (“pegue os 
outros antes que eles peguem 
você”). 
Privação Emocional Escolhe parceiros privados 
emocionalmente e que não vão deencontro as suas necessidades. 
Evita completamente relações 
íntimas. 
Comporta-se emocionalmente 
exigente com os parceiros e fechado 
com amigos. 
Defectividade/ Vergonha Seleciona amigos críticos e rejeitadores 
amigos; coloca-se para baixo. 
Evita expressar pensamentos e 
sentimentos verdadeiros e faz 
com que os outros fiquem 
fechados. 
Critica e rejeita as outras pessoas 
enquanto parece perfeito. 
Isolamento Social/ 
Alienação 
Em reuniões sociais, focaliza-se 
exclusivamente nas diferenças dos 
outros no lugar das semelhanças. 
Evita situações sociais e grupos. Torna-se um camaleão para se 
ajustar aos grupos. 
Dependência/ 
Incompetência 
Pede as pessoas significativas (pais, 
cônjuge) para tomarem todas as suas 
decisões financeiras. 
Evita empreender novos 
desafios, como aprender a 
dirigir. 
Torna-se tão independente que ele 
ou ela não pede nada a ninguém 
(“contradependente”). 
Vulnerabilidade a Danos 
ou Doenças 
Obsessivamente lê sobre catástrofes nos 
jornais e as antecipa nas situações 
diárias. 
Evita ir a lugares que não 
parecem totalmente “seguros”. 
Age negligentemente, sem 
considerar o perigo 
(“contrafóbico”). 
Emaranhamento/ Self 
Subdesenvolvido 
Conta tudo para a mãe, mesmo adulto; 
vive através do parceiro. 
Evita intimidade; permanece 
independente. 
Tenta se tornar o oposto das pessoas 
significativas de todas as maneiras. 
TABELA 1.1. Exemplos de Respostas Desadaptativas de Enfrentamento * 
Fracasso Faz tarefas pouco entusiastas ou de 
modo acidental. 
Evita completamente trabalho 
desafiador; adia as tarefas. 
Torna-se um “super-empreendedor” 
que continuamente impele a si 
mesmo(a). 
Merecimento/ 
Grandiosidade 
Tiraniza os outros para benefício 
próprio, alardeia sobre as próprias 
realizações. 
Evita situações nas quais ele ou 
ela estará na média, não 
superior. 
Presta atenção excessiva nas 
necessidades dos outros. 
Autocontrole/ 
Autodisciplina 
insuficientes 
Renuncia facilmente a tarefas 
rotineiras. 
Evita emprego ou 
responsabilidade. 
Torna-se excessivamente 
autocontrolado ou autodisciplinado. 
Subjugação Permite que outros indivíduos 
controlem as situações e façam as 
escolhas. 
Evita situações que podem 
envolver conflito com alguém. 
Rebela-se contra autoridade. 
Auto-sacrifício Dá muito aos outros sem pedir nada em 
troca. 
Evita situações envolvendo dar 
ou receber. 
Dá tão pouco para os outros quanto 
possível. 
Busca de aprovação/ 
Reconhecimento 
Age para impressionar os outros. Evita interagir com aqueles cuja 
aprovação é desejada. 
Sai em companhia de modo 
provocar a desaprovação dos outros; 
fica em segundo plano. 
Negativismo/ 
Pessimismo 
Focaliza o negativo; ignora o positivo; 
preocupa-se constantemente; esforça-se 
para evitar qualquer possibilidade de 
um resultado negativo. 
Bebe para anular sentimentos 
pessimistas e infelizes. 
É excessivamente otimista 
(“Pollyana”); nega realidades 
desagradáveis. 
Inibição Emocional Mantém a calma, comportamento 
emocionalmente desanimado. 
Evita situações nas quais as 
pessoas discutem ou expressam 
sentimentos. 
Desajeitadamente tenta ser o “a vida 
é uma festa”, ainda quando se sente 
forçado e antinatural. 
Padrões Inflexíveis/ 
Crítica Exagerada 
Perde uma grande quantidade de tempo 
tentando ser perfeito. 
Evita ou adia situações e tarefas 
nas quais sua performance pode 
ser julgada. 
Não se importa com padrões - faz 
tarefas de modo precipitado, 
descuidado. 
Caráter Punitivo Trata a si e aos outros de modo severo, 
punitivo. 
Evita outras pessoas por temer 
punição. 
Comporta-se perdoando mais do que 
o normal. 
Esquema Inicial 
Desadaptativo 
Exemplos de rendição Exemplos de evitação Exemplos de supercompensação 
Integração entre a Psicoterapia e a 
Psicologia Cognitiva 
Podemos entender a Psicologia Cognitiva como a 
ciência que estuda os eventos cognitivos e a 
Psicoterapia cognitiva como um instrumento 
psicoterápico que visa alterar a estrutura cognitiva 
em benefício de um indivíduo em sofrimento, 
geralmente em função de seus pensamentos, emoções 
e comportamentos.

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