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CONTESTAÇÃO E RECONVENÇÃO PESCA

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EXCEL ENTÍSSI MO SE NHOR DOUT OR JUIZ DE DI REI TO DA 6 ª 
VARA DE FA ZE NDA PÚBLI CA D A C OMAR CA DA CAPI TAL DO 
EST AD O DO RIO DE J ANEIRO 
Processo nº
C LÁUDIA, brasileira, casada, (profissão), (portador da carteira de identidade nº. ..), (e xpe di da pelo .. .) , (i nscrita no C P F /MF sob o nº. ..) , (e ndereço
ele trô ni co ), resi dente e d omici li a da no município do Rio de Janeiro/RJ, por s ua advo gada i nfra -assi nada (procuração em anexo) , i nscrita na OAB /SC pe lo número .. . , com esc ritório profi ssi ona l na r ua Re vere ndo Gelso n do s Santos Castro, nº 29 5 na ci dad e de Flo ri a nóp oli s/SC , o nde de verá ser i nti mada para dar andamento aos a tos p ro cess uai s, nos a utos AÇ ÃO DE C OBR ANÇ A, pelo procedi mento com um , mo vi da po r H OSP IT AL C U ID AMOS D E V OC Ê LT D A, vem a este juízo, oferecer /ou apresentar:
C ON T E STAÇÃO E RECONVEÇÃO ,
para expor e requerer o que se segue:
PR EL IMIN AR E S: 
Dilatórias: 
Preliminarmente cumpre ressaltar, que há a existência de incompetência relativa na forma do artigo 337, inciso II do Código de Processo Civil, pois a ação foi a ajuizada na Vara da Fazenda Pública sendo que esta não é compete nte p oi s trata -se de u ma ação de cobra nça e nt re uma emp re sa pri va da e a ré, se ndo assi m co mp ete nte a Vara C ível para j u lgar o fei to . D essa fo rma requer q ue se ja remeti do os a utos ao j uízo co mpete nte , de acord o com o ar ti go 64, § 3 º do C ó di go de P rocesso Ci vi l.
Peremptórias :
Ine xi stê nci a.
D OS FAT OS : 
No d i a 12 (do ze) de sete mbro de 2 013, a ré acompa nho u se u cô nj ug e 
ao ho spi ta l, poi s e le ha vi a sof ri d o uma f rat ura e xposta na per na di reita , d e acordo com o di ag nóstico médi co, co m i sso te ve q ue s ub me ter -se a uma ci rurg i a de eme rg ênci a . Todo o procedi mento médi co reali za do e m se u mari do foi cus tead o pe lo Plano de S aúde Mi nha V i da , se ndo e s te co nve ni ado com o ho spi ta l. 
Porém, mesmo após a autori zaçã o do pla no d e sa úde para a re a li zação 
do p rocedi mento ci r úrgico , a di reção do hosp i tal e xi gi u i legi timame nte da ré, aprovei ta ndo -se da si tuação de p erigo em que se u cô njug e se e nco nt rava e rei vi ndi co u q ue e la e mi tisse um c heq ue na i mpor tâ nci a d e R$ 6 0.000,00 (sessenta mi l re ai s), co mo ga ra nti a de pagamento para os ser vi ços médi cos que se ri am presta dos ao se u mari do. 
D E FES A DE MÉ R IT O: 
Qua n to a a legação de e xi stê nci a de déb i to p e la ré nega -se, poi s a 
cobrança fei ta pe la ho spi ta l é i ndevi da, p orq ue co nfo rme a Lei n º 3.4 26 /00 em seu ar tigo 1 º: 
Fic a pr oib ida a exigê nc ia de depós ito prévio de qua lquer n ature za, par a p os s ibil itar inter nação de do ent es em situaç ão de urg ênc ia e em ergênc ia (estad o de s ofr imento i ntenso e /ou risc o de v ida), em c l ínicas ou h os pita is d a r ede públ ic a ou priv ad a no Estado do Rio de Jan eir o.
 
Se ndo assi m, o hospi tal não poderi a e xi gi r a e missão do c heque p ara 
que o p roce di mento médi co p udesse ser fei to em seu marido , po i s este 
enco ntra va -se em si t uação de emergê nci a e de veria ser ate ndi do 
i media ta mente e não se r co brado um va lo r para gara ntir paga me nto, afina l o pla no de sa úde fi ca ria resp onsá ve l pelo pagamento do p rocedi me nto ci r úrgi co, poi s é con ve ni ado com o hospi ta l. 
Prele ci ona a referid a lei em se u arti g o 2 º q ue: "Comprov ada a exigênc i a de dep ós ito, o hospita l s erá o brig ado a dev olv er em d obro o 
v alor depos itad o ao r es pons ável pe la inter nação." 
A ré, a t ra vés d o d oc ume nto a ne xado, compro va q ue ho uve a e xi gê nci a do depósi to. Se ndo a ssi m , terá q ue se r de vol vi do se u depó si to e m dobro. 
 
DA RECONVENÇÃO: 
 
C onfo rme o e xpos to aci ma, a ré reco nvém pedi ndo d ano s mo rai s, p ela 
si tuaçã o co nst ranged ora e apro vei tadora q ue o a utor s ubmete u a ré . 
D e acordo com o a rtig o 1 86 do C ó di go Ci vi l: 
Aquele que, por ação ou omis s ão v oluntária, ne gligê nc ia ou im prudênc ia, v iolar direito e c aus ar dan o a outrem, a inda que ex c lus iv amente moral, c omete ato ilíc ito." 
O a utor por s ua a ção ca usou sofri me nto a ré, ao e xi gi r u m c heq ue pa ra 
que se u marido, necessi ta ndo urge nte me nte da ci ru rgi a, só pudesse fa zê -la se ela e mi tisse o c heque . C ausa ndo, d esespero e a fli ção, coagi ndo a ré a pa ga -lá para que se u cô nj ug e fica sse bem. S e ndo assi m comete u a to i l ícito, e de ve paga r o s d ano s morais re fe re nte ao da no.
DO VALOR DA CAU SA: 
Dá sea o valo r de R$ 25 .000,00 ( vi nte e ci nco mi l rea i s). 
D OS PE D ID OS: 
Que nã o se ja desi gnada a a udi ênci a d e co nci li ação e medi açã o, com 
i sso que co mece a correr o p ra zo para a co ntestaçã o do protoco lo da data da desi stênci a da a udi ênci a de co nci li a ção. 
Q ue seja j ulg ado i mpro cedente o p edi do d o a uto r , q ue não seja váli do o cheq ue e o pag amento em dobro do valo r emi tid o pela ré. 
A conde nação do a utor a o ô nus da suc u mbênci a (c ustas j udi ci ai s e 
ho norári o s a d vo cat ícios) 
D AS PR OV AS : 
Req ue r a prod ução de todas pro vas e m di reito admitid as, na ampli t ud e 
do a rti g o 36 9 e seg. do C ó di go de P rocesso C i vi l , em especi al a p ro va docume nta l, teste m unha l e d epoi mento p essoal d o autor . 
 
Pede deferi mento dos pedidos.
 
Florianópolis, 06 de o ut ub ro de 2016 
Pede deferi mento dos pedidos. 
Florianópolis, 06 de outubro de 2016 
__________________________ 
OA B /SC nº

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