RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA

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Polo Caicó – RN
Curso de Bacharelado em Enfermagem
Disciplina: Introdução à Enfermagem
Profª Lorena Albuquerque Vieira
RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA
AO HOSPITAL REGIONAL DO SERIDÓ – HRS
Competências profissionais,
Teorias de Enfermagem e a aplicalidade das mesmas 
em um ambiente Hospitalar.
Discentes: Héverson Batista Ferreira
Isamara Eloi Nunes de Faria
Caicó – RN
2017
SUMÁRIO
Introdução
Objetivos
Desenvolvimento
Conclusão
INTRODUÇÃO
Para melhor compreensão do assunto dado na disciplina de Introdução a Enfermagem, no dia 26 de Abril de 2017, foi realizada a visita técnica nas dependências do Hospital Regional do Seridó – HRS, localizado no município de Caicó - RN, com os alunos do curso de Bacharel em Enfermagem – UnP/Polo Caicó.
OBJETIVOS
Observar o ambiente hospitalar, correlacionando com as práticas de Enfermagem e as teorias de Enfermagem.
Avaliar a divisão das categorias profissionais, relacionando com o número de profissionais que se encontram em cada setor.
Avaliar o dimensionamento do profissional, relacionando com o nível de criticidade apresentado pelos pacientes e por fim;
Avaliar a estrutura do Hospital e o trabalho desenvolvido pelo enfermeiro e as atribuições às quais lhes são confiadas.
DESENVOLVIMENTO
O alunos foram divididos em dois grupos, onde cada foi ao encontro de dependências diferentes do hospital, o segundo grupo ao qual fazíamos parte foi direcionado a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) após a saída do primeiro grupo. 	
Na UTI:
Na recepção, foi verificado que as batas para os visitantes usarem estavam em local próximo ao chão, lixo e desarrumadas, a pia que se usa para higienização das mãos não é apropriada para o procedimento correto de lavagem e funcionários entram e saem do ambiente de sandálias.
Quanto ao número de enfermeiros e pacientes, existiam naquele local 4 pacientes para 1 enfermeiro e 1 técnico de enfermagem, dos 4 pacientes, dois estavam conscientes, um não estava consciente, considerando assim seu estado grave e o último estava inconsciente devido a uma cirurgia feita naquele horário.
No postinho, o profissional tinha visão completa da UTI, mas não fica a todo tempo lá.
A UTI tem suporte para cinco pacientes, mas um dos leitos não estava disponível.
Na Clínica Médica:
O próximo local para onde fomos direcionados, foi a Clínica Médica, verificamos que ali, existiam 20 pacientes, dois enfermeiros e dois técnicos, desses 20 pacientes, a criticidade de alguns eram maiores do que a de outros, por exemplo, um paciente de 19 anos que teve um Acidente Vascular Cerebral (AVE) pela segunda vez e outro paciente, senhor de idade, que ingeriu ácido sulfúrico com o objetivo de cometer suicídio.
Todos falaram que a assistência vinda do profissional de Enfermagem era satisfatória, alguns reclamaram um pouco de calor no ambiente.
Nós alunos, fomos bem recebidos pelos técnicos de enfermagem que estavam trabalhando naquele horário na Clínica Médica.
Na Clínica Cirúrgica:
O próximo local foi a Clínica Cirúrgica, foi verificado que existiam seis pacientes, um enfermeiro e três técnicos, a clínica tem capacidade para 27 pacientes.
A estrutura pareceu razoável, a divisão dos pacientes é feita por gênero, metade da ala preenchida por homens e a outra metade por mulheres.
“A Pedra” 
A “Pedra” foi o penúltimo local a ser visitado, local para onde os pacientes são levados quando vão a óbito no hospital. É uma sala com três mesas de mármore. Até chegar a essa sala passamos por um corredor com pouca iluminação, muitos materiais quebrados, um colchão jogado e levando em conta que pra chegar até lá passamos por varias salas, como cozinha, lavanderia e entre outros. Ambiente nada agradável.
Na Urgência:
A Urgência foi o último local a ser visitado, não tinha nenhum paciente sendo atendido, estava tudo tranquilo, havia dois médicos de plantão, a estrutura estava agradável, o ambiente climatizado e organizado.
CONCLUSÃO
 
Concluímos que:
Na UTI:
De acordo com a Resolução COFEN nº 0527/2016, no artigo nº 3, cuidado era intensivo: 1 profissional de enfermagem para 1,33 ≅ 1,5 pacientes, 1 enfermeiro para 2,56 ≅ 2,5 pacientes e 1 técnico de enfermagem para 2,77 ≅ 3 pacientes.
Na UTI do HRS havia quatro pacientes precisando de cuidado intensivo e só havia um enfermeiro e um técnico, ou seja, ocorria uma falta de atenção e cuidado eficaz e suficiente para cada paciente, sem contar que cada paciente precisa de 18 horas de atenção de um só enfermeiro, o que não era possível lá, levando em conta também a existência de moscas no leito de um dos pacientes, não foi possível identificar se havia a prática de teorias da enfermagem na UTI.
Na Clínica Médica:
De acordo com a Resolução COFEN nº 0527/2016 no artigo nº 3, o cuidado intermediário: 1 profissional de enfermagem para 4 pacientes, 1 enfermeiro para 12,12 ≅ 12 pacientes e 1 técnico/auxiliar de enfermagem para 5,97 ≅ 6 pacientes;
Haviam 20 pacientes, dois enfermeiros e dois técnicos, nesta ala, não existiam profissionais suficientes para dar a assistência necessária a quantidade de pacientes considerando que todos os pacientes ali encontrados eram de cuidados intermediários e que cada paciente precisaria de 6 horas de atenção. 
 
Na Clínica Cirúrgica:
De acordo com a Resolução COFEN nº 0527/2016 no artigo nº 3, o cuidado semi-intensivo: 1 profissional de enfermagem para 2,4 ≅ 2,5 pacientes, 1 enfermeiro para 5,7 ≅ 6 pacientes e 1 técnico de enfermagem para 4,13 ≅ 4 pacientes;
Haviam seis pacientes, um enfermeiro e três técnicos, nesse caso, também não existiam profissionais suficientes para assistência aos pacientes considerando que cada paciente precisaria de 10 horas de atenção.
Quanto à estrutura e o ambiente:
O hospital estava em reforma em várias alas;
Animais passando dentro das dependências do hospital (gatos);
Pouca iluminação; 
e
Pouca ventilação.