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O Custo Brasil na Pesquisa Científica

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Biorritmo
Ciência e consciência no ritmo da vida
O Custo Brasil na Pesquisa Cientí�ca
junho 21, 2014
Levantamento revela que os custos das importações de insumos para a realização de experimentos e a burocracia vêm contribuindo para o
entravamento da pesquisa cientí�ca no Brasil
Um levantamento feito com apoio da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e
coordenado pelo bioquímico Stevens Rehen, do Instituto de Ciências Biomédicas da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (ICB-UFRJ) e pesquisador do Instituto D'or de
Pesquisa e Ensino, revelou que 95 % dos cientistas brasileiros já deixaram de realizar uma
pesquisa ou tiveram que mudar suas especi�cações por causa de problemas na
importação de insumos.
A pesquisa "Custo Brasil: burocracia e importação para a ciência"consultou 165 cientistas
de 35 instituições e 13 estados brasileiros, de forma a avaliar as di�culdades encontradas
em adquirir insumos do exterior para os experimentos. O resultado do trabalho foi
apresentado pela primeira vez no 2º Encontro Regional de Membros A�liados do Rio de
Janeiro, em maio, na sede da ABC. E, comparado com o levantamento feito em 2010,
pouca coisa mudou. 
De acordo com Stevens Rehen, os gargalos da ciência encontram-se na di�culdade de
importação, barreiras regulatórias, propriedade intelectual e formação de recursos
humanos. Em relação à burocracia, o Brasil está bem atrás de outros países. 
Segundo o levantamento realizado, " Noventa e nove por cento dos pesquisadores
entrevistados a�rmaram ter necessidade de importar equipamentos ou insumos. 56%
importam anualmente, 32% semestralmente, 7% mensalmente e 5% quinzenalmente. Ao
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serem questionados se perceberam alguma melhora na qualidade do processo de
importação, 91% responderam que não. 
Um fato relevante é que a porcentagem de cientistas que tentaram importar animais ou
células para sua pesquisa depois de 2011 diminuiu em relação ao levantamento feito em
2010 - esse total foi de 43%, ante 55% no resultado de quatro anos atrás. "Não sabemos se
é porque as pessoas desistiram", a�rmou Rehen. O índice de pesquisadores que perderam
material retido na alfândega também foi reduzido entre 2010 e 2014, de 76% para 46%.
Mais uma vez, não se sabe se é porque muitos pararam de tentar ou porque houve uma
melhora.
Entre os entrevistados, 88% não perceberam melhora no processo mesmo após a
resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) - RDC nº 1, de 22 janeiro
de 2008 , que dispõe sobre a importação de materiais para a pesquisa cientí�ca. Hoje, a
maioria importa através da própria universidade ou instituição cientí�ca e apenas 10%
utiliza o sistema Ciência Importa Fácil do CNPq, que credencia pesquisadores como
Pessoa Física e visa a agilizar o processo. Da mesma forma, apenas 11% usou o CNPq
Expresso, que prevê uma redução signi�cativa do tempo de espera para liberação dos
insumos e equipamentos. "É preciso haver uma divulgação maior", concluiu Rehen. 
O tempo de espera pela importação é justamente um dos maiores problemas. Trinta e
quatro por cento responderam que costumam esperar de 3 a 6 meses, 23% aguardam de 1
a 3 meses, 20% a�rmaram que a liberação demora de 6 a 12 meses e 9% chegaram a
esperar entre 12 e 24 meses. A maioria dos pesquisadores disse, ainda, que a espera na
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