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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO-2017/7º SEMESTRE
CARTA DE INTENÇÕES
TRANSTORNOS ALIMENTARES
ELIANE DE FÁTIMA VIERA DE OLIVEIRA;MARIA KAIANNY FONTENELE HIGINO;VIVIANE DO CARMO FARIA DE OLIVEIRA.
INTRODUÇÃO
 Os transtornos alimentares são graves distúrbios no comportamento alimentar. Há dois extremos: uma grande redução na quantidade de alimentos ingeridos ou um excesso. Os principais tipos de transtornos são a anorexia, a bulimia, transtorno de a compulsão alimentar periódica e transtorno alimentares não especificados. Nos transtornos alimentares, anorexia nervosa, bulimia nervosa e são quadros psiquiátricos que afetam principalmente adolescentes e adultos jovens, levando a grandes prejuízos biopsicossociais com elevada morbidade e mortalidade. A baixa auto estima bem como a distorção da imagem corporal são os principais componentes que reforçam a busca de um emagrecimento incessante (ALVES; et al, 2008, DOYLE, BRYANT, 2000).
 Os transtornos alimentares são doenças de etiologia multifatorial, onde fatores hereditários genéticos, familiares, psicológicos e sócio-culturais se somam. Para desenvolver uma TA, o indivíduo deve ter fatores de predisposição, e mesmo assim, muitas vezes é possível detectar um evento, ou situação precipitado do transtorno.
 A incidência aumentada das últimas décadas (estima-se que a prevalência da anorexia nervosa seja entre 0,5 – 1,0% e da bulimia nervosa seja algo em torno de 1-4 % das mulheres jovens em países do primeiro mundo) está estreitamente relacionada aos padrões estéticos atuais, que relacionam a magreza com sucesso e felicidade, principalmente, para as mulheres (Washington, 1994).
 A anorexia nervosa caracteriza-se por perda de peso intensa e intencional a expensas de dietas extremamente rígidas com uma busca desenfreada pela magreza, uma distorção grosseira da imagem corporal e alterações do ciclo menstrual. Na anorexia nervosa, o distúrbio da imagem corporal é um sintoma nuclear manifestado por intenso medo de ganhar peso e supervalorização da forma corporal na auto avaliação, ocorre também a superestimação do tamanho do corpo como um todo ou de suas partes. O início da anorexia nervosa geralmente ocorre na adolescência devido às preocupações exigindo uma readaptação à imagem corporal (PHILIPPI; ALVARENGA,2004).
 Apesar de não existir um agente farmacológico específico para a anorexia nervosa, vários medicamentos têm se mostrado úteis. O uso de antidepressivos ou ansiolíticos pode ser adequado em pacientes que desenvolvem uma comorbidade psiquiátrica associada. O emprego destas substâncias em pacientes com anorexia nervosa deve ser cauteloso, tendo em vista as freqüentes anormalidades clínicas associadas. Os agentes inibidores da recaptação da serotonina (ISRS) parecem mais seguros. Existem evidências de que a fluoxetina poderia auxiliar na manutenção do peso pós-internação em alguns pacientes. A psicoterapia em suas diversas modalidades (cognitivo-comportamental, interpessoal e a terapia de família) ainda é um dos pilares centrais do tratamento. (BOSI; LUIZ; UCHIMURA; OLIVEIRA, 2008).
 A bulimia nervosa é caracterizada por uma grande ingestão de alimentos com sensação de perda de controle, os chamados episódios bulímicos. Assim como uma preocupação excessiva com o peso e a imagem corporal leva o paciente a métodos compensatórios inadequados para o controle de peso como vômitos auto induzidos, uso de medicamentos diuréticos, inibidores de apetite, laxantes, dietas e exercícios físicos (PHILIPPI; ALVARENGA,2004).
 Um grande número de pacientes com bulimia nervosa (46% a 89%) evidencia um transtorno depressivo associado em algum momento de sua evolução clínica. Assim deve se dá atenção para a ocorrência de transtornos de personalidade e de abuso de substâncias no diagnóstico das pacientes com bulimia nervosa. O abuso de álcool e de psicoestimulantes são descritos, mas também podemos encontrar o abuso múltiplo de substâncias. (BOSI; LUIZ; UCHIMURA; OLIVEIRA, 2008)
 A bulimia é um diagnóstico diferencial da anorexia nervosa. Diferente da anorexia nervosa do tipo purgativo, na bulimia nervosa as pacientes conseguem manter o peso dentro do limiar de normalidade na maioria dos casos (cerca de 70%) ou, iscretamente abaixo deste (15%), sendo que as pacientes restantes podem estar até acima do peso (15%). (BOSI; LUIZ; UCHIMURA; OLIVEIRA, 2008)
 Transtorno Compulsão Alimentar, trata-se de uma síndrome caracterizada por uma grande ingestão de alimento em tempo delimitado (período de 2 horas), acompanhado por perda de controle sobre o que ou o quanto se come. Para caracterizar o diagnóstico, tais episódios devem ocorrer pelo menos duas vezes por semana em um período de seis meses, sem comportamento de compensação para evitar ganho de peso (vomitar ou expelir o que se ingeriu).
 A compulsão é resultado de um conflito psíquico e de uma luta subjetiva entre duas funções opostas, estando o sujeito impossibilitado de escolher. Age a partir do sofrimento e sua irrefreável repetição. Basicamente, por se tratar de um comportamento compulsivo, os pensamentos ou atos que o sujeito realiza lhe parecem um corpo estranho de uma força incontrolável. São pensamentos ou atos contra qual, normalmente, o sujeito gostaria de lutar. Podemos afirmar que o que caracteriza a compulsão alimentar não é a gula, mas a relação do sujeito com o que come e com suas emoções.
 Na associação dos transtornos alimentares com outros quadros psiquiátricos é frequente em especial com transtornos do humor, transtornos de ansiedade ou transtorno de personalidade, acrescentando os seus sintomas com os da condição básica e complicando a evolução clínica. Devido a sua etiologia multifatorial, a anorexia nervosa é considerada uma condição de difícil tratamento. A integração das abordagens médica, psicológica e nutricional é a base da terapêutica. (PHILIPPI; ALVARENGA; SCAGLINSI,2011)
 A constituição de uma equipe multiprofissional é fundamental para o sucesso terapêutico e os profissionais envolvidos devem trabalhar de forma integrada. A internação hospitalar deve ser considerada para as pacientes com peso corporal abaixo de 75% do mínimo ideal, quando estão perdendo peso rapidamente ou quando se faz necessária uma monitorização adequada das suas condições clínicas. O tratamento ambulatorial deve ser indicado quando a paciente tem um bom suporte social, não está perdendo peso rapidamente, encontra-se metabolicamente estável e não apresenta os critérios de gravidade descritos acima e que indicam a necessidade de uma internação hospitalar. (PHILIPPI; ALVARENGA; SCAGLINSI,2011) .
 Transtorno Alimentar Não Especificado (TANE) ou "Eating Disorder Not Otherwise Specified", de acordo com seu próprio nome, é o diagnóstico para aqueles casos que não preenchem critério para transtorno específico.
 São muitas vezes denominados como quadros subclínicos, e sua prevalência é maior do que da AN e BN. Incluem os quadros parciais de AN ou BN, como casos sugestivos de algum dos dois transtornos, mas que não apresentam todos os critérios diagnósticos. Tanto o DSM da American Psychiatric Association (APA) como o CID 10 da Organização Mundial de Saúde (OMS) listam exemplos de quadros considerados como um TANE.
 Outra nomenclatura sugerida recentemente pela Associação Dietética e de Psiquiatria Americana é o comer transtornado " do inglês "disordered eating" que pode ser definido como "todo espectro dos problemas relacionados à alimentação da simples dieta aos transtornos alimentares clínicos". Incluem práticas purgativas, compulsões, restrição alimentar, e outros métodos inadequados para perder ou controlar o peso que ocorrem menos frequentemente ou de forma menos severa do que o exigido pelos critérios diagnósticos dos transtornos alimentares.
 A importância de se observareste comportamento é que ele é muitas vezes mais frequente que os quadros de AN e BN e segundo algumas pesquisas, uma porcentagem considerável de pessoas com comer transtornado evoluem para um quadro completo de TA (Washington, 1994).
OBJETIVO GERAL
Identificar nas literaturasbibliográficas causas e sintomas existentes que abordem os transtornos alimentares em geral e as repercussões da mídia e da família.
OBJETIVO ESPECÍFICO
- Caracterizar os principais transtornos alimentares;
- Identificar a população de risco para desenvolver esses transtornos;
- Descrever os aspectos básicos dos transtornos alimentares.
- Pesquisar os impactos da influência da mídia. 
REFERÊNCIAS 
Philippi ST; Alvarenga M.; Transtornos alimentares: uma visão nutricional. In:Cordás TA, Salzano FT, Rios SR. Os transtornosalimentares e a evolução no diagnóstico e no tratamento.Barueri: Manole; 2004. p. 39-62.
DOYLE, J.; BRYANT-WAUGH, R. — Epidemiology.In: Lask, B.; Bryant-Waugh R. (eds.). Anorexia Nervosa and Related Eating Disorders in Childhood and Adolescence. 2nd ed. Psychology Press, EastSussex, UK, p.41-61, 2000.
Philippi ST; Alvarenga M.;Scaglinsi FB. Comportamento de risco transtornoalimentar em universitárias brasileiras. Alvarenga MS, ET AL/Ver. Psiq.Clínica; 2011; 38(1):3-7.
Bosi. MLM, Luiz.RR; Uchimura.YK; Oliveira. FP, Comportamento alimentar eimagem corporal entre estudantes de educação física. J. Bras. Psiquiatria; 2008, 57(1): 28-33.
Alves. E; Vasconcelos FAG; Calvo. MCM; Neves. J, Prevalência de sintomas de anorexia nervosa e insatisfação com a imagem corporal em adolescentes do seco feminino do município Florianópolis – SC, Cd. Saúde Pública, RJ, 24(3):503-512, Mar, 2008.
http://blogdapsicologia.com.br/unimar/wp-content/uploads/2015/12/248320024-Manual-Diagnosico-e-Estatistico-de-Transtornos-Mentais-DSM-5-1-pdf.pdf
http://blogdapsicologia.com.br/unimar/wp content/uploads/2015/12/248320024-Manual-Diagnosico-e-Estatistico-de-Transtornos-Mentais-DSM-5-1-pdf.pdf.Acessado em 27 de Junho de 2017.
Washington, D.C., AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and statistical manual of mental disorders 4th. (DSM-IV), 1994.

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