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Revisar envio do teste Questionário Unidade II (2017 2) &.

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19/09/2017 Revisar envio do teste: Questionário Unidade II (2017/2) &...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_55917481_1&course_id=_132096_1&content_id=_1665516_1&retur… 1/9
 Unidade II Revisar envio do teste: Questionário Unidade II (2017/2)H
Revisar envio do teste: Questionário Unidade II (2017/2) 
Usuário jussara.silva11 @unipinterativa.edu.br
Curso Direito Tributario
Teste Questionário Unidade II (2017/2)
Iniciado 19/09/17 19:48
Enviado 19/09/17 19:48
Status Completada
Resultado
da
tentativa
5 em 5 pontos 
Tempo
decorrido
1 minuto
Instruções ATENÇÃO: a avaliação a seguir possui as seguintes configurações:
- Possui número de tentativas limitadas a 3 (três);
- Valida a sua nota e/ou frequência na disciplina em questão – a não realização pode
prejudicar sua nota de participação AVA, bem como gerar uma reprovação por
frequência;
- Apresenta as justificativas das questões para auxílio em seus estudos – porém,
aconselhamos que as consulte como último recurso;
- Não considera “tentativa em andamento” (tentativas iniciadas e não
concluídas/enviadas) – porém, uma vez acessada, é considerada como uma de suas 3
(três) tentativas permitidas e precisa ser editada e enviada para ser devidamente
considerada;
- Possui um prazo limite para envio (acompanhe seu calendário acadêmico), sendo
impossível o seu acesso após esse prazo, então sugerimos o armazenamento e/ou
impressão para futuros estudos;
- A não realização prevê nota 0 (zero).
Resultados
exibidos
Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Feedback, Perguntas
respondidas incorretamente
Pergunta 1
A respeito da isenção e da anistia, é correto dizer que:
 
Resposta
Selecionada:
c.
a anistia implica a extinção da multa decorrente de infração tributária e a isenção
implica a supressão do poder de tributar pela pessoa política competente, que,
podendo exigir o tributo, opta por não fazê-lo, como nos casos de incentivos fiscais.
Respostas:
a. 
ambas decorrem de lei e implicam a extinção do crédito tributário.
Unip Interativa
0,5 em 0,5 pontos
jussara.silva11 @unipinterativa.edu.br
19/09/2017 Revisar envio do teste: Questionário Unidade II (2017/2) &...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_55917481_1&course_id=_132096_1&content_id=_1665516_1&retur… 2/9
b. 
ambas decorrem de decreto e implicam a prorrogação no tempo do tributo devido.
c.
a anistia implica a extinção da multa decorrente de infração tributária e a isenção
implica a supressão do poder de tributar pela pessoa política competente, que,
podendo exigir o tributo, opta por não fazê-lo, como nos casos de incentivos fiscais.
d.
a anistia envolve apenas os incentivos fiscais e a isenção afeta os juros dos tributos
devidos.
e.
a anistia envolve correção monetária e a isenção apenas afeta a multa dos tributos
devidos.
 
Feedback
da
resposta:
Resposta correta: C.
Comentário: tanto a isenção como a anistia são tratados no CTN como exclusão do
crédito tributário, o que implica não a extinção, mas um tratamento especial e diferente,
sendo a isenção o não exercício do poder de tributar para que determinadas situações
escolhidas pelo legislador não sejam atingidas pela exigência de tributo, o que é tratado
nos arts. 176 a 179 do CTN e muito utilizado com efeito de benefício fiscal para estimular,
por exemplo, um determinado setor ou segmento da atividade econômica. Já quanto à
anistia, igualmente prevista em lei, decorre do perdão da multa tributária (não dos juros ou
da correção monetária) e está prevista nos arts. 180 a 182 do CTN, além de ser muito
utilizada como uma técnica de arrecadação, que mediante a lei concede a anistia, por
exemplo, do ISS sobre o valor da construção dos imóveis para que os contribuintes
regularizem as construções que fizeram nos seus imóveis em que não recolheram a seu
tempo o ISS da obra, mas que, ao fazerem essa regularização (menos onerosa) acabam
por atualizar a planta de imóveis do Município, e isso se reflete na maior arrecadação do
IPTU, que incide sobre o valor de imóveis (terreno) e da construção (prédios). A anistia
implica o incentivo para a regularização de débitos tributários.
Pergunta 2
A respeito da vigência da legislação tributária, é correto dizer:
 
Resposta
Selecionada:
c.
é preciso distinguir atos normativos das autoridades fiscais e decisões administrativas
de órgãos colegiados com eficácia normativa, sendo as primeiras vigentes na data de
sua publicação e as segundas, 30 dias após a sua publicação.
Respostas: a.
toda e qualquer regra de natureza tributária será vigente na data de sua publicação no
Diário Oficial.
b.
é preciso distinguir lei e legislação tributária para efeito de incidência, sendo que as
leis tributárias sempre serão vigentes na data de sua publicação no Diário Oficial.
c.
é preciso distinguir atos normativos das autoridades fiscais e decisões administrativas
de órgãos colegiados com eficácia normativa, sendo as primeiras vigentes na data de
sua publicação e as segundas, 30 dias após a sua publicação.
0,5 em 0,5 pontos
19/09/2017 Revisar envio do teste: Questionário Unidade II (2017/2) &...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_55917481_1&course_id=_132096_1&content_id=_1665516_1&retur… 3/9
d.
os decretos que se prestam à fiel execução da lei serão vigentes no primeiro dia do
exercício financeiro seguinte ao da sua publicação.
e.
os convênios em matéria de fiscalização tributária celebrados, por exemplo, entre os
Estados, serão vigentes no primeiro dia do exercício financeiro seguinte ao da sua
publicação.
 
Feedback
da
resposta:
Resposta correta: C.
Comentário: o CTN é detalhista no momento de estabelecer a vigência de regras
tributárias, e estabeleceu com muita precisão que atos administrativos serão vigentes (ou
seja, passarão a produzir efeitos para obrigar contribuintes) no momento da sua
publicação no Diário Oficial (veja o art. 100 – I e o art. 103 – I do CTN), pois é no
momento dessa publicação que o ato administrativo ganha a necessária publicidade. Mas
em relação às decisões administrativas com eficácia normativa (por exemplo, as súmulas
de julgamento de tribunais administrativos), esse momento em que passam a produzir
efeitos será de 30 dias após a data de publicação, conforme art. 100 – II do CTN. Cumpre
esclarecer, por oportuno, que as regras de vigência dos tributos estão também previstas
na Constituição da República, como os princípios da anterioridade geral (art. 150 – III – b),
da anterioridade mitigada (art. 150 – III – c) e da noventena (art. 195 § 6º), e nessa
matéria é sempre preciso primeiramente verificar o que dispõe a Constituição e depois o
que prevê o CTN, em razão da hierarquia das normas dentro do Sistema Tributário
Nacional. Note que a vigência das instruções e das decisões administrativas com eficácia
normativa não é tratada na Constituição, mas no CTN, fonte, portanto, da normatividade
sobre a questão ora apresentada.
Pergunta 3
Determinado contribuinte em débito com a fazenda pública precisa obter certidão para participar
de licitação. Porém, diante da existência de um débito seu, não quitado, que prova ele precisa
fazer perante essa repartição para obter a certidão que atenda a seus interesses?
 
Resposta Selecionada:
d. 
Concessão de tutela antecipada.
 
Respostas:
a. 
Inscrição na dívida ativa.
b. 
Autuação fiscal.
c. 
Lançamento por homologação.
d. 
Concessão de tutela antecipada.
 
e. 
Privilégio do crédito tributário.
 
Feedback
da
resposta:
Resposta correta: D.
Comentário: no caso apresentado, o contribuinte precisa de uma certidão positiva com
efeito de negativa, conforme previsto no art. 206 do CTN. Para fazer isso é necessário
demonstrar que o tributo apontadocomo “devido” ou “não pago” está com sua
0,5 em 0,5 pontos
19/09/2017 Revisar envio do teste: Questionário Unidade II (2017/2) &...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_55917481_1&course_id=_132096_1&content_id=_1665516_1&retur… 4/9
exigibilidade suspensa, ou seja, ocorreu alguma situação prevista no art. 151 do CTN em
que, para o caso concreto, não pode haver o ajuizamento de ação de execução fiscal.
Dentro das alternativas apresentadas na questão, a que faz por suspender a exigibilidade
do tributo é a concessão de tutela antecipada (art. 151 – V). Se for feita essa prova, será
emitida a certidão para que o contribuinte possa participar de licitação (art. 193 do CTN).
 
Pergunta 4
Em se tratando de sujeito passivo da obrigação tributária, o responsável tributário é aquele que:
 
Resposta
Selecionada:
a.
não tem relação pessoal e direta com o fato gerador, mas tem sua obrigação
expressamente prevista em lei.
Respostas: a.
não tem relação pessoal e direta com o fato gerador, mas tem sua obrigação
expressamente prevista em lei.
b. 
é obrigado a exibir os livros fiscais em caso de fiscalização.
c. 
tenha sido indicado por ato administrativo da autoridade fiscal.
d. 
tenha seu nome constante do contrato celebrado entre os particulares.
e. 
decorre de uma previsão de competência constitucional tributária.
 
Feedback
da
resposta:
Resposta correta: A.
Comentário: a responsabilidade tributária diz respeito ao sujeito passivo da obrigação, ou
seja, aquele obrigado a pagar o tributo, e pode ser tanto o contribuinte como o
responsável, na forma prevista no art. 121 do CTN. Assim, a lei tributária irá prever que,
em algumas situações, não se exigirá o valor do tributo daquele que realizou diretamente
o fato gerador (o contribuinte), mas se exigirá o valor de outra pessoa (que é
expressamente designada pela lei), por exemplo, no caso dos sucessores que adquiriram
um novo negócio (art. 128 e 133 do CTN), respondem os adquirentes pelos tributos que
eventualmente não foram pagos por quem vendeu o negócio a eles.
Pergunta 5
Não são consideradas normas complementares das leis, tratados e convenções internacionais e
dos decretos:
 
Resposta Selecionada:
b. 
a Constituição da República Federativa do Brasil.
Respostas:
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
19/09/2017 Revisar envio do teste: Questionário Unidade II (2017/2) &...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_55917481_1&course_id=_132096_1&content_id=_1665516_1&retur… 5/9
a. 
os atos normativos expedidos pela autoridade administrativa.
b. 
a Constituição da República Federativa do Brasil.
c. 
as decisões administrativas de órgãos singulares com força normativa.
d. 
as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas.
e. 
os convênios celebrados entre Estados e Municípios.
 
Feedback
da
resposta:
Resposta correta: B.
Comentário: o CTN dispõe no seu art. 100 sobre quais são as normas complementares, e
a Constituição da República, além de não estar ali arrolada, jamais poderia ser
considerada como regra complementar, pois é o texto fundador do sistema jurídico, ou
seja, é o texto principal, de maior hierarquia no sistema jurídico, que faz por criar o
sistema e, dessa forma, é a regra mais importante do sistema, pois além de fixar como
será a estrutura e a organização da República Federativa do Brasil, estabelece o poder de
tributar (regras de competência) e os princípios e garantias fundamentais (que se prestam
a limitar o poder estatal em face da sociedade e de seus cidadãos).
 
Pergunta 6
O contrato celebrado entre particulares não pode alterar a previsão legal de quem é sujeito
passivo da obrigação tributária, pois assim está previsto no art. 123 do CTN, e a explicação
mais adequada para essa previsão é:
 
Resposta
Selecionada:
e.
acertada, pois a previsão da lei sobre quem será o sujeito passivo da obrigação
tributária não pode ser alterada por contrato, diante da natureza de direito público da
obrigação tributária.
 
Respostas: a.
equivocada, pois o CTN não pode interferir nas relações entre os particulares, que
possuem o livre poder de celebrar contratos em razão da liberdade de iniciativa.
b.
acertada, pois quem estabelece o sujeito passivo é o contrato celebrado entre os
particulares para dispor como serão satisfeitas as obrigações tributárias entre o
particular e o Estado.
c.
acertada, pois quem disciplina o sujeito passivo é o decreto editado para a fiel
execução da lei.
d.
equivocada, pois o Brasil adota o sistema capitalista e o direito de propriedade,
cabendo às partes do contrato disciplinar como serão satisfeitas as obrigações
tributárias.
0,5 em 0,5 pontos
19/09/2017 Revisar envio do teste: Questionário Unidade II (2017/2) &...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_55917481_1&course_id=_132096_1&content_id=_1665516_1&retur… 6/9
e.
acertada, pois a previsão da lei sobre quem será o sujeito passivo da obrigação
tributária não pode ser alterada por contrato, diante da natureza de direito público da
obrigação tributária.
 
Feedback
da
resposta:
Resposta correta: E.
Comentário: o contrato, ou a convenção entre as partes, não pode alterar o que
prevê a lei em matéria tributária sobre o sujeito passivo. Por exemplo, num contrato
de locação de imóvel é comum haver uma cláusula prevendo que o locatário irá
pagar, além do aluguel, o valor do IPTU. Mas nos termos da lei quem é obrigado a
pagar o IPTU é o proprietário do imóvel, e se o locatário não pagar o IPTU o
município competente irá exigir o valor do proprietário do imóvel (o locador), que
não poderá utilizar o contrato de locação para mostrar para a prefeitura que o IPTU
deve ser pago pelo locatário. Nessa situação hipotética, se o locatário não pagar o
IPTU, o proprietário do imóvel deverá fazê-lo, e depois disso terá motivo para
pleitear a exigência do valor em face do inquilino, mas isso em razão do
descumprimento de uma cláusula do contrato de locação, e não com base no
descumprimento de uma obrigação tributária, pois, pela lei, quem é obrigado a
pagar o IPTU é o proprietário do imóvel
Pergunta 7
Observe as seguintes afirmações:
 
I - O que se entende por “legislação tributária” é um conceito muito amplo de “lei tributária”, pois
a legislação tributária abrange lei, tratados, decretos e instruções que digam respeito a relações
jurídicas tributárias.
II - Os decretos em matéria tributária se prestam à fiel execução das leis tributárias, e não
podem os decretos criar obrigações tributárias que não estejam previstas em lei.
III - Um exemplo de norma complementar em matéria tributária são as instruções, orientações e
pareceres normativos expedidos pelas autoridades administrativas da área tributária.
 
Atribua a cada uma dessas afirmativas V de verdadeiro e F de falso e assinale a alternativa
correta:
 
Resposta Selecionada:
a. 
Todas são V.
Respostas:
a. 
Todas são V.
b. 
Apenas I é V.
c. 
Apenas II é V.
d. 
Todas são F.
e. 
Apenas I é F.
 
0,5 em 0,5 pontos
19/09/2017 Revisar envio do teste: Questionário Unidade II (2017/2) &...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_55917481_1&course_id=_132096_1&content_id=_1665516_1&retur… 7/9
Feedback
da
resposta:
Resposta correta: A.
Comentário: a expressão “legislação tributária” tem o conceito abrangente, pois está a
contemplar todo tipo de regra que cuida da instituição, arrecadação e fiscalização de
tributos (vide art. 96 do Código Tributário Nacional – CTN), ao passo que a “lei tributária”
tem um conceito mais restrito (art. 97 do CTN) e se presta, dentro do princípio da
legalidade, a estabelecer todos os elementos da relação jurídica tributária. Lei tributáriaé
aquela editada pela pessoa política (União, Estados, DF e Municípios) no exercício da
competência constitucional, e somente a lei (não a legislação) é que pode criar a
obrigação de pagar tributo. Note que não é a Constituição da República (estabelece
competência e princípios) ou o Código Tributário Nacional (estabelece normas gerais
tributárias) que criam a obrigação tributária, mas somente a lei tributária. Os decretos são
editados com base na lei para a fiel execução da lei. Assim, o decreto irá dispor, por
exemplo, sobre os códigos de recolhimentos de tributos ou o formato da guia de
recolhimento, mas não cria obrigação tributária (vide art. 99 do CTN), e as instruções
normativas, os atos declaratórios e pareceres normativos são considerados como normas
complementares nos termos do art. 100 do CTN. Todas as afirmativas são, portanto,
verdadeiras.
 
Pergunta 8
Qual é a melhor explicação para a seguinte expressão utilizada pelo CTN no seu art. 113: “a
obrigação tributária é principal ou acessória”?
 
Resposta
Selecionada:
c.
A obrigação principal é de natureza patrimonial (de dar, de pagar o tributo) e a
obrigação acessória é de natureza instrumental (de fazer, de emitir nota fiscal).
Respostas:
a. 
Se não houver a principal, jamais haverá a acessória.
b.
A acessória segue a principal. Assim, se houver a principal, sempre haverá a
acessória.
c.
A obrigação principal é de natureza patrimonial (de dar, de pagar o tributo) e a
obrigação acessória é de natureza instrumental (de fazer, de emitir nota fiscal).
d.
A obrigação principal é de natureza instrumental (de fazer, de apresentar declaração
de imposto de renda no prazo) e a obrigação acessória é de natureza patrimonial (de
dar, de pagar o tributo devido).
e.
A obrigação principal de natureza instrumental é de “não fazer” (por exemplo, de não
pagar o tributo devido antes do prazo previsto em lei).
 
Feedback
da
resposta:
Resposta correta: C.
Comentário: o CTN, que foi editado em 1966, sofreu influência do Código Civil então
vigente para fazer uma distinção entre obrigações (principal e acessória), mas que não se
sustenta após longos anos de estudo e debate sobre o tema. As obrigações, pela teoria
geral das obrigações, são divididas em “dar”, “fazer” e “não fazer”, mas o legislador do
CTN nominou de principal a obrigação que envolve o pagamento de tributo, ou seja,
0,5 em 0,5 pontos
19/09/2017 Revisar envio do teste: Questionário Unidade II (2017/2) &...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_55917481_1&course_id=_132096_1&content_id=_1665516_1&retur… 8/9
quando o sujeito passivo desembolsa a favor do Estado uma quantia em dinheiro (o “dar”
é a entrega do valor), ao passo que o “fazer” são as chamadas prestações positivas ou
negativas (vide texto do § 2º do art. 113 do CTN) e, portanto, são o “fazer” e o “não fazer”.
O exemplo é fácil de entender. Apresentar no prazo a declaração de Imposto de Renda da
PF é um “fazer”, uma obrigação tributária, mesmo que o sujeito passivo não tenha valor
de IR a pagar. Mas se deixar de apresentar no prazo, sofrerá o contribuinte uma sanção
(multa por não apresentar a declaração no prazo), e essa multa é devida mesmo que não
haja valor de imposto a pagar (por exemplo, existe um valor de IR a restituir em razão da
apresentação da declaração de ajuste anual). Um exemplo de obrigação de “não fazer” é
não embaraçar a fiscalização tributária (vide art. 200 do CTN, que autoriza o eventual uso
de força policial para o trabalho de fiscalização tributária).
 
Pergunta 9
Trata-se de uma hipótese de extinção do crédito tributário:
 
Resposta Selecionada:
e. 
a decisão administrativa irreformável.
 
Respostas:
a. 
a lavratura de auto de infração.
b. 
a concessão de liminar em mandado de segurança.
c. 
a moratória.
d. 
o parcelamento.
e. 
a decisão administrativa irreformável.
 
Feedback
da
resposta:
Resposta correta: E.
Comentário: as hipóteses de extinção do crédito tributário estão arroladas no art. 156 do
CTN e envolvem 11 (onze) situações, das quais apenas uma está prevista na questão,
que é a decisão administrativa irreformável (art. 156 – IX do CTN). Esta significa que o
sujeito passivo, para honrar a obrigação tributária, deve aguardar o lançamento do tributo,
por exemplo, o carnê do IPTU ou um auto de infração. Nesse caso de lançamento, o
sujeito passivo é intimado a pagar ou impugnar a exigência. Se optar por impugnar,
haverá o início do processo administrativo da discussão do tributo, que culminará com a
decisão de manter ou não a exigência. Assim, se a decisão final do processo
administrativo for de não manter a exigência (vitória do contribuinte), essa decisão é
irreformável, pois o Estado não poderá levar o tema para discussão no Poder Judiciário.
Logo, a decisão irreformável impede a exigência do tributo, por isso é considerada uma
hipótese de extinção do crédito tributário.
 
Pergunta 10
É possível realizar o pagamento do tributo com:
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
19/09/2017 Revisar envio do teste: Questionário Unidade II (2017/2) &...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_55917481_1&course_id=_132096_1&content_id=_1665516_1&retur… 9/9
Terça-feira, 19 de Setembro de 2017 19h50min28s BRT
 
Resposta
Selecionada: a. 
dinheiro, cheque, papel selado ou estampilha.
Respostas:
a. 
dinheiro, cheque, papel selado ou estampilha.
b. 
apenas com moeda corrente nacional em espécie.
c. 
títulos da dívida pública.
d. 
precatórios.
e.
apenas mediante Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou Documento de
Ordem de Crédito (DOC).
 
Feedback
da
resposta:
Resposta correta: A.
Comentário: a forma de satisfação da obrigação tributária está prevista no art. 162 do
CTN, que detalha a maneira como será possível honrar a obrigação, incluindo o cheque
(desde que resgatado pelo sacado – ver § 2º do CTN) e também a estampilha, que é
muito comum nos maços de cigarro e nas bebidas alcoólicas para efeito de demonstração
do pagamento do IPI, pois nesses casos os fabricantes de cigarro e bebida compram as
estampilhas na Receita Federal e aplicam nos produtos como uma demonstração de
pagamento do valor do tributo devido.
← OK

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