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1 ANHANGUERA EDUCACIONAL – CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA Unidade de Apoio Presencial–Polo Novo Hamburgo/RS Curso de Tecnologia em Gestão Financeira Adriana Gouvêa da Fonseca – RA 4003315098 Ubiratã Domingos Ávila – RA 2910306173 Jaqueline Domingos De Souza – RA 1438717548 Maicon Jonatas Campos Dos Santos – RA 2907293865 Tatiane Miéres – RA 4003321447 DESAFIO PROFISSIONAL III DISCIPLINAS NORTEADORAS Matemática Financeira; Contabilidade; Estatística Aplicada; Análise De Custo Economia. Tutora EAD: Michael Junior da Silva. Novo Hamburgo/RS 2017 2 DESAFIO PROFISSIONAL DISCIPLINAS NORTEADORAS Matemática Financeira; Contabilidade; Estatística Aplicada; Análise De Custo Economia. Atividade pratica supervisionada apresentada Como requisito de avaliação na disciplina projeto Interdisciplinar Aplicada aos Cursos Superior de Tecnologia III (DESAFIO PROFISSIONAL) no Curso de Gestão Financeira da Universidade/Faculdade Anhanguera. Sob a orientação do (a) Tutora EAD. Michael Junior da Silva. Novo Hamburgo/RS 2017 3 SUMÁRIO 1 ATIVIDADE DE CONTABILIDADE..........................................................................4 2 ATIVIDADE DE ECONOMIA....................................................................................5 3 ATIVIDADE DE MATEMÁTICA FINANCEIRA.......................................................12 4 ATIVIDADE DE ESTATÍSTICA APLICADA...........................................................14 5 ATIVIDADE DE ANÁLISE DE CUSTOS……………………………………………….17 6 BIBLIOGRAFIA……………………………………………………………..……………20 4 1 ATIVIDADE DE CONTABILIDADE Com base nas informações, calcule os seguintes indicadores: ÍNDICES Fórmula Liquidez Corrente LC = AC / PC Liquidez Seca LS = (AC - Estoques) / PC Giro do Estoque GE = CMV / Estoques Prazo Médio de Recebimento PMR = Contas a Receber / (Receitas Liq. / 365)Prazo Médio de Pagamento PMP = Fornecedores / (Compras** / 365) Giro do Ativo Total GAT = Receitas Líquidas / Ativo Total Endividamento Geral IEG = Passivo Total** / Ativo Total Margem de Lucro Bruto MLB = Lucro Bruto / Receitas Líquidas Margem de Lucro Operacional MLO = Lucro Operacional / Receita Líquida Margem de Lucro Líquido MLL = Lucro Líquido / Receita Líquida ** Compras = CMV - EI + EF ** Passivo Total = Passivo Circulante + Passivo Não Circulante Liquidez Corrente (LC = AC / PC) 2015 2014 2013 1,13 1,10 1,15 Liquidez Seca (LS = (AC – Estoques) / PC) 2015 2014 2013 0,85 0,79 0,85 Giro de Estoque (GE = CMV / Estoques) 2015 2014 2013 5,08 5,13 6,44 Prazo Médio de Recebimento (PMR = Contas a Receber / (Receitas Liq. / 365) 5 2015 2014 2013 36,28 37,64 35,83 Prazo Médio de Pagamento (PMP = Fornecedores / (Compras** / 365) 2015 2014 2013 108,82 94,46 Giro do Ativo Total (GAT = Receitas Líquidas / Ativo Total) 2015 2014 2013 1,41 1,74 1,98 Endividamento Geral (IEG = Passivo Total** / Ativo Total) 2015 2014 2013 0,88 0,87 0,87 Margem de Lucro Bruto (MLB = Lucro Bruto / Receitas Líquidas) 2015 2014 2013 0,32 0,31 0,31 Margem de Lucro Operacional (MLO = Lucro Operacional / Receita Líquida) 2015 2014 2013 0,00415 0,06 0,08 Margem de Lucro Líquido (MLL = Lucro Líquido / Receita Líquida) 2015 2014 2013 7,26 0,04 0,05 2 ATIVIDADE DE ECONOMIA Duas das principais áreas de estudo da economia são a micro e a macroeconomia. A microeconomia é o ramo da economia que se preocupa em 6 analisar o comportamento dos agentes econômicos, especificamente famílias e empresas. Por meio da “Lei da oferta e da demanda”, pode-se avaliar como os agentes se comportam. Quanto à macroeconomia, ocupa a parte da economia que analisa os agregados macroeconômicos e o andamento da economia como um todo. Indicadores relacionados com a micro e macroeconomia afetam o ambiente e o cenário em que empresa atua. Indicadores Macroeconômicos (juros, câmbio, inflação etc.) a) Admita que o Congresso Nacional aprovou as “reformas” (tributária, previdenciária etc.), de tal modo que o déficit público (déficit nominal, evidentemente), daqui para a frente, será ZERADO (sonhe, evidentemente, com essa situação, que seria fantástica (?), mas pouco provável). Mostre o que provavelmente ocorrerá com os principais indicadores da economia brasileira: consumo, renda, investimento, taxa de juros, inflação, investimentos estrangeiros no Brasil, entre os principais. Discorra sobre o impacto de tais indicadores sobre o desempenho de companhias varejistas como a VIA VAREJO. RESPOSTA De forma direta, aumento na capacidade de investimento da iniciativa privada, favorecendo o desenvolvimento e a produção de bens e serviços bem como na capacidade de compra das famílias por haver aumento do nível de emprego bem como o aumento de sua renda salarial bem como atendendo o tocante das necessidades da sociedade em termos gerais. Cessaria a necessidade do Estado, para cumprir sua função social, buscar financiamento com o objetivo de reter recursos, vendendo títulos públicos. A pesada carga tributária seria diminuída aliviando consideravelmente para as pequenas, médias e grandes empresas os gastos com impostos o que impede o crescimento de muitas. Controle da inflação e a significativa baixa dos juros que existem pra coibir o gasto excessivo da população e fazer com que a mesma não dispare de forma descontrolada. Com a diminuição de tal elevada carga tributária, ocorreria o interesse de investidores estrangeiros investirem no Brasil, o que hoje ocorre (e quando ocorre) através de 7 longas e exaustivas negociações a fim de obter incentivos fiscais satisfatórios aos seus interesses. Se isto de fato ocorresse, o Setor Varejista aumentaria seu poder de barganha, tendo em vista poder oferecer produtos com melhores preços bem como procurar aumentar seu nicho de atuação, como por exemplo, estoques maiores com logística de ponta, acompanhada de campanhas publicitárias de impacto a fim de alcançar todas as massas, onde, hoje, para tal feito, somente consegue os maiores da área, tendo em vista o alto custo que isto representa na nossa atualidade, haja vista que tudo está envolvido com a lata tributação e taxa de juros bem como os altos gastos que isto hoje representa b) Com relação aos juros no Brasil (campeão mundial), explique: a) cinco fatores responsáveis pelo fato de os juros serem tão altos; b) mostre graficamente em termos de taxas de juros e volumes de crédito como é hoje e o que deve vir a ocorrer ao longo dos próximos anos com os juros crescentes ou decrescentes; c) qual é o grande desafio para as varejistas neste cenário? RESPOSTA Resposta da alternativa a 1 - Uma confluência de fatores explica taxas de juros tão elevadas, começando pelo gasto público excessivo, que força o governo a tomar muito dinheiro emprestado no mercado, aumentando a procura por dinheiro e, por consequência, tornando a taxa de juros elevada. 2 - Carga tributária elevada sobre operações de crédito em geral e sobre os lucros bancários, onde, ambos os casos, quem acaba pagando a conta dos impostos são os tomadores de empréstimos. 3 - O Brasil é o país com o maior nível de depósitos compulsórios entre as maiores economias mundiais. Quanto mais elevados os depósitos compulsórios, menos dinheiro os bancos têm disponível para emprestar e mais caros ficam os empréstimos. 8 4 - No sistema de metas de inflação, adotado pelo Brasil em 1999, o Banco Central recebeu a meta que deve atingir e utiliza a taxa de juros básica para controlar a demanda e arrefecer pressões inflacionárias para chegar ao seu objetivo. Se a inflação ficar acima da meta, o BC aumentará os juros para frear a demanda e reduzir o nível de preços. Tais juros deverão cobrir a inflação e compensar pelo risco tomado ao emprestar para o governo. Porém, para que esse instrumento funcione commaior precisão, é necessário que as demais taxas de juros da economia e a demanda estejam atreladas à taxa básica. Quando o Banco Central sobe os juros e o BNDES continua a emprestar com juros subsidiados ou o governo incentiva a demanda via déficits públicos, a efetividade dos juros no combate à inflação é reduzida. Portanto, para trazer a inflação para a meta, a dose de juros tem de ser maior. Como o mandato legal do Banco Central é trazer a inflação para a meta e seu instrumento é a taxa de juros, o BC eleva ainda mais a famosa Selic. Se os demais fatores ajudassem (a nossa lição de casa a ser feita), nem os juros nem a inflação seriam tão altos. 5 – O descontrole das contas públicas - Controlar as contas públicas é coisa muito recente no Brasil. A rigor, vem desde 1999, primeiro ano inteiro em que se fez superávit primário. Esse superávit é o primeiro passo para um déficit nominal zero. Explicando: o governo arrecada impostos, taxas e contribuições e sai pagando salários do pessoal civil e militar, aposentadorias e benefícios da Previdência, as bolsas dos programas sociais, o funcionamento da máquina (de cafezinho a merenda escolar) e investimentos (obras em geral). O que sobra, quando sobra, é o superávit primário, espécie de economia feita nas contas correntes. Para que serve o superávit? Para pagar juros no nosso caso. De 99 para cá, para pagar parte da conta de juros. Assim, no total, no critério nominal, resta um déficit, formado pelos juros não pagos e pela correção monetária da dívida. Esse déficit tem que ser financiado, isto é, o setor público toma mais dinheiro emprestado. Assim, a dívida pública, em termos absolutos, cresce, como tem crescido no Brasil. Resposta da alternativa b O corte de 0,75 ponto percentual da taxa básica de juros, anunciado nesta quarta- feira (11) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, sinaliza um 9 ritmo mais acelerado de queda da Selic e “uma mudança de postura” da gestão de política monetária, avaliam economistas consultados pelo G1. Para a economista-chefe da Rosenberg Associados, Thaís Zara, o principal motivo para um corte mais agressivo da Selic foi a queda nas projeções de inflação para este ano. “Como as expectativas estão bem ancoradas, o BC sinalizou que isso justifica um novo ritmo de flexibilização monetária”, diz. Evolução da taxa Selic, decidida pelo Copom, do Banco Central (Foto: Arte/G1) O resultado do IPCA de 2016, que subiu 6,29%, abaixo das expectativas, também foi levado em conta na decisão do comitê, acredita Thaís. “A maior parte do mercado apostava em um corte menor, de 0,5 ponto percentual, levando em conta o discurso conservador e cauteloso do Banco Central adotado anteriormente”. O economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, considera uma “surpresa” o corte de 0,75 ponto percentual. “No comunicado, o BC deixou clara a preocupação com o nível de atividade e vê que a inflação vai convergir para o centro 10 da meta [de 4,5% ao ano] tanto em 2017 quanto em 2018 como justificativas de um corte maior”, diz. Perfeito destaca que o relatório aponta dois riscos que poderiam comprometer o novo ritmo de queda da Selic. “O primeiro é a incerteza com o cenário externo, após a eleição de Donald Trump, e também uma possível não aprovação das medidas para a recuperação da economia no Congresso”, diz. Para o professor de economia da faculdade Fipecafi, Silvio Paixão, o corte de 0,75% mostra uma “mudança de postura da gestão de política econômica”. “Se o Copom decidisse cortar até 0,5 ponto percentual eu diria que ele estaria fazendo ‘mais do mesmo’. Mas esse corte maior mostra um novo direcionamento”, avalia. Paixão acrescenta que o comitê apontou que essa mudança visa estimular a atividade econômica por meio do aumento do crédito e, dessa forma, viabilizar a recuperação do emprego. Juros do crédito Para os economistas ouvidos, a queda mais acentuada da Selic, para 13%, ainda é insuficiente para provocar uma redução significativa dos juros cobrados nos empréstimos e financiamentos. Thaís Zara aposta que um possível efeito da decisão do Copom sobre os juros cobrados do consumidor deve aparecer progressivamente. Paixão, professor da Fipecafi, considera que para ter um impacto importante no crédito, o ideal seria que a taxa Selic fosse reduzida a um patamar entre 0,5 e 1 ponto percentual acima da inflação corrente. Logo após a decisão do Copom, o banco Bradesco anunciou a redução das taxas de juros de suas linhas de crédito para pessoas físicas e jurídica. Os cortes valerão a partir do dia 16 e contemplarão as linhas de crédito pessoal, financiamento de veículos e cheque especial, entre outras. Em novembro, semanas após a primeira redução da taxa Selic em quatro anos, a Caixa Econômica anunciou a redução dos juros de suas linhas de crédito imobiliário. REPERCUSSÃO Veja o que disseram líderes empresariais e sindicais sobre a decisão do BC: 11 Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) “O corte de 0,75 ponto percentual é um primeiro passo para a retomada do crescimento econômico e geração de empregos que o Brasil precisa. Além de reduzir a Selic, é preciso aumentar o crédito da economia para que as empresas invistam e as famílias consumam.” Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical “A redução é positiva, mas insuficiente. Esperamos, agora, que esta queda anunciada pelo Copom seja o início de uma nova etapa, com juros mais baixos. Reduzir os juros é um primeiro e decisivo passo rumo à recuperação da economia nacional.” Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) “O Banco Central acertou em sua decisão, reduzindo a taxa Selic de maneira mais significativa. Aparentemente, ele se sente seguro em perseguir uma política de recuperação da atividade econômica e do emprego mais intensa.” Resposta da alternativa c Para os varejistas o grande desafio, pode-se dizer que é encontrar um ponto de equilíbrio em relação as oscilações dos juros, haja vista que eles interferem em todas as suas operações, aquisições e destinação final dos itens comercializados, obrigando-os a estudarem formas de logística bem como estratégias de vendas, marketing altamente elaboradas a fim de conseguir manter seu público alvo bem como a captação de novos consumidores. Trata-se de um trabalho árduo e minucioso, devido o fato das taxas de juros influenciarem em tudo, principalmente no bolso do consumidor final que sempre procurará onde há as melhores vantagens no quesito preço a fim de não estourar seu orçamento mensal. Elementos Microeconômicos (fatores relacionados à demanda e à oferta) c) Os consumidores respondem de maneira diferente no tocante ao consumo dos produtos quando suas rendas aumentam (leia: elasticidade-renda=Ey). Considerando que a Ey (elasticidade-renda) para bens de consumo durável 12 (eletrodomésticos) é superior a 1, mostre graficamente o efeito do aumento em 10% na renda dos consumidores sobre as curvas de demandas desse tipo de produto. Qual o efeito sobre os preços, admitindo-se que, tecnologicamente, em termos de produção os dois sejam iguais (Observação: seria recomendável também que fosse levada em considerado a inclinação da curva de demanda). RESPOSTA d) O presidente de uma grande empresa fabricante de aparelhos de TV afirmou o seguinte: “Aparelhos de TV estão se tornando uma commodity”. Explique o que isso significa sob o ponto de vista da curva de demanda. Por que isso está acontecendo? Qual a estratégia de preço? O consumidor, neste caso, está se tornando mais ou menos sensível às variações no preço deste produto? Não esqueça da parte gráfica. RESPOSTA 3 ATIVIDADE DE MATEMÁTICA FINANCEIRA Os financiamentos para compra de geladeira, fogão, televisão, computador, entreoutros bens duráveis, são realizados por meio da loja em que é feita a compra. Ela faz a intermediação entre consumidor e banco. Há lojas que têm sua própria financeira, como Casas Bahia, Magazine Luiza, C&A, entre outras. Com o intuito de analisar as políticas de crédito e financiamento de grandes varejistas como a Casas Bahia, vamos analisar a seguinte possibilidade de financiamento: 12 Um financiamento de R$ 20.000,00 deve ser amortizado em 24 prestações mensais iguais postecipadas, mais 8 prestações trimestrais postecipadas de R$1.500,00 cada uma. Determine o valor das prestações mensais, sabendo-se que a taxa de juros do financiamento é de 51,11%. 13 Ao encontrar a resposta, o que podemos observar? A companhia que oferece crédito próprio possui vantagens com isso? Como o crédito pode ajudar no aumento de faturamento da companhia? RESOLUÇÃO PV = R$ 20.000,00 PMT = ? i = 51,11% a.a /12 = 4,26% a.m. / 100 = 0,0426 n = 24 meses PMT = PV (1+i)n . i (1+i)n - 1 PMT = 20.000 . (1+0,0426)24 . 0.0426 (1+0,0426)24 - 1 PMT = 20.000 . (1,0426)24 . 0.0426 (1,0426)24 - 1 PMT = 20.000 . 2,72161 . 0.0426 2,72161 - 1 PMT = 20.000 . 0,11594 1,72161 PMT = 20.000 . 0,06734 PMT = R$ 1.346,80 o Valor de cada Prestação 14 R$ 1.346,80 o Valor de cada Prestação x 24 prestações = R$ 32.323,20 R$ 32.323,20 – R$ 20.000,00 = R$ 12.323,20 Análise Por esta análise, pode-se dizer que é rentável oferecer crédito próprio, se analisarmos que retornaram R$ 12.323,20 de juros, ou seja, mais de 50% de lucro. O fato da companhia oferecer o serviço de crédito próprio, como o caso de financiamentos, faz com que os clientes que já são efetivos, não procurem outras operadoras de crédito a fim de obterem dinheiro para aquisição de algum bem na própria companhia ou investirem em outra área. 4 ATIVIDADE DE ESTATÍSTICA APLICADA Como visto no case, a política de concessão de crédito e a grande variedade de produtos, principalmente no segmento de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, têm atraído um público diferente das tradicionais classes C, D e E; as classes A e B, que utilizam cartão de crédito em suas compras – modalidade de pagamento que já responde por 15 por cento do faturamento da Casas Bahia. Como anda a distribuição de renda no Brasil? Quantos por cento se enquadram nas classes C, D e E? A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda divulgou no dia 09/05/2016 o primeiro Relatório sobre a Distribuição da Renda e da Riqueza da População Brasileira. O documento foi elaborado com base nos dados da declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) fornecidos pela Receita Federal do Brasil (RFB). Acesse o arquivo disponível em: <http://www.fazenda.gov.br/centrais-de-conteudos/publicacoes/relatorio-sobre-a- distribuicao-da-renda-e-da-riqueza-da-populacao-brasileira/relatorio-distribuicao- 15 da- renda-2016-05-09.pdf> e realize a seguinte análise: a) Analise o material apresentado e destaque que informações são as mais importantes para que a loja possa direcionar e selecionar seu público-alvo. RESPOSTA Além de saber quais as classes mais predominantes, inclusive no quesito de compras e aquisições, fazer uma minuciosa análise por cada Estado e por Região (cidades principais e regiões metropolitanas, por exemplo) levando-se em conta a hipótese de cada uma delas ter um alvo de consumo diferente, bem como se suas aquisições baseiam-se sempre nos mesmos tipos de produtos ou se estão abertas às novidades de outros departamentos como bens dentro dos atuais padrões de modernismos e tecnologia ou se compõem um público mais clássico- tradicional. Elaborar minuciosos estudos e pesquisas de preços numa tentativa de atrair clientes que estão cada vez mais usando cartões de crédito bem como manter os já existentes com estratégias a partir de campanhas de marketing altamente elaboradas a nível global a nível de País, Estadual ou até mesmo local e setorial onde não-somente o fator preço/benefício seja o ponto focal, mas a qualidade e um atendimento com excelência seja um impulsionador importante para negociações bem-sucedidas tendo como alvo uma (s) classe(s) que aos poucos está tendo poder de barganha e que está disposta a gastar, o que era de certa forma inviável ou de forma limitada em virtude um baixo poder aquisitivo. b) A tabela a seguir apresenta dados referentes à distribuição de classes de renda em duas regiões fictícias: Classes de Renda Região A Região B De 0 a 1.000 20% 60% De 1.000 a 2.000 15% 20% De 2.000 a 3.000 25% 10% De 3.000 a 4.000 20% 9% De 4.000 a 5.000 20% 1% 16 Considerando que a região A possua 10.000 habitantes e a região B 15.000 habitantes, calcule a média da renda das regiões A e B. RESPOSTA Média Aritmética Ponderada Região A Habitantes: 10.000 2.000 hab. (20%) Recebem até R$ 1.000,00 1.500 hab. (15%) Recebem até R$ 2.000,00 2.500 hab. (25%) Recebem até R$ 3.000,00 2.000 hab. (20%) Recebem até R$ 4.000,00 2.000 hab. (20%) Recebem até R$ 5.000,00 Então Habitantes Renda 2.000 R$ 1.000,00 1.500 R$ 2.000,00 2.500 R$ 3.000,00 2.000 R$ 4.000,00 2.000 R$ 5.000,00 Média = 2.000x1.000 + 1.500x2.000 + 2.500x3.000 + 2.000x4.000 + 2.000x5.000 10.0000 Habitantes Média = 2.000.000 + 3.000.000 + 7.500.000 + 8.000.000 + 10.000.000 10.0000 Habitantes Média = 30.500.000 Média = R$ 3.050,00 10.0000 Habitantes Região B Habitantes: 15.000 17 9.000 hab. (60%) Recebem até R$ 1.000,00 3.000 hab. (20%) Recebem até R$ 2.000,00 1.500 hab. (10%) Recebem até R$ 3.000,00 1.350 hab. (9%) Recebem até R$ 4.000,00 150 hab. (1%) Recebem até R$ 5.000,00 Então Habitantes Renda 9.000 R$ 1.000,00 3.000 R$ 2.000,00 1.500 R$ 3.000,00 1.350 R$ 4.000,00 150 R$ 5.000,00 Média = 9.000x1.000 + 3.000x2.000 + 1.500x3.000 + 1.350x4.000 + 150x5.000 15.0000 Habitantes Média = 9.000.000 + 6.000.000 + 4.500.000 + 5.400.000 + 750.000 15.0000 Habitantes Média = 25.650.000 Média = R$ 1.710,00 15.0000 Habitantes 5 ATIVIDADE DE ANÁLISE DE CUSTOS Por último, vamos considerar a importante decisão de determinação de preço. Sabemos que para determinar o preço de uma mercadoria a ser vendida, são necessários cálculos de custos, despesas, impostos e a margem de lucro pretendida. Resolva os seguintes exercícios: a) Uma loja tem como custo de sua mercadoria $ 106,00. Sabendo que terá as seguintes despesas de venda: comissão do representante 3%, ICMS 17%, outros impostos 6,3%, outras despesas 2,7%, pretendendo um lucro de 20%, taxas estas sobre o preço de venda e despesas financeiras de 4% sobre o custo. Qual é o preço para venda à vista? (Considere todas as taxas na data da venda). 18 RESPOSTA Método: Mark Up Preço de Custo: R$ 106,00 Soma das Despesas: 3% + 17% + 6;3% + 2,7% + 20% + 4% = 53% CTV (Custo Total Venda) MKD (Mark Up Divisor) = (100 – CTV) / 100 MKD = (100 – 53) / 100 MKD = 47 / 100 MKD = 0,47 Então Preço de Custo R$ 106,00 x 0,47 = R$ 49,82 R$ 106,00 + R$ 49,82 = R$ 155,82 = Preço de Venda b) Uma loja quer saber por quanto deverá vender a sua mercadoria, que tem o custo de $ 2.728,00, pagamento em 27 dias, cujo título irá descontar num banco cuja a taxa de desconto bancário simples é de 3,5% a.m., I.O.F. de 0,0041% a.d. e tarifa de $ 5,40, além das seguintes despesas de venda: ICMS de 17%, comissão do representante de 5%, outros impostos de 4%, despesas administrativase fixas de 8%, que incidem sobre o preço de venda e pretende um lucro de 10% sobre o custo. Qual deverá ser o preço de venda? (Considere as taxas na data da venda). Preço de Custo: R$ 2.728,00 Pagamento em 27 dias Tarifa: R$ 5.40 R$ 2.728,00 + R$ 5,40 = R$ 2.733,40 Taxa de Desconto: 3,5% a.m. / 30 = 0,12 x 27 dias = 3,24% 19 IOF 0,0041% a.d. x 27 dias = 0,1107% ICMS 17% + Comissão 5% + Outros Impostos 4% + Despe. Adm. e Fixas 8% + Lucro 10% + 3,24% + 0,1107 = 47,25107 CTV (Custo Total Venda) MKD (Mark Up Divisor) = (100 – CTV) / 100 MKD = (100 – 47,25107) / 100 MKD = 52,74893 / 100 MKD = 0,53 Então Preço de Custo R$ 2.733,40 x 0,53 = R$ R$ 1.448,70 R$ 2.733,40 + R$ 1.448,70 = R$ 4.182,10 = Preço de Venda 20 6 BIBLIOGRAFIA http://ri.viavarejo.com.br/arquivos/GLOB3_LaudodeAvaliacao_PWHC_CB_201010_ PORT.pdf https://www.youtube.com/watch?v=Yz-ePdt_3yc http://www.sardenberg.com.br/artigos/11-politica-economica/10558-zerar-o- http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/por-que-a-inflacao-e-os-juros-no- brasil-sao-altos-ceo04hsymqozm27ldwzguedhs https://www.markets.com/de/education/fundamental-analysis https://www.youtube.com/watch?v=DlCNNB6kIPU https://www.nexojornal.com.br/explicado/2016/03/31/As-commodities-e-seu-impacto- na-economia-do-Brasil http://g1.globo.com/economia/noticia/copom-confirma-ritmo-mais-acelerado-de- queda-dos-juros-dizem-economistas.ghtml http://www.economia.puc-rio.br/rwerneck/pdf/vf2005-0701.pdf http://www.administradores.com.br/producao-academica/qual-o-impacto-do-deficit- publico-no-crescimento-economico-de-um-pais/4808/ http://dinheirama.com/blog/2015/12/09/enigma-juros-por-que-tao-altos-brasil/ http://porque.com.br/_homolog/cards/consumidores/ https://professorjairjunior.wordpress.com/tag/capitalizacao-e-amortizacao-compostas https://www.youtube.com/watch?v=Gj-soF_Nf3c
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