Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PEQUENA VIAGEM PELO MUNDO DA ARQUITETURA 2 3 4 POR QUE ESTUDAR HISTÓRIA DA ARQUITETURA NO ENSINO FUNDAMENTAL POR QUE TRABALHAR COM O LIVRO PEQUENA VIAGEM PELO MUNDO DA ARQUITETURA A arquitetura é uma forma de arte visual presente em todas as civilizações, em todos os tempos, desde a pré-história. Por isso, o livro aborda o estudo da arquitetura a partir da His- tória, compreendendo a arquitetura como algo que se transforma com o passar do tempo, mas que também permanece, criando identidades culturais. As semelhanças e diferenças culturais e trans- formações que são percebidas pelos alunos com a leitura do livro estão relacionadas à noção de alteridade e ao fortalecimento da cidadania, pois, ao conhecer e valorizar outras sociedades e culturas, o aluno passa a valorizar também a sua sociedade e a sua cultura. O estudo da arquitetura – sua linguagem, sua produção e sua história – propicia trabalhos interdisciplinares ricos e interessantes. A partir das informações do livro, os professores de arte, história, matemática, geografi a e língua portu- guesa poderão planejar seqüências didáticas e atividades interligadas cheias de signifi cado. Hildegard Feist (Formada em Letras Neolatinas pela Universidade de São Paulo, é professora de português e espanhol. Jornalista, tradutora e escritora. Cursou Sociologia de Comunicações na American University, em Washington, DC, EUA.) SUPLEMENTO DIDÁTICO Elaborado por Eliana Pougy – Mestre em Educação pela Faculdade de Educação da USP. Professora do ensino superior. Autora de coleção de livros didáticos e paradidáticos de Artes Visuais para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental I. Prestadora de serviços em formação de professores em Arte. Professor Baseando-se no conteúdo do livro Pequena viagem pelo mundo da arquitetura, este suplemento oferece uma sugestão de projeto pedagógico para ser desenvolvido com alunos de 5a a 8a séries do ensino fundamental. Fica a seu critério aproveitar as atividades para outros projetos ou adaptá-los ao perfi l de sua turma. A Editora Com a Lei no 9.394/96, a arte é considerada obrigatória na educação básica: “O ensino da arte constituirá componente curricular obriga- tório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos” (artigo 26, parágrafo 2o). Conforme nos falam os PCNs de Arte para o ter- ceiro e quarto ciclos do ensino fundamental, o pro- fessor deve ensinar a história da Arte a seus alunos, incluindo aí a história das mais diversas manifesta- ções artísticas, como, por exemplo, a arquitetura. Esse estudo propicia aos alunos a compreen- são da arte como produto e agente de culturas e tempos históricos, um fenômeno que se desvela nas conexões e interações entre tempos e luga- res diversos, ou seja, em contextos diferenciados carregados de significados que precisam ser reinterpretados pelos alunos a fi m de compreen- derem seu próprio tempo e a fi m de projetarem, e desejarem, o tempo que está por vir. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS EM ARQUITETURA Representação e comunicação Apreciar produtos da arquitetura, em suas várias expressões, desenvolvendo tanto a fruição quanto a análise estética. Utilizar o desenho técnico a fi m de projetar e construir maquetes de edifícios duradouros e belos. Investigação e compreensão Analisar, refl etir e compreender os diferen- tes processos da arquitetura, com seus diferentes instrumentos de ordem material e ideal, como manifestações das ciências e da matemática. Reconhecer, diferenciar e saber utilizar com propriedade diversas técnicas da arte visual, com procedimentos de pesquisa, experimentação e comunicação próprios. Conhecer, analisar, refl etir e compreender critérios culturalmente construídos e embasados em conhecimentos afi ns, de caráter fi losófi co, histórico, sociológico, antropológico, semiótico, científi co e tecnológico, entre outros. Contextualização sociocultural Analisar, refl etir, respeitar e preservar as diversas manifestações de arquitetura utilizadas por diferentes grupos sociais e étnicos, interagin- do com o patrimônio nacional e internacional, que se deve conhecer e compreender em sua dimensão sócio-histórica. Trabalho interdisciplinar: História, Geografi a, Matemática, Língua Portuguesa e Informática. Temas transversais: Meio ambiente, Pluralida- de cultural. ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA: CONCEITUANDO ARQUITETURA Apresente aos alunos o assunto do livro: a arquitetura ocidental e sua história. Entretanto, faz-se necessário, primeiramente, defi nir um con- ceito: arquitetura. Num primeiro momento, deixe seus alunos falarem livremente sobre o que pensam ser arquitetura, o que pode suscitar questões inte- ressantes, tais como (ver boxe na página 5 deste suplemento): Para você, o que é arte? Quais são os tipos de arte que vocês conhe- cem? Por que os homens fazem arte? Na sua opinião, a criação e a construção de prédios e edifícios duradouros pode ser conside- rada uma forma de arte? Para você, o que é arquitetura? A arquitetura pode ser considerada uma forma de arte visual? Qual a importância do desenho na arquite- tura? Qual a importância de escolher bons mate- riais para a construção de edifícios? O lugar e o tempo em que vive ou viveu um arquiteto infl uenciam no tipo de materiais que utiliza em suas construções? De que forma as construções de uma cidade revelam seu patrimônio cultural? Qual a importância da preservação de pré- dios antigos? Qual a importância da escolha do local onde serão construídos prédios? Você conhece algum local que foi prejudica- do pela construção de um prédio? E por aí vai... Deixe que seus alunos participem da discussão e que se envolvam. Deixe-os expres- sar o conhecimento que têm sobre o assunto, suscite questões, mesmo que algumas, aparen- temente, não tenham resposta. Depois, divida a classe em 5 ou 6 grupos. Cada grupo irá pesquisar os diversos tipos de edifícios que o homem constrói em suas cidades. Para tan- to, seus alunos farão uma pesquisa de imagens em revistas de arquitetura e decoração. Tipos de edifícios presentes nas cidades: Casas e prédios residenciais Igrejas e tem- plos Prédios públicos (prefeitura, fórum, hospi- tais, escolas, prisões) Prédios comerciais (shopping-centers, mer- cados municipais, escritórios, bancos) Prédios de cultura e lazer (cinemas, teatros, museus) Prédios de prática esportiva (estádios de futebol, ginásios de esportes) Prédios de segurança na- cional (fortes, quartéis do Exército) Além da pesquisa de imagens, cada grupo deverá fazer um relatório sobre os tipos de construção que encontraram, enfatizando sua utilidade, o material usado em sua construção e o modo como essa construção ajuda na organi- zação social. Aqui, a participação do professor de Língua Portuguesa é muito bem-vinda. Terminada a pesquisa e redigido o relatório, peça que os alunos socializem suas idéias com o grande grupo, apresentando-as na forma de um pequeno seminário. Depois dessa atividade, comente com eles que agora irão conhecer um livro que trata da arquitetura e de sua história. Oriente-os sobre a importância de conhecer a história da arquite- tura para a construção do seu conhecimento em arte e em história. ATIVIDADE PARA DURANTE A LEITURA: COMPARANDO E VALORIZANDO Durante a leitura do livro, aproveite para desenvolver o olhar de seus alunos, pedindo que façam uma comparação entre duas imagens presentes no livro. Para tanto, divida a classe em trios: cada um fi cará responsável pela análise de um par de imagens: Templo de Lúxor (pág. 12) e Galeria dos Espelhos (pág. 48), no palácio realde Versalhes Coliseu (pág. 25) e Praça dos Três Poderes, em Brasília, com o Congresso Nacional (pág. 85) Catedral de Florença (pág. 36) e pirâmides do Egito (pág. 13) Museu Guggenheim de Bilbao (pág. 79) e interior da basílica de Saint-Sernin (pág. 30). Peça que seus alunos descrevam, em um texto, as diferentes construções mostradas nas ima- gens acima e que percebam suas semelhanças e diferenças. Pequeno roteiro de questões: Quais são as formas geométricas presentes nos edifícios reproduzidos na imagem? Existem colunas de sustentação aparentes? Qual é o acabamento utilizado? Existem janelas e portas? Existe algum tipo de revestimento nelas? Quais? Existem arcos na construção? E abóbadas? De que material é feito o telhado? A construção é pintada? Qual é a cor utiliza- da na pintura? Existe algum tipo de revestimento nas pare- des? Qual? Qual é o uso do prédio reproduzido na ima- gem? Você gosta dessa construção? Por quê? Você considera alguma dessas construções mais importante do que as outras? Justifi que sua resposta. Depois de feitas as comparações, peça que os pequenos grupos socializem suas análises para o grande grupo. ATIVIDADE PARA DEPOIS DA LEITURA: PROJETANDO E REALIZANDO Organize a classe em 6 grupos. Peça que cada grupo crie um pequeno glossário de termos da arquitetura com a ajuda do livro Pequena viagem pelo mundo da arquitetura. Sugestão de termos a serem pesquisados (ver boxe na página 6 deste suplemento): Abertura Abóbada Anteprojeto Arco Átrio Balaústre Balcão Coluna Croqui Edifi cação Ele- mento vazado Fachada Fundação (ou Alicerce) Incrus- tação Maquete Mosaico Ogiva Ornato Palafi ta Pé- direito Peitoril Pérgola Perspectiva Pilotis Planta Revestimento Textura Além disso, peça que os grupos pesquisem no primeiro capítulo do livro os três tipos de dese- nhos aplicados à arquitetura: projeção, planta baixa e corte. Depois das pesquisas feitas e redigidas, saia com os alunos pela escola, ajude-os a perceber os detalhes do prédio, sua forma, o material uti- lizado em suas paredes, em seu piso, em seu te- lhado, qual é o número de andares, o número de salas, como é a decoração dos ambientes, como é o paisagismo etc. Além disso, peça que eles analisem o local que a escola ocupa no bairro, se está bem localizada, se existem praças, parques, museus etc., perto da escola. Agora, peça que desenhem a escola em que estudam como se fossem seus arquitetos. Para tanto, poderão utilizar régua, esquadros e com- passos, os termos de arquitetura e os três tipos de desenho pesquisados por eles. Este é um excelente momento para um trabalho interdis- ciplinar com matemática. Depois de realizada essa etapa, peça que eles recriem, em grupos, a escola em que estudam, reprojetando e redesenhando o espaço, alte- rando a forma do prédio, seus revestimentos, a divisão de ambientes, o número de andares, a decoração, o paisagismo etc., de acordo com os estilos arquitetônicos apresentados no livro. Grupo 1: Egito Antigo Grupo 2: Grécia Antiga Grupo 3 : Roma Antiga Grupo 4: Europa na Idade Média Grupo 5: Europa Renascentista Grupo 6: Brasil Colonial Grupo 7: França no reinado de Luís XIV Grupo 8: Espanha no início do século XX SUGESTÃO DE PROJETO PEDAGÓGICO PARA TURMAS DE 5A A 8A SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL Enc Peq viagem arquitetura.indd 1Enc Peq viagem arquitetura.indd 1 7/12/06 5:29:35 PM7/12/06 5:29:35 PM PEQUENA VIAGEM PELO MUNDO DA ARQUITETURA 2 3 4 POR QUE ESTUDAR HISTÓRIA DA ARQUITETURA NO ENSINO FUNDAMENTAL POR QUE TRABALHAR COM O LIVRO PEQUENA VIAGEM PELO MUNDO DA ARQUITETURA A arquitetura é uma forma de arte visual presente em todas as civilizações, em todos os tempos, desde a pré-história. Por isso, o livro aborda o estudo da arquitetura a partir da His- tória, compreendendo a arquitetura como algo que se transforma com o passar do tempo, mas que também permanece, criando identidades culturais. As semelhanças e diferenças culturais e trans- formações que são percebidas pelos alunos com a leitura do livro estão relacionadas à noção de alteridade e ao fortalecimento da cidadania, pois, ao conhecer e valorizar outras sociedades e culturas, o aluno passa a valorizar também a sua sociedade e a sua cultura. O estudo da arquitetura – sua linguagem, sua produção e sua história – propicia trabalhos interdisciplinares ricos e interessantes. A partir das informações do livro, os professores de arte, história, matemática, geografi a e língua portu- guesa poderão planejar seqüências didáticas e atividades interligadas cheias de signifi cado. Hildegard Feist (Formada em Letras Neolatinas pela Universidade de São Paulo, é professora de português e espanhol. Jornalista, tradutora e escritora. Cursou Sociologia de Comunicações na American University, em Washington, DC, EUA.) SUPLEMENTO DIDÁTICO Elaborado por Eliana Pougy – Mestre em Educação pela Faculdade de Educação da USP. Professora do ensino superior. Autora de coleção de livros didáticos e paradidáticos de Artes Visuais para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental I. Prestadora de serviços em formação de professores em Arte. Professor Baseando-se no conteúdo do livro Pequena viagem pelo mundo da arquitetura, este suplemento oferece uma sugestão de projeto pedagógico para ser desenvolvido com alunos de 5a a 8a séries do ensino fundamental. Fica a seu critério aproveitar as atividades para outros projetos ou adaptá-los ao perfi l de sua turma. A Editora Com a Lei no 9.394/96, a arte é considerada obrigatória na educação básica: “O ensino da arte constituirá componente curricular obriga- tório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos” (artigo 26, parágrafo 2o). Conforme nos falam os PCNs de Arte para o ter- ceiro e quarto ciclos do ensino fundamental, o pro- fessor deve ensinar a história da Arte a seus alunos, incluindo aí a história das mais diversas manifesta- ções artísticas, como, por exemplo, a arquitetura. Esse estudo propicia aos alunos a compreen- são da arte como produto e agente de culturas e tempos históricos, um fenômeno que se desvela nas conexões e interações entre tempos e luga- res diversos, ou seja, em contextos diferenciados carregados de significados que precisam ser reinterpretados pelos alunos a fi m de compreen- derem seu próprio tempo e a fi m de projetarem, e desejarem, o tempo que está por vir. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS EM ARQUITETURA Representação e comunicação Apreciar produtos da arquitetura, em suas várias expressões, desenvolvendo tanto a fruição quanto a análise estética. Utilizar o desenho técnico a fi m de projetar e construir maquetes de edifícios duradouros e belos. Investigação e compreensão Analisar, refl etir e compreender os diferen- tes processos da arquitetura, com seus diferentes instrumentos de ordem material e ideal, como manifestações das ciências e da matemática. Reconhecer, diferenciar e saber utilizar com propriedade diversas técnicas da arte visual, com procedimentos de pesquisa, experimentação e comunicação próprios. Conhecer, analisar, refl etir e compreender critérios culturalmente construídos e embasados em conhecimentos afi ns, de caráter fi losófi co, histórico, sociológico, antropológico, semiótico, científi co e tecnológico, entre outros. Contextualização sociocultural Analisar, refl etir, respeitar e preservar as diversas manifestações de arquitetura utilizadas por diferentes grupos sociais e étnicos, interagin- do com o patrimônio nacional e internacional, que se deve conhecer e compreender em suadimensão sócio-histórica. Trabalho interdisciplinar: História, Geografi a, Matemática, Língua Portuguesa e Informática. Temas transversais: Meio ambiente, Pluralida- de cultural. ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA: CONCEITUANDO ARQUITETURA Apresente aos alunos o assunto do livro: a arquitetura ocidental e sua história. Entretanto, faz-se necessário, primeiramente, defi nir um con- ceito: arquitetura. Num primeiro momento, deixe seus alunos falarem livremente sobre o que pensam ser arquitetura, o que pode suscitar questões inte- ressantes, tais como (ver boxe na página 5 deste suplemento): Para você, o que é arte? Quais são os tipos de arte que vocês conhe- cem? Por que os homens fazem arte? Na sua opinião, a criação e a construção de prédios e edifícios duradouros pode ser conside- rada uma forma de arte? Para você, o que é arquitetura? A arquitetura pode ser considerada uma forma de arte visual? Qual a importância do desenho na arquite- tura? Qual a importância de escolher bons mate- riais para a construção de edifícios? O lugar e o tempo em que vive ou viveu um arquiteto infl uenciam no tipo de materiais que utiliza em suas construções? De que forma as construções de uma cidade revelam seu patrimônio cultural? Qual a importância da preservação de pré- dios antigos? Qual a importância da escolha do local onde serão construídos prédios? Você conhece algum local que foi prejudica- do pela construção de um prédio? E por aí vai... Deixe que seus alunos participem da discussão e que se envolvam. Deixe-os expres- sar o conhecimento que têm sobre o assunto, suscite questões, mesmo que algumas, aparen- temente, não tenham resposta. Depois, divida a classe em 5 ou 6 grupos. Cada grupo irá pesquisar os diversos tipos de edifícios que o homem constrói em suas cidades. Para tan- to, seus alunos farão uma pesquisa de imagens em revistas de arquitetura e decoração. Tipos de edifícios presentes nas cidades: Casas e prédios residenciais Igrejas e tem- plos Prédios públicos (prefeitura, fórum, hospi- tais, escolas, prisões) Prédios comerciais (shopping-centers, mer- cados municipais, escritórios, bancos) Prédios de cultura e lazer (cinemas, teatros, museus) Prédios de prática esportiva (estádios de futebol, ginásios de esportes) Prédios de segurança na- cional (fortes, quartéis do Exército) Além da pesquisa de imagens, cada grupo deverá fazer um relatório sobre os tipos de construção que encontraram, enfatizando sua utilidade, o material usado em sua construção e o modo como essa construção ajuda na organi- zação social. Aqui, a participação do professor de Língua Portuguesa é muito bem-vinda. Terminada a pesquisa e redigido o relatório, peça que os alunos socializem suas idéias com o grande grupo, apresentando-as na forma de um pequeno seminário. Depois dessa atividade, comente com eles que agora irão conhecer um livro que trata da arquitetura e de sua história. Oriente-os sobre a importância de conhecer a história da arquite- tura para a construção do seu conhecimento em arte e em história. ATIVIDADE PARA DURANTE A LEITURA: COMPARANDO E VALORIZANDO Durante a leitura do livro, aproveite para desenvolver o olhar de seus alunos, pedindo que façam uma comparação entre duas imagens presentes no livro. Para tanto, divida a classe em trios: cada um fi cará responsável pela análise de um par de imagens: Templo de Lúxor (pág. 12) e Galeria dos Espelhos (pág. 48), no palácio real de Versalhes Coliseu (pág. 25) e Praça dos Três Poderes, em Brasília, com o Congresso Nacional (pág. 85) Catedral de Florença (pág. 36) e pirâmides do Egito (pág. 13) Museu Guggenheim de Bilbao (pág. 79) e interior da basílica de Saint-Sernin (pág. 30). Peça que seus alunos descrevam, em um texto, as diferentes construções mostradas nas ima- gens acima e que percebam suas semelhanças e diferenças. Pequeno roteiro de questões: Quais são as formas geométricas presentes nos edifícios reproduzidos na imagem? Existem colunas de sustentação aparentes? Qual é o acabamento utilizado? Existem janelas e portas? Existe algum tipo de revestimento nelas? Quais? Existem arcos na construção? E abóbadas? De que material é feito o telhado? A construção é pintada? Qual é a cor utiliza- da na pintura? Existe algum tipo de revestimento nas pare- des? Qual? Qual é o uso do prédio reproduzido na ima- gem? Você gosta dessa construção? Por quê? Você considera alguma dessas construções mais importante do que as outras? Justifi que sua resposta. Depois de feitas as comparações, peça que os pequenos grupos socializem suas análises para o grande grupo. ATIVIDADE PARA DEPOIS DA LEITURA: PROJETANDO E REALIZANDO Organize a classe em 6 grupos. Peça que cada grupo crie um pequeno glossário de termos da arquitetura com a ajuda do livro Pequena viagem pelo mundo da arquitetura. Sugestão de termos a serem pesquisados (ver boxe na página 6 deste suplemento): Abertura Abóbada Anteprojeto Arco Átrio Balaústre Balcão Coluna Croqui Edifi cação Ele- mento vazado Fachada Fundação (ou Alicerce) Incrus- tação Maquete Mosaico Ogiva Ornato Palafi ta Pé- direito Peitoril Pérgola Perspectiva Pilotis Planta Revestimento Textura Além disso, peça que os grupos pesquisem no primeiro capítulo do livro os três tipos de dese- nhos aplicados à arquitetura: projeção, planta baixa e corte. Depois das pesquisas feitas e redigidas, saia com os alunos pela escola, ajude-os a perceber os detalhes do prédio, sua forma, o material uti- lizado em suas paredes, em seu piso, em seu te- lhado, qual é o número de andares, o número de salas, como é a decoração dos ambientes, como é o paisagismo etc. Além disso, peça que eles analisem o local que a escola ocupa no bairro, se está bem localizada, se existem praças, parques, museus etc., perto da escola. Agora, peça que desenhem a escola em que estudam como se fossem seus arquitetos. Para tanto, poderão utilizar régua, esquadros e com- passos, os termos de arquitetura e os três tipos de desenho pesquisados por eles. Este é um excelente momento para um trabalho interdis- ciplinar com matemática. Depois de realizada essa etapa, peça que eles recriem, em grupos, a escola em que estudam, reprojetando e redesenhando o espaço, alte- rando a forma do prédio, seus revestimentos, a divisão de ambientes, o número de andares, a decoração, o paisagismo etc., de acordo com os estilos arquitetônicos apresentados no livro. Grupo 1: Egito Antigo Grupo 2: Grécia Antiga Grupo 3 : Roma Antiga Grupo 4: Europa na Idade Média Grupo 5: Europa Renascentista Grupo 6: Brasil Colonial Grupo 7: França no reinado de Luís XIV Grupo 8: Espanha no início do século XX SUGESTÃO DE PROJETO PEDAGÓGICO PARA TURMAS DE 5A A 8A SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL Enc Peq viagem arquitetura.indd 1Enc Peq viagem arquitetura.indd 1 7/12/06 5:29:35 PM7/12/06 5:29:35 PM PEQUENA VIAGEM PELO MUNDO DA ARQUITETURA 2 3 4 POR QUE ESTUDAR HISTÓRIA DA ARQUITETURA NO ENSINO FUNDAMENTAL POR QUE TRABALHAR COM O LIVRO PEQUENA VIAGEM PELO MUNDO DA ARQUITETURA A arquitetura é uma forma de arte visual presente em todas as civilizações, em todos os tempos, desde a pré-história. Por isso, o livro aborda o estudo da arquitetura a partir da His- tória, compreendendo a arquitetura como algo que se transforma com o passar do tempo, mas que também permanece, criando identidades culturais. As semelhanças e diferenças culturais e trans- formações que são percebidas pelos alunos com a leitura do livro estão relacionadas à noção de alteridade e ao fortalecimento da cidadania, pois, ao conhecere valorizar outras sociedades e culturas, o aluno passa a valorizar também a sua sociedade e a sua cultura. O estudo da arquitetura – sua linguagem, sua produção e sua história – propicia trabalhos interdisciplinares ricos e interessantes. A partir das informações do livro, os professores de arte, história, matemática, geografi a e língua portu- guesa poderão planejar seqüências didáticas e atividades interligadas cheias de signifi cado. Hildegard Feist (Formada em Letras Neolatinas pela Universidade de São Paulo, é professora de português e espanhol. Jornalista, tradutora e escritora. Cursou Sociologia de Comunicações na American University, em Washington, DC, EUA.) SUPLEMENTO DIDÁTICO Elaborado por Eliana Pougy – Mestre em Educação pela Faculdade de Educação da USP. Professora do ensino superior. Autora de coleção de livros didáticos e paradidáticos de Artes Visuais para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental I. Prestadora de serviços em formação de professores em Arte. Professor Baseando-se no conteúdo do livro Pequena viagem pelo mundo da arquitetura, este suplemento oferece uma sugestão de projeto pedagógico para ser desenvolvido com alunos de 5a a 8a séries do ensino fundamental. Fica a seu critério aproveitar as atividades para outros projetos ou adaptá-los ao perfi l de sua turma. A Editora Com a Lei no 9.394/96, a arte é considerada obrigatória na educação básica: “O ensino da arte constituirá componente curricular obriga- tório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos” (artigo 26, parágrafo 2o). Conforme nos falam os PCNs de Arte para o ter- ceiro e quarto ciclos do ensino fundamental, o pro- fessor deve ensinar a história da Arte a seus alunos, incluindo aí a história das mais diversas manifesta- ções artísticas, como, por exemplo, a arquitetura. Esse estudo propicia aos alunos a compreen- são da arte como produto e agente de culturas e tempos históricos, um fenômeno que se desvela nas conexões e interações entre tempos e luga- res diversos, ou seja, em contextos diferenciados carregados de significados que precisam ser reinterpretados pelos alunos a fi m de compreen- derem seu próprio tempo e a fi m de projetarem, e desejarem, o tempo que está por vir. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS EM ARQUITETURA Representação e comunicação Apreciar produtos da arquitetura, em suas várias expressões, desenvolvendo tanto a fruição quanto a análise estética. Utilizar o desenho técnico a fi m de projetar e construir maquetes de edifícios duradouros e belos. Investigação e compreensão Analisar, refl etir e compreender os diferen- tes processos da arquitetura, com seus diferentes instrumentos de ordem material e ideal, como manifestações das ciências e da matemática. Reconhecer, diferenciar e saber utilizar com propriedade diversas técnicas da arte visual, com procedimentos de pesquisa, experimentação e comunicação próprios. Conhecer, analisar, refl etir e compreender critérios culturalmente construídos e embasados em conhecimentos afi ns, de caráter fi losófi co, histórico, sociológico, antropológico, semiótico, científi co e tecnológico, entre outros. Contextualização sociocultural Analisar, refl etir, respeitar e preservar as diversas manifestações de arquitetura utilizadas por diferentes grupos sociais e étnicos, interagin- do com o patrimônio nacional e internacional, que se deve conhecer e compreender em sua dimensão sócio-histórica. Trabalho interdisciplinar: História, Geografi a, Matemática, Língua Portuguesa e Informática. Temas transversais: Meio ambiente, Pluralida- de cultural. ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA: CONCEITUANDO ARQUITETURA Apresente aos alunos o assunto do livro: a arquitetura ocidental e sua história. Entretanto, faz-se necessário, primeiramente, defi nir um con- ceito: arquitetura. Num primeiro momento, deixe seus alunos falarem livremente sobre o que pensam ser arquitetura, o que pode suscitar questões inte- ressantes, tais como (ver boxe na página 5 deste suplemento): Para você, o que é arte? Quais são os tipos de arte que vocês conhe- cem? Por que os homens fazem arte? Na sua opinião, a criação e a construção de prédios e edifícios duradouros pode ser conside- rada uma forma de arte? Para você, o que é arquitetura? A arquitetura pode ser considerada uma forma de arte visual? Qual a importância do desenho na arquite- tura? Qual a importância de escolher bons mate- riais para a construção de edifícios? O lugar e o tempo em que vive ou viveu um arquiteto infl uenciam no tipo de materiais que utiliza em suas construções? De que forma as construções de uma cidade revelam seu patrimônio cultural? Qual a importância da preservação de pré- dios antigos? Qual a importância da escolha do local onde serão construídos prédios? Você conhece algum local que foi prejudica- do pela construção de um prédio? E por aí vai... Deixe que seus alunos participem da discussão e que se envolvam. Deixe-os expres- sar o conhecimento que têm sobre o assunto, suscite questões, mesmo que algumas, aparen- temente, não tenham resposta. Depois, divida a classe em 5 ou 6 grupos. Cada grupo irá pesquisar os diversos tipos de edifícios que o homem constrói em suas cidades. Para tan- to, seus alunos farão uma pesquisa de imagens em revistas de arquitetura e decoração. Tipos de edifícios presentes nas cidades: Casas e prédios residenciais Igrejas e tem- plos Prédios públicos (prefeitura, fórum, hospi- tais, escolas, prisões) Prédios comerciais (shopping-centers, mer- cados municipais, escritórios, bancos) Prédios de cultura e lazer (cinemas, teatros, museus) Prédios de prática esportiva (estádios de futebol, ginásios de esportes) Prédios de segurança na- cional (fortes, quartéis do Exército) Além da pesquisa de imagens, cada grupo deverá fazer um relatório sobre os tipos de construção que encontraram, enfatizando sua utilidade, o material usado em sua construção e o modo como essa construção ajuda na organi- zação social. Aqui, a participação do professor de Língua Portuguesa é muito bem-vinda. Terminada a pesquisa e redigido o relatório, peça que os alunos socializem suas idéias com o grande grupo, apresentando-as na forma de um pequeno seminário. Depois dessa atividade, comente com eles que agora irão conhecer um livro que trata da arquitetura e de sua história. Oriente-os sobre a importância de conhecer a história da arquite- tura para a construção do seu conhecimento em arte e em história. ATIVIDADE PARA DURANTE A LEITURA: COMPARANDO E VALORIZANDO Durante a leitura do livro, aproveite para desenvolver o olhar de seus alunos, pedindo que façam uma comparação entre duas imagens presentes no livro. Para tanto, divida a classe em trios: cada um fi cará responsável pela análise de um par de imagens: Templo de Lúxor (pág. 12) e Galeria dos Espelhos (pág. 48), no palácio real de Versalhes Coliseu (pág. 25) e Praça dos Três Poderes, em Brasília, com o Congresso Nacional (pág. 85) Catedral de Florença (pág. 36) e pirâmides do Egito (pág. 13) Museu Guggenheim de Bilbao (pág. 79) e interior da basílica de Saint-Sernin (pág. 30). Peça que seus alunos descrevam, em um texto, as diferentes construções mostradas nas ima- gens acima e que percebam suas semelhanças e diferenças. Pequeno roteiro de questões: Quais são as formas geométricas presentes nos edifícios reproduzidos na imagem? Existem colunas de sustentação aparentes? Qual é o acabamento utilizado? Existem janelas e portas? Existe algum tipo de revestimento nelas? Quais? Existem arcos na construção? Eabóbadas? De que material é feito o telhado? A construção é pintada? Qual é a cor utiliza- da na pintura? Existe algum tipo de revestimento nas pare- des? Qual? Qual é o uso do prédio reproduzido na ima- gem? Você gosta dessa construção? Por quê? Você considera alguma dessas construções mais importante do que as outras? Justifi que sua resposta. Depois de feitas as comparações, peça que os pequenos grupos socializem suas análises para o grande grupo. ATIVIDADE PARA DEPOIS DA LEITURA: PROJETANDO E REALIZANDO Organize a classe em 6 grupos. Peça que cada grupo crie um pequeno glossário de termos da arquitetura com a ajuda do livro Pequena viagem pelo mundo da arquitetura. Sugestão de termos a serem pesquisados (ver boxe na página 6 deste suplemento): Abertura Abóbada Anteprojeto Arco Átrio Balaústre Balcão Coluna Croqui Edifi cação Ele- mento vazado Fachada Fundação (ou Alicerce) Incrus- tação Maquete Mosaico Ogiva Ornato Palafi ta Pé- direito Peitoril Pérgola Perspectiva Pilotis Planta Revestimento Textura Além disso, peça que os grupos pesquisem no primeiro capítulo do livro os três tipos de dese- nhos aplicados à arquitetura: projeção, planta baixa e corte. Depois das pesquisas feitas e redigidas, saia com os alunos pela escola, ajude-os a perceber os detalhes do prédio, sua forma, o material uti- lizado em suas paredes, em seu piso, em seu te- lhado, qual é o número de andares, o número de salas, como é a decoração dos ambientes, como é o paisagismo etc. Além disso, peça que eles analisem o local que a escola ocupa no bairro, se está bem localizada, se existem praças, parques, museus etc., perto da escola. Agora, peça que desenhem a escola em que estudam como se fossem seus arquitetos. Para tanto, poderão utilizar régua, esquadros e com- passos, os termos de arquitetura e os três tipos de desenho pesquisados por eles. Este é um excelente momento para um trabalho interdis- ciplinar com matemática. Depois de realizada essa etapa, peça que eles recriem, em grupos, a escola em que estudam, reprojetando e redesenhando o espaço, alte- rando a forma do prédio, seus revestimentos, a divisão de ambientes, o número de andares, a decoração, o paisagismo etc., de acordo com os estilos arquitetônicos apresentados no livro. Grupo 1: Egito Antigo Grupo 2: Grécia Antiga Grupo 3 : Roma Antiga Grupo 4: Europa na Idade Média Grupo 5: Europa Renascentista Grupo 6: Brasil Colonial Grupo 7: França no reinado de Luís XIV Grupo 8: Espanha no início do século XX SUGESTÃO DE PROJETO PEDAGÓGICO PARA TURMAS DE 5A A 8A SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL Enc Peq viagem arquitetura.indd 1Enc Peq viagem arquitetura.indd 1 7/12/06 5:29:35 PM7/12/06 5:29:35 PM PEQUENA VIAGEM PELO MUNDO DA ARQUITETURA 2 3 4 POR QUE ESTUDAR HISTÓRIA DA ARQUITETURA NO ENSINO FUNDAMENTAL POR QUE TRABALHAR COM O LIVRO PEQUENA VIAGEM PELO MUNDO DA ARQUITETURA A arquitetura é uma forma de arte visual presente em todas as civilizações, em todos os tempos, desde a pré-história. Por isso, o livro aborda o estudo da arquitetura a partir da His- tória, compreendendo a arquitetura como algo que se transforma com o passar do tempo, mas que também permanece, criando identidades culturais. As semelhanças e diferenças culturais e trans- formações que são percebidas pelos alunos com a leitura do livro estão relacionadas à noção de alteridade e ao fortalecimento da cidadania, pois, ao conhecer e valorizar outras sociedades e culturas, o aluno passa a valorizar também a sua sociedade e a sua cultura. O estudo da arquitetura – sua linguagem, sua produção e sua história – propicia trabalhos interdisciplinares ricos e interessantes. A partir das informações do livro, os professores de arte, história, matemática, geografi a e língua portu- guesa poderão planejar seqüências didáticas e atividades interligadas cheias de signifi cado. Hildegard Feist (Formada em Letras Neolatinas pela Universidade de São Paulo, é professora de português e espanhol. Jornalista, tradutora e escritora. Cursou Sociologia de Comunicações na American University, em Washington, DC, EUA.) SUPLEMENTO DIDÁTICO Elaborado por Eliana Pougy – Mestre em Educação pela Faculdade de Educação da USP. Professora do ensino superior. Autora de coleção de livros didáticos e paradidáticos de Artes Visuais para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental I. Prestadora de serviços em formação de professores em Arte. Professor Baseando-se no conteúdo do livro Pequena viagem pelo mundo da arquitetura, este suplemento oferece uma sugestão de projeto pedagógico para ser desenvolvido com alunos de 5a a 8a séries do ensino fundamental. Fica a seu critério aproveitar as atividades para outros projetos ou adaptá-los ao perfi l de sua turma. A Editora Com a Lei no 9.394/96, a arte é considerada obrigatória na educação básica: “O ensino da arte constituirá componente curricular obriga- tório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos” (artigo 26, parágrafo 2o). Conforme nos falam os PCNs de Arte para o ter- ceiro e quarto ciclos do ensino fundamental, o pro- fessor deve ensinar a história da Arte a seus alunos, incluindo aí a história das mais diversas manifesta- ções artísticas, como, por exemplo, a arquitetura. Esse estudo propicia aos alunos a compreen- são da arte como produto e agente de culturas e tempos históricos, um fenômeno que se desvela nas conexões e interações entre tempos e luga- res diversos, ou seja, em contextos diferenciados carregados de significados que precisam ser reinterpretados pelos alunos a fi m de compreen- derem seu próprio tempo e a fi m de projetarem, e desejarem, o tempo que está por vir. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS EM ARQUITETURA Representação e comunicação Apreciar produtos da arquitetura, em suas várias expressões, desenvolvendo tanto a fruição quanto a análise estética. Utilizar o desenho técnico a fi m de projetar e construir maquetes de edifícios duradouros e belos. Investigação e compreensão Analisar, refl etir e compreender os diferen- tes processos da arquitetura, com seus diferentes instrumentos de ordem material e ideal, como manifestações das ciências e da matemática. Reconhecer, diferenciar e saber utilizar com propriedade diversas técnicas da arte visual, com procedimentos de pesquisa, experimentação e comunicação próprios. Conhecer, analisar, refl etir e compreender critérios culturalmente construídos e embasados em conhecimentos afi ns, de caráter fi losófi co, histórico, sociológico, antropológico, semiótico, científi co e tecnológico, entre outros. Contextualização sociocultural Analisar, refl etir, respeitar e preservar as diversas manifestações de arquitetura utilizadas por diferentes grupos sociais e étnicos, interagin- do com o patrimônio nacional e internacional, que se deve conhecer e compreender em sua dimensão sócio-histórica. Trabalho interdisciplinar: História, Geografi a, Matemática, Língua Portuguesa e Informática. Temas transversais: Meio ambiente, Pluralida- de cultural. ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA: CONCEITUANDO ARQUITETURA Apresente aos alunos o assunto do livro: a arquitetura ocidental e sua história. Entretanto, faz-se necessário, primeiramente, defi nir um con- ceito: arquitetura. Num primeiro momento, deixe seus alunos falarem livremente sobre o que pensam ser arquitetura, o que pode suscitar questões inte- ressantes, tais como (ver boxe na página 5 deste suplemento): Para você, o que é arte? Quais são os tipos de arte que vocês conhe- cem? Por que os homens fazem arte? Nasua opinião, a criação e a construção de prédios e edifícios duradouros pode ser conside- rada uma forma de arte? Para você, o que é arquitetura? A arquitetura pode ser considerada uma forma de arte visual? Qual a importância do desenho na arquite- tura? Qual a importância de escolher bons mate- riais para a construção de edifícios? O lugar e o tempo em que vive ou viveu um arquiteto infl uenciam no tipo de materiais que utiliza em suas construções? De que forma as construções de uma cidade revelam seu patrimônio cultural? Qual a importância da preservação de pré- dios antigos? Qual a importância da escolha do local onde serão construídos prédios? Você conhece algum local que foi prejudica- do pela construção de um prédio? E por aí vai... Deixe que seus alunos participem da discussão e que se envolvam. Deixe-os expres- sar o conhecimento que têm sobre o assunto, suscite questões, mesmo que algumas, aparen- temente, não tenham resposta. Depois, divida a classe em 5 ou 6 grupos. Cada grupo irá pesquisar os diversos tipos de edifícios que o homem constrói em suas cidades. Para tan- to, seus alunos farão uma pesquisa de imagens em revistas de arquitetura e decoração. Tipos de edifícios presentes nas cidades: Casas e prédios residenciais Igrejas e tem- plos Prédios públicos (prefeitura, fórum, hospi- tais, escolas, prisões) Prédios comerciais (shopping-centers, mer- cados municipais, escritórios, bancos) Prédios de cultura e lazer (cinemas, teatros, museus) Prédios de prática esportiva (estádios de futebol, ginásios de esportes) Prédios de segurança na- cional (fortes, quartéis do Exército) Além da pesquisa de imagens, cada grupo deverá fazer um relatório sobre os tipos de construção que encontraram, enfatizando sua utilidade, o material usado em sua construção e o modo como essa construção ajuda na organi- zação social. Aqui, a participação do professor de Língua Portuguesa é muito bem-vinda. Terminada a pesquisa e redigido o relatório, peça que os alunos socializem suas idéias com o grande grupo, apresentando-as na forma de um pequeno seminário. Depois dessa atividade, comente com eles que agora irão conhecer um livro que trata da arquitetura e de sua história. Oriente-os sobre a importância de conhecer a história da arquite- tura para a construção do seu conhecimento em arte e em história. ATIVIDADE PARA DURANTE A LEITURA: COMPARANDO E VALORIZANDO Durante a leitura do livro, aproveite para desenvolver o olhar de seus alunos, pedindo que façam uma comparação entre duas imagens presentes no livro. Para tanto, divida a classe em trios: cada um fi cará responsável pela análise de um par de imagens: Templo de Lúxor (pág. 12) e Galeria dos Espelhos (pág. 48), no palácio real de Versalhes Coliseu (pág. 25) e Praça dos Três Poderes, em Brasília, com o Congresso Nacional (pág. 85) Catedral de Florença (pág. 36) e pirâmides do Egito (pág. 13) Museu Guggenheim de Bilbao (pág. 79) e interior da basílica de Saint-Sernin (pág. 30). Peça que seus alunos descrevam, em um texto, as diferentes construções mostradas nas ima- gens acima e que percebam suas semelhanças e diferenças. Pequeno roteiro de questões: Quais são as formas geométricas presentes nos edifícios reproduzidos na imagem? Existem colunas de sustentação aparentes? Qual é o acabamento utilizado? Existem janelas e portas? Existe algum tipo de revestimento nelas? Quais? Existem arcos na construção? E abóbadas? De que material é feito o telhado? A construção é pintada? Qual é a cor utiliza- da na pintura? Existe algum tipo de revestimento nas pare- des? Qual? Qual é o uso do prédio reproduzido na ima- gem? Você gosta dessa construção? Por quê? Você considera alguma dessas construções mais importante do que as outras? Justifi que sua resposta. Depois de feitas as comparações, peça que os pequenos grupos socializem suas análises para o grande grupo. ATIVIDADE PARA DEPOIS DA LEITURA: PROJETANDO E REALIZANDO Organize a classe em 6 grupos. Peça que cada grupo crie um pequeno glossário de termos da arquitetura com a ajuda do livro Pequena viagem pelo mundo da arquitetura. Sugestão de termos a serem pesquisados (ver boxe na página 6 deste suplemento): Abertura Abóbada Anteprojeto Arco Átrio Balaústre Balcão Coluna Croqui Edifi cação Ele- mento vazado Fachada Fundação (ou Alicerce) Incrus- tação Maquete Mosaico Ogiva Ornato Palafi ta Pé- direito Peitoril Pérgola Perspectiva Pilotis Planta Revestimento Textura Além disso, peça que os grupos pesquisem no primeiro capítulo do livro os três tipos de dese- nhos aplicados à arquitetura: projeção, planta baixa e corte. Depois das pesquisas feitas e redigidas, saia com os alunos pela escola, ajude-os a perceber os detalhes do prédio, sua forma, o material uti- lizado em suas paredes, em seu piso, em seu te- lhado, qual é o número de andares, o número de salas, como é a decoração dos ambientes, como é o paisagismo etc. Além disso, peça que eles analisem o local que a escola ocupa no bairro, se está bem localizada, se existem praças, parques, museus etc., perto da escola. Agora, peça que desenhem a escola em que estudam como se fossem seus arquitetos. Para tanto, poderão utilizar régua, esquadros e com- passos, os termos de arquitetura e os três tipos de desenho pesquisados por eles. Este é um excelente momento para um trabalho interdis- ciplinar com matemática. Depois de realizada essa etapa, peça que eles recriem, em grupos, a escola em que estudam, reprojetando e redesenhando o espaço, alte- rando a forma do prédio, seus revestimentos, a divisão de ambientes, o número de andares, a decoração, o paisagismo etc., de acordo com os estilos arquitetônicos apresentados no livro. Grupo 1: Egito Antigo Grupo 2: Grécia Antiga Grupo 3 : Roma Antiga Grupo 4: Europa na Idade Média Grupo 5: Europa Renascentista Grupo 6: Brasil Colonial Grupo 7: França no reinado de Luís XIV Grupo 8: Espanha no início do século XX SUGESTÃO DE PROJETO PEDAGÓGICO PARA TURMAS DE 5A A 8A SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL Enc Peq viagem arquitetura.indd 1Enc Peq viagem arquitetura.indd 1 7/12/06 5:29:35 PM7/12/06 5:29:35 PM 5 6 7 Grupo 9: Brasil contemporâneo Grupo 10: Futuro Peça que cada grupo construa uma maquete da escola que criaram e projetaram. Lembre-se de que o que vale aqui é a imaginação, a criativida- de e o bom acabamento, portanto, oriente-os a utilizar sucatas e material reciclado para a cons- trução das maquetes, tendo o cuidado de fazê-la durável e bela. Sugestão de materiais: revistas e jornais velhos sobras de papel colorido garrafas de plástico caixas de pa- pelão de diversos tamanhos potes de plástico caixinhas de remédio palito de churrasco pa- lito e pá de sorvete sobras de lã, linha, barbante pedaços de tecido canudos de refrigerante pratos e copos de plástico conchas, búzios, pe- dras folhas secas, fl ores secas, galhos de árvore, cipó piaçaba, palha corda, barbante arame cabo de vassoura Exponha os desenhos e as maquetes de sua turma para toda a escola! Avaliação da seqüência didática Pode-se avaliar a participação da classe nos debates iniciais, seu interesse em participar da pesquisa de imagens e da redação do relató- rio, a participação do aluno no momento da apreciação das obras e da produção da análise comparativa, a competência do grupo em re- lação ao desenho de projeto e ao acabamento das maquetes, enfocando a pesquisa plástica e o apuro estético. BIBLIOGRAFIA Arquitetura CORBUSIER, Le. Precisões sobre um estado pre- sente da arquitetura e do urbanismo.São Paulo, Cosac & Naif, 2004. CORONA, Eduardo & LEMOS, Carlos. Dicionário de arquitetura brasileira. São Paulo, Edart, 1972. COSTA, L. Arquitetura. Rio de Janeiro, José Olímpio, 2002. MACHADO, Lourival Gomes. Barroco mineiro. São Paulo, Perspectiva, 1969. O QUE É ARQUITETURA? Esta é a defi nição sugerida pelo arquiteto e urbanista Lúcio Costa (1902-1998): "Arquitetura é, antes de mais nada, construção, mas construção concebida com o pro- pósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando à determinada intenção. E nesse processo fundamental de ordenar e expressar-se ela se revela igualmente arte plástica, porquanto nos inumeráveis problemas com que se defron- ta o arquiteto, desde a germinação do projeto até a conclusão efetiva da obra, há sempre, para cada caso específico, certa margem final de opção entre os limites – máximo e mínimo – determinados pelo cálculo, preconizados pela técnica, condicionados pelo meio, reclama- dos pela função ou impostos pelo programa, cabendo então ao sentimento individual do arquiteto, no que ele tem de artista, portanto, escolher, na escala dos valores contidos entre dois valores extremos, a forma plástica apropriada a cada pormenor em função da unidade última da obra idealizada. Por outro lado, a arquitetura depende ainda, necessariamente, da época da sua ocorrência, do meio físico e social a que pertence, da técnica decorrente dos materiais empregados e, fi nal- mente, dos objetivos e dos recursos fi nanceiros disponíveis para a realização da obra, ou seja, do programa proposto. Pode-se então defi nir arquitetura como construção concebida com a intenção de ordenar e organizar plasticamente o espaço, em função de uma determinada época, de um determinado meio, de uma determinada técnica e de um determinado programa". COSTA, Lúcio. “Considerações sobre arte contemporânea (1940)”. In: Lúcio Costa, Registro de uma vivência. São Paulo: Empresa das Artes, 1995. 608p.il. O QUE FAZ UM ARQUITETO A formação do arquiteto possibilita atuação em várias áreas. Cabe ao arquiteto: Fazer planejamento físico, local, urbano e territorial. Criar e coordenar a construção de conjuntos arquitetônicos e monumentos. Criar a arquitetura paisagística e de interiores. O trabalho do arquiteto se inicia na escolha do terreno para a implantação do projeto, com parecer sobre localização, legislações edílicas e urbanas, aspectos ambientais e topográfi cos, que possibilitem análises preliminares de viabilidade do projeto. A seguir, existe uma etapa de montagem e aferição de programa preliminar a ser desenvolvido, juntamente com o cliente, e o estudo da legislação incidente no terreno e na edifi cação. O arquiteto também pode acompanhar a execução da obra de várias maneiras: de simples fi scalizador a responsável por todas as etapas da execução, desde a compra do material até a fi nalização da obra. O arquiteto pode ainda ser contratado para uma etapa seguinte à da obra executada, que é a de desenvolvimento do projeto de arquitetura de interiores, que, nas mesmas fases anteriores, aborda todo tratamento e mobiliário do interior da edifi cação. PEQUENO GLOSSÁRIO DE TERMOS UTILIZADOS NA ARQUITETURA: Abertura Termo genérico que resume todo e qualquer rasgo na construção, seja para dar lugar a portas e janelas, seja para criar frestas ou vãos. Abóbada Todo teto côncavo pode ser chamado de abóbada. Do ponto de vista geométrico, a abóbada tem origem num arco que se desloca e gira sobre o próprio eixo, cobrindo toda a superfície do teto. As abóbadas variam de acordo com a forma do arco de origem. Anteprojeto Primeiras linhas traçadas pelo arquiteto em busca de uma idéia ou concepção para desenvolver um projeto. Arco Semicircunferência que cobre um vão. Nome dado à construção que dá origem às abóba- das. Átrio Pátio de entrada das casas romanas, cercado por telhados pelos quatro lados, porém des- coberto. Hoje o termo identifi ca um pátio de entrada de uma habitação. Balaústre Pequena coluna ou pilar que, alinhada lado a lado, sustenta corrimãos. Tem origem no latim balaustium, nome da fl or de romã, cuja forma inspirou os primeiros balaústres. Balcão Elemento em balanço, na altura de pisos elevados, disposto diante de portas e janelas. É protegido com grades ou peitoril. Coluna Elemento estrutural de sustentação, quase sempre vertical. Ao longo da história da arqui- tetura, assumiu as formas mais variadas e diversos ornamentos. Pode ser de pedra, alvenaria, madeira ou metal e consta de três partes: base, fuste e capitel. Esses elementos aparecem inicialmente nas colunas dóricas e jônicas dos templos gregos. A partir da visão funcionalista do arquiteto suíço Le Corbusier as colunas passaram a ser chamadas internacionalmente de pilotis e ganharam formas limpas. Croqui Primeiro esboço de um projeto arquitetônico. Edifi cação Obra, construção. Elemento vazado Peça produzida em betão, cerâmica ou vidro, dotada de aberturas que possibili- tam a passagem do ar e da luz para o interior da casa. Comum em muros, paredes e fachadas. Fachada Cada uma das faces de qualquer construção. Fundação (ou alicerce) Conjunto de estacas e sapatas responsável pela sustentação da obra. Há dois tipos de fundação rasa, ambas indicadas para terrenos fi rmes: a sapata isolada, que é composta de elementos de betão de forma piramidal, construídos nos pontos que recebem a carga dos pilares e interligados por baldrames; e a sapata corrida, constituída por pequenas lajes armadas, que se estendem sob a alvenaria e recebem o peso das paredes, distribuindo-o por uma faixa maior do terreno. Para terrenos mais difíceis, existem as fundações profundas, como as estacas tipo broca ou tipo strauss. Incrustação Adorno que destaca composições com elementos embutidos ou incrustados. Maquete Reprodução tridimensional, em miniatura, de um projeto arquitetônico. Mosaico Trabalho executado com caquinhos de vidro ou pequenos pedaços de pedras e de cerâ- micas incrustados em base de argamassa, estuque ou cola. Ogiva Forma característica das abóbadas góticas. Ornato Adorno. Elemento com função decorativa. Palafi ta Conjunto de estacas que sustenta a construção acima do solo nas habitações lacustres. Pé-direito Altura entre o piso e o teto. Peitoril Base inferior das janelas que se projeta além da parede e funciona como parapeito. Pérgola Proteção vazada, apoiada em colunas ou em balanço, composta de elementos paralelos feitos de madeira, alvenaria, betão etc. Perspectiva Desenho tridimensional de fachadas e ambientes. Pilotis Conjunto de colunas de sustentação do prédio que deixa livre o pavimento térreo. Planta Representação gráfi ca de uma construção em que cada ambiente é visto de cima, sem o telhado. Revestimento Designação genérica dos materiais que são aplicados sobre as superfícies toscas e que são responsáveis pelo acabamento. Textura Efeito plástico. Massa, tinta ou qualquer material empregado para revestir uma super- fície, deixando-a áspera. REIS FILHO, Nestor Goulart. Quadro da arqui- tetura no Brasil. São Paulo, Perspectiva, 1970. SAIA, Luis. Morada paulista. São Paulo, Pers- pectiva, 1972. SCULLY JR., Vincent. Arquitetura moderna: A arquitetura da democracia. São Paulo, Cosac & Naif, 2002. SMITH, Robert Chester. Igrejas, casas e móveis: aspectos da arte colonial brasileira. Recife: MEC/ UFPe/IPHAN, 1979. TELLES, Augusto Carlos da Silva. Atlas dos monumentos históricos e artísticos do Brasil. Rio de Janeiro: Fename, 1975. Arte-educação ARGAN, G. C. Arte moderna. São Paulo, Com- panhia das Letras, 1998. BARBOSA, A. M. Arte-educação: confl itos / acertos. São Paulo, Ateliê Editorial, 1997. _________. A imagem do ensino da arte: anosoitenta e novos tempos. São Paulo/Porto Alegre, Perspectiva / Fundação Iochpe, 1981. _________. Arte-educação no Brasil: das origens ao modernismo. São Paulo, Perspectiva,1997. IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formação de professores. Porto Alegre, Artmed, 2002. JANSON, H. W. Iniciação à História da Arte. São Paulo, Martins Fontes, 1996. MARTINS, M. C. et alii. Didática do ensino da arte: a língua do mundo – Poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo, FTD, 1998. PARSONS, M. J. Compreender a arte. 1. ed. Lisboa, Presença, 1992. ROSSI, M. H. W. A compreensão das imagens da arte. Arte & Educação em revista. Porto Ale- gre, UFRGS / Iochpe. I: 27-35, out. 1995. Enc Peq viagem arquitetura.indd 2Enc Peq viagem arquitetura.indd 2 7/12/06 5:29:37 PM7/12/06 5:29:37 PM 5 6 7 Grupo 9: Brasil contemporâneo Grupo 10: Futuro Peça que cada grupo construa uma maquete da escola que criaram e projetaram. Lembre-se de que o que vale aqui é a imaginação, a criativida- de e o bom acabamento, portanto, oriente-os a utilizar sucatas e material reciclado para a cons- trução das maquetes, tendo o cuidado de fazê-la durável e bela. Sugestão de materiais: revistas e jornais velhos sobras de papel colorido garrafas de plástico caixas de pa- pelão de diversos tamanhos potes de plástico caixinhas de remédio palito de churrasco pa- lito e pá de sorvete sobras de lã, linha, barbante pedaços de tecido canudos de refrigerante pratos e copos de plástico conchas, búzios, pe- dras folhas secas, fl ores secas, galhos de árvore, cipó piaçaba, palha corda, barbante arame cabo de vassoura Exponha os desenhos e as maquetes de sua turma para toda a escola! Avaliação da seqüência didática Pode-se avaliar a participação da classe nos debates iniciais, seu interesse em participar da pesquisa de imagens e da redação do relató- rio, a participação do aluno no momento da apreciação das obras e da produção da análise comparativa, a competência do grupo em re- lação ao desenho de projeto e ao acabamento das maquetes, enfocando a pesquisa plástica e o apuro estético. BIBLIOGRAFIA Arquitetura CORBUSIER, Le. Precisões sobre um estado pre- sente da arquitetura e do urbanismo. São Paulo, Cosac & Naif, 2004. CORONA, Eduardo & LEMOS, Carlos. Dicionário de arquitetura brasileira. São Paulo, Edart, 1972. COSTA, L. Arquitetura. Rio de Janeiro, José Olímpio, 2002. MACHADO, Lourival Gomes. Barroco mineiro. São Paulo, Perspectiva, 1969. O QUE É ARQUITETURA? Esta é a defi nição sugerida pelo arquiteto e urbanista Lúcio Costa (1902-1998): "Arquitetura é, antes de mais nada, construção, mas construção concebida com o pro- pósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando à determinada intenção. E nesse processo fundamental de ordenar e expressar-se ela se revela igualmente arte plástica, porquanto nos inumeráveis problemas com que se defron- ta o arquiteto, desde a germinação do projeto até a conclusão efetiva da obra, há sempre, para cada caso específico, certa margem final de opção entre os limites – máximo e mínimo – determinados pelo cálculo, preconizados pela técnica, condicionados pelo meio, reclama- dos pela função ou impostos pelo programa, cabendo então ao sentimento individual do arquiteto, no que ele tem de artista, portanto, escolher, na escala dos valores contidos entre dois valores extremos, a forma plástica apropriada a cada pormenor em função da unidade última da obra idealizada. Por outro lado, a arquitetura depende ainda, necessariamente, da época da sua ocorrência, do meio físico e social a que pertence, da técnica decorrente dos materiais empregados e, fi nal- mente, dos objetivos e dos recursos fi nanceiros disponíveis para a realização da obra, ou seja, do programa proposto. Pode-se então defi nir arquitetura como construção concebida com a intenção de ordenar e organizar plasticamente o espaço, em função de uma determinada época, de um determinado meio, de uma determinada técnica e de um determinado programa". COSTA, Lúcio. “Considerações sobre arte contemporânea (1940)”. In: Lúcio Costa, Registro de uma vivência. São Paulo: Empresa das Artes, 1995. 608p.il. O QUE FAZ UM ARQUITETO A formação do arquiteto possibilita atuação em várias áreas. Cabe ao arquiteto: Fazer planejamento físico, local, urbano e territorial. Criar e coordenar a construção de conjuntos arquitetônicos e monumentos. Criar a arquitetura paisagística e de interiores. O trabalho do arquiteto se inicia na escolha do terreno para a implantação do projeto, com parecer sobre localização, legislações edílicas e urbanas, aspectos ambientais e topográfi cos, que possibilitem análises preliminares de viabilidade do projeto. A seguir, existe uma etapa de montagem e aferição de programa preliminar a ser desenvolvido, juntamente com o cliente, e o estudo da legislação incidente no terreno e na edifi cação. O arquiteto também pode acompanhar a execução da obra de várias maneiras: de simples fi scalizador a responsável por todas as etapas da execução, desde a compra do material até a fi nalização da obra. O arquiteto pode ainda ser contratado para uma etapa seguinte à da obra executada, que é a de desenvolvimento do projeto de arquitetura de interiores, que, nas mesmas fases anteriores, aborda todo tratamento e mobiliário do interior da edifi cação. PEQUENO GLOSSÁRIO DE TERMOS UTILIZADOS NA ARQUITETURA: Abertura Termo genérico que resume todo e qualquer rasgo na construção, seja para dar lugar a portas e janelas, seja para criar frestas ou vãos. Abóbada Todo teto côncavo pode ser chamado de abóbada. Do ponto de vista geométrico, a abóbada tem origem num arco que se desloca e gira sobre o próprio eixo, cobrindo toda a superfície do teto. As abóbadas variam de acordo com a forma do arco de origem. Anteprojeto Primeiras linhas traçadas pelo arquiteto em busca de uma idéia ou concepção para desenvolver um projeto. Arco Semicircunferência que cobre um vão. Nome dado à construção que dá origem às abóba- das. Átrio Pátio de entrada das casas romanas, cercado por telhados pelos quatro lados, porém des- coberto. Hoje o termo identifi ca um pátio de entrada de uma habitação. Balaústre Pequena coluna ou pilar que, alinhada lado a lado, sustenta corrimãos. Tem origem no latim balaustium, nome da fl or de romã, cuja forma inspirou os primeiros balaústres. Balcão Elemento em balanço, na altura de pisos elevados, disposto diante de portas e janelas. É protegido com grades ou peitoril. Coluna Elemento estrutural de sustentação, quase sempre vertical. Ao longo da história da arqui- tetura, assumiu as formas mais variadas e diversos ornamentos. Pode ser de pedra, alvenaria, madeira ou metal e consta de três partes: base, fuste e capitel. Esses elementos aparecem inicialmente nas colunas dóricas e jônicas dos templos gregos. A partir da visão funcionalista do arquiteto suíço Le Corbusier as colunas passaram a ser chamadas internacionalmente de pilotis e ganharam formas limpas. Croqui Primeiro esboço de um projeto arquitetônico. Edifi cação Obra, construção. Elemento vazado Peça produzida em betão, cerâmica ou vidro, dotada de aberturas que possibili- tam a passagem do ar e da luz para o interior da casa. Comum em muros, paredes e fachadas. Fachada Cada uma das faces de qualquer construção. Fundação (ou alicerce) Conjunto de estacas e sapatas responsável pela sustentação da obra. Há dois tipos de fundação rasa, ambas indicadas para terrenos fi rmes: a sapata isolada, que é composta de elementos de betão de forma piramidal, construídos nos pontos que recebem a carga dos pilares e interligados por baldrames; e a sapata corrida, constituída por pequenaslajes armadas, que se estendem sob a alvenaria e recebem o peso das paredes, distribuindo-o por uma faixa maior do terreno. Para terrenos mais difíceis, existem as fundações profundas, como as estacas tipo broca ou tipo strauss. Incrustação Adorno que destaca composições com elementos embutidos ou incrustados. Maquete Reprodução tridimensional, em miniatura, de um projeto arquitetônico. Mosaico Trabalho executado com caquinhos de vidro ou pequenos pedaços de pedras e de cerâ- micas incrustados em base de argamassa, estuque ou cola. Ogiva Forma característica das abóbadas góticas. Ornato Adorno. Elemento com função decorativa. Palafi ta Conjunto de estacas que sustenta a construção acima do solo nas habitações lacustres. Pé-direito Altura entre o piso e o teto. Peitoril Base inferior das janelas que se projeta além da parede e funciona como parapeito. Pérgola Proteção vazada, apoiada em colunas ou em balanço, composta de elementos paralelos feitos de madeira, alvenaria, betão etc. Perspectiva Desenho tridimensional de fachadas e ambientes. Pilotis Conjunto de colunas de sustentação do prédio que deixa livre o pavimento térreo. Planta Representação gráfi ca de uma construção em que cada ambiente é visto de cima, sem o telhado. Revestimento Designação genérica dos materiais que são aplicados sobre as superfícies toscas e que são responsáveis pelo acabamento. Textura Efeito plástico. Massa, tinta ou qualquer material empregado para revestir uma super- fície, deixando-a áspera. REIS FILHO, Nestor Goulart. Quadro da arqui- tetura no Brasil. São Paulo, Perspectiva, 1970. SAIA, Luis. Morada paulista. São Paulo, Pers- pectiva, 1972. SCULLY JR., Vincent. Arquitetura moderna: A arquitetura da democracia. São Paulo, Cosac & Naif, 2002. SMITH, Robert Chester. Igrejas, casas e móveis: aspectos da arte colonial brasileira. Recife: MEC/ UFPe/IPHAN, 1979. TELLES, Augusto Carlos da Silva. Atlas dos monumentos históricos e artísticos do Brasil. Rio de Janeiro: Fename, 1975. Arte-educação ARGAN, G. C. Arte moderna. São Paulo, Com- panhia das Letras, 1998. BARBOSA, A. M. Arte-educação: confl itos / acertos. São Paulo, Ateliê Editorial, 1997. _________. A imagem do ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo/Porto Alegre, Perspectiva / Fundação Iochpe, 1981. _________. Arte-educação no Brasil: das origens ao modernismo. São Paulo, Perspectiva,1997. IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formação de professores. Porto Alegre, Artmed, 2002. JANSON, H. W. Iniciação à História da Arte. São Paulo, Martins Fontes, 1996. MARTINS, M. C. et alii. Didática do ensino da arte: a língua do mundo – Poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo, FTD, 1998. PARSONS, M. J. Compreender a arte. 1. ed. Lisboa, Presença, 1992. ROSSI, M. H. W. A compreensão das imagens da arte. Arte & Educação em revista. Porto Ale- gre, UFRGS / Iochpe. I: 27-35, out. 1995. Enc Peq viagem arquitetura.indd 2Enc Peq viagem arquitetura.indd 2 7/12/06 5:29:37 PM7/12/06 5:29:37 PM 5 6 7 Grupo 9: Brasil contemporâneo Grupo 10: Futuro Peça que cada grupo construa uma maquete da escola que criaram e projetaram. Lembre-se de que o que vale aqui é a imaginação, a criativida- de e o bom acabamento, portanto, oriente-os a utilizar sucatas e material reciclado para a cons- trução das maquetes, tendo o cuidado de fazê-la durável e bela. Sugestão de materiais: revistas e jornais velhos sobras de papel colorido garrafas de plástico caixas de pa- pelão de diversos tamanhos potes de plástico caixinhas de remédio palito de churrasco pa- lito e pá de sorvete sobras de lã, linha, barbante pedaços de tecido canudos de refrigerante pratos e copos de plástico conchas, búzios, pe- dras folhas secas, fl ores secas, galhos de árvore, cipó piaçaba, palha corda, barbante arame cabo de vassoura Exponha os desenhos e as maquetes de sua turma para toda a escola! Avaliação da seqüência didática Pode-se avaliar a participação da classe nos debates iniciais, seu interesse em participar da pesquisa de imagens e da redação do relató- rio, a participação do aluno no momento da apreciação das obras e da produção da análise comparativa, a competência do grupo em re- lação ao desenho de projeto e ao acabamento das maquetes, enfocando a pesquisa plástica e o apuro estético. BIBLIOGRAFIA Arquitetura CORBUSIER, Le. Precisões sobre um estado pre- sente da arquitetura e do urbanismo. São Paulo, Cosac & Naif, 2004. CORONA, Eduardo & LEMOS, Carlos. Dicionário de arquitetura brasileira. São Paulo, Edart, 1972. COSTA, L. Arquitetura. Rio de Janeiro, José Olímpio, 2002. MACHADO, Lourival Gomes. Barroco mineiro. São Paulo, Perspectiva, 1969. O QUE É ARQUITETURA? Esta é a defi nição sugerida pelo arquiteto e urbanista Lúcio Costa (1902-1998): "Arquitetura é, antes de mais nada, construção, mas construção concebida com o pro- pósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando à determinada intenção. E nesse processo fundamental de ordenar e expressar-se ela se revela igualmente arte plástica, porquanto nos inumeráveis problemas com que se defron- ta o arquiteto, desde a germinação do projeto até a conclusão efetiva da obra, há sempre, para cada caso específico, certa margem final de opção entre os limites – máximo e mínimo – determinados pelo cálculo, preconizados pela técnica, condicionados pelo meio, reclama- dos pela função ou impostos pelo programa, cabendo então ao sentimento individual do arquiteto, no que ele tem de artista, portanto, escolher, na escala dos valores contidos entre dois valores extremos, a forma plástica apropriada a cada pormenor em função da unidade última da obra idealizada. Por outro lado, a arquitetura depende ainda, necessariamente, da época da sua ocorrência, do meio físico e social a que pertence, da técnica decorrente dos materiais empregados e, fi nal- mente, dos objetivos e dos recursos fi nanceiros disponíveis para a realização da obra, ou seja, do programa proposto. Pode-se então defi nir arquitetura como construção concebida com a intenção de ordenar e organizar plasticamente o espaço, em função de uma determinada época, de um determinado meio, de uma determinada técnica e de um determinado programa". COSTA, Lúcio. “Considerações sobre arte contemporânea (1940)”. In: Lúcio Costa, Registro de uma vivência. São Paulo: Empresa das Artes, 1995. 608p.il. O QUE FAZ UM ARQUITETO A formação do arquiteto possibilita atuação em várias áreas. Cabe ao arquiteto: Fazer planejamento físico, local, urbano e territorial. Criar e coordenar a construção de conjuntos arquitetônicos e monumentos. Criar a arquitetura paisagística e de interiores. O trabalho do arquiteto se inicia na escolha do terreno para a implantação do projeto, com parecer sobre localização, legislações edílicas e urbanas, aspectos ambientais e topográfi cos, que possibilitem análises preliminares de viabilidade do projeto. A seguir, existe uma etapa de montagem e aferição de programa preliminar a ser desenvolvido, juntamente com o cliente, e o estudo da legislação incidente no terreno e na edifi cação. O arquiteto também pode acompanhar a execução da obra de várias maneiras: de simples fi scalizador a responsável por todas as etapas da execução, desde a compra do material até a fi nalização da obra. O arquiteto pode ainda ser contratado para uma etapa seguinte à da obra executada, que é a de desenvolvimento do projeto de arquitetura de interiores, que, nas mesmas fases anteriores, aborda todo tratamento e mobiliário do interior da edifi cação. PEQUENO GLOSSÁRIO DE TERMOS UTILIZADOS NA ARQUITETURA: Abertura Termo genéricoque resume todo e qualquer rasgo na construção, seja para dar lugar a portas e janelas, seja para criar frestas ou vãos. Abóbada Todo teto côncavo pode ser chamado de abóbada. Do ponto de vista geométrico, a abóbada tem origem num arco que se desloca e gira sobre o próprio eixo, cobrindo toda a superfície do teto. As abóbadas variam de acordo com a forma do arco de origem. Anteprojeto Primeiras linhas traçadas pelo arquiteto em busca de uma idéia ou concepção para desenvolver um projeto. Arco Semicircunferência que cobre um vão. Nome dado à construção que dá origem às abóba- das. Átrio Pátio de entrada das casas romanas, cercado por telhados pelos quatro lados, porém des- coberto. Hoje o termo identifi ca um pátio de entrada de uma habitação. Balaústre Pequena coluna ou pilar que, alinhada lado a lado, sustenta corrimãos. Tem origem no latim balaustium, nome da fl or de romã, cuja forma inspirou os primeiros balaústres. Balcão Elemento em balanço, na altura de pisos elevados, disposto diante de portas e janelas. É protegido com grades ou peitoril. Coluna Elemento estrutural de sustentação, quase sempre vertical. Ao longo da história da arqui- tetura, assumiu as formas mais variadas e diversos ornamentos. Pode ser de pedra, alvenaria, madeira ou metal e consta de três partes: base, fuste e capitel. Esses elementos aparecem inicialmente nas colunas dóricas e jônicas dos templos gregos. A partir da visão funcionalista do arquiteto suíço Le Corbusier as colunas passaram a ser chamadas internacionalmente de pilotis e ganharam formas limpas. Croqui Primeiro esboço de um projeto arquitetônico. Edifi cação Obra, construção. Elemento vazado Peça produzida em betão, cerâmica ou vidro, dotada de aberturas que possibili- tam a passagem do ar e da luz para o interior da casa. Comum em muros, paredes e fachadas. Fachada Cada uma das faces de qualquer construção. Fundação (ou alicerce) Conjunto de estacas e sapatas responsável pela sustentação da obra. Há dois tipos de fundação rasa, ambas indicadas para terrenos fi rmes: a sapata isolada, que é composta de elementos de betão de forma piramidal, construídos nos pontos que recebem a carga dos pilares e interligados por baldrames; e a sapata corrida, constituída por pequenas lajes armadas, que se estendem sob a alvenaria e recebem o peso das paredes, distribuindo-o por uma faixa maior do terreno. Para terrenos mais difíceis, existem as fundações profundas, como as estacas tipo broca ou tipo strauss. Incrustação Adorno que destaca composições com elementos embutidos ou incrustados. Maquete Reprodução tridimensional, em miniatura, de um projeto arquitetônico. Mosaico Trabalho executado com caquinhos de vidro ou pequenos pedaços de pedras e de cerâ- micas incrustados em base de argamassa, estuque ou cola. Ogiva Forma característica das abóbadas góticas. Ornato Adorno. Elemento com função decorativa. Palafi ta Conjunto de estacas que sustenta a construção acima do solo nas habitações lacustres. Pé-direito Altura entre o piso e o teto. Peitoril Base inferior das janelas que se projeta além da parede e funciona como parapeito. Pérgola Proteção vazada, apoiada em colunas ou em balanço, composta de elementos paralelos feitos de madeira, alvenaria, betão etc. Perspectiva Desenho tridimensional de fachadas e ambientes. Pilotis Conjunto de colunas de sustentação do prédio que deixa livre o pavimento térreo. Planta Representação gráfi ca de uma construção em que cada ambiente é visto de cima, sem o telhado. Revestimento Designação genérica dos materiais que são aplicados sobre as superfícies toscas e que são responsáveis pelo acabamento. Textura Efeito plástico. Massa, tinta ou qualquer material empregado para revestir uma super- fície, deixando-a áspera. REIS FILHO, Nestor Goulart. Quadro da arqui- tetura no Brasil. São Paulo, Perspectiva, 1970. SAIA, Luis. Morada paulista. São Paulo, Pers- pectiva, 1972. SCULLY JR., Vincent. Arquitetura moderna: A arquitetura da democracia. São Paulo, Cosac & Naif, 2002. SMITH, Robert Chester. Igrejas, casas e móveis: aspectos da arte colonial brasileira. Recife: MEC/ UFPe/IPHAN, 1979. TELLES, Augusto Carlos da Silva. Atlas dos monumentos históricos e artísticos do Brasil. Rio de Janeiro: Fename, 1975. Arte-educação ARGAN, G. C. Arte moderna. São Paulo, Com- panhia das Letras, 1998. BARBOSA, A. M. Arte-educação: confl itos / acertos. São Paulo, Ateliê Editorial, 1997. _________. A imagem do ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo/Porto Alegre, Perspectiva / Fundação Iochpe, 1981. _________. Arte-educação no Brasil: das origens ao modernismo. São Paulo, Perspectiva,1997. IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formação de professores. Porto Alegre, Artmed, 2002. JANSON, H. W. Iniciação à História da Arte. São Paulo, Martins Fontes, 1996. MARTINS, M. C. et alii. Didática do ensino da arte: a língua do mundo – Poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo, FTD, 1998. PARSONS, M. J. Compreender a arte. 1. ed. Lisboa, Presença, 1992. ROSSI, M. H. W. A compreensão das imagens da arte. Arte & Educação em revista. Porto Ale- gre, UFRGS / Iochpe. I: 27-35, out. 1995. Enc Peq viagem arquitetura.indd 2Enc Peq viagem arquitetura.indd 2 7/12/06 5:29:37 PM7/12/06 5:29:37 PM 5 6 7 Grupo 9: Brasil contemporâneo Grupo 10: Futuro Peça que cada grupo construa uma maquete da escola que criaram e projetaram. Lembre-se de que o que vale aqui é a imaginação, a criativida- de e o bom acabamento, portanto, oriente-os a utilizar sucatas e material reciclado para a cons- trução das maquetes, tendo o cuidado de fazê-la durável e bela. Sugestão de materiais: revistas e jornais velhos sobras de papel colorido garrafas de plástico caixas de pa- pelão de diversos tamanhos potes de plástico caixinhas de remédio palito de churrasco pa- lito e pá de sorvete sobras de lã, linha, barbante pedaços de tecido canudos de refrigerante pratos e copos de plástico conchas, búzios, pe- dras folhas secas, fl ores secas, galhos de árvore, cipó piaçaba, palha corda, barbante arame cabo de vassoura Exponha os desenhos e as maquetes de sua turma para toda a escola! Avaliação da seqüência didática Pode-se avaliar a participação da classe nos debates iniciais, seu interesse em participar da pesquisa de imagens e da redação do relató- rio, a participação do aluno no momento da apreciação das obras e da produção da análise comparativa, a competência do grupo em re- lação ao desenho de projeto e ao acabamento das maquetes, enfocando a pesquisa plástica e o apuro estético. BIBLIOGRAFIA Arquitetura CORBUSIER, Le. Precisões sobre um estado pre- sente da arquitetura e do urbanismo. São Paulo, Cosac & Naif, 2004. CORONA, Eduardo & LEMOS, Carlos. Dicionário de arquitetura brasileira. São Paulo, Edart, 1972. COSTA, L. Arquitetura. Rio de Janeiro, José Olímpio, 2002. MACHADO, Lourival Gomes. Barroco mineiro. São Paulo, Perspectiva, 1969. O QUE É ARQUITETURA? Esta é a defi nição sugerida pelo arquiteto e urbanista Lúcio Costa (1902-1998): "Arquitetura é, antes de mais nada, construção, mas construção concebida com o pro- pósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando à determinada intenção. E nesse processo fundamental de ordenar e expressar-se ela se revela igualmente arte plástica, porquanto nos inumeráveis problemas com que se defron- ta o arquiteto, desde a germinação do projeto até a conclusão efetiva da obra, há sempre, para cada caso específico, certa margem final de opção entre os limites – máximo e mínimo – determinados pelo cálculo, preconizados pela
Compartilhar