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Arquitetura

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PEQUENA VIAGEM PELO
MUNDO DA ARQUITETURA
2 3 4
POR QUE ESTUDAR HISTÓRIA DA ARQUITETURA
 NO ENSINO FUNDAMENTAL
POR QUE TRABALHAR COM O LIVRO 
PEQUENA VIAGEM PELO MUNDO DA ARQUITETURA
A arquitetura é uma forma de arte visual 
presente em todas as civilizações, em todos os 
tempos, desde a pré-história. Por isso, o livro 
aborda o estudo da arquitetura a partir da His-
tória, compreendendo a arquitetura como algo 
que se transforma com o passar do tempo, mas 
que também permanece, criando identidades 
culturais.
As semelhanças e diferenças culturais e trans-
formações que são percebidas pelos alunos com 
a leitura do livro estão relacionadas à noção de 
alteridade e ao fortalecimento da cidadania, 
pois, ao conhecer e valorizar outras sociedades e 
culturas, o aluno passa a valorizar também a sua 
sociedade e a sua cultura.
O estudo da arquitetura – sua linguagem, 
sua produção e sua história – propicia trabalhos 
interdisciplinares ricos e interessantes. A partir 
das informações do livro, os professores de arte, 
história, matemática, geografi a e língua portu-
guesa poderão planejar seqüências didáticas e 
atividades interligadas cheias de signifi cado. 
Hildegard Feist
(Formada em Letras Neolatinas pela Universidade de São Paulo, 
é professora de português e espanhol. Jornalista, 
tradutora e escritora. Cursou Sociologia de Comunicações na 
American University, em Washington, DC, EUA.)
 
SUPLEMENTO DIDÁTICO
Elaborado por Eliana Pougy – Mestre em Educação pela 
Faculdade de Educação da USP. Professora do ensino superior. 
Autora de coleção de livros didáticos e paradidáticos de Artes Visuais 
para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental I. 
Prestadora de serviços em formação de professores em Arte.
Professor
Baseando-se no conteúdo do livro Pequena viagem pelo mundo 
da arquitetura, este suplemento oferece uma sugestão de projeto 
pedagógico para ser desenvolvido com alunos de 5a a 8a séries do 
ensino fundamental. Fica a seu critério aproveitar as atividades 
para outros projetos ou adaptá-los ao perfi l de sua turma.
A Editora
Com a Lei no 9.394/96, a arte é considerada 
obrigatória na educação básica: “O ensino da 
arte constituirá componente curricular obriga-
tório, nos diversos níveis da educação básica, de 
forma a promover o desenvolvimento cultural 
dos alunos” (artigo 26, parágrafo 2o). 
Conforme nos falam os PCNs de Arte para o ter-
ceiro e quarto ciclos do ensino fundamental, o pro-
fessor deve ensinar a história da Arte a seus alunos, 
incluindo aí a história das mais diversas manifesta-
ções artísticas, como, por exemplo, a arquitetura. 
Esse estudo propicia aos alunos a compreen-
são da arte como produto e agente de culturas e 
tempos históricos, um fenômeno que se desvela 
nas conexões e interações entre tempos e luga-
res diversos, ou seja, em contextos diferenciados 
carregados de significados que precisam ser 
reinterpretados pelos alunos a fi m de compreen-
derem seu próprio tempo e a fi m de projetarem, 
e desejarem, o tempo que está por vir.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM 
DESENVOLVIDAS EM ARQUITETURA
Representação e comunicação
 Apreciar produtos da arquitetura, em suas 
várias expressões, desenvolvendo tanto a fruição 
quanto a análise estética.
 Utilizar o desenho técnico a fi m de projetar 
e construir maquetes de edifícios duradouros e 
belos.
Investigação e compreensão
 Analisar, refl etir e compreender os diferen-
tes processos da arquitetura, com seus diferentes 
instrumentos de ordem material e ideal, como 
manifestações das ciências e da matemática.
 Reconhecer, diferenciar e saber utilizar com 
propriedade diversas técnicas da arte visual, com 
procedimentos de pesquisa, experimentação e 
comunicação próprios.
 Conhecer, analisar, refl etir e compreender 
critérios culturalmente construídos e embasados 
em conhecimentos afi ns, de caráter fi losófi co, 
histórico, sociológico, antropológico, semiótico, 
científi co e tecnológico, entre outros.
Contextualização sociocultural
 Analisar, refl etir, respeitar e preservar as 
diversas manifestações de arquitetura utilizadas 
por diferentes grupos sociais e étnicos, interagin-
do com o patrimônio nacional e internacional, 
que se deve conhecer e compreender em sua 
dimensão sócio-histórica.
Trabalho interdisciplinar: História, Geografi a, 
Matemática, Língua Portuguesa e Informática.
Temas transversais: Meio ambiente, Pluralida-
de cultural.
ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA:
CONCEITUANDO ARQUITETURA
Apresente aos alunos o assunto do livro: a 
arquitetura ocidental e sua história. Entretanto, 
faz-se necessário, primeiramente, defi nir um con-
ceito: arquitetura.
Num primeiro momento, deixe seus alunos 
falarem livremente sobre o que pensam ser 
arquitetura, o que pode suscitar questões inte-
ressantes, tais como (ver boxe na página 5 deste 
suplemento):
 Para você, o que é arte?
 Quais são os tipos de arte que vocês conhe-
cem?
 Por que os homens fazem arte? 
 Na sua opinião, a criação e a construção de 
prédios e edifícios duradouros pode ser conside-
rada uma forma de arte?
 Para você, o que é arquitetura?
 A arquitetura pode ser considerada uma 
forma de arte visual?
 Qual a importância do desenho na arquite-
tura?
 Qual a importância de escolher bons mate-
riais para a construção de edifícios?
 O lugar e o tempo em que vive ou viveu um 
arquiteto infl uenciam no tipo de materiais que 
utiliza em suas construções? 
 De que forma as construções de uma cidade 
revelam seu patrimônio cultural?
 Qual a importância da preservação de pré-
dios antigos?
 Qual a importância da escolha do local onde 
serão construídos prédios?
 Você conhece algum local que foi prejudica-
do pela construção de um prédio?
E por aí vai... Deixe que seus alunos participem 
da discussão e que se envolvam. Deixe-os expres-
sar o conhecimento que têm sobre o assunto, 
suscite questões, mesmo que algumas, aparen-
temente, não tenham resposta. 
Depois, divida a classe em 5 ou 6 grupos. Cada 
grupo irá pesquisar os diversos tipos de edifícios 
que o homem constrói em suas cidades. Para tan-
to, seus alunos farão uma pesquisa de imagens 
em revistas de arquitetura e decoração.
Tipos de edifícios presentes nas cidades:
 Casas e prédios residenciais  Igrejas e tem-
plos  Prédios públicos (prefeitura, fórum, hospi-
tais, escolas, prisões) 
 Prédios comerciais (shopping-centers, mer-
cados municipais, escritórios, bancos)  Prédios 
de cultura e lazer (cinemas, teatros, museus)  
Prédios de prática esportiva (estádios de futebol, 
ginásios de esportes)  Prédios de segurança na-
cional (fortes, quartéis do Exército)
Além da pesquisa de imagens, cada grupo 
deverá fazer um relatório sobre os tipos de 
construção que encontraram, enfatizando sua 
utilidade, o material usado em sua construção e 
o modo como essa construção ajuda na organi-
zação social. Aqui, a participação do professor de 
Língua Portuguesa é muito bem-vinda.
Terminada a pesquisa e redigido o relatório, 
peça que os alunos socializem suas idéias com o 
grande grupo, apresentando-as na forma de um 
pequeno seminário.
Depois dessa atividade, comente com eles 
que agora irão conhecer um livro que trata da 
arquitetura e de sua história. Oriente-os sobre 
a importância de conhecer a história da arquite-
tura para a construção do seu conhecimento em 
arte e em história.
ATIVIDADE PARA DURANTE A LEITURA:
COMPARANDO E VALORIZANDO 
Durante a leitura do livro, aproveite para 
desenvolver o olhar de seus alunos, pedindo 
que façam uma comparação entre duas imagens 
presentes no livro. Para tanto, divida a classe em 
trios: cada um fi cará responsável pela análise de 
um par de imagens:
 Templo de Lúxor (pág. 12) e Galeria dos 
Espelhos (pág. 48), no palácio realde Versalhes 
 Coliseu (pág. 25) e Praça dos Três Poderes, em 
Brasília, com o Congresso Nacional (pág. 85) 
 Catedral de Florença (pág. 36) e pirâmides 
do Egito (pág. 13) 
 Museu Guggenheim de Bilbao (pág. 79) e 
interior da basílica de Saint-Sernin (pág. 30).
Peça que seus alunos descrevam, em um texto, 
as diferentes construções mostradas nas ima-
gens acima e que percebam suas semelhanças e 
diferenças.
Pequeno roteiro de questões:
 Quais são as formas geométricas presentes 
nos edifícios reproduzidos na imagem? 
 Existem colunas de sustentação aparentes? 
 Qual é o acabamento utilizado?
 Existem janelas e portas? Existe algum tipo 
de revestimento nelas? Quais?
 Existem arcos na construção? E abóbadas?
 De que material é feito o telhado?
 A construção é pintada? Qual é a cor utiliza-
da na pintura?
 Existe algum tipo de revestimento nas pare-
des? Qual?
 Qual é o uso do prédio reproduzido na ima-
gem?
 Você gosta dessa construção? Por quê?
 Você considera alguma dessas construções 
mais importante do que as outras? Justifi que sua 
resposta.
Depois de feitas as comparações, peça que os 
pequenos grupos socializem suas análises para o 
grande grupo.
ATIVIDADE PARA DEPOIS DA LEITURA:
PROJETANDO E REALIZANDO
Organize a classe em 6 grupos. Peça que cada 
grupo crie um pequeno glossário de termos da 
arquitetura com a ajuda do livro Pequena viagem 
pelo mundo da arquitetura. 
Sugestão de termos a serem pesquisados (ver 
boxe na página 6 deste suplemento):
 Abertura  Abóbada  Anteprojeto  Arco 
 Átrio  Balaústre 
 Balcão  Coluna  Croqui  Edifi cação  Ele-
mento vazado 
 Fachada  Fundação (ou Alicerce)  Incrus-
tação  Maquete 
 Mosaico  Ogiva  Ornato  Palafi ta  Pé-
direito  Peitoril 
 Pérgola  Perspectiva  Pilotis  Planta  
Revestimento  Textura
Além disso, peça que os grupos pesquisem no 
primeiro capítulo do livro os três tipos de dese-
nhos aplicados à arquitetura: projeção, planta 
baixa e corte. 
Depois das pesquisas feitas e redigidas, saia 
com os alunos pela escola, ajude-os a perceber 
os detalhes do prédio, sua forma, o material uti-
lizado em suas paredes, em seu piso, em seu te-
lhado, qual é o número de andares, o número de 
salas, como é a decoração dos ambientes, como 
é o paisagismo etc. Além disso, peça que eles 
analisem o local que a escola ocupa no bairro, se 
está bem localizada, se existem praças, parques, 
museus etc., perto da escola.
Agora, peça que desenhem a escola em que 
estudam como se fossem seus arquitetos. Para 
tanto, poderão utilizar régua, esquadros e com-
passos, os termos de arquitetura e os três tipos 
de desenho pesquisados por eles. Este é um 
excelente momento para um trabalho interdis-
ciplinar com matemática.
Depois de realizada essa etapa, peça que eles 
recriem, em grupos, a escola em que estudam, 
reprojetando e redesenhando o espaço, alte-
rando a forma do prédio, seus revestimentos, a 
divisão de ambientes, o número de andares, a 
decoração, o paisagismo etc., de acordo com os 
estilos arquitetônicos apresentados no livro. 
Grupo 1: Egito Antigo
Grupo 2: Grécia Antiga
Grupo 3 : Roma Antiga
Grupo 4: Europa na Idade Média
Grupo 5: Europa Renascentista
Grupo 6: Brasil Colonial
Grupo 7: França no reinado de Luís XIV
Grupo 8: Espanha no início do século XX
SUGESTÃO DE PROJETO PEDAGÓGICO
PARA TURMAS DE 5A A 8A SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL
Enc Peq viagem arquitetura.indd 1Enc Peq viagem arquitetura.indd 1 7/12/06 5:29:35 PM7/12/06 5:29:35 PM
PEQUENA VIAGEM PELO
MUNDO DA ARQUITETURA
2 3 4
POR QUE ESTUDAR HISTÓRIA DA ARQUITETURA
 NO ENSINO FUNDAMENTAL
POR QUE TRABALHAR COM O LIVRO 
PEQUENA VIAGEM PELO MUNDO DA ARQUITETURA
A arquitetura é uma forma de arte visual 
presente em todas as civilizações, em todos os 
tempos, desde a pré-história. Por isso, o livro 
aborda o estudo da arquitetura a partir da His-
tória, compreendendo a arquitetura como algo 
que se transforma com o passar do tempo, mas 
que também permanece, criando identidades 
culturais.
As semelhanças e diferenças culturais e trans-
formações que são percebidas pelos alunos com 
a leitura do livro estão relacionadas à noção de 
alteridade e ao fortalecimento da cidadania, 
pois, ao conhecer e valorizar outras sociedades e 
culturas, o aluno passa a valorizar também a sua 
sociedade e a sua cultura.
O estudo da arquitetura – sua linguagem, 
sua produção e sua história – propicia trabalhos 
interdisciplinares ricos e interessantes. A partir 
das informações do livro, os professores de arte, 
história, matemática, geografi a e língua portu-
guesa poderão planejar seqüências didáticas e 
atividades interligadas cheias de signifi cado. 
Hildegard Feist
(Formada em Letras Neolatinas pela Universidade de São Paulo, 
é professora de português e espanhol. Jornalista, 
tradutora e escritora. Cursou Sociologia de Comunicações na 
American University, em Washington, DC, EUA.)
 
SUPLEMENTO DIDÁTICO
Elaborado por Eliana Pougy – Mestre em Educação pela 
Faculdade de Educação da USP. Professora do ensino superior. 
Autora de coleção de livros didáticos e paradidáticos de Artes Visuais 
para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental I. 
Prestadora de serviços em formação de professores em Arte.
Professor
Baseando-se no conteúdo do livro Pequena viagem pelo mundo 
da arquitetura, este suplemento oferece uma sugestão de projeto 
pedagógico para ser desenvolvido com alunos de 5a a 8a séries do 
ensino fundamental. Fica a seu critério aproveitar as atividades 
para outros projetos ou adaptá-los ao perfi l de sua turma.
A Editora
Com a Lei no 9.394/96, a arte é considerada 
obrigatória na educação básica: “O ensino da 
arte constituirá componente curricular obriga-
tório, nos diversos níveis da educação básica, de 
forma a promover o desenvolvimento cultural 
dos alunos” (artigo 26, parágrafo 2o). 
Conforme nos falam os PCNs de Arte para o ter-
ceiro e quarto ciclos do ensino fundamental, o pro-
fessor deve ensinar a história da Arte a seus alunos, 
incluindo aí a história das mais diversas manifesta-
ções artísticas, como, por exemplo, a arquitetura. 
Esse estudo propicia aos alunos a compreen-
são da arte como produto e agente de culturas e 
tempos históricos, um fenômeno que se desvela 
nas conexões e interações entre tempos e luga-
res diversos, ou seja, em contextos diferenciados 
carregados de significados que precisam ser 
reinterpretados pelos alunos a fi m de compreen-
derem seu próprio tempo e a fi m de projetarem, 
e desejarem, o tempo que está por vir.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM 
DESENVOLVIDAS EM ARQUITETURA
Representação e comunicação
 Apreciar produtos da arquitetura, em suas 
várias expressões, desenvolvendo tanto a fruição 
quanto a análise estética.
 Utilizar o desenho técnico a fi m de projetar 
e construir maquetes de edifícios duradouros e 
belos.
Investigação e compreensão
 Analisar, refl etir e compreender os diferen-
tes processos da arquitetura, com seus diferentes 
instrumentos de ordem material e ideal, como 
manifestações das ciências e da matemática.
 Reconhecer, diferenciar e saber utilizar com 
propriedade diversas técnicas da arte visual, com 
procedimentos de pesquisa, experimentação e 
comunicação próprios.
 Conhecer, analisar, refl etir e compreender 
critérios culturalmente construídos e embasados 
em conhecimentos afi ns, de caráter fi losófi co, 
histórico, sociológico, antropológico, semiótico, 
científi co e tecnológico, entre outros.
Contextualização sociocultural
 Analisar, refl etir, respeitar e preservar as 
diversas manifestações de arquitetura utilizadas 
por diferentes grupos sociais e étnicos, interagin-
do com o patrimônio nacional e internacional, 
que se deve conhecer e compreender em suadimensão sócio-histórica.
Trabalho interdisciplinar: História, Geografi a, 
Matemática, Língua Portuguesa e Informática.
Temas transversais: Meio ambiente, Pluralida-
de cultural.
ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA:
CONCEITUANDO ARQUITETURA
Apresente aos alunos o assunto do livro: a 
arquitetura ocidental e sua história. Entretanto, 
faz-se necessário, primeiramente, defi nir um con-
ceito: arquitetura.
Num primeiro momento, deixe seus alunos 
falarem livremente sobre o que pensam ser 
arquitetura, o que pode suscitar questões inte-
ressantes, tais como (ver boxe na página 5 deste 
suplemento):
 Para você, o que é arte?
 Quais são os tipos de arte que vocês conhe-
cem?
 Por que os homens fazem arte? 
 Na sua opinião, a criação e a construção de 
prédios e edifícios duradouros pode ser conside-
rada uma forma de arte?
 Para você, o que é arquitetura?
 A arquitetura pode ser considerada uma 
forma de arte visual?
 Qual a importância do desenho na arquite-
tura?
 Qual a importância de escolher bons mate-
riais para a construção de edifícios?
 O lugar e o tempo em que vive ou viveu um 
arquiteto infl uenciam no tipo de materiais que 
utiliza em suas construções? 
 De que forma as construções de uma cidade 
revelam seu patrimônio cultural?
 Qual a importância da preservação de pré-
dios antigos?
 Qual a importância da escolha do local onde 
serão construídos prédios?
 Você conhece algum local que foi prejudica-
do pela construção de um prédio?
E por aí vai... Deixe que seus alunos participem 
da discussão e que se envolvam. Deixe-os expres-
sar o conhecimento que têm sobre o assunto, 
suscite questões, mesmo que algumas, aparen-
temente, não tenham resposta. 
Depois, divida a classe em 5 ou 6 grupos. Cada 
grupo irá pesquisar os diversos tipos de edifícios 
que o homem constrói em suas cidades. Para tan-
to, seus alunos farão uma pesquisa de imagens 
em revistas de arquitetura e decoração.
Tipos de edifícios presentes nas cidades:
 Casas e prédios residenciais  Igrejas e tem-
plos  Prédios públicos (prefeitura, fórum, hospi-
tais, escolas, prisões) 
 Prédios comerciais (shopping-centers, mer-
cados municipais, escritórios, bancos)  Prédios 
de cultura e lazer (cinemas, teatros, museus)  
Prédios de prática esportiva (estádios de futebol, 
ginásios de esportes)  Prédios de segurança na-
cional (fortes, quartéis do Exército)
Além da pesquisa de imagens, cada grupo 
deverá fazer um relatório sobre os tipos de 
construção que encontraram, enfatizando sua 
utilidade, o material usado em sua construção e 
o modo como essa construção ajuda na organi-
zação social. Aqui, a participação do professor de 
Língua Portuguesa é muito bem-vinda.
Terminada a pesquisa e redigido o relatório, 
peça que os alunos socializem suas idéias com o 
grande grupo, apresentando-as na forma de um 
pequeno seminário.
Depois dessa atividade, comente com eles 
que agora irão conhecer um livro que trata da 
arquitetura e de sua história. Oriente-os sobre 
a importância de conhecer a história da arquite-
tura para a construção do seu conhecimento em 
arte e em história.
ATIVIDADE PARA DURANTE A LEITURA:
COMPARANDO E VALORIZANDO 
Durante a leitura do livro, aproveite para 
desenvolver o olhar de seus alunos, pedindo 
que façam uma comparação entre duas imagens 
presentes no livro. Para tanto, divida a classe em 
trios: cada um fi cará responsável pela análise de 
um par de imagens:
 Templo de Lúxor (pág. 12) e Galeria dos 
Espelhos (pág. 48), no palácio real de Versalhes 
 Coliseu (pág. 25) e Praça dos Três Poderes, em 
Brasília, com o Congresso Nacional (pág. 85) 
 Catedral de Florença (pág. 36) e pirâmides 
do Egito (pág. 13) 
 Museu Guggenheim de Bilbao (pág. 79) e 
interior da basílica de Saint-Sernin (pág. 30).
Peça que seus alunos descrevam, em um texto, 
as diferentes construções mostradas nas ima-
gens acima e que percebam suas semelhanças e 
diferenças.
Pequeno roteiro de questões:
 Quais são as formas geométricas presentes 
nos edifícios reproduzidos na imagem? 
 Existem colunas de sustentação aparentes? 
 Qual é o acabamento utilizado?
 Existem janelas e portas? Existe algum tipo 
de revestimento nelas? Quais?
 Existem arcos na construção? E abóbadas?
 De que material é feito o telhado?
 A construção é pintada? Qual é a cor utiliza-
da na pintura?
 Existe algum tipo de revestimento nas pare-
des? Qual?
 Qual é o uso do prédio reproduzido na ima-
gem?
 Você gosta dessa construção? Por quê?
 Você considera alguma dessas construções 
mais importante do que as outras? Justifi que sua 
resposta.
Depois de feitas as comparações, peça que os 
pequenos grupos socializem suas análises para o 
grande grupo.
ATIVIDADE PARA DEPOIS DA LEITURA:
PROJETANDO E REALIZANDO
Organize a classe em 6 grupos. Peça que cada 
grupo crie um pequeno glossário de termos da 
arquitetura com a ajuda do livro Pequena viagem 
pelo mundo da arquitetura. 
Sugestão de termos a serem pesquisados (ver 
boxe na página 6 deste suplemento):
 Abertura  Abóbada  Anteprojeto  Arco 
 Átrio  Balaústre 
 Balcão  Coluna  Croqui  Edifi cação  Ele-
mento vazado 
 Fachada  Fundação (ou Alicerce)  Incrus-
tação  Maquete 
 Mosaico  Ogiva  Ornato  Palafi ta  Pé-
direito  Peitoril 
 Pérgola  Perspectiva  Pilotis  Planta  
Revestimento  Textura
Além disso, peça que os grupos pesquisem no 
primeiro capítulo do livro os três tipos de dese-
nhos aplicados à arquitetura: projeção, planta 
baixa e corte. 
Depois das pesquisas feitas e redigidas, saia 
com os alunos pela escola, ajude-os a perceber 
os detalhes do prédio, sua forma, o material uti-
lizado em suas paredes, em seu piso, em seu te-
lhado, qual é o número de andares, o número de 
salas, como é a decoração dos ambientes, como 
é o paisagismo etc. Além disso, peça que eles 
analisem o local que a escola ocupa no bairro, se 
está bem localizada, se existem praças, parques, 
museus etc., perto da escola.
Agora, peça que desenhem a escola em que 
estudam como se fossem seus arquitetos. Para 
tanto, poderão utilizar régua, esquadros e com-
passos, os termos de arquitetura e os três tipos 
de desenho pesquisados por eles. Este é um 
excelente momento para um trabalho interdis-
ciplinar com matemática.
Depois de realizada essa etapa, peça que eles 
recriem, em grupos, a escola em que estudam, 
reprojetando e redesenhando o espaço, alte-
rando a forma do prédio, seus revestimentos, a 
divisão de ambientes, o número de andares, a 
decoração, o paisagismo etc., de acordo com os 
estilos arquitetônicos apresentados no livro. 
Grupo 1: Egito Antigo
Grupo 2: Grécia Antiga
Grupo 3 : Roma Antiga
Grupo 4: Europa na Idade Média
Grupo 5: Europa Renascentista
Grupo 6: Brasil Colonial
Grupo 7: França no reinado de Luís XIV
Grupo 8: Espanha no início do século XX
SUGESTÃO DE PROJETO PEDAGÓGICO
PARA TURMAS DE 5A A 8A SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL
Enc Peq viagem arquitetura.indd 1Enc Peq viagem arquitetura.indd 1 7/12/06 5:29:35 PM7/12/06 5:29:35 PM
PEQUENA VIAGEM PELO
MUNDO DA ARQUITETURA
2 3 4
POR QUE ESTUDAR HISTÓRIA DA ARQUITETURA
 NO ENSINO FUNDAMENTAL
POR QUE TRABALHAR COM O LIVRO 
PEQUENA VIAGEM PELO MUNDO DA ARQUITETURA
A arquitetura é uma forma de arte visual 
presente em todas as civilizações, em todos os 
tempos, desde a pré-história. Por isso, o livro 
aborda o estudo da arquitetura a partir da His-
tória, compreendendo a arquitetura como algo 
que se transforma com o passar do tempo, mas 
que também permanece, criando identidades 
culturais.
As semelhanças e diferenças culturais e trans-
formações que são percebidas pelos alunos com 
a leitura do livro estão relacionadas à noção de 
alteridade e ao fortalecimento da cidadania, 
pois, ao conhecere valorizar outras sociedades e 
culturas, o aluno passa a valorizar também a sua 
sociedade e a sua cultura.
O estudo da arquitetura – sua linguagem, 
sua produção e sua história – propicia trabalhos 
interdisciplinares ricos e interessantes. A partir 
das informações do livro, os professores de arte, 
história, matemática, geografi a e língua portu-
guesa poderão planejar seqüências didáticas e 
atividades interligadas cheias de signifi cado. 
Hildegard Feist
(Formada em Letras Neolatinas pela Universidade de São Paulo, 
é professora de português e espanhol. Jornalista, 
tradutora e escritora. Cursou Sociologia de Comunicações na 
American University, em Washington, DC, EUA.)
 
SUPLEMENTO DIDÁTICO
Elaborado por Eliana Pougy – Mestre em Educação pela 
Faculdade de Educação da USP. Professora do ensino superior. 
Autora de coleção de livros didáticos e paradidáticos de Artes Visuais 
para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental I. 
Prestadora de serviços em formação de professores em Arte.
Professor
Baseando-se no conteúdo do livro Pequena viagem pelo mundo 
da arquitetura, este suplemento oferece uma sugestão de projeto 
pedagógico para ser desenvolvido com alunos de 5a a 8a séries do 
ensino fundamental. Fica a seu critério aproveitar as atividades 
para outros projetos ou adaptá-los ao perfi l de sua turma.
A Editora
Com a Lei no 9.394/96, a arte é considerada 
obrigatória na educação básica: “O ensino da 
arte constituirá componente curricular obriga-
tório, nos diversos níveis da educação básica, de 
forma a promover o desenvolvimento cultural 
dos alunos” (artigo 26, parágrafo 2o). 
Conforme nos falam os PCNs de Arte para o ter-
ceiro e quarto ciclos do ensino fundamental, o pro-
fessor deve ensinar a história da Arte a seus alunos, 
incluindo aí a história das mais diversas manifesta-
ções artísticas, como, por exemplo, a arquitetura. 
Esse estudo propicia aos alunos a compreen-
são da arte como produto e agente de culturas e 
tempos históricos, um fenômeno que se desvela 
nas conexões e interações entre tempos e luga-
res diversos, ou seja, em contextos diferenciados 
carregados de significados que precisam ser 
reinterpretados pelos alunos a fi m de compreen-
derem seu próprio tempo e a fi m de projetarem, 
e desejarem, o tempo que está por vir.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM 
DESENVOLVIDAS EM ARQUITETURA
Representação e comunicação
 Apreciar produtos da arquitetura, em suas 
várias expressões, desenvolvendo tanto a fruição 
quanto a análise estética.
 Utilizar o desenho técnico a fi m de projetar 
e construir maquetes de edifícios duradouros e 
belos.
Investigação e compreensão
 Analisar, refl etir e compreender os diferen-
tes processos da arquitetura, com seus diferentes 
instrumentos de ordem material e ideal, como 
manifestações das ciências e da matemática.
 Reconhecer, diferenciar e saber utilizar com 
propriedade diversas técnicas da arte visual, com 
procedimentos de pesquisa, experimentação e 
comunicação próprios.
 Conhecer, analisar, refl etir e compreender 
critérios culturalmente construídos e embasados 
em conhecimentos afi ns, de caráter fi losófi co, 
histórico, sociológico, antropológico, semiótico, 
científi co e tecnológico, entre outros.
Contextualização sociocultural
 Analisar, refl etir, respeitar e preservar as 
diversas manifestações de arquitetura utilizadas 
por diferentes grupos sociais e étnicos, interagin-
do com o patrimônio nacional e internacional, 
que se deve conhecer e compreender em sua 
dimensão sócio-histórica.
Trabalho interdisciplinar: História, Geografi a, 
Matemática, Língua Portuguesa e Informática.
Temas transversais: Meio ambiente, Pluralida-
de cultural.
ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA:
CONCEITUANDO ARQUITETURA
Apresente aos alunos o assunto do livro: a 
arquitetura ocidental e sua história. Entretanto, 
faz-se necessário, primeiramente, defi nir um con-
ceito: arquitetura.
Num primeiro momento, deixe seus alunos 
falarem livremente sobre o que pensam ser 
arquitetura, o que pode suscitar questões inte-
ressantes, tais como (ver boxe na página 5 deste 
suplemento):
 Para você, o que é arte?
 Quais são os tipos de arte que vocês conhe-
cem?
 Por que os homens fazem arte? 
 Na sua opinião, a criação e a construção de 
prédios e edifícios duradouros pode ser conside-
rada uma forma de arte?
 Para você, o que é arquitetura?
 A arquitetura pode ser considerada uma 
forma de arte visual?
 Qual a importância do desenho na arquite-
tura?
 Qual a importância de escolher bons mate-
riais para a construção de edifícios?
 O lugar e o tempo em que vive ou viveu um 
arquiteto infl uenciam no tipo de materiais que 
utiliza em suas construções? 
 De que forma as construções de uma cidade 
revelam seu patrimônio cultural?
 Qual a importância da preservação de pré-
dios antigos?
 Qual a importância da escolha do local onde 
serão construídos prédios?
 Você conhece algum local que foi prejudica-
do pela construção de um prédio?
E por aí vai... Deixe que seus alunos participem 
da discussão e que se envolvam. Deixe-os expres-
sar o conhecimento que têm sobre o assunto, 
suscite questões, mesmo que algumas, aparen-
temente, não tenham resposta. 
Depois, divida a classe em 5 ou 6 grupos. Cada 
grupo irá pesquisar os diversos tipos de edifícios 
que o homem constrói em suas cidades. Para tan-
to, seus alunos farão uma pesquisa de imagens 
em revistas de arquitetura e decoração.
Tipos de edifícios presentes nas cidades:
 Casas e prédios residenciais  Igrejas e tem-
plos  Prédios públicos (prefeitura, fórum, hospi-
tais, escolas, prisões) 
 Prédios comerciais (shopping-centers, mer-
cados municipais, escritórios, bancos)  Prédios 
de cultura e lazer (cinemas, teatros, museus)  
Prédios de prática esportiva (estádios de futebol, 
ginásios de esportes)  Prédios de segurança na-
cional (fortes, quartéis do Exército)
Além da pesquisa de imagens, cada grupo 
deverá fazer um relatório sobre os tipos de 
construção que encontraram, enfatizando sua 
utilidade, o material usado em sua construção e 
o modo como essa construção ajuda na organi-
zação social. Aqui, a participação do professor de 
Língua Portuguesa é muito bem-vinda.
Terminada a pesquisa e redigido o relatório, 
peça que os alunos socializem suas idéias com o 
grande grupo, apresentando-as na forma de um 
pequeno seminário.
Depois dessa atividade, comente com eles 
que agora irão conhecer um livro que trata da 
arquitetura e de sua história. Oriente-os sobre 
a importância de conhecer a história da arquite-
tura para a construção do seu conhecimento em 
arte e em história.
ATIVIDADE PARA DURANTE A LEITURA:
COMPARANDO E VALORIZANDO 
Durante a leitura do livro, aproveite para 
desenvolver o olhar de seus alunos, pedindo 
que façam uma comparação entre duas imagens 
presentes no livro. Para tanto, divida a classe em 
trios: cada um fi cará responsável pela análise de 
um par de imagens:
 Templo de Lúxor (pág. 12) e Galeria dos 
Espelhos (pág. 48), no palácio real de Versalhes 
 Coliseu (pág. 25) e Praça dos Três Poderes, em 
Brasília, com o Congresso Nacional (pág. 85) 
 Catedral de Florença (pág. 36) e pirâmides 
do Egito (pág. 13) 
 Museu Guggenheim de Bilbao (pág. 79) e 
interior da basílica de Saint-Sernin (pág. 30).
Peça que seus alunos descrevam, em um texto, 
as diferentes construções mostradas nas ima-
gens acima e que percebam suas semelhanças e 
diferenças.
Pequeno roteiro de questões:
 Quais são as formas geométricas presentes 
nos edifícios reproduzidos na imagem? 
 Existem colunas de sustentação aparentes? 
 Qual é o acabamento utilizado?
 Existem janelas e portas? Existe algum tipo 
de revestimento nelas? Quais?
 Existem arcos na construção? Eabóbadas?
 De que material é feito o telhado?
 A construção é pintada? Qual é a cor utiliza-
da na pintura?
 Existe algum tipo de revestimento nas pare-
des? Qual?
 Qual é o uso do prédio reproduzido na ima-
gem?
 Você gosta dessa construção? Por quê?
 Você considera alguma dessas construções 
mais importante do que as outras? Justifi que sua 
resposta.
Depois de feitas as comparações, peça que os 
pequenos grupos socializem suas análises para o 
grande grupo.
ATIVIDADE PARA DEPOIS DA LEITURA:
PROJETANDO E REALIZANDO
Organize a classe em 6 grupos. Peça que cada 
grupo crie um pequeno glossário de termos da 
arquitetura com a ajuda do livro Pequena viagem 
pelo mundo da arquitetura. 
Sugestão de termos a serem pesquisados (ver 
boxe na página 6 deste suplemento):
 Abertura  Abóbada  Anteprojeto  Arco 
 Átrio  Balaústre 
 Balcão  Coluna  Croqui  Edifi cação  Ele-
mento vazado 
 Fachada  Fundação (ou Alicerce)  Incrus-
tação  Maquete 
 Mosaico  Ogiva  Ornato  Palafi ta  Pé-
direito  Peitoril 
 Pérgola  Perspectiva  Pilotis  Planta  
Revestimento  Textura
Além disso, peça que os grupos pesquisem no 
primeiro capítulo do livro os três tipos de dese-
nhos aplicados à arquitetura: projeção, planta 
baixa e corte. 
Depois das pesquisas feitas e redigidas, saia 
com os alunos pela escola, ajude-os a perceber 
os detalhes do prédio, sua forma, o material uti-
lizado em suas paredes, em seu piso, em seu te-
lhado, qual é o número de andares, o número de 
salas, como é a decoração dos ambientes, como 
é o paisagismo etc. Além disso, peça que eles 
analisem o local que a escola ocupa no bairro, se 
está bem localizada, se existem praças, parques, 
museus etc., perto da escola.
Agora, peça que desenhem a escola em que 
estudam como se fossem seus arquitetos. Para 
tanto, poderão utilizar régua, esquadros e com-
passos, os termos de arquitetura e os três tipos 
de desenho pesquisados por eles. Este é um 
excelente momento para um trabalho interdis-
ciplinar com matemática.
Depois de realizada essa etapa, peça que eles 
recriem, em grupos, a escola em que estudam, 
reprojetando e redesenhando o espaço, alte-
rando a forma do prédio, seus revestimentos, a 
divisão de ambientes, o número de andares, a 
decoração, o paisagismo etc., de acordo com os 
estilos arquitetônicos apresentados no livro. 
Grupo 1: Egito Antigo
Grupo 2: Grécia Antiga
Grupo 3 : Roma Antiga
Grupo 4: Europa na Idade Média
Grupo 5: Europa Renascentista
Grupo 6: Brasil Colonial
Grupo 7: França no reinado de Luís XIV
Grupo 8: Espanha no início do século XX
SUGESTÃO DE PROJETO PEDAGÓGICO
PARA TURMAS DE 5A A 8A SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL
Enc Peq viagem arquitetura.indd 1Enc Peq viagem arquitetura.indd 1 7/12/06 5:29:35 PM7/12/06 5:29:35 PM
PEQUENA VIAGEM PELO
MUNDO DA ARQUITETURA
2 3 4
POR QUE ESTUDAR HISTÓRIA DA ARQUITETURA
 NO ENSINO FUNDAMENTAL
POR QUE TRABALHAR COM O LIVRO 
PEQUENA VIAGEM PELO MUNDO DA ARQUITETURA
A arquitetura é uma forma de arte visual 
presente em todas as civilizações, em todos os 
tempos, desde a pré-história. Por isso, o livro 
aborda o estudo da arquitetura a partir da His-
tória, compreendendo a arquitetura como algo 
que se transforma com o passar do tempo, mas 
que também permanece, criando identidades 
culturais.
As semelhanças e diferenças culturais e trans-
formações que são percebidas pelos alunos com 
a leitura do livro estão relacionadas à noção de 
alteridade e ao fortalecimento da cidadania, 
pois, ao conhecer e valorizar outras sociedades e 
culturas, o aluno passa a valorizar também a sua 
sociedade e a sua cultura.
O estudo da arquitetura – sua linguagem, 
sua produção e sua história – propicia trabalhos 
interdisciplinares ricos e interessantes. A partir 
das informações do livro, os professores de arte, 
história, matemática, geografi a e língua portu-
guesa poderão planejar seqüências didáticas e 
atividades interligadas cheias de signifi cado. 
Hildegard Feist
(Formada em Letras Neolatinas pela Universidade de São Paulo, 
é professora de português e espanhol. Jornalista, 
tradutora e escritora. Cursou Sociologia de Comunicações na 
American University, em Washington, DC, EUA.)
 
SUPLEMENTO DIDÁTICO
Elaborado por Eliana Pougy – Mestre em Educação pela 
Faculdade de Educação da USP. Professora do ensino superior. 
Autora de coleção de livros didáticos e paradidáticos de Artes Visuais 
para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental I. 
Prestadora de serviços em formação de professores em Arte.
Professor
Baseando-se no conteúdo do livro Pequena viagem pelo mundo 
da arquitetura, este suplemento oferece uma sugestão de projeto 
pedagógico para ser desenvolvido com alunos de 5a a 8a séries do 
ensino fundamental. Fica a seu critério aproveitar as atividades 
para outros projetos ou adaptá-los ao perfi l de sua turma.
A Editora
Com a Lei no 9.394/96, a arte é considerada 
obrigatória na educação básica: “O ensino da 
arte constituirá componente curricular obriga-
tório, nos diversos níveis da educação básica, de 
forma a promover o desenvolvimento cultural 
dos alunos” (artigo 26, parágrafo 2o). 
Conforme nos falam os PCNs de Arte para o ter-
ceiro e quarto ciclos do ensino fundamental, o pro-
fessor deve ensinar a história da Arte a seus alunos, 
incluindo aí a história das mais diversas manifesta-
ções artísticas, como, por exemplo, a arquitetura. 
Esse estudo propicia aos alunos a compreen-
são da arte como produto e agente de culturas e 
tempos históricos, um fenômeno que se desvela 
nas conexões e interações entre tempos e luga-
res diversos, ou seja, em contextos diferenciados 
carregados de significados que precisam ser 
reinterpretados pelos alunos a fi m de compreen-
derem seu próprio tempo e a fi m de projetarem, 
e desejarem, o tempo que está por vir.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM 
DESENVOLVIDAS EM ARQUITETURA
Representação e comunicação
 Apreciar produtos da arquitetura, em suas 
várias expressões, desenvolvendo tanto a fruição 
quanto a análise estética.
 Utilizar o desenho técnico a fi m de projetar 
e construir maquetes de edifícios duradouros e 
belos.
Investigação e compreensão
 Analisar, refl etir e compreender os diferen-
tes processos da arquitetura, com seus diferentes 
instrumentos de ordem material e ideal, como 
manifestações das ciências e da matemática.
 Reconhecer, diferenciar e saber utilizar com 
propriedade diversas técnicas da arte visual, com 
procedimentos de pesquisa, experimentação e 
comunicação próprios.
 Conhecer, analisar, refl etir e compreender 
critérios culturalmente construídos e embasados 
em conhecimentos afi ns, de caráter fi losófi co, 
histórico, sociológico, antropológico, semiótico, 
científi co e tecnológico, entre outros.
Contextualização sociocultural
 Analisar, refl etir, respeitar e preservar as 
diversas manifestações de arquitetura utilizadas 
por diferentes grupos sociais e étnicos, interagin-
do com o patrimônio nacional e internacional, 
que se deve conhecer e compreender em sua 
dimensão sócio-histórica.
Trabalho interdisciplinar: História, Geografi a, 
Matemática, Língua Portuguesa e Informática.
Temas transversais: Meio ambiente, Pluralida-
de cultural.
ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA:
CONCEITUANDO ARQUITETURA
Apresente aos alunos o assunto do livro: a 
arquitetura ocidental e sua história. Entretanto, 
faz-se necessário, primeiramente, defi nir um con-
ceito: arquitetura.
Num primeiro momento, deixe seus alunos 
falarem livremente sobre o que pensam ser 
arquitetura, o que pode suscitar questões inte-
ressantes, tais como (ver boxe na página 5 deste 
suplemento):
 Para você, o que é arte?
 Quais são os tipos de arte que vocês conhe-
cem?
 Por que os homens fazem arte? 
 Nasua opinião, a criação e a construção de 
prédios e edifícios duradouros pode ser conside-
rada uma forma de arte?
 Para você, o que é arquitetura?
 A arquitetura pode ser considerada uma 
forma de arte visual?
 Qual a importância do desenho na arquite-
tura?
 Qual a importância de escolher bons mate-
riais para a construção de edifícios?
 O lugar e o tempo em que vive ou viveu um 
arquiteto infl uenciam no tipo de materiais que 
utiliza em suas construções? 
 De que forma as construções de uma cidade 
revelam seu patrimônio cultural?
 Qual a importância da preservação de pré-
dios antigos?
 Qual a importância da escolha do local onde 
serão construídos prédios?
 Você conhece algum local que foi prejudica-
do pela construção de um prédio?
E por aí vai... Deixe que seus alunos participem 
da discussão e que se envolvam. Deixe-os expres-
sar o conhecimento que têm sobre o assunto, 
suscite questões, mesmo que algumas, aparen-
temente, não tenham resposta. 
Depois, divida a classe em 5 ou 6 grupos. Cada 
grupo irá pesquisar os diversos tipos de edifícios 
que o homem constrói em suas cidades. Para tan-
to, seus alunos farão uma pesquisa de imagens 
em revistas de arquitetura e decoração.
Tipos de edifícios presentes nas cidades:
 Casas e prédios residenciais  Igrejas e tem-
plos  Prédios públicos (prefeitura, fórum, hospi-
tais, escolas, prisões) 
 Prédios comerciais (shopping-centers, mer-
cados municipais, escritórios, bancos)  Prédios 
de cultura e lazer (cinemas, teatros, museus)  
Prédios de prática esportiva (estádios de futebol, 
ginásios de esportes)  Prédios de segurança na-
cional (fortes, quartéis do Exército)
Além da pesquisa de imagens, cada grupo 
deverá fazer um relatório sobre os tipos de 
construção que encontraram, enfatizando sua 
utilidade, o material usado em sua construção e 
o modo como essa construção ajuda na organi-
zação social. Aqui, a participação do professor de 
Língua Portuguesa é muito bem-vinda.
Terminada a pesquisa e redigido o relatório, 
peça que os alunos socializem suas idéias com o 
grande grupo, apresentando-as na forma de um 
pequeno seminário.
Depois dessa atividade, comente com eles 
que agora irão conhecer um livro que trata da 
arquitetura e de sua história. Oriente-os sobre 
a importância de conhecer a história da arquite-
tura para a construção do seu conhecimento em 
arte e em história.
ATIVIDADE PARA DURANTE A LEITURA:
COMPARANDO E VALORIZANDO 
Durante a leitura do livro, aproveite para 
desenvolver o olhar de seus alunos, pedindo 
que façam uma comparação entre duas imagens 
presentes no livro. Para tanto, divida a classe em 
trios: cada um fi cará responsável pela análise de 
um par de imagens:
 Templo de Lúxor (pág. 12) e Galeria dos 
Espelhos (pág. 48), no palácio real de Versalhes 
 Coliseu (pág. 25) e Praça dos Três Poderes, em 
Brasília, com o Congresso Nacional (pág. 85) 
 Catedral de Florença (pág. 36) e pirâmides 
do Egito (pág. 13) 
 Museu Guggenheim de Bilbao (pág. 79) e 
interior da basílica de Saint-Sernin (pág. 30).
Peça que seus alunos descrevam, em um texto, 
as diferentes construções mostradas nas ima-
gens acima e que percebam suas semelhanças e 
diferenças.
Pequeno roteiro de questões:
 Quais são as formas geométricas presentes 
nos edifícios reproduzidos na imagem? 
 Existem colunas de sustentação aparentes? 
 Qual é o acabamento utilizado?
 Existem janelas e portas? Existe algum tipo 
de revestimento nelas? Quais?
 Existem arcos na construção? E abóbadas?
 De que material é feito o telhado?
 A construção é pintada? Qual é a cor utiliza-
da na pintura?
 Existe algum tipo de revestimento nas pare-
des? Qual?
 Qual é o uso do prédio reproduzido na ima-
gem?
 Você gosta dessa construção? Por quê?
 Você considera alguma dessas construções 
mais importante do que as outras? Justifi que sua 
resposta.
Depois de feitas as comparações, peça que os 
pequenos grupos socializem suas análises para o 
grande grupo.
ATIVIDADE PARA DEPOIS DA LEITURA:
PROJETANDO E REALIZANDO
Organize a classe em 6 grupos. Peça que cada 
grupo crie um pequeno glossário de termos da 
arquitetura com a ajuda do livro Pequena viagem 
pelo mundo da arquitetura. 
Sugestão de termos a serem pesquisados (ver 
boxe na página 6 deste suplemento):
 Abertura  Abóbada  Anteprojeto  Arco 
 Átrio  Balaústre 
 Balcão  Coluna  Croqui  Edifi cação  Ele-
mento vazado 
 Fachada  Fundação (ou Alicerce)  Incrus-
tação  Maquete 
 Mosaico  Ogiva  Ornato  Palafi ta  Pé-
direito  Peitoril 
 Pérgola  Perspectiva  Pilotis  Planta  
Revestimento  Textura
Além disso, peça que os grupos pesquisem no 
primeiro capítulo do livro os três tipos de dese-
nhos aplicados à arquitetura: projeção, planta 
baixa e corte. 
Depois das pesquisas feitas e redigidas, saia 
com os alunos pela escola, ajude-os a perceber 
os detalhes do prédio, sua forma, o material uti-
lizado em suas paredes, em seu piso, em seu te-
lhado, qual é o número de andares, o número de 
salas, como é a decoração dos ambientes, como 
é o paisagismo etc. Além disso, peça que eles 
analisem o local que a escola ocupa no bairro, se 
está bem localizada, se existem praças, parques, 
museus etc., perto da escola.
Agora, peça que desenhem a escola em que 
estudam como se fossem seus arquitetos. Para 
tanto, poderão utilizar régua, esquadros e com-
passos, os termos de arquitetura e os três tipos 
de desenho pesquisados por eles. Este é um 
excelente momento para um trabalho interdis-
ciplinar com matemática.
Depois de realizada essa etapa, peça que eles 
recriem, em grupos, a escola em que estudam, 
reprojetando e redesenhando o espaço, alte-
rando a forma do prédio, seus revestimentos, a 
divisão de ambientes, o número de andares, a 
decoração, o paisagismo etc., de acordo com os 
estilos arquitetônicos apresentados no livro. 
Grupo 1: Egito Antigo
Grupo 2: Grécia Antiga
Grupo 3 : Roma Antiga
Grupo 4: Europa na Idade Média
Grupo 5: Europa Renascentista
Grupo 6: Brasil Colonial
Grupo 7: França no reinado de Luís XIV
Grupo 8: Espanha no início do século XX
SUGESTÃO DE PROJETO PEDAGÓGICO
PARA TURMAS DE 5A A 8A SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL
Enc Peq viagem arquitetura.indd 1Enc Peq viagem arquitetura.indd 1 7/12/06 5:29:35 PM7/12/06 5:29:35 PM
5 6 7
Grupo 9: Brasil contemporâneo
Grupo 10: Futuro
Peça que cada grupo construa uma maquete 
da escola que criaram e projetaram. Lembre-se de 
que o que vale aqui é a imaginação, a criativida-
de e o bom acabamento, portanto, oriente-os a 
utilizar sucatas e material reciclado para a cons-
trução das maquetes, tendo o cuidado de fazê-la 
durável e bela.
Sugestão de materiais:
 revistas e jornais velhos  sobras de papel 
colorido  garrafas de plástico  caixas de pa-
pelão de diversos tamanhos  potes de plástico 
 caixinhas de remédio  palito de churrasco  pa-
lito e pá de sorvete  sobras de lã, linha, barbante 
 pedaços de tecido  canudos de refrigerante 
 pratos e copos de plástico  conchas, búzios, pe-
dras  folhas secas, fl ores secas, galhos de árvore, 
cipó  piaçaba, palha  corda, barbante  arame 
 cabo de vassoura
Exponha os desenhos e as maquetes de sua 
turma para toda a escola!
Avaliação da seqüência didática
Pode-se avaliar a participação da classe nos 
debates iniciais, seu interesse em participar da 
pesquisa de imagens e da redação do relató-
rio, a participação do aluno no momento da 
apreciação das obras e da produção da análise 
comparativa, a competência do grupo em re-
lação ao desenho de projeto e ao acabamento 
das maquetes, enfocando a pesquisa plástica e 
o apuro estético.
BIBLIOGRAFIA 
Arquitetura
CORBUSIER, Le. Precisões sobre um estado pre-
sente da arquitetura e do urbanismo.São Paulo, 
Cosac & Naif, 2004.
CORONA, Eduardo & LEMOS, Carlos. Dicionário 
de arquitetura brasileira. São Paulo, Edart, 1972.
COSTA, L. Arquitetura. Rio de Janeiro, José 
Olímpio, 2002.
MACHADO, Lourival Gomes. Barroco mineiro. 
São Paulo, Perspectiva, 1969.
O QUE É ARQUITETURA?
Esta é a defi nição sugerida pelo arquiteto e urbanista Lúcio Costa (1902-1998):
"Arquitetura é, antes de mais nada, construção, mas construção concebida com o pro-
pósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando 
à determinada intenção. E nesse processo fundamental de ordenar e expressar-se ela se 
revela igualmente arte plástica, porquanto nos inumeráveis problemas com que se defron-
ta o arquiteto, desde a germinação do projeto até a conclusão efetiva da obra, há sempre, 
para cada caso específico, certa margem final de opção entre os limites – máximo e mínimo 
– determinados pelo cálculo, preconizados pela técnica, condicionados pelo meio, reclama-
dos pela função ou impostos pelo programa, cabendo então ao sentimento individual do 
arquiteto, no que ele tem de artista, portanto, escolher, na escala dos valores contidos entre 
dois valores extremos, a forma plástica apropriada a cada pormenor em função da unidade 
última da obra idealizada.
Por outro lado, a arquitetura depende ainda, necessariamente, da época da sua ocorrência, 
do meio físico e social a que pertence, da técnica decorrente dos materiais empregados e, fi nal-
mente, dos objetivos e dos recursos fi nanceiros disponíveis para a realização da obra, ou seja, do 
programa proposto.
Pode-se então defi nir arquitetura como construção concebida com a intenção de ordenar e 
organizar plasticamente o espaço, em função de uma determinada época, de um determinado 
meio, de uma determinada técnica e de um determinado programa".
COSTA, Lúcio. “Considerações sobre arte contemporânea (1940)”. In: Lúcio Costa, Registro de 
uma vivência. São Paulo: Empresa das Artes, 1995. 608p.il.
O QUE FAZ UM ARQUITETO
A formação do arquiteto possibilita atuação em várias áreas. 
Cabe ao arquiteto:
 Fazer planejamento físico, local, urbano e territorial. 
 Criar e coordenar a construção de conjuntos arquitetônicos e monumentos.
 Criar a arquitetura paisagística e de interiores.
 O trabalho do arquiteto se inicia na escolha do terreno para a implantação do projeto, com 
parecer sobre localização, legislações edílicas e urbanas, aspectos ambientais e topográfi cos, que 
possibilitem análises preliminares de viabilidade do projeto.
A seguir, existe uma etapa de montagem e aferição de programa preliminar a ser desenvolvido, 
juntamente com o cliente, e o estudo da legislação incidente no terreno e na edifi cação.
O arquiteto também pode acompanhar a execução da obra de várias maneiras: de simples 
fi scalizador a responsável por todas as etapas da execução, desde a compra do material até a 
fi nalização da obra.
O arquiteto pode ainda ser contratado para uma etapa seguinte à da obra executada, que é 
a de desenvolvimento do projeto de arquitetura de interiores, que, nas mesmas fases anteriores, 
aborda todo tratamento e mobiliário do interior da edifi cação.
PEQUENO GLOSSÁRIO DE TERMOS UTILIZADOS NA ARQUITETURA:
Abertura Termo genérico que resume todo e qualquer rasgo na construção, seja para dar lugar 
a portas e janelas, seja para criar frestas ou vãos. 
Abóbada Todo teto côncavo pode ser chamado de abóbada. Do ponto de vista geométrico, a 
abóbada tem origem num arco que se desloca e gira sobre o próprio eixo, cobrindo toda a 
superfície do teto. As abóbadas variam de acordo com a forma do arco de origem. 
Anteprojeto Primeiras linhas traçadas pelo arquiteto em busca de uma idéia ou concepção para 
desenvolver um projeto. 
Arco Semicircunferência que cobre um vão. Nome dado à construção que dá origem às abóba-
das. 
Átrio Pátio de entrada das casas romanas, cercado por telhados pelos quatro lados, porém des-
coberto. Hoje o termo identifi ca um pátio de entrada de uma habitação. 
Balaústre Pequena coluna ou pilar que, alinhada lado a lado, sustenta corrimãos. Tem origem no 
latim balaustium, nome da fl or de romã, cuja forma inspirou os primeiros balaústres. 
Balcão Elemento em balanço, na altura de pisos elevados, disposto diante de portas e janelas. É 
protegido com grades ou peitoril. 
Coluna Elemento estrutural de sustentação, quase sempre vertical. Ao longo da história da arqui-
tetura, assumiu as formas mais variadas e diversos ornamentos. Pode ser de pedra, alvenaria, 
madeira ou metal e consta de três partes: base, fuste e capitel. Esses elementos aparecem 
inicialmente nas colunas dóricas e jônicas dos templos gregos. A partir da visão funcionalista 
do arquiteto suíço Le Corbusier as colunas passaram a ser chamadas internacionalmente de 
pilotis e ganharam formas limpas. 
Croqui Primeiro esboço de um projeto arquitetônico. 
Edifi cação Obra, construção. 
Elemento vazado Peça produzida em betão, cerâmica ou vidro, dotada de aberturas que possibili-
tam a passagem do ar e da luz para o interior da casa. Comum em muros, paredes e fachadas. 
Fachada Cada uma das faces de qualquer construção. 
Fundação (ou alicerce) Conjunto de estacas e sapatas responsável pela sustentação da obra. Há 
dois tipos de fundação rasa, ambas indicadas para terrenos fi rmes: a sapata isolada, que é 
composta de elementos de betão de forma piramidal, construídos nos pontos que recebem a 
carga dos pilares e interligados por baldrames; e a sapata corrida, constituída por pequenas 
lajes armadas, que se estendem sob a alvenaria e recebem o peso das paredes, distribuindo-o 
por uma faixa maior do terreno. Para terrenos mais difíceis, existem as fundações profundas, 
como as estacas tipo broca ou tipo strauss. 
Incrustação Adorno que destaca composições com elementos embutidos ou incrustados. 
Maquete Reprodução tridimensional, em miniatura, de um projeto arquitetônico. 
Mosaico Trabalho executado com caquinhos de vidro ou pequenos pedaços de pedras e de cerâ-
micas incrustados em base de argamassa, estuque ou cola.
Ogiva Forma característica das abóbadas góticas. 
Ornato Adorno. Elemento com função decorativa. 
Palafi ta Conjunto de estacas que sustenta a construção acima do solo nas habitações lacustres. 
Pé-direito Altura entre o piso e o teto.
Peitoril Base inferior das janelas que se projeta além da parede e funciona como parapeito. 
Pérgola Proteção vazada, apoiada em colunas ou em balanço, composta de elementos paralelos 
feitos de madeira, alvenaria, betão etc.
Perspectiva Desenho tridimensional de fachadas e ambientes. 
Pilotis Conjunto de colunas de sustentação do prédio que deixa livre o pavimento térreo. 
Planta Representação gráfi ca de uma construção em que cada ambiente é visto de cima, sem o 
telhado. 
Revestimento Designação genérica dos materiais que são aplicados sobre as superfícies toscas e 
que são responsáveis pelo acabamento. 
Textura Efeito plástico. Massa, tinta ou qualquer material empregado para revestir uma super-
fície, deixando-a áspera.
REIS FILHO, Nestor Goulart. Quadro da arqui-
tetura no Brasil. São Paulo, Perspectiva, 1970. 
SAIA, Luis. Morada paulista. São Paulo, Pers-
pectiva, 1972. 
SCULLY JR., Vincent. Arquitetura moderna: A 
arquitetura da democracia. São Paulo, Cosac & 
Naif, 2002.
SMITH, Robert Chester. Igrejas, casas e móveis: 
aspectos da arte colonial brasileira. Recife: MEC/
UFPe/IPHAN, 1979. 
TELLES, Augusto Carlos da Silva. Atlas dos 
monumentos históricos e artísticos do Brasil. Rio 
de Janeiro: Fename, 1975.
Arte-educação
ARGAN, G. C. Arte moderna. São Paulo, Com-
panhia das Letras, 1998.
BARBOSA, A. M. Arte-educação: confl itos / 
acertos. São Paulo, Ateliê Editorial, 1997. 
_________. A imagem do ensino da arte: anosoitenta e novos tempos. São Paulo/Porto Alegre, 
Perspectiva / Fundação Iochpe, 1981.
_________. Arte-educação no Brasil: das origens 
ao modernismo. São Paulo, Perspectiva,1997.
IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender 
arte: sala de aula e formação de professores. 
Porto Alegre, Artmed, 2002.
JANSON, H. W. Iniciação à História da Arte. 
São Paulo, Martins Fontes, 1996.
MARTINS, M. C. et alii. Didática do ensino 
da arte: a língua do mundo – Poetizar, fruir e 
conhecer arte. São Paulo, FTD, 1998. 
PARSONS, M. J. Compreender a arte. 1. ed. 
Lisboa, Presença, 1992.
ROSSI, M. H. W. A compreensão das imagens 
da arte. Arte & Educação em revista. Porto Ale-
gre, UFRGS / Iochpe. I: 27-35, out. 1995.
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Grupo 9: Brasil contemporâneo
Grupo 10: Futuro
Peça que cada grupo construa uma maquete 
da escola que criaram e projetaram. Lembre-se de 
que o que vale aqui é a imaginação, a criativida-
de e o bom acabamento, portanto, oriente-os a 
utilizar sucatas e material reciclado para a cons-
trução das maquetes, tendo o cuidado de fazê-la 
durável e bela.
Sugestão de materiais:
 revistas e jornais velhos  sobras de papel 
colorido  garrafas de plástico  caixas de pa-
pelão de diversos tamanhos  potes de plástico 
 caixinhas de remédio  palito de churrasco  pa-
lito e pá de sorvete  sobras de lã, linha, barbante 
 pedaços de tecido  canudos de refrigerante 
 pratos e copos de plástico  conchas, búzios, pe-
dras  folhas secas, fl ores secas, galhos de árvore, 
cipó  piaçaba, palha  corda, barbante  arame 
 cabo de vassoura
Exponha os desenhos e as maquetes de sua 
turma para toda a escola!
Avaliação da seqüência didática
Pode-se avaliar a participação da classe nos 
debates iniciais, seu interesse em participar da 
pesquisa de imagens e da redação do relató-
rio, a participação do aluno no momento da 
apreciação das obras e da produção da análise 
comparativa, a competência do grupo em re-
lação ao desenho de projeto e ao acabamento 
das maquetes, enfocando a pesquisa plástica e 
o apuro estético.
BIBLIOGRAFIA 
Arquitetura
CORBUSIER, Le. Precisões sobre um estado pre-
sente da arquitetura e do urbanismo. São Paulo, 
Cosac & Naif, 2004.
CORONA, Eduardo & LEMOS, Carlos. Dicionário 
de arquitetura brasileira. São Paulo, Edart, 1972.
COSTA, L. Arquitetura. Rio de Janeiro, José 
Olímpio, 2002.
MACHADO, Lourival Gomes. Barroco mineiro. 
São Paulo, Perspectiva, 1969.
O QUE É ARQUITETURA?
Esta é a defi nição sugerida pelo arquiteto e urbanista Lúcio Costa (1902-1998):
"Arquitetura é, antes de mais nada, construção, mas construção concebida com o pro-
pósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando 
à determinada intenção. E nesse processo fundamental de ordenar e expressar-se ela se 
revela igualmente arte plástica, porquanto nos inumeráveis problemas com que se defron-
ta o arquiteto, desde a germinação do projeto até a conclusão efetiva da obra, há sempre, 
para cada caso específico, certa margem final de opção entre os limites – máximo e mínimo 
– determinados pelo cálculo, preconizados pela técnica, condicionados pelo meio, reclama-
dos pela função ou impostos pelo programa, cabendo então ao sentimento individual do 
arquiteto, no que ele tem de artista, portanto, escolher, na escala dos valores contidos entre 
dois valores extremos, a forma plástica apropriada a cada pormenor em função da unidade 
última da obra idealizada.
Por outro lado, a arquitetura depende ainda, necessariamente, da época da sua ocorrência, 
do meio físico e social a que pertence, da técnica decorrente dos materiais empregados e, fi nal-
mente, dos objetivos e dos recursos fi nanceiros disponíveis para a realização da obra, ou seja, do 
programa proposto.
Pode-se então defi nir arquitetura como construção concebida com a intenção de ordenar e 
organizar plasticamente o espaço, em função de uma determinada época, de um determinado 
meio, de uma determinada técnica e de um determinado programa".
COSTA, Lúcio. “Considerações sobre arte contemporânea (1940)”. In: Lúcio Costa, Registro de 
uma vivência. São Paulo: Empresa das Artes, 1995. 608p.il.
O QUE FAZ UM ARQUITETO
A formação do arquiteto possibilita atuação em várias áreas. 
Cabe ao arquiteto:
 Fazer planejamento físico, local, urbano e territorial. 
 Criar e coordenar a construção de conjuntos arquitetônicos e monumentos.
 Criar a arquitetura paisagística e de interiores.
 O trabalho do arquiteto se inicia na escolha do terreno para a implantação do projeto, com 
parecer sobre localização, legislações edílicas e urbanas, aspectos ambientais e topográfi cos, que 
possibilitem análises preliminares de viabilidade do projeto.
A seguir, existe uma etapa de montagem e aferição de programa preliminar a ser desenvolvido, 
juntamente com o cliente, e o estudo da legislação incidente no terreno e na edifi cação.
O arquiteto também pode acompanhar a execução da obra de várias maneiras: de simples 
fi scalizador a responsável por todas as etapas da execução, desde a compra do material até a 
fi nalização da obra.
O arquiteto pode ainda ser contratado para uma etapa seguinte à da obra executada, que é 
a de desenvolvimento do projeto de arquitetura de interiores, que, nas mesmas fases anteriores, 
aborda todo tratamento e mobiliário do interior da edifi cação.
PEQUENO GLOSSÁRIO DE TERMOS UTILIZADOS NA ARQUITETURA:
Abertura Termo genérico que resume todo e qualquer rasgo na construção, seja para dar lugar 
a portas e janelas, seja para criar frestas ou vãos. 
Abóbada Todo teto côncavo pode ser chamado de abóbada. Do ponto de vista geométrico, a 
abóbada tem origem num arco que se desloca e gira sobre o próprio eixo, cobrindo toda a 
superfície do teto. As abóbadas variam de acordo com a forma do arco de origem. 
Anteprojeto Primeiras linhas traçadas pelo arquiteto em busca de uma idéia ou concepção para 
desenvolver um projeto. 
Arco Semicircunferência que cobre um vão. Nome dado à construção que dá origem às abóba-
das. 
Átrio Pátio de entrada das casas romanas, cercado por telhados pelos quatro lados, porém des-
coberto. Hoje o termo identifi ca um pátio de entrada de uma habitação. 
Balaústre Pequena coluna ou pilar que, alinhada lado a lado, sustenta corrimãos. Tem origem no 
latim balaustium, nome da fl or de romã, cuja forma inspirou os primeiros balaústres. 
Balcão Elemento em balanço, na altura de pisos elevados, disposto diante de portas e janelas. É 
protegido com grades ou peitoril. 
Coluna Elemento estrutural de sustentação, quase sempre vertical. Ao longo da história da arqui-
tetura, assumiu as formas mais variadas e diversos ornamentos. Pode ser de pedra, alvenaria, 
madeira ou metal e consta de três partes: base, fuste e capitel. Esses elementos aparecem 
inicialmente nas colunas dóricas e jônicas dos templos gregos. A partir da visão funcionalista 
do arquiteto suíço Le Corbusier as colunas passaram a ser chamadas internacionalmente de 
pilotis e ganharam formas limpas. 
Croqui Primeiro esboço de um projeto arquitetônico. 
Edifi cação Obra, construção. 
Elemento vazado Peça produzida em betão, cerâmica ou vidro, dotada de aberturas que possibili-
tam a passagem do ar e da luz para o interior da casa. Comum em muros, paredes e fachadas. 
Fachada Cada uma das faces de qualquer construção. 
Fundação (ou alicerce) Conjunto de estacas e sapatas responsável pela sustentação da obra. Há 
dois tipos de fundação rasa, ambas indicadas para terrenos fi rmes: a sapata isolada, que é 
composta de elementos de betão de forma piramidal, construídos nos pontos que recebem a 
carga dos pilares e interligados por baldrames; e a sapata corrida, constituída por pequenaslajes armadas, que se estendem sob a alvenaria e recebem o peso das paredes, distribuindo-o 
por uma faixa maior do terreno. Para terrenos mais difíceis, existem as fundações profundas, 
como as estacas tipo broca ou tipo strauss. 
Incrustação Adorno que destaca composições com elementos embutidos ou incrustados. 
Maquete Reprodução tridimensional, em miniatura, de um projeto arquitetônico. 
Mosaico Trabalho executado com caquinhos de vidro ou pequenos pedaços de pedras e de cerâ-
micas incrustados em base de argamassa, estuque ou cola.
Ogiva Forma característica das abóbadas góticas. 
Ornato Adorno. Elemento com função decorativa. 
Palafi ta Conjunto de estacas que sustenta a construção acima do solo nas habitações lacustres. 
Pé-direito Altura entre o piso e o teto.
Peitoril Base inferior das janelas que se projeta além da parede e funciona como parapeito. 
Pérgola Proteção vazada, apoiada em colunas ou em balanço, composta de elementos paralelos 
feitos de madeira, alvenaria, betão etc.
Perspectiva Desenho tridimensional de fachadas e ambientes. 
Pilotis Conjunto de colunas de sustentação do prédio que deixa livre o pavimento térreo. 
Planta Representação gráfi ca de uma construção em que cada ambiente é visto de cima, sem o 
telhado. 
Revestimento Designação genérica dos materiais que são aplicados sobre as superfícies toscas e 
que são responsáveis pelo acabamento. 
Textura Efeito plástico. Massa, tinta ou qualquer material empregado para revestir uma super-
fície, deixando-a áspera.
REIS FILHO, Nestor Goulart. Quadro da arqui-
tetura no Brasil. São Paulo, Perspectiva, 1970. 
SAIA, Luis. Morada paulista. São Paulo, Pers-
pectiva, 1972. 
SCULLY JR., Vincent. Arquitetura moderna: A 
arquitetura da democracia. São Paulo, Cosac & 
Naif, 2002.
SMITH, Robert Chester. Igrejas, casas e móveis: 
aspectos da arte colonial brasileira. Recife: MEC/
UFPe/IPHAN, 1979. 
TELLES, Augusto Carlos da Silva. Atlas dos 
monumentos históricos e artísticos do Brasil. Rio 
de Janeiro: Fename, 1975.
Arte-educação
ARGAN, G. C. Arte moderna. São Paulo, Com-
panhia das Letras, 1998.
BARBOSA, A. M. Arte-educação: confl itos / 
acertos. São Paulo, Ateliê Editorial, 1997. 
_________. A imagem do ensino da arte: anos 
oitenta e novos tempos. São Paulo/Porto Alegre, 
Perspectiva / Fundação Iochpe, 1981.
_________. Arte-educação no Brasil: das origens 
ao modernismo. São Paulo, Perspectiva,1997.
IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender 
arte: sala de aula e formação de professores. 
Porto Alegre, Artmed, 2002.
JANSON, H. W. Iniciação à História da Arte. 
São Paulo, Martins Fontes, 1996.
MARTINS, M. C. et alii. Didática do ensino 
da arte: a língua do mundo – Poetizar, fruir e 
conhecer arte. São Paulo, FTD, 1998. 
PARSONS, M. J. Compreender a arte. 1. ed. 
Lisboa, Presença, 1992.
ROSSI, M. H. W. A compreensão das imagens 
da arte. Arte & Educação em revista. Porto Ale-
gre, UFRGS / Iochpe. I: 27-35, out. 1995.
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Grupo 9: Brasil contemporâneo
Grupo 10: Futuro
Peça que cada grupo construa uma maquete 
da escola que criaram e projetaram. Lembre-se de 
que o que vale aqui é a imaginação, a criativida-
de e o bom acabamento, portanto, oriente-os a 
utilizar sucatas e material reciclado para a cons-
trução das maquetes, tendo o cuidado de fazê-la 
durável e bela.
Sugestão de materiais:
 revistas e jornais velhos  sobras de papel 
colorido  garrafas de plástico  caixas de pa-
pelão de diversos tamanhos  potes de plástico 
 caixinhas de remédio  palito de churrasco  pa-
lito e pá de sorvete  sobras de lã, linha, barbante 
 pedaços de tecido  canudos de refrigerante 
 pratos e copos de plástico  conchas, búzios, pe-
dras  folhas secas, fl ores secas, galhos de árvore, 
cipó  piaçaba, palha  corda, barbante  arame 
 cabo de vassoura
Exponha os desenhos e as maquetes de sua 
turma para toda a escola!
Avaliação da seqüência didática
Pode-se avaliar a participação da classe nos 
debates iniciais, seu interesse em participar da 
pesquisa de imagens e da redação do relató-
rio, a participação do aluno no momento da 
apreciação das obras e da produção da análise 
comparativa, a competência do grupo em re-
lação ao desenho de projeto e ao acabamento 
das maquetes, enfocando a pesquisa plástica e 
o apuro estético.
BIBLIOGRAFIA 
Arquitetura
CORBUSIER, Le. Precisões sobre um estado pre-
sente da arquitetura e do urbanismo. São Paulo, 
Cosac & Naif, 2004.
CORONA, Eduardo & LEMOS, Carlos. Dicionário 
de arquitetura brasileira. São Paulo, Edart, 1972.
COSTA, L. Arquitetura. Rio de Janeiro, José 
Olímpio, 2002.
MACHADO, Lourival Gomes. Barroco mineiro. 
São Paulo, Perspectiva, 1969.
O QUE É ARQUITETURA?
Esta é a defi nição sugerida pelo arquiteto e urbanista Lúcio Costa (1902-1998):
"Arquitetura é, antes de mais nada, construção, mas construção concebida com o pro-
pósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando 
à determinada intenção. E nesse processo fundamental de ordenar e expressar-se ela se 
revela igualmente arte plástica, porquanto nos inumeráveis problemas com que se defron-
ta o arquiteto, desde a germinação do projeto até a conclusão efetiva da obra, há sempre, 
para cada caso específico, certa margem final de opção entre os limites – máximo e mínimo 
– determinados pelo cálculo, preconizados pela técnica, condicionados pelo meio, reclama-
dos pela função ou impostos pelo programa, cabendo então ao sentimento individual do 
arquiteto, no que ele tem de artista, portanto, escolher, na escala dos valores contidos entre 
dois valores extremos, a forma plástica apropriada a cada pormenor em função da unidade 
última da obra idealizada.
Por outro lado, a arquitetura depende ainda, necessariamente, da época da sua ocorrência, 
do meio físico e social a que pertence, da técnica decorrente dos materiais empregados e, fi nal-
mente, dos objetivos e dos recursos fi nanceiros disponíveis para a realização da obra, ou seja, do 
programa proposto.
Pode-se então defi nir arquitetura como construção concebida com a intenção de ordenar e 
organizar plasticamente o espaço, em função de uma determinada época, de um determinado 
meio, de uma determinada técnica e de um determinado programa".
COSTA, Lúcio. “Considerações sobre arte contemporânea (1940)”. In: Lúcio Costa, Registro de 
uma vivência. São Paulo: Empresa das Artes, 1995. 608p.il.
O QUE FAZ UM ARQUITETO
A formação do arquiteto possibilita atuação em várias áreas. 
Cabe ao arquiteto:
 Fazer planejamento físico, local, urbano e territorial. 
 Criar e coordenar a construção de conjuntos arquitetônicos e monumentos.
 Criar a arquitetura paisagística e de interiores.
 O trabalho do arquiteto se inicia na escolha do terreno para a implantação do projeto, com 
parecer sobre localização, legislações edílicas e urbanas, aspectos ambientais e topográfi cos, que 
possibilitem análises preliminares de viabilidade do projeto.
A seguir, existe uma etapa de montagem e aferição de programa preliminar a ser desenvolvido, 
juntamente com o cliente, e o estudo da legislação incidente no terreno e na edifi cação.
O arquiteto também pode acompanhar a execução da obra de várias maneiras: de simples 
fi scalizador a responsável por todas as etapas da execução, desde a compra do material até a 
fi nalização da obra.
O arquiteto pode ainda ser contratado para uma etapa seguinte à da obra executada, que é 
a de desenvolvimento do projeto de arquitetura de interiores, que, nas mesmas fases anteriores, 
aborda todo tratamento e mobiliário do interior da edifi cação.
PEQUENO GLOSSÁRIO DE TERMOS UTILIZADOS NA ARQUITETURA:
Abertura Termo genéricoque resume todo e qualquer rasgo na construção, seja para dar lugar 
a portas e janelas, seja para criar frestas ou vãos. 
Abóbada Todo teto côncavo pode ser chamado de abóbada. Do ponto de vista geométrico, a 
abóbada tem origem num arco que se desloca e gira sobre o próprio eixo, cobrindo toda a 
superfície do teto. As abóbadas variam de acordo com a forma do arco de origem. 
Anteprojeto Primeiras linhas traçadas pelo arquiteto em busca de uma idéia ou concepção para 
desenvolver um projeto. 
Arco Semicircunferência que cobre um vão. Nome dado à construção que dá origem às abóba-
das. 
Átrio Pátio de entrada das casas romanas, cercado por telhados pelos quatro lados, porém des-
coberto. Hoje o termo identifi ca um pátio de entrada de uma habitação. 
Balaústre Pequena coluna ou pilar que, alinhada lado a lado, sustenta corrimãos. Tem origem no 
latim balaustium, nome da fl or de romã, cuja forma inspirou os primeiros balaústres. 
Balcão Elemento em balanço, na altura de pisos elevados, disposto diante de portas e janelas. É 
protegido com grades ou peitoril. 
Coluna Elemento estrutural de sustentação, quase sempre vertical. Ao longo da história da arqui-
tetura, assumiu as formas mais variadas e diversos ornamentos. Pode ser de pedra, alvenaria, 
madeira ou metal e consta de três partes: base, fuste e capitel. Esses elementos aparecem 
inicialmente nas colunas dóricas e jônicas dos templos gregos. A partir da visão funcionalista 
do arquiteto suíço Le Corbusier as colunas passaram a ser chamadas internacionalmente de 
pilotis e ganharam formas limpas. 
Croqui Primeiro esboço de um projeto arquitetônico. 
Edifi cação Obra, construção. 
Elemento vazado Peça produzida em betão, cerâmica ou vidro, dotada de aberturas que possibili-
tam a passagem do ar e da luz para o interior da casa. Comum em muros, paredes e fachadas. 
Fachada Cada uma das faces de qualquer construção. 
Fundação (ou alicerce) Conjunto de estacas e sapatas responsável pela sustentação da obra. Há 
dois tipos de fundação rasa, ambas indicadas para terrenos fi rmes: a sapata isolada, que é 
composta de elementos de betão de forma piramidal, construídos nos pontos que recebem a 
carga dos pilares e interligados por baldrames; e a sapata corrida, constituída por pequenas 
lajes armadas, que se estendem sob a alvenaria e recebem o peso das paredes, distribuindo-o 
por uma faixa maior do terreno. Para terrenos mais difíceis, existem as fundações profundas, 
como as estacas tipo broca ou tipo strauss. 
Incrustação Adorno que destaca composições com elementos embutidos ou incrustados. 
Maquete Reprodução tridimensional, em miniatura, de um projeto arquitetônico. 
Mosaico Trabalho executado com caquinhos de vidro ou pequenos pedaços de pedras e de cerâ-
micas incrustados em base de argamassa, estuque ou cola.
Ogiva Forma característica das abóbadas góticas. 
Ornato Adorno. Elemento com função decorativa. 
Palafi ta Conjunto de estacas que sustenta a construção acima do solo nas habitações lacustres. 
Pé-direito Altura entre o piso e o teto.
Peitoril Base inferior das janelas que se projeta além da parede e funciona como parapeito. 
Pérgola Proteção vazada, apoiada em colunas ou em balanço, composta de elementos paralelos 
feitos de madeira, alvenaria, betão etc.
Perspectiva Desenho tridimensional de fachadas e ambientes. 
Pilotis Conjunto de colunas de sustentação do prédio que deixa livre o pavimento térreo. 
Planta Representação gráfi ca de uma construção em que cada ambiente é visto de cima, sem o 
telhado. 
Revestimento Designação genérica dos materiais que são aplicados sobre as superfícies toscas e 
que são responsáveis pelo acabamento. 
Textura Efeito plástico. Massa, tinta ou qualquer material empregado para revestir uma super-
fície, deixando-a áspera.
REIS FILHO, Nestor Goulart. Quadro da arqui-
tetura no Brasil. São Paulo, Perspectiva, 1970. 
SAIA, Luis. Morada paulista. São Paulo, Pers-
pectiva, 1972. 
SCULLY JR., Vincent. Arquitetura moderna: A 
arquitetura da democracia. São Paulo, Cosac & 
Naif, 2002.
SMITH, Robert Chester. Igrejas, casas e móveis: 
aspectos da arte colonial brasileira. Recife: MEC/
UFPe/IPHAN, 1979. 
TELLES, Augusto Carlos da Silva. Atlas dos 
monumentos históricos e artísticos do Brasil. Rio 
de Janeiro: Fename, 1975.
Arte-educação
ARGAN, G. C. Arte moderna. São Paulo, Com-
panhia das Letras, 1998.
BARBOSA, A. M. Arte-educação: confl itos / 
acertos. São Paulo, Ateliê Editorial, 1997. 
_________. A imagem do ensino da arte: anos 
oitenta e novos tempos. São Paulo/Porto Alegre, 
Perspectiva / Fundação Iochpe, 1981.
_________. Arte-educação no Brasil: das origens 
ao modernismo. São Paulo, Perspectiva,1997.
IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender 
arte: sala de aula e formação de professores. 
Porto Alegre, Artmed, 2002.
JANSON, H. W. Iniciação à História da Arte. 
São Paulo, Martins Fontes, 1996.
MARTINS, M. C. et alii. Didática do ensino 
da arte: a língua do mundo – Poetizar, fruir e 
conhecer arte. São Paulo, FTD, 1998. 
PARSONS, M. J. Compreender a arte. 1. ed. 
Lisboa, Presença, 1992.
ROSSI, M. H. W. A compreensão das imagens 
da arte. Arte & Educação em revista. Porto Ale-
gre, UFRGS / Iochpe. I: 27-35, out. 1995.
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Grupo 9: Brasil contemporâneo
Grupo 10: Futuro
Peça que cada grupo construa uma maquete 
da escola que criaram e projetaram. Lembre-se de 
que o que vale aqui é a imaginação, a criativida-
de e o bom acabamento, portanto, oriente-os a 
utilizar sucatas e material reciclado para a cons-
trução das maquetes, tendo o cuidado de fazê-la 
durável e bela.
Sugestão de materiais:
 revistas e jornais velhos  sobras de papel 
colorido  garrafas de plástico  caixas de pa-
pelão de diversos tamanhos  potes de plástico 
 caixinhas de remédio  palito de churrasco  pa-
lito e pá de sorvete  sobras de lã, linha, barbante 
 pedaços de tecido  canudos de refrigerante 
 pratos e copos de plástico  conchas, búzios, pe-
dras  folhas secas, fl ores secas, galhos de árvore, 
cipó  piaçaba, palha  corda, barbante  arame 
 cabo de vassoura
Exponha os desenhos e as maquetes de sua 
turma para toda a escola!
Avaliação da seqüência didática
Pode-se avaliar a participação da classe nos 
debates iniciais, seu interesse em participar da 
pesquisa de imagens e da redação do relató-
rio, a participação do aluno no momento da 
apreciação das obras e da produção da análise 
comparativa, a competência do grupo em re-
lação ao desenho de projeto e ao acabamento 
das maquetes, enfocando a pesquisa plástica e 
o apuro estético.
BIBLIOGRAFIA 
Arquitetura
CORBUSIER, Le. Precisões sobre um estado pre-
sente da arquitetura e do urbanismo. São Paulo, 
Cosac & Naif, 2004.
CORONA, Eduardo & LEMOS, Carlos. Dicionário 
de arquitetura brasileira. São Paulo, Edart, 1972.
COSTA, L. Arquitetura. Rio de Janeiro, José 
Olímpio, 2002.
MACHADO, Lourival Gomes. Barroco mineiro. 
São Paulo, Perspectiva, 1969.
O QUE É ARQUITETURA?
Esta é a defi nição sugerida pelo arquiteto e urbanista Lúcio Costa (1902-1998):
"Arquitetura é, antes de mais nada, construção, mas construção concebida com o pro-
pósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando 
à determinada intenção. E nesse processo fundamental de ordenar e expressar-se ela se 
revela igualmente arte plástica, porquanto nos inumeráveis problemas com que se defron-
ta o arquiteto, desde a germinação do projeto até a conclusão efetiva da obra, há sempre, 
para cada caso específico, certa margem final de opção entre os limites – máximo e mínimo 
– determinados pelo cálculo, preconizados pela

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