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Trajetória Profissional do Arquiteto Vilanova Artigas

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ESTUDO DE CASO DA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA USP
 Alunas :Ana Clara Rabelo e Brenda 
Aniceto
Docente: Rodrigo Lacerda
TRAJETÓRIA PROFISSIONAL DO ARQUITETO Como arquiteto, pertenceu a um movimento conhecido por 
Escola Paulista, fez parte do grupo de professores que deu 
origem a FAU. Tornou-se um dos professores mais 
envolvidos com os rumos desta nova escola.
Foi um professor eloquente e articulado, militante de 
esquerda, figura emblemática do ativismo engajado do 
Partido Comunista Brasileiro, ele é um dos poucos 
arquitetos que têm registrado no papel seus 
posicionamentos intelectuais como cidadão e como artista.
Quando a ditadura ganhou forças e se consolidou no 
território brasileiro tudo isso foi abandonado. Seu 
envolvimento com o mundo acadêmico foi interrompido 
com o Golpe Militar de 1964. Por isso, ficou impedido de 
atuar durante o regime 
O arquiteto João Batista Vilanova Artigas nasceu em Curitiba, em 1915, e 
teve sua tão esperada formação realizada na Escola Politécnica de São Paulo 
em 1937. Ajudou a fundar o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) 
chegando a ser secretário e vice-presidente do núcleo de São Paulo.
 e acabou exilado no Uruguai. Seu retorno à faculdade só se deu em 1979,. 
Infelizmente, em 1985, sua trajetória de vida chegou ao fim .
Foi como formador de novos profissionais que sua atuação na arquitetura 
se destacou. Era uma pessoa verdadeiramente engajada no ensino da 
arquitetura. Em quase 50 anos de profissão, o arquiteto Vilanova Artigas 
realizou cerca de setecentos projetos. É um dos mais importantes 
arquitetos brasileiros, tendo recebido da Union Internationale des 
Architectes (UIA) os prêmios Jean Tschumi, 1972, por sua contribuição ao 
ensino de arquitetura, e Auguste Perret, 1985, por sua obra construída.
algumas obras de artigas:
QUESTÕES SIMBÓLICAS E POÉTICAS
O prédio da FAU-USP é um exemplo de um conceito de 
escola como um lugar onde todos se reúnem para 
aprender, ensinar e aprender a ensinar. Isso é 
ressaltado pelo fato da escola não ter portas, sob uma 
cobertura única, indicando que o aprendizado é um 
processo aberto e criativo, e que, dentro do universo 
coberto da escola, todo momento é um momento do 
aprender.
O que mais chama a atenção no projeto do prédio da 
FAU é a cobertura única e translúcida que transforma o 
edifício numa metáfora de praça coberta, ágora, a 
espaço urbano e político , nessa nova maneira de 
pensar o prédio da escola, o processo de aprendizado, 
de produção de conhecimento, não se dá 
exclusivamente na sala de aula, mas nas conversas com 
os colegas e os mestres, os espaços da escola são 
quase como os espaços da cidade, suas ruas, calçadas, 
praças.
fonte:http://studiopugrealphotos.blogspot.com/2009/11/fau-usp-sao-paulo.html
PARTIDO/ QUESTÕES SIMBÓLICAS E POÉTICAS
Elemento pouco recordado quando se fala do Edifício Vilanova Artigas, o 
chamado “laguinho da FAU” : A nova “fonte” para recepção dos calouros, 
tradição que se manteve ao longo dos anos até os dias de hoje, foi concebida na 
forma de uma super elipse, como “uma poça d’água inserida, como fato urbano 
no piso de asfalto, bem em frente ao acesso principal da Faculdade.
.
Ao longo das décadas, o laguinho acabou 
sendo ocupado pelo estacionamento, 
perdendo totalmente seu significado 
enquanto elemento de referência do 
edifício – exceto no dia de recepção dos 
calouros, quando é realizado o “banho”, e 
na tradicional festa junina, quando dá 
lugar a uma grande fogueira.
PARTIDO/ QUESTÕES SIMBÓLICAS E POÉTICAS
(25/02/08)
(julho/2016)
(1996)
 (1969)
PARTIDO/ QUESTÕES 
SIMBÓLICAS E POÉTICAS
fonte:http://www.fau.usp.br/pos-graduacao/arqu
itetura-e-urbanismo/apresentacao/
fonte:https://www.flickr.com/photos/daniloguiral/8931188636/
 QUESTÕES SIMBÓLICAS E POÉTICAS A relação com o exterior dos estudantes nas salas de 
aula se faz “pela iluminação solar e pela chuva e não 
pela paisagem e pela visão. O autor da obra faz uma 
relação com o momento político da época e através 
de suas ideias cria um bloqueio de interno/externo e 
a única ligação com o mundo externo é por meio da 
cobertura transluzente, proposta para todos os 
espaços como se fosse um “céu”, para trazer a luz e 
“ventilar” nossa formação.
 Salão caramelo: espaço de ver e ser visto. É no 
salão que se encontra a vida cultural e artística da 
faculdade. Os vãos dos pórticos são elementos 
convidativos e generosos em relação aos acessos, 
assim as pessoas são incitadas a entrar e 
conversar entre si. Dessa forma, esses ambientes 
são responsáveis por os chamamentos ao diálogo 
e a conversa entre pessoas, ambientes, percursos.
 QUESTÕES SIMBÓLICAS E 
POÉTICAS
fonte:https://www.archdaily.com.br
fonte:https://stickel.com.br/atc/?s=FAU+USP
fonte:http://www.fau.usp.br/author/webfau/
fonte:https://arquiteturacinema.
wordpress.com
 QUESTÕES SIMBÓLICAS E POÉTICAS
 O grande pátio central (conhecido também como Salão Caramelo) se 
ligaria pelo “corredor das humanas“ ao prédio das faculdades das 
humanidades no campus culminado no prédio da História e 
Geografia;
As articulações entre as generosas circulações, níveis, pátios, 
ambientes e promenades. Tudo variando e se arranjando, 
eliminando-se a noção específica de (circulação por corredores que 
são trocados por amplos acessos vistos como varandas internas, 
voltadas para ambientes comuns, os pátios ou galerias) este projeto 
foi norteado pelo conceito de criar ambientes que propiciem relações 
humanas, a harmonia , respeito, comprometimento e a socialização 
dos indivíduos
 QUESTÕES SIMBÓLICAS E 
POÉTICAS
fonte: https://www.vitruvius.com.br
fonte: https://imagens.usp.br/?p=29108
fonte:https://imagens.usp.br/?p=29108
INSERÇÃO DO PROJETO NO TERRITÓRIO
 O edifício se perde em meio a vegetação, causando em quem 
observa a sensação de pousar no verde, por a sua abundante 
quantidade de árvores das mais variadas espécies, é 
totalmente ladeado por edifícios universitários, clube de 
professores, institutos de várias áreas entre outros. E o desejo 
de ser apenas a faculdade de arquitetura e urbanismo e se 
desvincular com a escola politécnica de engenharia e 
conquistar autonomia face a arquitetura. O autor da obra 
também queria afirmar-se como classe da elite dirigente de 
São Paulo em disputa com os campos consagrados como do 
direito e da medicina.
INSERÇÃO DO PROJETO NO TERRITÓRIO
fonte:http://fem.org.br/index.php?tipo=noticia&cod=7022 fonte:https://earth.google.com/web/search
ESTRUTURA
Princípio projetual conceito de forma-estrutura.
Contraste entre peso e leveza, entre a tecnologia e o arcaico.
A verdade dos materiais e às estruturas aparentes.
Possui o seu projeto estrutural complexo, 
possui os pilares externos que extrapolam sua 
função portante e se mostram como 
esculturas prismáticas.
A sensação de generosidade espacial que sua 
estrutura permite aumenta o grau de 
convivência, de encontros, de comunicação 
entre os seus usuários.
Fonte: https://br.pinterest.com/nicollylopes/fau-usp/
ESTRUTURA
A imposição da forma nas seções dos 
pilares é problemática, pois o pilar deixa de 
ser definido pela carga que suportará. 
Nota-se, em uma estimativa geral de 
cargas, que os pilares dos pórticos são os 
menos carregados e os pilares internos os 
mais carregados, e que as seções 
transversais dos pilares internos são 
menores do que as dos pilares dos pórticos, 
havendo ali uma desproporcionalidade que 
contraria princípios de dimensionamento 
da Engenharia Estrutural.
A cobertura foi feita a partir de uma placa vazada composta de domos translúcidos se 
agiganta sobre os pavimentos e não fica claro o sistema estrutural que a constitui. A 
estrutura é completamente invertida e a verdade do processo construtivo vira um enigma. 
Criou-se um sistema composto de quatro vigas longitudinais medindo 1,90m de altura, que 
dão apoio a dezenove vigas transversais formando uma grelha. Apoiando-se nessa grelha 
há uma laje de 8cm de espessura, seccionadapor elementos de concreto de seção 
transversal em “V” gerando domos vazados medindo 2,75m x 2,75m. O sistema estrutural 
da cobertura só pode ser visto por cima, ficando oculto aos olhos do sujeito que se encontra 
tanto no interior quanto no exterior do edifício.
Fonte: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/
35461/35461.PDF
PROGRAMA 
PROGRAMA 
O edifício, embora se apresente como um volume único e pesado de 
forma ortogonal, não possui interrupções bruscas em sua circulação. 
Os patamares nos quais o programa se desenvolve são tão largos que 
o usuário mal percebe suas "quebras" na direção do fluxo.
Circulação ocorre como uma fita em espiral que direciona o usuário 
sem que ele se sinta confinado em ambientes, somando ainda a 
qualidade espacial do grande vazio central, temos um edifício que 
apesar de suas proporções, é leve e propício ao uso que possui.
FONTE: https://saopaulosao.com.br/conteudos/outros
PROGRAMA 
Artigas condiciona o projeto a uma solução estrutural 
específica enfatizando a racionalidade, com reflexos 
na distribuição do programa em espaços 
singularizados pela configuração de planos verticais 
descontínuos de fachadas internas, pela execução de 
balanços e recuos, gerando ambientes organizados 
de maneira flexível, em meio à presença da estrutura 
portante
COMPOSIÇÃO
Externamente vê-se uma caixa maciça que, 
internamente, revela-se um invólucro esbelto 
onde se inserem “edifícios dentro do edifício.
O projeto mostra uma caixa de concreto 
suspensa sobre rampas de circulação, apoiada 
em pilares distribuídos em uma planta 
quadrada.
Os desenhos mostram as relações de 
proporção garantidoras da monumentalidade 
e a distribuição dos pilares da fachada, 
mantendo os quatro cantos do entablamento 
em balanço.
FONTE:https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/35461/35461.PDF
BIBLIOGRAFIA
Caderno de riscos originais do projeto do edifício da FAUUSP. Ed. facsimilar. São Paulo: FAUUSP, 1992. Ed. Original, 1961
CONTIER, Felipe. O edifício da FAU-USP e os materiais do brutalismo. In Anais do X Seminário Docomomo Brasil
FERRAZ, M. (Ed.). Vilanova Artigas. São Paulo: Instituto Lina Bo e P. M. Bardi, 1997.
https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/19.223/7247/>Acesso em: 13 de abril o de 2020
https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/16.191/6004/>Acesso em: 10 de abril de 2020
https://pt.slideshare.net/mayaravirgulino/fauusp-vilanova-artigas/>Acesso em: 05 de abril de 2020
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16136/tde-08092015-113001/publico/renatasiqueira.pdf

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