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Caro(a) aluno(a)! Esta atividade discursiva vale 25% de sua frequência neste ED, portanto, antes de respondê-la, estude o texto teórico e o complementar anexos a esta atividade. Observações: 1) O registro e o controle de frequência são feitos automaticamente pelo Portal Universitário. Dessa forma, a sua frequência somente será registrada através da publicação correta da atividade. Portanto, não se esqueça de salvar e publicar a atividade ao concluir a tarefa. 2) Caso você não conclua toda a tarefa de uma só vez, você poderá salvá-la, voltar a fazê-la em outro momento e publicá-la apenas quando terminar. Você também poderá redigir o texto em outro local e copiá-lo apenas quando for publicá-lo. 3) O manual do aluno traz informações importantes sobre os Estudos Dirigidos. Leia- o com atenção e consulte-o sempre que tiver alguma dúvida. Boa atividade! O documento mais recente do Programa de Educação Ambiental (ProNEA) traz uma lista de objetivos, os quais são dispostos a seguir, sendo eles: Promover processos de educação ambiental voltados para valores humanistas, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências que contribuam para a participação cidadã na construção de sociedades sustentáveis. Fomentar processos de formação continuada em educação ambiental, formal e não formal, dando condições para a atuação nos diversos setores da sociedade. Contribuir com a organização de grupos – voluntários, profissionais, institucionais, associações, cooperativas, comitês, entre outros –, que atuem em programas de intervenção em educação ambiental, apoiando e valorizando suas ações. Fomentar a transversalidade por meio da internalização e difusão da dimensão ambiental nos projetos, governamentais e não governamentais, de desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida. Promover a incorporação da educação ambiental na formulação e execução de atividades passíveis de licenciamento ambiental. Promover a educação ambiental integrada aos programas de conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente, bem como àqueles voltados à prevenção de riscos e danos ambientais e tecnológicos. Promover campanhas de educação ambiental nos meios de comunicação de massa, de forma a torná-los colaboradores ativos e permanentes na disseminação de informações e práticas educativas sobre o meio ambiente. Estimular as empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas a desenvolverem programas destinados à capacitação de trabalhadores, visando à melhoria e ao controle efetivo sobre o meio ambiente de trabalho, bem como sobre as repercussões do processo produtivo no meio ambiente. Difundir a legislação ambiental, por intermédio de programas, projetos e ações de educação ambiental. Criar espaços de debate das realidades locais para o desenvolvimento de mecanismos de articulação social, fortalecendo as práticas comunitárias sustentáveis e garantindo a participação da população nos processos decisórios sobre a gestão dos recursos ambientais. Estimular e apoiar as instituições governamentais e não governamentais a pautarem suas ações com base na Agenda 21. Estimular e apoiar pesquisas, nas diversas áreas científicas, que auxiliem o desenvolvimento de processos produtivos e soluções tecnológicas apropriadas e brandas, fomentando a integração entre educação ambiental, ciência e tecnologia. Incentivar iniciativas que valorizem a relação entre cultura, memória e paisagem – sob a perspectiva da biofilia –, assim como a interação entre os saberes tradicionais e populares e os conhecimentos técnico-científicos. Promover a inclusão digital para dinamizar o acesso a informações sobre a temática ambiental, garantindo, inclusive, a acessibilidade de portadores de necessidades especiais. Acompanhar os desdobramentos dos programas de educação ambiental, zelando pela coerência entre os princípios da educação ambiental e a implementação das ações pelas instituições públicas responsáveis. Estimular a cultura de redes de educação ambiental, valorizando essa forma de organização. Garantir junto às unidades federativas a implantação de espaços de articulação da educação ambiental. Promover e apoiar a produção e a disseminação de materiais didático- pedagógicos e instrucionais. Sistematizar e disponibilizar informações sobre experiências exitosas e apoiar novas iniciativas. Produzir e aplicar instrumentos de acompanhamento, monitoramento e avaliação das ações do ProNEA, considerando a coerência com suas Diretrizes e Princípios. De acordo com os objetivos do programa, disserte sobre como alguns dos objetivos dispostos contribuem diretamente com o cumprimento da diretriz de “Democracia e Participação social”, que possuam um enfoque da inclusão e participação comunitária. Leia, a seguir, o texto “Acordo de Paris”, publicado pelo Ministério do Meio Ambiente após o encontro ocorrido em dezembro de 2015, conhecido por Conferência do Clima de Paris, ou 21ª Conferência das Partes (COP 21): Acordo de Paris Na 21ª Conferência das Partes (COP21), da UNFCCC, em Paris, foi adotado um novo acordo com o objetivo central de fortalecer a resposta global à ameaça da mudança do clima e de reforçar a capacidade dos países para lidar com os impactos decorrentes dessas mudanças. O Acordo de Paris foi aprovado pelos 195 países da UNFCCC para reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEE) no contexto do desenvolvimento sustentável. O compromisso ocorre no sentido de manter o aumento da temperatura média global em bem menos de 2°C acima dos níveis pré-industriais e de envidar esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. Para que comece a vigorar, necessita da ratificação de pelo menos 55 países responsáveis por 55% das emissões de GEE. O secretário-geral da ONU, numa cerimônia em Nova Iorque, no dia 22 de abril de 2016, abriu o período para assinatura oficial do acordo, pelos países signatários. Este período se estende até 21 de abril de 2017. Para o alcance do objetivo final do Acordo, os governos se envolveram na construção de seus próprios compromissos, a partir das chamadas Pretendidas Contribuições Nacionalmente Determinadas (iNDC, na sigla em inglês). Por meio das iNDCs, cada nação apresentou sua contribuição de redução de emissões dos gases de efeito estufa, seguindo o que cada governo considera viável a partir do cenário social e econômico local. A iNDC compromete-se a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% abaixo dos níveis de 2005, em 2025, com uma contribuição indicativa subsequente de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 43% abaixo dos níveis de 2005, em 2030. Para isso, o país se compromete a aumentar a participação de bioenergia sustentável na sua matriz energética para, aproximadamente, 18% até 2030, restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas, bem como alcançar uma participação estimada de 45% de energias renováveis na composição da matriz energética em 2030. A iNDC do Brasil corresponde a uma redução estimada em 66% em termos de emissões de gases efeito de estufa por unidade do PIB (intensidade de emissões), em 2025, e em 75% em termos de intensidade de emissões em 2030, ambas em relação a 2005. O Brasil, portanto, reduzirá emissões de gases de efeito estufa no contexto de um aumento contínuo da população e do PIB, bem como da renda per capita, o que confere ambição a essas metas. No que diz respeito ao financiamento climático, o Acordo de Paris determina que os países desenvolvidos deverão investir 100 bilhões de dólares por ano em medidas de combate à mudança do climae adaptação, em países em desenvolvimento. Uma novidade no âmbito do apoio financeiro é a possibilidade de financiamento entre países em desenvolvimento, chamada “cooperação Sul-Sul”, o que amplia a base de financiadores dos projetos. Observa-se, no texto, a preocupação em formalizar o processo de desenvolvimento de contribuições nacionais, além de oferecer requisitos obrigatórios para avaliar e revisar o progresso delas. Esse mecanismo vai exigir que os países atualizem continuamente seus compromissos, permitindo que ampliem suas ambições e aumentem as metas de redução de emissões, evitando qualquer retrocesso. Para tanto, a partir do início da vigência do acordo, acontecerão ciclos de revisão desses objetivos de redução de gases de efeito estufa a cada cinco anos. (Fonte: Disponível em: <http://www.mma.gov.br/clima/convencao-das-nacoes-unidas/acordo-de- paris>. Acesso em: 17 nov. 2016.) O Brasil possui uma meta de Pretendidas Contribuições Nacionalmente Determinadas (iNDC, na sigla em inglês) ambiciosa, que deve receber muitos investimentos. Na contramão do acordão, em 2016, a Medida Provisória 735, que propunha incentivos ao uso do carvão mineral em termelétricas, foi aprovada no plenário da Câmara dos Deputados, e após grande mobilização da sociedade civil e de um abaixo assinado com mais de 50 mil assinaturas, a medida foi vetada pelo governo, sendo a recusa anunciada no 22ª Conferência do Clima de Marrakesh pelo Ministro do Meio Ambiente, José Sarney. Além das pressões populares, o Brasil necessita de investimentos em diversas áreas para cumprir seu acordo e deixar o posto de sexto maior emissor de gases de efeito estufa (GEE). Discorra e exemplifique que tipos de investimentos devem ser feitos para cumprir as metas estabelecidas no Acordo de Paris. Analise o infográfico sobre as matrizes energéticas na produção de energia elétrica no Brasil e responda corretamente aos questionamentos levantados a seguir. Fonte: Adaptado de: <http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2015/11/energia-renovavel- representa-mais-de-42-da-matriz-energetica-brasileira>. Acesso em: 17 nov. 2016. Elabore um pequeno texto opinativo sobre algumas fontes renováveis, como biodiesel, solar e eólica. Elas estão em ascensão, observando um histórico dos últimos anos? Podem contribuir com as metas de redução de gases de efeito estufa? Qual é a pretensão do Brasil na utilização desses tipos de energia? Caso sua atividade seja selecionada, você nos autoriza sua publicação integral ou parcial no Guia de Possibilidades de Respostas? ( ) Sim ( ) Não
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