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Sistema Digestório (2)


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Sistema Digestório
Prof. Rita Martins
rita.martins@ibmr.br
1
		
É composto por:
1- longo tubo contínuo que começa nos lábios
	e termina no ânus = trato gastrintestinal
	(GI);
2- estruturas de ação mecânica e glândulas
	anexas que esvaziam suas secreções no
tubo
digestório
=
órgãos
digestórios
acessórios.
Digestório
	
- Tubo oco (lúmen);
- Diâmetro variável;
- Da parte inferior do esôfago ao canal anal apresenta uma parede formada por 4 camadas (de dentro pra fora):
. MUCOSA;
. SUBMUCOSA;
. MUSCULAR;
. SEROSA.
Estrutura Geral do Trato Digestório
		
Mucosa (Camada mais interna)
	Composta por:
Epitélio (contato direto com o conteúdo do trato GI) 
+ 
Conjuntivo (frouxo) 
+ 
fina camada de músculo liso (muscular da mucosa – criam pregas que aumentam a área de digestão e absorção);
Estrutura Geral do Trato Digestório
		
Submucosa
	Composta por:
- Conjuntivo (frouxo) que une a camada mucosa à camada muscular;
- contém muitos vasos sanguíneos e linfáticos que recebem as moléculas de alimentos absorvidas.
Estrutura Geral do Trato Digestório
			
Muscular
	Composta por:
- camada espessa de músculo;
	● Músculo esquelético  boca, faringe e parte superior do esôfago (deglutição), além do esfícter externo do ânus (defecação) – controles voluntários;
		● Músculo liso  restante do trato – controle involuntário 
que
auxiliam
fisicamente
a
degradação
do
alimentos,
misturando-o com as secreções digestivas e impulsionando-os ao longo do trato (camada circular interna e longitudinal externa).
Esfíncter = círculo muscular espesso em torno de uma abertura.
Estrutura Geral do Trato Digestório
		
Serosa ou Adventícia (Camada mais externa)
	
Estrutura Geral do Trato Digestório
 Camada delgada de tecido Conjuntivo frouxo rico em:
	. vasos sanguíneos;
	. vasos linfáticos;
	. tecido adiposo.
 Serosa = revestida por um epitélio simples pavimentoso
(mesotélio) = em torno dos órgãos abaixo do diafragma – secreta o líquido seroso, que permite o deslizamento do trato com outros órgãos;
	- Peritônio parietal = reveste a parede da cavidade abdominal;
	- Peritônio visceral (serosa) = reveste os órgãos nas cavidades;
 Adventícia = sem o mesotélio.
	
É constituída de duas porções:
-
- Sistema nervoso entérico – presente em toda a extensão do
tubo digestivo. Pequenos grupamentos de corpos de neurônios e
fibras nervosas associadas;
Plexo submucoso de Meissner  estimulam as secreções, regulam o movimento das mucosas e o fluxo sanguíneo localizado (vasoconstrição);
Plexo mioentérico de Auerbach   promove os movimentos peristálticos (frequência e força) e o os movimentos de mistura do trato digestivo.
-
-
- SNA = Componentes simpático e parassimpático (nervos vagos – nervos cranianos X).
Inervação parassimpática  estimula a peristalse, inibe os
músculos dos esfíncteres e estimula a atividade secretora;
-
Inervação simpática  inibe a peristalse e estimula os músculos
dos esfíncteres.
Sistema Nervoso e o Trato Digestório
Plexo
Submucoso
	(Plexo de
Meissner)
Plexo
Mioentérico
(Plexo de
Auerbach)
	Boca
		ou
Cavidade oral
- Massa de músculo estriado esquelético, com fibras musculares organizadas
em 3 planos: longitudinais, vertical e transverso;
- Revestida por uma membrana mucosa cuja estrutura varia de acordo com a
região:
 Ventral (inferior) – lisa;
 Superfície dorsal (superior) – irregular, recoberta por eminências pequenas (PAPILAS);
- Porção final: nódulos linfóides e
tonsilas linguais.
É responsável pela mastigação, moldam o alimento em uma massa arredondada, deglutição, sensibilidade gustativa e articulação da palavra.
Boca - Língua
BOTÃO ou CORPÚSCULO GUSTATIVO
Órgãos sensoriais intra-epiteliais que atuam na percepção do paladar.
		Botão Gustativo
Estrutura em forma de cebola contendo de 50 a 100 células;
	 Células basais  células de reserva e regeneram todas as
	células dos botões gustativos (vida média = 10 dias);
-
-
-
-
 Células gustativas  possuem longos microvilos delicados
que se projetam a partir do poro gustativo (superfície livre do
epitélio) - atuam no discernimento do paladar;
 Células de suporte  função de suporte;
Substâncias dissolvidas na saliva contactam as células gustativas
através do poro, interagindo com receptores gustativos na superfície 
das células.
Ocorre a produção de neurotransmissores que estimulam as
fibras nervosas aferentes conectadas a estas células.
Glândulas Salivares
• três pares de glândulas salivares que se situam fora da boca e liberam suas secreções em ductos que se esvaziam na cavidade oral:
- Parótidas;
- Submandibulares;
- Sublinguais.
Glândulas exócrinas produtoras de saliva  funções digestivas (amilase salivar); lubrificantes (muco) e protetoras (lisozima);
Saliva
• Estimulação
autônoma
parassimpática
–
secreção
	contínua – mantém a mucosa úmida e lubrifica os movimentos da língua e dos lábios durante a fala;
• Estimulação autônoma simpática – ressecamento da boca - estresse.
Saliva = 99,5% água ( ajuda a dissolver os
		alimentos) + 0,5% solutos.
• Amilase salivar  inicia a digestão dos carboidratos,
	reduzindo-os a dissacarídeos;
• Lipase salivar  inicia a digestão dos triglicerídeos ;
• Presença de lisozima – destrói bactérias ( permitem a lise da membrana de bactérias) e lactoferrina (impede a proliferação de bactérias)  proteção contra infecções e cáries dentárias;
	Muco
	Atua em diversas funções, como: 
 Gustação  solubiliza os alimentos, o que estimula as papilas gustativas e, assim, podemos sentir os gostos dos diversos alimentos. 
 Limpeza  responsável por remover os restos de alimentos que se alojam entre os dentes. 
 Ação tamponante  devido ao pH básico,  protege a mucosa contra alimentos ácidos e os dentes contra os restos ácidos do metabolismo bacteriano (fermentação).
Saliva
esôfago
laringe
	traquéia
	 óstio faríngico da tuba auditiva
nasofaringe
epiglote
• Tubo afunilado composto por músculo esquelético e revestido pela mucosa e que serve tanto ao sistema respiratório como ao sistema digestivo  o alimento deglutido passa da boca às partes oral e laríngea da faringe antes de passar ao esôfago;
	
Contrações
musculares
			envolvidas na
				deglutição.
Bucofaringe (ou orofaringe)
	laringofaringe
		Ádito da laringe
		(entrada)
Faringe
	
• Tubo muscular que conecta a faringe com
o estômago (25 cm de comprimento);
• Localiza-se
anteriormente
a
coluna
vertebral e posteriormente a traquéia;
• Começa na extremidade da parte laríngea
da
faringe,
passa
pelo
mediastino,
atravessa o diafragma por meio de uma
abertura
chamada
hiato
esofágico
e
conecta-se ao estômago;
• O alimento é movido ao longo do esôfago
por ondas de contração dos músculos da
sua parede (peristaltismo);
• Secreta muco.
Esôfago
• Dilatação do trato GI. Está situado logo abaixo do diafragma, com sua maior porção à esquerda do plano mediano;
• Conecta o esôfago ao duodeno (1ª parte do intestino delgado);
Estômago
	
Órgão com funções exócrinas (digestão dos alimentos) e endócrinas (secreção de hormônios);
Segmento dilatado do tubo digestivo (50 mL em repouso e 1500 mL
 distendido);
Principais funções:
	- câmara de mistura e depósito de alimento;
	- continua brevemente a digestão de carboidratos iniciada na boca;
	- adiciona um fluido ácido
ao alimento ingerido;
	- transforma o bolo alimentar em massa viscosa (quimo);
	- promove a digestão inicial de proteínas – pepsina;
	- produz o hormônio gastrina – importante papel na digestão.
Estômago
Revestimento gástrico
	Quando está vazio, a túnica mucosa possui grandes pregas gástricas e sua superfície é formada por uma camada de células epiteliais cilíndricas denominadas células mucosas de superfície (secretam muco espesso alcalino).
células G  secretam o hormônio gastrina na corrente sanguínea  estimula a secreção do suco gástrico, aumento a motilidade do trato GI e relaxa o músculo esfíncter pilórico;
 células D  secretam o hormônio somatostatina  inibe a gastrina - ações parácrinas sobre as células G .
Principais secreções
A gastrite por Helicobacter pylori acontece quando a bactéria invade o organismo e enfraquece o revestimento que protege o estômago, permitindo que os sucos digestivos produzidos dentro dele corroam as paredes e deem origem à gastrite. 
Os efeitos do Helicobacter pylori sobre a somatostatina
 As concentrações de gastrina  estão significativamente aumentadas em pacientes infectados pelo Helicobacter pylori; 
 Propôs-se que o H. pylori causa redução nas células D, com uma resultante redução nos níveis de somatostatina, causando uma desinibição das células G, levando a um aumento na liberação da gastrina;
- A erradicação do H. pylori restabelece a população de células D, causando aumento na somatostatina, com a resultante redução nos níveis de gastrina.
Gastrite - Úlceras gástricas
Gastrite - Úlceras gástricas
Gastrite - Úlceras gástricas
O que impede a pepsina de digerir as proteínas presentes na parede do estômago, juntamente com o alimento?
Resposta:
 1) Células principais secretam a pepsina em uma forma inativa (pepsinogênio) que só é convertida em pepsina em contato com o HCl, no suco gástrico;
2) Células mucosas no estômago secretam muco alcalino que protege a túnica mucosa, formando uma barreira espessa entre as células de revestimento e o suco gátrico.
Estimulação do Estômago
Sistema nervoso autônomo parassimpático e sistema nervoso entérico  estimulam as glândulas gástricas a secretarem o suco gástrico e o hormônio gastrina, além de aumentarem a motilidade do estômago.
Sistema
nervoso
autônomo
simpático

desacelera o fluxo de suco gástrico e a motilidade gástrica – durante o exercício ou por emoções como raiva, medo e ansiedade.
- a parede estomacal é impermeável a maioria das substâncias – ocorre pouca absorção;
 - as células mucosas de superfície absorvem um pouco de água, íons, ácidos graxos de cadeia curta e certas drogas (aspirina) e álcool.
	“ Entre 2 a 4 horas após uma refeição, o estômago esvaziou seu conteúdo no intestino delgado, onde ocorrem os principais eventos da digestão e da absorção. No entanto tais eventos dependem das ações do pâncreas, do fígado e da vesícula biliar”.
Absorção no Estômago
• Região onde ocorrem os principais eventos da digestão e absorção;
• Dividi-se em três segmentos:
-
Duodeno:
corresponde
aos
primeiros 25 cm do ID, encurvado
ao redor da cabeça do pâncreas e
ligado ao piloro do estômago;
-
Jejuno:
cerca
de
1
m
de
comprimento;
- Íleo: constitui os restantes 2m e
une-se
ao intestino grosso na
papila ileal.
Intestino Delgado
São
cavidades
profundas,
revestidas
por
células epiteliais exócrinas
(secretam suco entérico) e
células epiteliais endócrinas
(secretam
os
hormônios
secretina, colecistoquinina
(CCQ) e o PIG (peptídeo
inibidor gástrico).
Glândulas duodenais = presentes na camada submucosa do duodeno – secretam um muco alcalino que ajuda a neutralizar o ácido gástrico do quimo.
Glândulas Intestinais ou de Lieberkühn
 Líquido claro amarelado que possui um pH levemente
alcalino de 7,6 contendo água, muco e enzimas digestivas;
 Juntamente com o suco pancreático, fornece um meio líquido para a absorção de substâncias do quimo quando entram em contato com as microvilosidades;
 Enzimas  são sintetizadas nas células epiteliais que revestem as vilosidades intestinais.
Suco Entérico (Intestinal)
Funções do esfíncter: controlar o fluxo anterógrado e evitar o fluxo retrógrado. 
Ex.: dependendo da magnitude de abertura do esfíncter pilórico, entre o estômago e o intestino delgado, há maior ou menor controle da velocidade do esvaziamento gástrico.
Esvaziamento Gástrico
Esvaziamento Gástrico
Quimo ácido 

secretina 
( diminui a secreção do suco gástrico);
Quimo gorduroso e rico em proteínas
 
 colecistoquinina 
(desacelera o esvaziamento gástrico).
 Localiza-se atrás do estômago, entre o duodeno a direita e o baço a esquerda;
 - Apresenta  15 cm de comprimento e pesa cerca de 80 g;
- composto de grupos de células epiteliais glandulares exócrinas e endócrinas, revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo.
Pâncreas
- Porção Exócrina = secreta uma mistura de líquido alcalino e diferentes enzimas digestivas (suco pancreático) liberadas pelo ducto pancreático para atuarem no intestino delgado;
- Porção Endócrina (ilhotas de Langerhans)= secreta para o sangue hormônios como a insulina e o glucagon (controlam a concentração de glicose no sangue) – correspondem a 1% das células.
 
Pâncreas
O que impede as enzimas pancreáticas de digerirem as proteínas presentes na parede do pâncreas?
Resposta:
 	Ao alcançar o duodeno, a enzima enteroquinase (enteropeptidase) ativa a tripsina do pâncreas e esta ativa as outras enzimas pancreáticas que digerem as proteínas.
Quimo ácido 

secretina 
( liberação de bicarbonato do pâncreas);
Quimo gorduroso e rico em proteínas
 
 colecistoquinina 
(enzimas pancreáticas).
Estimulação do Pâncreas
Sistema nervoso autônomo parassimpático  estimula o
pâncreas a secretar o suco pancreático;
Secretina  hormônio produzido no intestino delgado que
estimula a secreção do suco pancreático rico em íons
bicarbonato para neutralizar a acidez do quimo;
Colecistoquinina (CCQ)  hormônio produzido no intestino
delgado que estimula a secreção do suco pancreático rico em
enzimas do sistema digestório.
- É o segundo maior órgão do corpo pesando  1,4 Kg;
- Localiza-se abaixo do músculo diafragma, no lado direito do corpo em
sua maior parte;
- É dividido em dois lobos pelo ligamento falciforme – lobo hepático
direito e lobo hepático esquerdo.
Fígado e Vesícula Biliar
Vesícula biliar = saco em forma de pêra que pende da margem frontal inferior do fígado.
Bile
 Secretada pelos hepatócitos entra nos canalículos biliares, que se abrem nos ductos biliares que se fundem e formam os ductos hepáticos direito e esquerdo que deixam os lobos hepáticos;
 Contém:
	- Sais biliares  auxiliam na emulsificação da gordura - a conversão de grandes glóbulos de gordura em uma suspensão de gotículas de triglicerídeos (facilitando a ação da lipase), e na sua absorção após a digestão;
	- Bilirrubina  pigmento biliar derivado do grupamento heme proveniente da hemoglobina presente nas hemácias. 
Sais biliares = agentes emulsificantes. Após a realização de suas atividades são reabsorvidos na porção final do intestino delgado (íleo) e retornam ao fígado pela circulação sanguínea (veia porta do fígado).
“Quando o intestino delgado está vazio, o músculo esfíncter do ducto colédoco na entrada do duodeno, fecha-se e a bile retorna ao ducto cístico até a vésícula biliar, para o seu armazenamento”.
Estrutura da Hemoglobina
Hemoglobina
Heme
Excreção da Bilirrubina
Estimulação do Fígado
Sistema nervoso autônomo parassimpático 
estimula o fígado a aumentar a produção de bile;
Secretina
 hormônio produzido no intestino
delgado que estimula o fluxo da bile rica em íons
bicarbonato para neutralizar a acidez do quimo.
Quimo ácido 

secretina 
( produção maior de bile);
Quimo gorduroso e rico em proteínas
 
 colecistoquinina 
(contração da vesícula e relaxamento do esfíncter hepatopancreático - liberação de bile).
- Órgão muscular oco, em formato de pêra, aderido à superfície inferior do fígado;
- Função: armazenar (30 - 50 ml) e concentrar a bile antes de liberá-la através do ducto cístico. Este irá unir-se ao ducto hepático comum formando o ducto colédoco;
- A concentração da bile ocorre na vesícula biliar pois a água contida na bile é absorvida, concentrando os íons e sais biliares.
Vesícula Biliar
Estimulação da Vesícula Biliar
Colecistoquinina (CCQ)  hormônio produzido
no intestino delgado que estimula a liberação da
bile pela vesícula biliar;
	“Quando o quimo chega ao duodeno (grande
quantidade de lipídeos e proteínas) ele estimula a
produção de CCQ. Esse hormônio produz o
relaxamento
do
esfíncter
da
ampola
hepatopancreática e a contração da vesícula
biliar, permitindo a liberação da bile”.
	Secreções Endócrinas Intestinais
• Secretina
 Secreção do suco gástrico
Secreção do suco pancreático (íons bicarbonato)
 Secreção da bile pelo fígado
• Colecistoquinina (CCQ)
 Esvaziamento gástrico
 Secreção pancreática (enzimas)
Contração vesícula biliar (ejeção da bile)
Induz sensação de saciedade (satisfação)
• Peptídeo inibidor gástrico (GIP)
 Liberação de insulina pelo pâncreas
= estimula;
 = inibe
 todas as fases químicas e mecânicas da digestão visam
transformar o alimento em moléculas que possam passar
através das células epiteliais até o sangue e vasos linfáticos
 monossacarídeos, aminoácidos, ácidos graxos e
monoglicerídeos;
 cerca de 90% de toda absorção ocorre no intestino delgado e os outros 10% no estômago e no intestino grosso;
  qualquer material não-digerido ou não-absorvido é transportado à próxima estrutura  intestino grosso.
Absorção no Intestino Delgado
 Todos os carboidratos são absorvidos como monossacarídeos (difusão facilitada);
 Após a absorção penetram nos vasos sanguíneos presentes nas vilosidades intestinais  transportados ao fígado pela veia porta  transportados ao coração e à circulação geral. 
Absorção de Monossacarídeos
 50% dos aminoácidos absorvidos estavam presentes nos alimentos, o restante provém de proteínas dos sucos digestivos e de células mortas que se deprendem da túnica mucosa (transporte ativo);
 Após a absorção penetram nos vasos sanguíneos presentes nas vilosidades intestinais  transportados ao fígado pela veia porta  penetram na circulação geral até as células corporais. 
Absorção de Aminoácidos
 principais íons absorvidos pelas células epiteliais: cálcio, ferro, sódio, potássio, magnésio, cloreto, fosfato, nitrato e iodeto;
 Toda a aborção de água no trato GI ocorre via osmose – cerca de 9 L diários.
Absorção de Íons e Água
 ácidos graxos de cadeia curta (10 a 12 átomos de carbono) – são absorvidos (difusão simples) pelas células epiteliais e depois passam aos vasos sanguíneos;
 lipídeos maiores – são emulsificados pelos sais biliares formando micelas  são compactadas em quilomicra (grandes partículas esféricas recobertas por proteínas) dentro das células epiteliais  deixam as células por exocitose e penetram na linfa dentro de um quilífero  passam ao ducto torácico, sendo esvaziados na veia subclávia esquerda.
Absorção de Lipídeos
Absorção de Lipídeos
A
B
A = ducto torácico;
B = veia subclávia esquerda.
 Vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) – são incluídas, juntamente com os lipídeos ingeridos na dieta, nas micelas (difusão simples);
 Vitaminas hidrossolúveis (B e C) – são absorvidas por difusão simples. A vitamina B12 deve ser combinada ao fator intrínseco (produzido no estômago) para sua absorção no íleo (transporte ativo).
Absorção de Vitaminas
 Última parte do trato GI - medindo cerca de 6,5 cm de diâmetro e cerca de 1,5 m de comprimento, estendendo-se do íleo ao ânus, fixo à parede posterior do abdome;
 Funções gerais:
término da absorção;
 produção de certas vitaminas;
 formação e expulsão das fezes do corpo.
A digestão ocorre por ação bacteriana (normalmente habitam seu lúmen) e não enzimática;
Intestino Grosso
Intestino Grosso - Anatomia
- Absorção significativa de água, íons (sódio e cloreto) e vitaminas da dieta alimentar;
 Compactação do conteúdo não-absorvido.

Quando o quimo permanece no intestino grosso por 3 a 10 	horas, torna-se sólido ou semi-sólido como resultado da absorção e é conhecido como fezes.
Absorção no Intestino Grosso
Consistem em substâncias vegetais indigeríveis, como a celulose, a lignina e a pectina - presentes em frutas, verduras, sementes e grãos.
Podem ser:
 Fibras solúveis  que se dissolvem em água formando um gel que retarda a passagem de materiais através do trato – encontradas na soja, aveia, lentilha, ervilha, cenoura, maça e frutas cítricas;
Fibras insolúveis  não se dissolvem na água e passam pelo trato GI praticamente inalteradas acelerando a passagem de materias através dele – encontradas nas cascas das frutas e legumes, verduras folhosas, milho, feijão, abóbora, cereias e pães integrais.
Fibras Alimentares
A ingestão deve consistir em quantidades iguais de fibras solúveis e insolúveis, num total de 20 a 30g de fibras diárias, no máximo 35g ou 10 a 13g de fibras para cada 1000 Kcal ingeridas. O excesso de fibras interfere com a absorção de zinco e cálcio, especialmente em crianças e idosos.
 
Fibras Alimentares
A ingestão deve consistir em quantidades iguais de fibras solúveis e insolúveis, num total de 20 a 30g de fibras diárias.
Ingestão de:
Fibras solúveis = auxilia na redução do colesterol sanguíneo e no controle dos níveis de açúcar;
Fibras insolúveis = auxilia a proteger contra o câncer de cólon.
 
 
• Os 3 ou 4 cm terminais recebem o nome de canal anal;
• O canal anal é rodeado
por músculos esfíncteres externo (esquelético -voluntário) e interno (liso – involuntário). 
esfíncter
interno do
ânus
Reto
	Canal anal
	
• Abaixo do colo sigmóide o intestino grosso dirige-se longitudinalmente formando o reto;
Normalmente, os esfíncteres do ânus ficam fechados, exceto durante a defecação – impulsos da medula espinal são conduzidos por nervos parassimpáticos aos colos descendente e sigmóide, reto e ânus.
Reto e Canal Anal
esfíncter
externo do
ânus
(Unicamp) O gráfico abaixo representa as atividades de duas enzimas do sistema digestório humano, avaliadas a 37°C (condições normais de temperatura corpórea). 
Qual é o local de atuação da enzima A? Justifique. 
Cite uma enzima digestiva que apresente o padrão de atividade da enzima B e seu local de atuação. 
c) Explique o que ocorreria com a atividade enzimática se, experimentalmente, a temperatura fosse pouco a pouco aumentada até atingir 60 o C.
Avaliando o aprendizado
Avaliando o Aprendizado
69
Avaliando o aprendizado
Gabarito
a) O local de ação da enzima A é o estômago. Isso porque, pelo gráfico, nota-se que a atividade enzimática é mais intensa em pH=2. Esse grau de acidez é encontrado no estômago. 
b) Uma enzima que apresenta o padrão da enzima B seria a tripsina, que age no duodeno, cujo meio apresenta pH = 8,0.
c) Se a temperatura fosse pouco a pouco aumentada, teríamos uma desnaturação progressiva das enzimas, independente do pH. Assim, a atividade enzimática tenderia a cessar. 
70
2) (Unicamp) No futuro, pacientes com deficiência na produção de hormônios poderão se beneficiar de novas técnicas de tratamento, atualmente em fase experimental,
como é o caso do implante das células b (beta) das ilhas pancreáticas (ilhotas de Langerhans). 
Qual a consequência da deficiência do funcionamento das células b (beta) no homem? Explique. 
 Além das secreções de hormônios (endócrinas), o pâncreas apresenta também secreções exócrinas. Dê um exemplo de secreção pancreática exócrina e sua função.
 
c) Por que neste caso a secreção é chamada exócrina?
Avaliando o aprendizado
Avaliando o Aprendizado
71
Avaliando o aprendizado
Gabarito
2) a) As células b das ilhotas de Langerhans secretam a insulina, hormônio que controla a glicemia. A deficiência desse hormônio ocasiona a Diabetes mellitus. 
b) O pâncreas secreta também o suco pancreático. Este suco possui várias enzimas que são lançadas no duodeno para realizarem a digestão extracelular. Entre as enzimas pancreáticas cita-se a tripsina, que age na digestão de proteínas. 
c) O suco pancreático é exócrino porque é lançado na cavidade entérica, para realizar sua ação. 
Obs.: A insulina é endócrina porque é lançada na corrente sanguínea. 
72
3) (FUVEST) Enzimas digestivas produzidas no estômago e no pâncreas foram isoladas dos respectivos sucos e usadas no preparo de um experimento, conforme mostra o quadro abaixo: 
Avaliando o aprendizado
Avaliando o Aprendizado
Decorrido certo tempo, o conteúdo dos tubos foi testado para a presença de dissacarídeos, peptídeos, ácidos graxos e glicerol. Esses quatro tipos de nutrientes devem estar:
presentes no tubo 1. 
presentes no tubo 2. 
presentes no tubo 3. 
presentes no tubo 4. 
ausentes dos quatro tubos. 
73
3) (FUVEST) Enzimas digestivas produzidas no estômago e no pâncreas foram isoladas dos respectivos sucos e usadas no preparo de um experimento, conforme mostra o quadro abaixo: 
Avaliando o aprendizado
Gabarito
Decorrido certo tempo, o conteúdo dos tubos foi testado para a presença de dissacarídeos, peptídeos, ácidos graxos e glicerol. Esses quatro tipos de nutrientes devem estar:
presentes no tubo 1. 
presentes no tubo 2. 
presentes no tubo 3. 
presentes no tubo 4. 
ausentes dos quatro tubos. 
74

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