Câncer de Pâncreas revisado

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Câncer de Pâncreas
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Introdução
Câncer de Pâncreas
Atualmente é uma dos cânceres sólidos mais mortais
Porém
Cirurgia está cada vez mais segura e menos invasiva
Novas combinações de drogas conseguiram melhorar a sobrevida
Avanços em radioterapia levaram a menos toxicidade
Além de avanços na compreensão de sua genética
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Introdução
4ª causa de morte por câncer no mundo
Mal prognóstico
5% em 5 anos (para todos os estágios)
Sintomatologia e tratamento
Localização
Tipo de neoplasia
Tamanho
Metástases
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Objetivos
Classificar os tumores malignos do pâncreas
Descrever sua epidemiologia e fatores de risco
Apresentar as características biológicas do câncer pâncreas
Descrever seu quadro clínico e os métodos diagnósticos
Descrever seu estadiamento
Definir seu tratamento e seu prognóstico.
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Classificação
Adenocarcinoma
Exócrina
> 90% dos casos
Estruturas glandulares moderadamente diferenciadas ou indiferenciadas
Neoplasias císticas
Neoplasias com potencial variável de malignidade
Neuroendócrino
Ilhotas
Funcionais (70 a 85%)
Gastrinoma
Insulinoma
Glucagonoma
VIPoma
Somatostatinoma
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Distribuição Mundial
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Epidemiologia
EUA
28.000 a 30.000 casos novos/ano
8-9/100.000/Ano
11ª em frequência
4a causa de mortes por câncer.
Idade: 80 % acima de 60 anos
2013
Incidência estimada 42.220
Mortalidade estimada 38.460
Brasil
2% de todos os tipos de câncer
Incidência aumenta com a idade
40 a 50 anos
10/100.000
80 a 85 anos
116/100.000
4% dos óbitos por câncer (2010)
3671 homens
3769 mulheres
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Neoplasia Periampulares
Sitio de origem: ADENOCARCINOMA
Cabeça do pâncreas 		40-60 %
Papila duodenal 			20-40 %
Colangiocarcinoma distal 	10 %
Duodeno 				10 %.
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Fatores de Risco
Ambientais
Tabagismo
Diabetes mellitus tipo 2
Obesidade
Etilismo crônico
Pancreatite crônica
Hereditários
História familiar de câncer de pâncreas
Síndromes genéticas
BRCA2
PALB2
BRCA1
p16/CDKN2A
Síndrome de Lynch
Pancreatite hereditária
Síndrome de Peutz-Jeghers
Outras variações
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Fatores de Risco
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Fatores de Risco
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Sinais e Sintomas
Dor em abdômen superior
Perda de apetite
Perda ponderal
Icterícia (colúria, acolia, prurido)
Esteatorréia
Sinal de Courvoisier-Terrier
Sinal de Trousseau
Diabetes mellitus recente (pancreático)
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Diagnóstico
Periampular
Esteatorréia
Icterícia
Perda ponderal
Sinal de Courvoisier
Corpo e cauda
Dor
Perda ponderal
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Diagnóstico
Exames laboratoriais
↑ Bilirrubinas (total e direta)
↑ Enzimas canaliculares
Fosfatase alcalina
γGT
↑CA19-9 (80%)
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Diagnóstico
Imagem
USG abdômen (25 a 80%)
CT abdômen
RNM abdômen
CPRM
Colangiografias
CPRE
CPRM
USG endoscópica
PET-scan
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ADENOCARCINOMA DO PÂNCREAS
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
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Câncer de Pâncreas
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ADENOCARCINOMA DO PÂNCREAS
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Multidetector CT/3-D reconstruction
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Tomografia Computadorizada
Cabeça de Pâncreas
Corpo de Pâncreas
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ADENOCARCINOMA DO PÂNCREAS
MRI
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ADENOCARCINOMA DO PÂNCREAS
MRI - COLANGIOPANCREATOGRAFIA
ERCP
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ADENOCARCINOMA DO PÂNCREAS
ECOENDOSCOPIA
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Diagnóstico
Definitivo
Anatomia-patológica
Biópsia com agulha
USG endoscópica
Cirurgia
Biópsia
Peça cirúrgica
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Estadiamento
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Estadiamento
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Tratamento
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Operação de Whipple
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Operação de Whipple
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Operação de Whipple
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Ressecção de Veia Porta
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ADENOCARCINOMA DO PÂNCREAS
COMPLICAÇÕES
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ADENOCARCINOMA DO PÂNCREAS
RESULTADOS
 Mortalidade 2-3 % (experiência, pré e pós, anestesia, suporte nutricional).
Complicações: 40 a 50 % (fístula 5-20 %)
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ADENOCARCINOMA DO PÂNCREAS
SOBREVIDA
Local.
Tamanho.
Histol.
Gânglios.
Inv. Neural.
Periampular: 30-60 % (5a)
Cabeça: 5% (5a)
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ADENOCARCINOMA DO PÂNCREAS
TRATAMENTO PALIATIVO
Metástase a distância.
Tumor irressecável.
Carcinomatose peritoneal.
Doença clínica aguda ou crônica descompensada.
OBSTRUÇÃO BILIAR.
OBSTRUÇÃO DUODENAL.
BLOQUEIO DA DOR.
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ADENOCARCINOMA DO PÂNCREAS
TRATAMENTO PALIATIVO
OBSTRUÇÃO
BILIAR
90%
 (1980)
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ADENOCARCINOMA DO PÂNCREAS
TRATAMENTO PALIATIVO
OBSTRUÇÃO
BILIAR
(1974)
>90%
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TRATAMENTO PALIATIVO
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ADENOCARCINOMA DO PÂNCREAS
TRATAMENTO PALIATIVO
OBSTRUÇÃO
BILIAR
OBSTRUÇÃO
DUODENAL
20%
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Bloqueio do Plexo Solar
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Tratamento
Corpo e cauda
Pancreatectomia corpo-caudal
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Conclusões
Prognóstico ruim
Doença silenciosa
Metástase
Atenção
Diabetes precoce
Dor abdominal
Idade > 60 anos
Icterícia
Sobrevida
Geral
1 ano ~ 25%
5 anos ~ 5%
Doença localizada
5 anos ~ 20%
Doença metastática
80 a 90% dos pacientes
6 a 10 meses
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