Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Curso: Engenharia Civil; Prof: Marcos Vinicios Disciplina: Teoria das Estruturas 2 118 4 - Estruturas Hiperestáticas 4.1 - Determinação do grau Hiperestático de vigas, pórticos planos e grelhas planas. O grau Hiperestático total (G) de uma estrutura é defino por: G = Ge + Gi (26) Onde: Ge é o grau hiperestático externo da estrutura; Gi é o grau hiperestático interno da estrutura; Ge - grau hiperestático externo: O grau hiperestático externo é defino por: Ge = N.R.A. - N.E.E. - N.L.P.R. (27) Onde: N.R.A. número de reações de apoio; N.E.E. número de equações de equilíbrio. Para estruturas planas este número sempre será igual a 3 ( Fx= 0; Fy= 0; M= 0;). N.L.P.R. número de liberações por rótula. N.L.P.R. = número de barras da rótula -1 Dica1: Qual o número de barras da rótula ? 3 barras 2 barras 2 barras 4 barras Dica2: As rótulas dos elementos de contraventamento não conta no N.L.P.R A estrutura 1 a seguir apresenta o seguinte Ge. No de reações de apoio = 2 + 3 = 5 No de eq. equilíbrio = 3 No de liberações de cada rótula = (2 – 1)C =1 Ge = 5 - 3 - 1 = 1 Estrutura 1 A estrutura 2 a seguir apresenta o seguinte Ge. No de reações de apoio = 2 + 3 + 3 = 8 No de eq. equilíbrio = 3 No de liberações de cada rótula = (3 -1)C = 2 Ge = 8 - 3 - 2 = 3 Estrutura 2 A estrutura 3 a seguir apresenta o seguinte Ge. No de reações de apoio = 2 + 2 + 3 + 3 = 10 No de eq. equilíbrio = 3 No de liberações de cada rótula = (3-1)d +(2-1)f = 3 Ge = 10 - 3 - 3 = 4 Estrutura 3 Ge representa o número de equações suplementares necessárias para que as reações de apoio de uma estrutura hiperestática possam ser determinadas; d a b c 1ª 2ª 3ª d a b c 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª e f e c b d 1ª 3ª 4ª 6ª 7ª f g 2ª 5ª a Curso: Engenharia Civil; Prof: Marcos Vinicios Disciplina: Teoria das Estruturas 2 119 Gi - grau hiperestático interno: O grau hiperestático interno é defino por: Gi = N.E.P.B.S. Onde: N.E.P.B.S. número de esforços atuantes por barra seccionada (rompida); O Gi ocorre em estruturas fechadas, como as estruturas 4 e 5 apresentadas a seguir. Nestas estruturas é necessário “abrir” a estrutura, isto é, seccionar barras (romper, cortar) para que as reações de apoio da estrutura possam ser determinadas. Dica: o número de cortes necessários é igual ao número de seções fechadas internas; A estrutura 4 a seguir apresenta o seguinte Gi. Todas as barras da estrutura possuem 3 esforços atuantes: Esforços: N; V; M Neste caso, basta seccionar uma das barras para que a estrutura Torne-se uma estrutura aberta. Ex: seccionando a barra 4 Estrutura 4 1seção fechada: 1 corte Gi = (3)a = 3 A estrutura 5 a seguir apresenta o seguinte Gi. Todas as barras da estrutura possuem 3 esforços atuantes Gi = (3)a + (3)b = 6 Estrutura 5 2seções fechadas: 2 cortes Para estruturas fechadas é importante mencionar, que as secções devem ser realizadas nas barras com o menor número de esforços atuantes. A estrutura 6 a seguir apresenta o seguinte Gi. Como a barra 5 é um contraventamento, nesta barra atua portanto apenas 1 esforço: N Por este motivo uma das seções será realizada na barra 5 Estrutura 6 2seções fechadas: 2 cortes A outra seção necessária pode ser realizada na barra: 4 ou 6 ou 7 ou 8 (todas com 3 esforços) Ex: seccionando a barra 6 Gi = (1)a + (3)b = 4 Estrutura 6 Gi representa o número de esforços simples (N; Q; M) cujo conhecimento permite determinar as reações de apoio de uma estrutura hiperestática; d a b c 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª e f d a b c 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª V N M a a b 6a 7a 8a a b e c b d 1ª 3ª 4ª 6ª 7ª f g 2ª 5ª a e c b d 1ª 3ª 4ª 6ª 7ª f g 2ª 5ª a 8a Curso: Engenharia Civil; Prof: Marcos Vinicios Disciplina: Teoria das Estruturas 2 120 Usualmente, o modelo de grelha plana é utilizado para representar o comportamento do conjunto de vigas de um pavimento de uma edificação, ou de um tabuleiro de uma ponte, conforme mostram as estruturas 7a e 7b. Estrutura 7a Estrutura 7b Neste modelo é considerada apenas a ação de cargas verticais, ou seja, de cargas perpendiculares ao plano da grelha. Portanto, neste modelo, os apoios podem apresentam apenas uma reação vertical e duas componentes de momento (momento fletor e momento torçor), conforme indicado a seguir: Apoios do primeiro e segundo gênero: 1 reação vertical apenas V Apoios do terceiro gênero: 1 reação vertical, 1 reação de momento fletor 1 reação de momento torçor T M V Desta forma o grau hiperestático das estruturas 8a e 8b vale respectivamente: Estrutura 8a Estrutura 8b Grelha da figura 8 a. Ge = 8 - 3 - 0 = 5 Gi = 0 G = 5 + 0 = 5 Grelha da figura 8 b. Ge = 7 - 3 - 0 = 4 Gi = (3)a + (3)b = 6 G = 4 + 6 = 10 a b V T MCurso: Engenharia Civil; Prof: Marcos Vinicios Disciplina: Teoria das Estruturas 2 121 3.2 - Determinação do grau Hiperestático de treliças planas. O grau Hiperestático total (G) de uma treliça plana é defino por: G = b + r – 2 . n (28) Onde: b é o número de barras da treliça; r é o número de reações de apoio da treliça; n é o número de nós da treliça; Curso: Engenharia Civil; Prof: Marcos Vinicios Disciplina: Teoria das Estruturas 2 122 Exemplo 12: Determine o grau hiperestático das estruturas: Dica: o número de cortes necessários é igual ao número de seções fechadas internas; Ge = Gi = G = Ge = Gi = G = Ge = Gi = G = Ge = Gi = G = Ge = Gi = G = Ge = Gi = G = Ge = Gi = G = Ge = Gi = G = Curso: Engenharia Civil; Prof: Marcos Vinicios Disciplina: Teoria das Estruturas 2 123 Dica: o número de cortes necessários é igual ao número de seções fechadas internas; Ge = Gi = G = Ge = Gi = G = Ge = Gi = G = Ge = Gi = G = Ge = Gi = G = Ge = Gi = G = Ge = Gi = G = Ge = Gi = G = Curso: Engenharia Civil; Prof: Marcos Vinicios Disciplina: Teoria das Estruturas 2 124 4 - Lista de exercícios 1) Determine o grau hiperestático das estruturas: Ge = Gi = G = Ge = Gi = G = Ge = Gi = G = Ge = Gi = G = Ge = Gi = G = Ge = Gi = G = Ge = Gi = G = Ge = Gi = G =
Compartilhar