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30/11/2016 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/7 Artigo 169, CP “Apropriarse alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza: Pena detenção, de um mês a um ano, ou multa. Parágrafo único Na mesma pena incorre: Apropriação de tesouro I quem acha tesouro em prédio alheio e se apropria, no todo ou em parte, da quota a que tem direito o proprietário do prédio; Apropriação de coisa achada II quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcialmente, deixando de restituíla ao dono ou legítimo possuidor ou de entregála à autoridade competente, dentro no prazo de 15 (quinze) dias”. Nomen Iuris: Apropriação de coisa havida por erro, caso fortuito ou força da natureza. Na apropriação indébita a vítima não incide em erro, pois tem uma perfeita noção da realidade. O dispositivo típico prevê uma única modalidade ( um único núcleo ), razão pela qual é classificado como crime de ação única. No artigo 169 a vítima está em erro (equivocase, tem uma falsa percepção da realidade) não provocado pelo agente (pois neste caso estaríamos diante de um estelionato), que, também, está de boafé, ou seja, o agente recebe o bem (entra na posse da coisa) sem perceber o erro, porém, depois, ao perceber, apoderase do objeto. Ademais, o núcleo do tipo é consubstanciado por um único verbo, razão pela qual o delito é classificado como de ação única. Ex/ noiva que recebe vários presentes de casamento e, diante da pressa, não percebe que um deles foi entregue por engano, pois a sua vizinha também está por casar ou seja, incidiu em erro ao receber o presente. Quando perceber o erro poderá devolver o bem, não acarretando qualquer responsabilidade penal, mas, porém, se ficar com o presente que não lhe pertence, sabendo disto, responderá pelo art. 169, caput, CP. Caso o agente perceba o erro da vítima no momento em que lhe é entregue a coisa, estaremos diante do estelionato. O erro pode recair sobre pessoa, coisa ou obrigação. Pena: detenção, de 01 mês a 01 ano, ou multa 30/11/2016 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/7 Art. 169, p. único, I, CP: Ocorrerá este delito no caso do agente que se apropria de tesouro encontrado no terreno alheio e não entrega a parte que é cabível a proprietário. Tesouro (objeto material) é a coisa sem dono é o baú dos piratas, por exemplo. Já as jazidas de ouro ou pedras preciosas, além de serem consideradas bens imóveis, não estão propriamente enterradas ou ocultas, mas fazem parte do solo. O sujeito passivo (proprietário do imóvel) tem direito ao tesouro por inteiro quando o agente quando agir sem a sua autorização ou quando agir com sem empregado; mas terá direito à metade quando concede autorização ao agente para procurar o tesouro em sua propriedade. Art. 169, p. único, II, CP. Comete o crime em tela quem acha coisa perdida e dela se apodera, no todo ou em parte, deixando de restituíla ao legítimo possuidor ou de entregála à autoridade em 15 dias. Coisa perdida é aquela que se extraviou do dono (ele não sabe onde o bem está) em lugar público ou aberto ao público. Caso o bem esteja “perdido” na residência da vítima, caso alguém encontre e se apodere, haverá furto (o mesmo ocorre quando a vítima esquece o bem em algum lugar e, logo em seguida, retorna ao local e o objeto já havia se apossado). obs/ sempre que o agente sabe quem é o proprietário haverá furto isto no momento do perdimento. Não confundir coisa perdida (res desperdicta) com coisa abandonada (res derelicta) e com coisa de ninguém (res nullius). Consumação: quando sabe quem é o dono, imediatamente se não entregar a ele; se não sabe, após os 15 dias sem entregar à autoridade. Quem for incumbido de procurar a coisa perdida também poderá responder por este crime; entretanto se esta pessoa for enviada para procurar a coisa em determinado lugar, caso a encontre e se aproprie, estaremos diante de um furto. O agente poderá incidir em erro de fato, que exclui o dolo, quando pelas condições da coisa pensar que a mesma fosse coisa abandonada e não perdida, o que afastará a responsabilização penal por não admitir a culpa. Pena: detenção, de 01 mês a 01 anos, ou multa. Ação penal: Pública Incondicionada. Art. 170, CP apropriação privilegiada 30/11/2016 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/7 “Nos crimes previstos neste Capítulo, aplicase o disposto no art. 155, § 2º”. Nos moldes no artigo 155, CP, quando a coisa for de pequeno valor (equiparase o pequeno prejuízo) e o réu for primário a pena será diminuída de um a dois terços ou será aplicada somente multa. Exercício 1: O nomen iuris do artigo 169, CP é: Para consulta: Art. 169 Apropriarse alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza: Pena detenção, de um mês a um ano, ou multa. Parágrafo único Na mesma pena incorre: Apropriação de tesouro I quem acha tesouro em prédio alheio e se apropria, no todo ou em parte, da quota a que tem direito o proprietário do prédio; Apropriação de coisa achada II quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcialmente, deixando de restituíla ao dono ou legítimo possuidor ou de entregá la à autoridade competente, dentro no prazo de 15 (quinze) dias. A apropriação indébita B apropriação indébita previdenciária C apropriação de coisa havida por caso fortuito ou força maior 30/11/2016 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/7 D apropriação de coisa por erro E apropriação de coisa havida por erro, caso fortuito ou força maior O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E) Comentários: A Apropriarse alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza B Apropriarse alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza C Apropriarse alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza D Apropriarse alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza E Apropriarse alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza Exercício 2: Considere as afirmações relativas ao artigo 169, CP: I – na apropriação indébita a vítima incide em erro, pois não tem uma perfeita noção da realidade, enquanto que no artigo 169 a vítima não está em erro II – caso o agente perceba o erro da vítima no momento em que lhe é entregue a coisa, estaremos diante de estelionato III – o erro pode recair somente sobre a pessoa Diante das as assertivas, é certo afirmar:A somente a I é correta B somente a II é correta C somente a III é correta D todas são corretas E todas são incorretas O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B) Comentários: A Apropriarse alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza E Apropriarse alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza D Apropriarse alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza C Apropriarse alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza B Apropriarse alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza Exercício 3: Noiva que recebe vários presentes de casamento e, diante da pressa, não percebe que um deles foi entregue por engano, pois a sua vizinha também está por casar ou seja, incidiu em erro ao receber o presente. Quando perceber o erro poderá devolver o bem, não acarretando qualquer responsabilidade penal, mas, porém, se ficar com o presente que não lhe pertence, sabendo disto, responderá: A apropriação indébita 30/11/2016 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/7 B apropriação havida por erro C apropriação de tesouro D apropriação de coisa achada E furto O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B) Comentários: A Apropriarse alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza B Apropriarse alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza Exercício 4: Considere as afirmações relativas ao artigo 169, CP: I – o sujeito ativo de apropriação de tesouro é aquele que se apropria de tesouro encontrado no terreno próprio II – tesouro é o elemento subjetivo III – tesouro é o pertencente a União Diante das as assertivas, é certo afirmar: Para consulta: Art. 169 Apropriarse alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza: Pena detenção, de um mês a um ano, ou multa. Parágrafo único Na mesma pena incorre: Apropriação de tesouro I quem acha tesouro em prédio alheio e se apropria, no todo ou em parte, da quota a que tem direito o proprietário do prédio; Apropriação de coisa achada II quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcialmente, deixando de restituíla ao dono ou legítimo possuidor ou de entregá la à autoridade competente, dentro no prazo de 15 (quinze) dias. A somente a I é correta 30/11/2016 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/7 B somente a II é correta C somente a III é correta D todas são corretas E todas são incorretas O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E) Comentários: A Apropriarse alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza B Apropriarse alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza C Apropriarse alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza D Apropriarse alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza E Apropriarse alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza Exercício 5: Considere as afirmações relativas ao artigo 169, parágrafo único, I, CP: I – o sujeito passivo é a União II – sujeito passivo (proprietário do imóvel) tem direito ao tesouro por inteiro quando concede autorização ao agente para procurar o tesouro III – o sujeito passivo tem direito ao tesouro por inteiro, quando o agente agir sem a sua autorização Diante das as assertivas, é certo afirmar: Para consulta: Art. 169 Apropriarse alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza: Pena detenção, de um mês a um ano, ou multa. Parágrafo único Na mesma pena incorre: Apropriação de tesouro I quem acha tesouro em prédio alheio e se apropria, no todo ou em parte, da quota a que tem direito o proprietário do prédio; 30/11/2016 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/7 Apropriação de coisa achada II quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcialmente, deixando de restituíla ao dono ou legítimo possuidor ou de entregá la à autoridade competente, dentro no prazo de 15 (quinze) dias. A somente a I é correta B somente a II é correta C somente a III é correta D todas são corretas E todas são incorretas O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: A Apropriarse alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza E Apropriarse alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza D Apropriarse alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza C Apropriarse alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza Exercício 6: Comete o crime previsto no Art. 169, p. único, II, CP quem acha coisa perdida e dela se apodera, no todo ou em parte, deixando de restituíla ao legítimo possuidor ou de entregá la à autoridade em: A 5 dias B 10 dias C 15 dias D 20 dias E 30 dias O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: A dentro no prazo de 15 (quinze) dias C dentro no prazo de 15 (quinze) dias
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