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Fisiologia do envelhecimento

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Fisiologia do envelhecimento
FISIOTERAPIA NA SAÚDE DO IDOSO
PLANO DE ENSINO DE FISIOTERAPIA NA SAÚDE DO IDOSO
	II. FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO. 
Envelhecimento Saudável e Patológico. Envelhecimento Primário e Secundário. 
Fisiologia do Envelhecimento. 
Fisiologia do envelhecimento tecido tegumentar e conjuntivo
 Aumento das ligações cruzadas nas moléculas de colágeno e elastina
 Aumento da colagenase
 Diminuição das fibras elásticas
 Diminuição do conteúdo hídrico extra celular
 Aumento do acúmulo de gordura corporal
 Alterações no tamanho, forma e número das mitocôndrias 
 Diminuição: 
Queratinócitos, 
Melanócitos, 
Vascularização e
Glândulas sudoríparas na pele.
Fisiologia do envelhecimento tecido tegumentar e conjuntivo
Implicações para o idoso
Maior chance de lesões, 
Maior rigidez da cápsula articular e ligamentos, 
Diminuição da amplitude de movimento articular, 
Alterações na propriocepção, 
Alterações no metabolismo geral, 
Manchas, maior fragilidade e ressecamento da pele,
Alterações na termorregulação 
IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA
Fisiologia do envelhecimento sistema nervoso
 Diminuição do número de motoneurônios alfa
 Desmielinização segmentar
 Cérebro: redução do peso e da espessura dos giros e aumento dos ventrículos
 Alterações nos neurotransmissores
Fisiologia do envelhecimento sistema nervoso
 Visão: diminuição da acuidade visual e da adaptação a diferentes luminosidades
 Audição: diminuição da acuidade auditiva principalmente para sons graves
 Diminuição e alteração dos receptores sensoriais cutâneos
Implicações para o idoso
Fraqueza muscular; 
Lentidão dos movimentos, diminuição da capacidade de gerar movimentos rápidos e alternados;
 
Limitações funcionais;
 
Aumento do tempo de contração e relaxameto muscular; 
Implicações para o idoso
Aumento do risco de quedas, 
Diminuição da capacidade cognitiva e de atenção,
Diminuição da plasticidade neuronal, 
Alterações na sensibilidade. 
IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA
Fisiologia do envelhecimento tecido musculo-esquelético
Desidratação do disco intervertebral, aumento da rigidez e degeneração do colágeno
Redução do volume e da qualidade do líquido sinovial
Diminuição do número e tamanho das fibras musculares
Fisiologia do envelhecimento tecido musculo-esquelético
 Diminuição das proteínas contráteis
 Substituição de tecido muscular por tecido conjuntivo e adiposo
 Diminuição da área transversal relativa das fibras tipo II
 Diminuição do aporte sanguíneo, da densidade mitocondrial e da atividade das enzimas oxidativas.
Fisiologia do envelhecimento tecido musculo-esquelético
UNIDADE MOTORA (UM)
 Diminuição do número de UM;
 Aumento do tamanho das UM remanescentes; 
 Diminuição do número de células no corno anterior;
 Declínio no número de raízes nervosas; 
 Acúmulo de lipofucsina no corpo neuronal; 
 Diminuição da velocidade de condução nervosa periférica; 
 Aumento da irregularidade da junção neuromuscular.
Implicações para o idoso
Fraqueza muscular principalmente nas contrações concêntricas, 
Lentidão dos movimentos, 
Fadiga muscular precoce, 
Limitações funcionais, 
Diminuição da amplitude de movimento articular,
Encurtamentos musculares
IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA
Fisiologia do envelhecimento sistema cardíaco
Diminuição do número e aumento do tamanho dos miócitos
Aumento do tecido fibroso e acúmulo de lípideos e amilóides senis
Diminuição da sensibilidade à estimulação beta-adrenérgica
Diminuição do número de células do marcapasso
Aumento do tecido fibroso nos tecidos de condução
Aumento da fibrose e calcificação das válvulas
Implicações para o idoso
Aumenta a probabilidade de isquemia miocárdica e arritmias;
Diminui a FC máxima aos esforços;
Fadiga precoce;
Diminui o VO2 máx;
Presença de sopros.
 
IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA
Fisiologia do envelhecimento sistema respiratório
Aumento da rigidez das traquéias e brônquios
Diminuição da elasticidade dos bronquíolos e do tecido pulmonar
Diminuição do número e da motilidade dos cílios
Aumento do número de glândulas secretoras e da camada de muco
Alargamento das paredes alveolares
Implicações para o idoso
Aumento do volume residual, 
Diminuição da complacência pulmonar,
Desequilíbrio ventilação/perfusão, 
Diminuição do VO2 máx, 
Fadiga precoce, aumento da percepção subjetiva do esforço, 
Maior risco de pneumonias, pigarro constante.
 
IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA
Fisiologia do envelhecimento sistema vascular
Diminuição da elastina e aumento do colágeno
Aumento da deposição de cálcio e lípideos
Estimulação reduzida à catecolamina
Diminuição da sensibilidade dos barorreceptores
Insuficiência das válvulas venosas
Implicações para o idoso
Aumento da resistência vascular, 
Hipertrofia miocelular e cardíaca, 
Prolongamento da vasoconstrição, 
Maior probabilidade de hipotensão postural,
Aumento da PAS e PAD, 
Alterações desproporcionais da PA ao esforço, 
IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA
Implicações para o idoso
Diminuição da resposta local com aumento do metabolismo,
Diminuição da capacidade de termorregulação e aporte sanguíneo para o músculo, 
Diminuição do retorno venoso 
IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA
Fisiologia do envelhecimento sistema imunológico
Atrofia do timo
Diminuição da capacidade de proliferação celular
Diminuição da hipersensibilidade e citotoxidade celular
Aumento da produção de anti-corpos auto imune
Implicações para o idoso
Maio risco e menor controle de infecções, 
Maior probabilidade de doenças auto-imunes.
 
IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA
Fisiologia do envelhecimento 
genito-urinário
Diminuição da função renal
Fraqueza da musculatura esfincteriana e do assoalho pélvico
Aumento das contrações não inibidas da bexiga
Aumento do volume residual da bexiga
 
Implicações para o idoso
 
Maiores efeitos colaterais de medicações;
Diminuição da capacidade de continência;
 
Maior frequência urinária;
Maior prevalência de infecção urinária.
IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA
Fisiologia do envelhecimento sistema digestivo
Diminuição da ingestão e retenção hídrica
Aumento da fragilidade do osso alveolar nos dentes
Atrofia gengival
Diminuição do paladar, olfato e fluxo salivar
Diminuição das células hepáticas
Diminuição da produção de suco gástrico
Diminuição da motilidade intestinal
Diminuição do suprimento nervoso, vascular e das células absortivas no intestino 
Implicações para o idoso
 
Rápida desidratação, 
Hipotensão postural, 
Hipertermia, 
Constipação intestinal, ressecamento de mucosas,
Confusão mental, 
IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA
Implicações para o idoso
 
Maior probabilidade de perda dos dentes, cáries e problemas na mastigação, 
Diminuição da ingesta de alimentos, 
Alterações na digestão e no metabolismo de medicamentos, 
Má absorção intestinal e flatulências.
 
IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA
Alterações na postura do idoso
Causas
Alterações fisiológicas no sistema musculoesquelético (fraquezas e encurtamentos musculares e alterações na massa óssea), na propriocepção, no afeto e nas articulações.
Patologias
Degenerações e traumas
Hábitos
Emoções
HIPERCIFOSE TORÁCICA
 Causas: 
 Fatores emocionais, 
 Fraturas osteoporóticas, 
 Encurtamentos e fraquezas musculares, 
 Ação da gravidade, 
 Profissão, hábitos.
HIPERCIFOSE TORÁCICA
 Conseqüências: 
 Protusão de cabeça, 
 Hiperlordose lombar, 
 Limitações e patologias no ombro, 
 Alterações respiratórias, 
 Compressões nervosas, 
 Redução dos movimentos do tronco,
 Anteriorização do centro de gravidade.
REDUÇÃO DA LORDOSE LOMBAR
 Causas: 
 Compensações, 
 Degeneração, 
 Hábitos, 
 Encurtamentos e fraquezas musculares. 
Conseqüências:
 Retroversão pélvica, 
 Dor, 
 Aumento da flexão do joelho e alterações na marcha. 
AUMENTO DA FLEXÃO DE JOELHOS
Causas:
 Compensações,
Encurtamentos e fraquezas musculares, 
 Hábitos.
Conseqüências: 
 Alterações na marcha, 
 Alterações funcionais,
 Limitação da utilização de estratégias de equilíbrio (maior risco de queda)
AUMENTO DA FLEXÃO DE TRONCO E QUADRIS
Causas:
 Compensações, 
 Encurtamentos e fraquezas musculares, 
 Hábitos.
Conseqüências: 
 Alterações na marcha, 
 Alterações funcionais,
 Limitação da utilização de estratégias de equilíbrio (maior risco de queda)
PROTRUSÃO DE OMBROS E SEMIFLEXÃO DE MMSS
Causas:
 Compensações, 
 Encurtamentos e fraquezas musculares, 
Conseqüências: 
 Alterações funcionais,
 Limitação da utilização da reação de proteção
Alterações na postura do idoso
IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA
Treino funcional, 
Analgesia, 
Alongamento e fortalecimento musculatura, 
Orientações posturais, 
Treino de marcha e equilíbrio.
Alterações na marcha do idoso
Causas
Redução da sensibilidade plantar
Redução na capacidade de absorção de choques
Redução da propriocepção e do input sensorial
Alterações musculoequeléticas 
Alterações
Aumento da largura da base de suporte
Aumento da fase de apoio e diminuição da fase de balanço
Redução do comprimento (tamanho) do passo
Redução da altura do passo
Diminuição da dissociação de cinturas e do balanço recíproco dos membros superiores
Diminuição da amplitude de movimento de tornozelo (principalmente dorsoflexão), joelho e quadril
Alterações
Diminuição da velocidade de marcha: normal 1,1 a 1,2 m/s. Abaixo de 0.6m/s indica risco de queda e perda funcional
Aumento da cadência
Conseqüências
Consequências: 
 Alterações funcionais, 
 Instabilidade e maior risco de quedas
IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA
Repercussões clínicas do envelhecimento fisiológico
 Fragilidade
 Manifestações atípicas
 Pluripatologias
 Fenômeno do iceberg
 Polifarmárcia
 Gigantes da geriatria
 Comprometimentos na independência, autonomia e qualidade de vida
 Utilização de inúmeros recursos de saúde.

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