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SLIDE Carboidrato 1

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	Os carboidratos (hidratos de carbono) fazem parte de um grupo de macronutrientes que se constitui na mais significativa, é a principal fonte de energia obtida por meio da alimentação.
	Os carboidratos são as biomoléculas mais abundantes na natureza.
	A fotossíntese converte + 100 bilhões toneladas de CO2 e H2O em carboidratos (celulose e outros açúcares)
	Para a maioria dos carboidratos, a fórmula geral é: CnH2nOn , daí o nome "carboidrato", ou "hidratos de carbono". 
 Funções:
 Fonte de energia;
 Reserva de energia;
 Estrutural;
 Combustível para o sistema nervoso central.
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 Fonte de Energia: uma das principais funções dos carboidratos é fornecer energia para o desenvolvimento e manutenção das funções celulares, sendo que as reservas de glicogênio promovem um equilíbrio no organismo pela geração de ATP (adenosina tri-fosfato);
 Reserva de energia: um nível adequado de carboidratos na dieta impede que ocorra uma degradação das proteínas para geração de energia;
 Estrutural: constituição da ribose e da desoxirribose na estrutura do DNA e RNA; 
 Combustível para o sistema nervoso central: é de conhecimento geral que o tecido cerebral "alimenta-se" quase que exclusivamente de glicose.
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	Os monossacarídeos (oses ou açúcares simples) são unidades básicas de carboidratos. São constituídos por uma unidade de poliidroxialdeído ou de poliidroxiacetona contendo três a nove átomos de carbono, sendo o principal combustível para a maioria dos seres vivos. Os monossacarídeos mais simples são as trioses (3 átomos de carbono): gliceraldeído e diidroxiacetona.
Um carbono com a função orgânica é chamado de grupo carbonila. 
 Na extremidade: aldeídos (aldoses), (aldotrioses; aldotetroses; aldopentose; aldohexoses…)
 Outra posição: cetona (cetoses), (cetotriose; cetotretose; cetopentose...)
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	Com exceção da diidroxiacetona, todos os monossacarídeos possuem átomos de carbono assimétricos (quirais). Para o gliceraldeído, o C2 é o centro assimétrico que origina dois estereoisômeros: o D-gliceraldeído e L-gliceraldeído. São enantiômeros (imagens especulares) um do outro:
Estereoisômeros são divididos em dois grupos que diferem na configuração do centro quiral mais distante do grupo carbonila:
D isômeros e L isômeros
	Em geral, as moléculas com n centros assimétricos podem ter 2n estereoisômeros. As aldoses com seis carbonos têm quatro centros de assimetria e assim há 24 = 16 estereoisômeros possíveis (8 na série D e 8 na série L).
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Em solução aquosa menos de 1% das aldoses e cetoses se apresentam como estruturas de cadeia aberta (acíclica) como mostrado na Figura 1 e 2. Os monossacarídeos com cinco ou mais átomos de carbono ciclizam-se, formando anéis pela reação de grupos alcoólicos com os grupos carbonilas dos aldeídos ou cetonas para formar o que chamamos de hemiacetais e hemicetais respectivamente. A reação de ciclização intramolecular torna os monossacarídeos produtos mais estáveis.
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O carbono carbonila (C1 das aldoses ou C2 das cetoses) dos monossacarídeo cíclico é designado carbono anomérico e se cosntitui em um centro de assimetria adicional com duas configurações possíveis. No caso da glicose, as duas formas resultantes são a-D-glicose e b-D-glicose. No anômero a, o grupo OH ligado ao carbono anomérico (C1) está abaixo do plano do anel; ao anômero b está projetado acima do plano do anel. As formas a e b são anômeras.
 
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Quando ligados entre si por uma ligação glicosídica (formada por um grupo hidroxila de uma molécula de açúcar com o átomo de carbono anomérico de outra molécula de açúcar) os monossacarídeos formam uma variedade de moléculas. Os dissacarídeos são glicosídeos compostos por dois monossacarídeos.
 
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	Maltose: a maltose é obtida a partir da hidrólise do amido e consiste de dois resíduos de glicose em uma ligação glicosídica a(1-4) onde C1 de uma glicose liga-se ao C4 de outra glicose. O segundo resíduo de glicose da maltose contém um átomo de carbono anomérico livre (C1), sendo assim classificamos o mesmo como um açúcar redutor.
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	Isomaltose: a isomaltose é um dissacarídeo onde a ligação glicosídica é formada entre o C1 de um resíduo de glicose e o C6 de outra, constituindo uma ligação glicosídica a(1-6). A isomaltose também contém átomo de carbono anomérico portanto também é um açúcar redutor.
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	Sacarose: a sacarose (açúcar comum extraído da cana) é um constituído pela união de uma a-D-glicose com a b-D-frutose pela ligação glicosídica a, b (1-2) indicando que a ligação ocorre entre os carbonos anoméricos de cada açúcar (C1 na glicose e C2 na frutose). A sacarose é um açúcar não-redutor por não ter terminação redutora livre. . 
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	Lactose: a lactose é encontrada apenas no leite, sendo formada pela união do C1 da b-D-galactose com o C4 da D-glicose, em uma ligação glicosídica b (1-4) Apresenta capacidade redutora por possuir carbono anomérico livre na glicose. 
D-galactosidase ou lactase intestinal: comum a ausência em africanos e orientais: Intolerância à lactose.
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	Os polissacarídeos (ou glicanos) são formados por longas cadeias de unidades de monossacarídeos unidas entre si por ligações glicosídicas. São insolúveis em água e não tem sabor nem poder redutor. São classificados como:
	Homopolissacarídeos (homoglicanos): contêm apenas um único tipo de monossacarídeo, por exemplo: amido, glicogênio e celulose.
 Heteropolissacarídeos (heteroglicanos): contêm dois ou mais tipos diferentes de monossacarídeos, por exemplo, ácido hialurônico, heparina entre outros...
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	Amido: o amido é um homopolissacarídeo depositado nos cloroplastos das células vegetais como grânulos insolúveis. É a forma de armazenamento de glicose nas plantas e é empregado como combustível pelas células do organismo. É constituído por uma mistura de dois tipos de polímeros da glicose: 
	Amilose: são polímeros de cadeias longas de resíduos de a-D-glicose unidos por ligações glicosídicas a(1-4).
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	Amilopectina: é uma estrutura altamente ramificada formada por resíduos de a-D-glicose unidos por ligações glicosídicas a(1-4), mas também, por várias ligações a(1-6) nos pontos de ramificação, que ocorrem entre cada 24 e 30 resíduos. Esses polímeros têm tantas extremidades não redutoras quantas ramificações, porém apenas uma extremidade redutora.
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	Glicogênio: é a forma mais importante forma de polissacarídeo de reserva da glicose das células animais. A estrutura do glicogênio assemelha-se à da amilopectina, exceto pelo maior número de ramificações que ocorrem em intervalos de 8 -12 resíduos de glicose ( na amilopectina os intervalos das ramificações são de 24-30 resíduos de glicose). Essa estrutura altamente ramificada, torna suas unidades de glicose, mais facilmente mobilizáveis em períodos de necessidade metabólica. O glicogênio está presente principalmente nos músculos e no fígado, onde ocorre na forma de grânulos.
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	Celulose: é uma sequência linear de unidade de D-glicose unidas por ligações glicosídicas b(1-4). É o principal componente das paredes celulares nos vegetais e um dos compostos orgânicos mais abundantes na biosfera. A hidrólise parcial da celulose produz o dissacarídio redutor celobiose.
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	Quitina: é o principal componente estrutural do exoesqueleto de invertebrados como insetos e crustáceos e portanto é o segundo mais abundante polissacarídeo depois da celulose. A quitina é constituída de resíduos de N-acetilglicosamina em ligações b(1-4) e forma longas cadeias retas que exerce papel estrutural. Se diferencia quimicamente da celulose quanto ao substituinte em C2, que é um grupamento amina acetilado em lugar de uma hidroxila. 
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	Glicosaminoglicanos: polissacarídeos lineares constituídos por resíduos repetitivos de dissacarídeo de ácido urônico (geralmente o ácido D-glicurônico ou o ácido l_idurônico) e de N- acetlilglicosamina ou N-acetilgalactosamina. Os glicosaminoglicanos estão presentes nos espaços
extracelulares como uma matriz gelatinosa que embebem o colágeno e outras proteínas, particularmente nos tecidos conjuntivos (cartilagens, tendões, pele, parede de vasos sanguíneos). O glicosaminoglicano heparina não esta presente no tecido conjuntivo, mas ocorre como grânulos nas células das paredes arteriais e tem função anticoagulante – inibindo a coagulação evitando a formação de coágulos. 
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