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ROTEIRO PRÁTICO DE HISTOLOGIA - PARTE DE TECIDOS

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 
INSTITUTO BIOMÉDICO (CIB) 
DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA (MMO) 
HISTOLOGIA II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROTEIRO TEÓRICO-PRÁTICO DE HISTOLOGIA 
 
 
 
 
 
MONITORA: ANA CRISTINA TETZNER 
PROFESSORES: JOÃO CARLOS VASCONCELOS PONTES, TEREZINHA 
DE JESUS SIROTHEAU CORRÊA 
 
 
 
Niterói 
2017 
 
 Recomendações importantes: 
 


Não lanchar no laboratório 
 
Lembre-se de estudar as lâminas e seus tecidos em menor, médio e maior 
aumento; sempre iniciar a focalização pela objetiva de menor aumento 
 
Olhar para a luz da lâmina (quando houver) para facilitar a identificação dos 
tecidos 
 
Quando encerrar a aula prática, lembre-se de desligar o microscópio, tirar a 
tomada e guardar as lâminas nas caixas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TECIDOS EPITELIAIS 
 
São classificados em epitélios de revestimento e epitélios glandulares. 
Critérios para a classificação do primeiro tipo: forma das células, número de 
camadas celulares e presença de especializações na membrana apical celular. 
 Células justapostas, devido à pouca ou nenhuma quantidade de matriz 
extracelular. 
 Células  tecidos  órgãos  sistemas. Veja o exemplo abaixo de uma 
imagem histológica de língua, órgão formado por vários tecidos. 
 
 
Fonte: MOL Microscopia Online (2016). 
 
Mapa conceitual de tecido epitelial para melhor organização do raciocínio: 
 
 
Tecido Epitelial de Revestimento: 
 
 Uma forma rápida de identificar o tipo de célula é através do núcleo. 
 
 As células epiteliais da camada basal estão apoiadas na membrana basal. 
Sempre terá um tecido conjuntivo subjacente 
 A partir de uma mudança irreversível nas células do tecido de origem, 
surgem os tumores. A aparência histológica dos tumores benignos é muito 
similar à do tecido originário deste tumor (veja o exemplo do lipoma mais 
adiante), diferentemente dos tumores malignos. 
 
 Veja os tipos de tumores epiteliais benignos (primeira linha) e malignos na 
tabela abaixo: 
Epitélio de revestimento Epitélio glandular 
Papiloma (observe-o no último item 
do tópico 3) 
Adenoma 
Carcinoma Adenocarcinoma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Observe os tipos de carcinoma e a metástase no esquema abaixo: 
 
 
 
Observe a camada basal no carcinoma in situ (setas à esquerda) 
 
 
 
 
1) EPITÉLIO SIMPLES: 

 A forma do núcleo acompanha a forma do citoplasma; 
 Geralmente encontrados em tecidos com função de absorção ou 
secreção. Oferecem pouca proteção mecânica; 
 Classificação nos subtópicos abaixo. 
 
1.1) Pavimentoso: 
 
 
 
 Dificilmente se vê o limite do citoplasma. Geralmente só o núcleo é 
observado; 
 Observar a disposição dos núcleos; 
 Forma achatada, adaptável para a função de: 
_________________________________________; 
 Forma o endotélio e o mesotélio; 
 
 Observe o endotélio dos vasos sanguíneos do tecido conjuntivo frouxo 
no tópico 4.2.1. 
 
Cápsula de Bowman – rim. Revestida por epitélio simples pavimentoso. 
 
1.2 Cúbico 
 
 Núcleos esféricos; 
 Polo apical do mesmo tamanho do polo basal. 
Observar na lâmina de tireoide (também é um exemplo de epitélio 
glandular): 
 Forma e disposição dos núcleos; 
 Forma do citoplasma; 
 Distância entre os núcleos; 
 Células isodiamétricas; 
 Tecido conjuntivo propriamente dito frouxo; 
 Funções: _________________________________________________. 
 
Glândula endócrina folicular. Seta: epitélio 
simples cúbico. Células foliculares. Em rosa: 
coloide. Fotomicrografia laboratório UFF. 
 
 
Epitélio simples pavimentoso/cubóide baixo. 
Fonte: Gartner (2002). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.3 Cilíndrico ou prismático 
 
 Células muito próximas entre si; 
 Polo apical geralmente maior que o polo basal – quando o núcleo 
está mais próximo da região basal – ou aproximadamente do 
mesmo tamanho – quando o núcleo está mais centralizado no 
citoplasma. 
Observar no intestino: 
 Forma do núcleo e do citoplasma; 
 Limite do citoplasma e do núcleo; 
 Localização do núcleo; 
 Células caliciformes. Função: 
_______________________________________________________; 
 Planura estriada (penúltima imagem deste subtópico). Composta de 
_________________________________________________________; 
 Tecido conjuntivo dito propriamente dito frouxo; 
 Músculo: ___________ porque a contração é ____________________; 
 Vilosidades; 
 Funções: 
_________________________________________________________
_________________________________________________________. 
 
 
 
 
1.3 Cilíndrico ou prismático 
 
 
Intestino delgado. Limite celular . MOL Vilosidades do intestino delgado.* 
Microscopia Online (2016) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Fotomicrografia tirada no laboratório de Microscopia da UFF, assim como todas as outras 
imagens desta página. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.3 Cilíndrico ou prismático 
 
Jsdhsdojso 
Intestino delgado. Observe a planura estriada e as células caliciformes em evidência. 
Fotomicrografia tirada da televisão, no laboratório de Microscopia da UFF. 
 
f
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Snjsdsojdosodjss jdosajdoajodas 
 
s jadojdosajdosajdoas 

Feixe de músculo liso entre o tecido conjuntivo. Intestino delgado. 
 
 
 Preencha a tabela com as diferenças entre tecido muscular e conjuntivo: 
 
 
TECIDO MUSCULAR TECIDO CONJUNTIVO 
 
 
 
 
 Observar no estômago: 
 
 Tecido epitelial cilíndrico simples; 
 Tecido conjuntivo frouxo; 
 Não tem planura estriada e nem células calicifomes. A secreção é 
produzida por células mucosas; 
 Apoiado na membrana basal. 
 
 
Estômago. Fotomicrografia tirada da televisão do laboratório 
de Microscopia da UFF. 
 
 
 
Transição de epitélio – estômago/esôfago. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) EPITÉLIO ESTRATIFICADO 
 Mais de uma camada; 
 A classificação é feita de acordo com as células da camada superficial 
 Função: __________________________________________________; 
 As células basais estão sempre em divisão celular e renovando-se. 
2.1) Pavimentoso não queratinizado 
 Encontrados em locais úmidos, mais internos (mucosa oral, por 
exemplo). 
Observar no esôfago: 
 Várias camadas e formas celulares no epitélio 
 Porção basal do esôfago, pele e mucosa bucal de revestimento tem 
essa forma _______________, porque 
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
_______________________________. 
 Diferença entre a forma da porção basal do epitélio simples e 
estratificado 
 Tecido conjuntivo frouxo 
 Tecidos musculares encontrados no esôfago: 
_________________________________________________________. 
 
Depois da seta: tecido conjuntivo frouxo.Esôfago. Observar suas formas em menor 
aumento (visão geral do corte). 
2.1) Pavimentoso não queratinizado 
Epitélio da mucosa jugal e do ventre da língua: 
 
 
 
 
2.2) Pavimentoso queratinizado (escamoso ceratinizado) 
 Encontrado em superfícies mais externas, que recebem atrito (como a 
pele, boca, mucosa mastigatória). 
 
 Observar na pele fina e no epitélio da gengiva: 
 Espessura da queratina 
 Forma da superfície epitelial (para perceber as alterações em patologia, 
como no exemplo do tumor odontogênico queratocístico abaixo) 
 Porção basal do epitélio (epiderme) tem forma sinuosa pelo mesmo 
motivo visto anteriormente 
 Tecido conjuntivo propriamente dito frouxo 
 Cristas epiteliais ou epidérmicas 
 Papilas conjuntivas ou dérmicas. Observar a diferença das papilas da 
gengiva, as quais são numerosas para 
_________________________________________________________. 
 
Pele fina. Pele fina. 
 
Língua (dorso). Epitélio oral da gengiva. 
2.2) Pavimentoso queratinizado (escamoso ceratinizado) 
 
 
Esquema do lábio superior. 
 
 
 INTRODUÇÃO À PATOLOGIA BUCAL! 
Tumor odontogênico queratocístico: 
Observe a superfície corrugada e a fenda subepitelial: 
 
 
 INTRODUÇÃO À PERIODONTIA! 
 
ATENÇÃO! O estudo e a compreensão dos tecidos é fundamental para 
o conhecimento clínico do cirurgião-dentista. Sabe-se que a gengiva 
saudável tem cor “rosa-coral” devido ao grau, espessura e ceratinização 
(queratinização) do epitélio e suprimento vascular. 
A cor da gengiva é correlacionada à pigmentação cutânea. A distribuição 
de melanina, proeminente em indivíduos negros, é de 60% na gengiva. 
 
 Gengiva inserida: composta de tecido __________________________ 
e tecido conjuntivo ______________. É fixa. 
 
 Mucosa alveolar: tecido _________ não ______________ e tecido 
conjuntivo ________. É móvel. Essa mucosa é vermelha devido ao 
epitélio ___________________ e à quantidade de ________________ 
do tecido conjuntivo __________________. 
 
 Observar na pele grossa: 
 Espessura da queratina (maior); 
 Papilas, cristas. Formato delas e da superfície do tecido como um todo; 
 Tecido conjuntivo propriamente dito frouxo; 
 Tecido conjuntivo propriamente dito; 
 Fibras colágenas; 
 Vasos sanguíneos do tecido __________________; 
 Comparar matriz extracelular entre o tecido epitelial e conjuntivo, entre 
outras características. 
 
 
 Observe a gengiva novamente, mas agora, suas camadas (as mesmas 
da pele) e a camada queratinizada e paraqueratinizada (paraceratinizada): 
 
 
Tipos de epitélio gengival. 
 
Tipos de epitélio gengival. 
A: ceratinizado; B: não-ceratinizado; C: paraceratinizado; S: células superficiais 
achatadas; Pc: camada paraceratótica. 
Camadas do epitélio. C: ceratinizada; G: granulosa; P: espinhosa; Ba: 
basal. 
 
 
 Gengiva paraqueratinizada. Fonte: Manual de 
 Patologia Bucal UERJ. 
 
 
 
 INTRODUÇÃO À PATOLOGIA BUCAL 
 Líquen plano 
 Relativamente comum, afeta a mucosa bucal. 
 
 
 
 Destruição da camada basal (seta); hiperparaqueratose; cristas epiteliais 
na forma de dentes em serra. 
 
 Hipertrofia (setas), atrofia (seta dupla) e banda linfocítica (círculo elíptico 
branco): 
 
3) PSEUDOESTRATIFICADO CILÍNDRICO CILIADO 
 
 Núcleos em posições diferentes, entretanto, apoiados na membrana 
basal. 
 Apenas uma única camada. 
 Observar na traqueia: 
 Posição dos núcleos do epitélio 
 Células caliciformes. Função: _________________________________. 
 Especialização na superfície apical: ____________________________. 
 Tecido conjuntivo propriamente dito frouxo. 
 
 Traqueia. Seta: cílios. 
 
 
 
 
 
Observe o tecido conjuntivo frouxo bem característico nesta lâmina com suas células 
arredondadas . 
 
Epitélio da traqueia e TCPD frouxo. 
 OBS.: INTRODUÇÃO À PATOLOGIA!! O epitélio da traqueia de um 
fumante sofre METAPLASIA, ou seja, as células mudam seu formato 
cilíndrico e sua camada pseudoestratificada para um tecido pavimentoso 
estratificado. Veja na imagem abaixo: 
 
 
 INTRODUÇÃO À PATOLOGIA BUCAL! 
Observe as imagens anteriores de um epitélio normal e de um epitélio 
patológico. O papiloma escamoso oral é induzido pelo papilomavírus humano 
(HPV). 
 
 Observe na histopatologia: 
 Projeções digitiformes superficiais (em forma de dedos) – observe o 
epitélio; 
 Hiperplasia (aumento do número de células); 
 Hiperparaqueratose (aumento da camada de queratina). 
 
 
 
 
 
 
4) TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO 
 
4.1) FROUXO 
 Observar: 
 Quantidade comparativa entre células e fibras; 
 Quantidade de matriz extracelular; 
 Espessura das fibras; 
 Abundância de vasos sanguíneos para nutrição do tecido epitelial 
adjacente; 
 Células principais: fibroblastos e macrófagos; 
 Muitas células arredondadas; 
 Rico em fibras colágenas do tipo I; 
 Funções: suporte de epitélios, condução de vasos e nervos. Não é 
adequado para resistir a pressões. 
4.2) DENSO 
 Quantidade comparativa entre células e fibras; 
 Quantidade de matriz extracelular; 
 Espessura das fibras; 
 Orientação das fibras, para uma melhor compreensão da patologia (ver 
hiperplasia fibrosa neste subtópico); 
 Vascularizado; 
 Rico em fibras colágenas do tipo I; 
 Rico em fibroblastos, células fusiformes muito coradas; 
 Função: resiste às pressões mecânicas e trações. Característica que 
proporciona esta função: _____________________________________. 
 
 
 
 
FROUXO DENSO 
 
 
 
 
 
 
4.2.1) Não modelado 
 Observar fibras desorganizadas e a espessura delas 
 
 
Círculos: vasos sanguíneos revestidos por endotélio. Seta do microscópio: tecido 
conjuntivo propriamente dito denso não modelado. Abundância de fibras colágenas 
espessas. Seta pequena: célula pavimentosa. Seta dupla: hemácias. Seta dupla com 
extremidades redondas: tecido conjuntivo frouxo. 
 
OBS.: NÃO CONFUNDA FIBRA COLÁGENA DO TECIDO 
CONJUNTIVO COM FIBRA MUSCULAR! AS FIBRAS COLÁGENAS 
NÃO TÊM NÚCLEO. 
 
 
 
4.2.1) NÃO MODELADO 
 
 
Tecido conjuntivo denso não modelado com fibroblastos 
 
 INTRODUÇÃO À PATOLOGIA BUCAL 
Hiperplasia fibrosa 
Hiperplasia é o aumento do número de células. A hiperplasia fibrosa é a 
produção excessiva de tecido conjuntivo denso, causada por traumas ao 
morder os lábios, por exemplo. É encontrada na mucosa jugal (bochechas), 
mucosa labial, língua e gengiva. 
 
 
 
 
 
 INTRODUÇÃO À PATOLOGIA BUCAL 
Hiperplasia fibrosa 
Observe: forma estrelada dos fibroblastos e fibras na hiperplasia fibrosa; fibras 
em direções variadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 INTRODUÇÃO À PERIODONTIA 
 
Tecido conjuntivo da gengiva 
 
A gengiva é constituída por tecido conjuntivo denso, assim como o ligamento 
periodontal, e fibroso. As fibras colágenas tipo I são as principais 
componentes (60%). Seguidas de vasos, nervos e matriz extracelular (cerca de 
35%). 
Os fibroblastos correspondem a 5% do tecido conjuntivo da gengiva e são 
responsáveis pela produção de vários tipos de fibras presentes neste tecido. 
Essas fibras são responsáveis pela inserção da gengiva na superfície 
dentária do osso alveolar – fibras colágenas, reticulares, oxitalâmicas(numerosas no ligamento periodontal) e elásticas. 
 
 
 INTRODUÇÃO À PERIODONTIA 
 
As fibras colágenas estão dispostas em grupos de feixes com orientação 
bem definida. Observe no esquema abaixo: 
 
 
 
 
4.2.2) MODELADO 
 
 Fibras alinhadas, organizadas/paralelas e muito mais espessas que as 
do tecido anterior. 
 Fibroblastos e fibrócitos são vistos com mais facilidade 
 Encontrado em tendões, aponeuroses e ligamentos. 
 
 
Lâminas de tendão. Em cinza: fibras de colágeno tipo I. Em azul: núcleos de fibrócitos. 
 
O tecido conjuntivo denso modelado também é encontrado nos ligamentos. 
Observe o ligamento estilomandibular abaixo e, em seguida, o ligamento 
esfenomandibular: 
 
 
4.3) TECIDO ADIPOSO 
 Classificação do tecido adiposo – tecido conjuntivo 
 Unilocular (observe o multilocular ao lado) 
 Abundante no organismo. Pode ser encontrado na hipoderme, mamas, 
nádegas, testículos, coração (no epicárdio e endocárdio) língua, etc. 
 As células desse tecido são denonimadas adipócitos 
 Observe a forma dos adipócitos (isolados e em conjunto) 
 Vê-se apenas um delgado citoplasma em forma de anel, por causa da 
gotícula lipídica removida pela técnica rotineira de coloração. 
 Os núcleos estão na periferia (observar na imagem a seguir) 
 Tecido conjuntivo frouxo em volta dos adipócitos 
 Funções: 
_____________________________________________________________
___________________________________________. 
 
Núcleos dos adipócitos em azul. Tecido adiposo multilocular. Em azul: gotículas 
 de gordura. 
 
Adipócito na seta 
 INTRODUÇÃO À PATOLOGIA BUCAL! 
 
LIPOMA 
 O lipoma é um tumor benigno de gordura. Patogênese: incerta. Mais 
observados em indivíduos obesos, porém, o lipoma na região oral e 
maxilofacial é raro. Tamanho: geralmente menor que 3 cm, mas eventualmente 
as lesões podem ser maiores. 
 
Característica histopatológica: 
 A morfologia dos adipócitos é semelhante à do tecido histológico 
(normal). 
 
 Quando o tecido conjuntivo denso é proeminente, chama-se fibrolipoma: 
 
 Já que os adipócitos são semelhantes, o lipoma é identicado porque vê-
se o tecido adiposo circunscrito no nódulo. Forma-se uma “bola” de 
tecido adiposo. Observe baixo: 
 
 
4.4) TECIDO CONJUNTIVO ELÁSTICO 
 Observar: 
 Forma, espessura 
 Função 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5) CARTILAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Complete os locais indicados nos números acima, nos quais encontra-se 
tecido cartilaginoso: 
1: ______________________________________________________________ 
2: ______________________________________________________________ 
3: ______________________________________________________________ 
4: ______________________________________________________________ 
5: ______________________________________________________________ 
6: ______________________________________________________________ 
7: ______________________________________________________________ 
8: ______________________________________________________________ 
 Observe que na cabeça do côndilo da mandíbula tem zona de 
cartilagem hialina. 
Observar na cartilagem hialina: 
 Presença de grupos isógenos (“clones”) em arranjo coronário; 
 Grupos axiais e condrócitos isolados; 
 Quantidade de matriz extracelular (contém fiblilas de colágeno tipo II); 
 Matriz territorial e interterritorial; 
 Pericôndrio; 
 Condrócitos e condroblastos – forma das células, localização; 
 Lacunas ou condroplastos; 
 Condrócitos sofrem retração durante a preparação da lâmina e não 
ocupam todo o espaço do condroplasto. 
 
 
 
 
6) TECIDO ÓSSEO 
 Observar no osso compacto: 
 Canais de Havers; 
 Canalículos (visíveis no método por desgaste); 
 Osteócitos; 
 Sistema de Havers ou ósteons; 
 Canais de Volkmann. 
 
 
Observe os canalículos. 
6) TECIDO ÓSSEO 
 
 
Observe o canal de Volkmann indicado pela seta. 
 
Processo por desgaste – osso compacto 
 
 Observar no osso esponjoso: 
 Trabéculas ósseas; 
 Tecido hematopoiético; 
 Osteoblastos e osteócitos. 
 
 
 
 Observar na ossificação endocondral – disco epifisário: 
 Condrócitos; 
 Zonas de ossificação endocondral: repouso, proliferação, hipertrofia e 
calcificação e ossificação; 
 Tamanho das células das zonas. 
 
 
Seta: zona de hipertrofia. 
 
 
 
 
 
 
 
 Observar na ossificação intramembranosa: 
 Espículas ósseas; 
 Mesênquima; 
 Osteoblastos e osteócitos. 
 
Seta: espícula Seta: tecido mesenquimal 
 
 INTRODUÇÃO À PATOLOGIA BUCAL 
Displasia (alteração no crescimento e diferenciação celular, sem invasão 
da lâmina basal) fibrosa óssea: 
 
 Observe as fibras no tecido mesenquimal 
 
7) TECIDO MUSCULAR 
 
 As células musculares são alongadas e, por isso, são chamadas de 
fibras musculares. Obs.: não confundir com fibras do tecido conjuntivo! 
Essas são acelulares. 
 
7.1) TECIDO MUSCULAR ESTRIADO ESQUELÉTICO 
 
 
 
Corte longitudinal. Aumento de 40x. HE. 
 
Corte longitudinal e transversal. Aumento de 5x. HE Língua. Corte transversal e longitudinal 
 
 
 
 Observar o tecido muscular estriado esquelético no corte longitudinal: 
 Forma, espessura e comprimento das suas células: 
____________________________________________________; 
 Forma dos núcleos: _________________________; 
 Núcleos na periferia da célula (fibra); 
 Limite das células; 
 Fibras multinucleadas; 
 Organização em feixes; 
 Estrias transversais; 
 Tecido conjuntivo frouxo entre as fibras do músculo. Função: 
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
______________________________________________________________. 
 
Observar o tecido muscular estriado esquelético no corte transversal: 
 Núcleos periféricos e redondos; 
 Forma das células (fibras) e limite entre elas; 
 Neste corte as fibras estão muito separadas umas das outras (artefato 
de técnica). Não é o que ocorre in vivo; 
 Tecido conjuntivo. 
 
 
Corte transversal. Aumento de 40x. HE. Corte transversal. HE. 
7.2) TECIDO MUSCULAR ESTRIADO CARDÍACO 
 
 
Observe a fibra binucleada. Aumento: 40x. HE. 
 
Corte longitudinal. Aumento: 40x. HE. Corte longitudinal. HE 
 
Corte longitudinal. Observe a fibra binucleada. Corte longitudinal. Aumento: 5x. HE. 
Aumento: 40x. HE. 
 
 
 
 Observar no corte longitudinal: 
 
 Núcleos centrais; 
 Forma e espessura das fibras; 
 Fibras ramificadas ou bifurcadas; 
 Discos intercalares. Às vezes: discos escalariformes; 
 Estrias transversais; 
 Células (fibras) uninucleadas ou binucleadas. 
 
 Observar o tecido muscular cardíaco no corte transversal: 
 Núcleos centrais e redondos; 
 A forma das fibras é irregular; 
 Comparar com o tecido muscular estriado esquelético; 
 As estrias não podem ser observadas neste corte. 
 
Seta: núcleo da fibra cardíaca. 
 
 INTRODUÇÃO À PATOLOGIA! 
 
Infarto do miocárdio de aproximadamente um a dois dias de duração. Observe as fibras 
cardíacas sem núcleo. 
 
7.3)TECIDO MUSCULAR LISO 
 
 
Músculo liso no centro. Círculo maior: adipócito. Círculos menores: núcleos dos adipócitos. 
Entre o tecido muscular liso: tecido conjuntivo frouxo. 
 
 
Observe o citoplasma em vermelho e os núcleos em azul. 
 
 Observar o tecido muscular liso no corte longitudinal: 
 Células fusiformes; 
 Limite entre as células (fibras) – muito próximas entre si; 
 Núcleos elípticos; 
 Não possui estrias; 
 Células mononucleadas; 
 Fibras paralelas e justapostas. 
 
Observar o tecido muscular liso no corte transversal: 
 Núcleos redondos; 
 Feixes separados por pequena quantidade de tecido conjuntivo; 
 Não possui estrias; 
 Comparar com os outros tecidos musculares. 
 
 
Seta: tecido muscular liso em corte longitudinal. Parte inferior: tecido muscular liso em corte transversal. 
 
 
Corte transversal. HE. 
 
8) TECIDO NERVOSO 
 
8.1) MEDULA ESPINHAL 
 
 
Esquema da medula espinhal – H medular. Medula espinhal – H medular. Substância 
branca e cinzenta. Seta: canal 
ependimário. 
 
 
Medula espinhal – H medular. Substância branca e 
 cinzenta (seta). Epitélio simples cilíndrico ciliado –canal 
central da medula ou 
canal ependimário 
 
Medula espinhal vista ao M.O. Substância branca e cinzenta. Seta: canal ependimário 
 
 
 
 Observar na substância cinzenta (“H medular” e mais corada): 
 
 Neurônios triangulares/estrelados: pericários; 
 Células da glia (“bolinhas” ou pontinhos); 
 Fibras amielínicas. 
 
 Substância branca (mais clara que a cinzenta) 
 
 Fibras nervosas mielínicas: em azul claro na imagem abaixo, aparece a 
imagem negativa da bainha de mielina, envoltório da fibra nervosa. 
Pontinhos em azul escuro dentro da mielina: axônios cortados 
transversalmente; 
 
 Células da glia. 
 
 
Substância branca indicando a mielina (azul claro) e axônios (azul escuro). 
 
 
8.2) CEREBELO 
 
 
Desenho esquemático de um corte do cerebelo. 
 
 
Cerebelo. Aumento: pequeno. HE. O quadrado indica Camadas da substância cinzenta – mole- 
a parte que foi retirada para ser analisada em um cular, células de Purkinje, granulosa – e subs- 
maior aumento (imagem ao lado). Tância branca no final da imagem, depois 
da granulosa (aglomerado de “pontinhos” 
roxos, os grãos cerebelares). 
 
 
 
 
 
 Observe nas imagens acima: camadas do cerebelo. 
 Constituintes da substância cinzenta 
 Camada molecular: é mais clara, tem poucos neurônios, os quais estão 
afastados uns dos outros (também tem muitas fibras nervosas 
amielínicas); 
 Camada de células de Purkinje (células grandes com dendritos 
ramificados em direção à camada molecular); 
 Camada granulosa: tem os menores neurônios do corpo (“pontinhos 
roxos”), que são os grãos cerebelares. Há vários deles e estão muito 
próximos um do outro. Denonima-se camada granulosa porque tem 
grande quantidade de grãos (cerebelares). 
 
Destacado em rosa: núcleo. Observe os prolongamentos (dendritos) em azul 
(parte mais fina). 
 
 
 
 
 
 Constituintes da substância branca 
 Células da glia; 
 Fibras nervosas mielínicas. 
 
 
 
Camadas do cerebelo. Seta pequena e espessa: camada molecular. Círculos: células de 
Purkinje. Círculo maior: dendrito da célula de Purkinje. Seta dupla tracejada: camada granulosa 
(constituintes da substância cinzenta). Seta dupla: substância branca.

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