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Emoção e ação psicológica na infância

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Emoção e ação psicológica na infância: contribuições da psicologia comportamental.
O behaviorismo radical encara o sentimento como uma condição do nosso corpo, “ o sentimento é um tipo de ação sensorial, como ver ou escutar. ” (Skinner, 1989, p.3).
Motivo, necessidade, impulso e instinto, era escrito pelos psicólogos de modo característico que tentam explicar o comportamento. Para haver mudanças comportamental tem que ter um estímulo, para tal estímulo motivação e emoção. O mesmo vale para todos os aspectos da nossa vida, no ambiente escolar não é diferente. A escola é onde aprendemos a ler, escrever, fazer contas e sobre assuntos diversos (história, geografia, biologia, filosofia e outras), para esse aprendizado temos que ter a “motivação” pelos professores, para ter essa “motivação” é um desafio tanto para os professores quanto para quem está aprendendo. Para o behaviorismo radical a motivação é garantida pelo estímulo reforço, que quando se repete o comportamento há um reforço na aprendizagem, nas escolas o reforço é usado como treino das habilidades e do conhecimento, sendo que nem sempre os métodos utilizados são bons para os alunos e professores.
Para os alunos a falta de interesse, falta de estímulos, imaturidade, problemas familiares e emocionais geram um fracasso na aprendizagem. Os educadores os estimulam com avaliações dando notas e/ou conceitos, que serve para não repetir a ano escolar, entrar de férias mais rápido ou ter mais tempo de férias, ganhar recompensas por suas boas notas e até para alguns um futuro promissor, sendo que, quando não se tem esse apoio familiar fica mais complicado motivar o aluno. Dessa forma por o aluno não alcançarem bons resultados acabam desenvolvendo quadros de ansiedade e frustrações. Para ajudar essas crianças os sistemas de ensino criam programas para motiva-los, como bolsa de estudo, medalhas e prêmios nada mais que reforços arbitrários. Outra maneira que a escola utiliza é a punição, como castigo, suspensão, trabalho extra, pontos negativos, aulas de recuperação, para não passar por isso os alunos acabam “colando” uma forma de não ter que passar por tudo isso novamente ou então mesmo não estudar o conteúdo dado. Para que isso não aconteça as escolas tentam ao máximo obriga-los a fazer o “seu dever”.
Para os professores está cada vez mais difícil fazer o seu papel, já era difícil atingir uma grande quantidade de alunos mesmo que use suas habilidades reforçadoras e motivacionais, com isso tem se encontrado profissionais cada vez mais desmotivados e com salários que recebem não há motivação alguma , e o aumento de suas responsabilidades que deveriam ser de competência dos responsáveis das crianças, sem essa ajuda os dificultam a realizar os seus trabalhos, onde muitos não conseguem fazer melhor o seu trabalho.
Skinner dizia que as escolas do futuro: 
“Serão um lugar muito diferente de qualquer que tenhamos visto até o momento. Elas serão locais agradáveis. da mesma forma que as lojas bem administradas, restaurantes, teatros, elas serão bonitas soarão bem, cheirarão bem. os estudantes virão para a escola, não porque serão punidos por ficarem longe dela, mas porque serão atraídos pelas escola” (1989, p.94).
Skinner teve um “sonho” muito bonito em relação de como seriam as escolas, quem sabe no futuro ele esteja certo e nossa educação ainda se transforme nesse sonho, ainda temos um caminho muito longo a percorrer...

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