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2017515 213217 Estudo+dirigido MHC HLA

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Disciplina: Imunologia
	Estudo dirigido individual: MHC/ HLA e Rejeição a transplantes
	Data entrega: 23/05/2016
	Avaliação: Peso 2,0 ( Nota 1)
	Fonte de consulta: Conteúdo disponível no RM Portal e Referências indicadas na disciplina: Artigo fatores relacionados a injuria crônica a enxerto.
 Responda as questões a seguir:
Qual o significado de HLA
HLA (Antígeno Leucócito Humano) são proteínas localizadas na superfície de toda a célula do organismo, sendo responsável pelo reconhecimento do que é próprio e não próprio faz-se necessária a compatibilidade do sistema para que um transplante tenha resultado melhor, um dos transplantes que requerem compatibilidade de HLA é de rins.
Qual o significado de MHC e quais as classes?
MHC ( complexo maior de histocompatibilidade) é uma glicoproteína da superfície da membrana celular, codificado pelo cromossomo 6, funciona como marcador específico. Os antigénios codificados pelo MHC podem ser agrupados em 3 classes:
Genes da classe I: A região da classe I contém três lócus: HLA-A, HLAB, HLA-C. Corresponde a gliproteínas presentes em quase todas as células nucleadas. Estes antigénios de superfície (ou marcadores) ligam-se a antigénios de vírus ou bactérias que estão a infectar a célula, formando um complexo antigénio-MHC classe I, apresentado aos linfócitos T.
Genes da classe II: Os genes da classe II estão situados na região HLAD, que codifica pelo menos 6 genes de cadeia a e 10 genes de cadeia b. Os três locos, DR, DQ e DP, codificam os principais produtos da classe II. expressa-se na maioria das células do sistema imunitário, especificamente nas células especializadas na apresentação de antigénios (células dendríticas, macrófagos e linfócitos B). Estes antigénios ligam-se aos antigénios estranhos de bactérias e a célula apresenta o complexo formado aos linfócitos T (TH).
Genes da classe III: codifica proteínas solúveis, como as do sistema de complemento. Não participam da rejeição de transplantes.
Explique quais as funções do MHC? 
Linfócitos T citotóxicos e T auxiliares são células MHC restritas, as quais necessitam de interação com o complexo principal de histocompatibilidade (MHC) para que se tornem ativadas. nenhum antígeno inicia uma resposta imunológica sem ser apresentado a uma APC ( células apresentadoras de antígenos). O MHC da célula apresentadora une-se aos linfócitos T citotóxico e T auxiliar por meio do receptor de célula T (TCR). Basicamente, a função do linfócito T é eliminar infecções por microorganismos e ativar outras células.
Cite e explique quais os tipos de enxertos existentes.
Autólogo: o enxerto chama-se autoenxerto, quando é feito enxerto do mesmo indivíduo como pele, medula óssea e ponte safena.
Singênico: o enxerto chama-se isoenxerto, quando é no indivíduo geneticamente idêntico, é feito por varios órgãos e não há rejeição
Alogênico: o enxerto é chamado de aloenxerto, quanto é entre indivíduos diferentes da mesma espécie. Em sua maioria são feitos exertos de córnea, rins, pâncreas, pulmões, coração e osso.
Xenogênico: É utilizado quando é entre espécies diferentes sendo usado como curativo biológico temporário em áreas extensas como o enxerto veias ou válvulas de porco.
Explique como funciona a relação entre HLA e transplantes. Quais os exames devem ser realizados para transplante de órgãos.
O processo de seleção requer a tipagem HLA do receptor e dos possíveis doadores, para permitir a seleção do melhor doador entre os candidatos. Na prática, considera-se de maior importância à compatibilidade entre os antígenos de classe II, seguido da compatibilidade entre os antígenos HLA-B e, por fim, os antígenos HLA-A. O MHC classe 1 é o conjunto do HLA, B e C. E o MHC classe 2 é o conjunto do DR, D P e DQ. Para o transplante são esses os fundamentais, onde o HLA DR é o mais imunogênico, seguido do A e do B. Sendo assim, esses três são os rastreados. Para fazer o transplante, os dois não precisão ser idênticos. Sendo apenas haploidêntico dá certo, mas é necessário entrar com imunossupressão. A porção poli mórfica é aquela que vai abrigar o peptídeo que será apresentado. Lócus é o espaço que o gene ocupa num cromossomo. Para o lócus A ele tem 414 alelos, 728 alelos para o B e 210 para C. Para o DRB há 503 alelos. Esses três são os mais polimórficos, e uma vez encontrados na população, é preciso que haja o rastreamento. É im portante se saber da existência dos outros al elos (C, DP e DQ), porque embora eles sejam digamos que menos importantes do ponto de vista imunogênico, nunca se tem certeza se eles podem ou não ser responsávei s pela rejeição também. Ou seja, as vezes se pode ter identidade do A, do B e do DR e o paciente vai ter rejei ção, justamente porque tem esses outros alelos que são menos imunogênicos, mas ainda assim podem ser os responsáveis pela rejeição. 
Principais exames do pré-transplante 
 Tipagem sangüínea: Tipagem sangüínea: verifica a compatibilidade dos tipos de sangue do doador e do receptor. 
 Tipagem (análise do HLA): Tipagem (análise do HLA): exame realizado nos leucócitos ou células brancas do sangue. A tipagem identifica a compatibilidade (características similares) entre os indivíduos. O fato de receber um órgão de uma pessoa com características similares (ou antígenos semelhantes) pode aumentar o êxito do transplante. 
Prova-cruzada de linfócitos Prova-cruzada de linfócitos (cross-match): (cross-match): revela se o receptor tem anticorpos dirigidos contra os antígenos do doador e se rejeitará o órgão. Prova-cruzada positiva: significa que existem anticorpos e pode ocorrer uma forte reação entre doador e receptor (é provável que o receptor rejeite esse rim). Nesse caso o transplante é em geral contra-indicado.
Uretrocistografia miccional e retrógrada: Uretrocistografia miccional e retrógrada: estudo de raios X realizado para determinar a função da bexiga, e a capacidade e estrutura dos ureteres (os pequenos tubos que conectam os rins com a bexiga). Para fazer esse exame, um pequeno cateter é colocado na bexiga, que deverá receber água até que fique bem cheia. O cateter é retirado imediatamente após a conclusão do exame. 
Raio X de tórax: Raio X de tórax: radiografia da região do tórax, que permite observar a silhueta do coração e pulmões. 
ECG: eletrocardiograma, exame realizado para avaliar o ritmo cardíaco. R
Avaliação dentária: Avaliação dentária: rigorosa avaliação dentária deve ser realizada antes do transplante, para se ter certeza de que não há infecção ou cáries. 
Consulta ginecológica (quando mulher): Consulta ginecológica (quando mulher): é necessário realizar um exame ginecológico, incluindo Papanicolaou e mamografia pelo menos seis meses antes do transplante. 
Exame da próstata (quando homem): Exame da próstata (quando homem): deve ser feito um exame minucioso da próstata, nos pacientes com mais de 40 anos pelo urologista, pelo menos um ano antes do transplante.
Explique os tipos de rejeição a enxertos existentes. Qual o mecanismo?
Além da célula T reconhecer o peptideo, ela tem q reconhecer que o MHC é próprio.
A rejeição hiperaguda é caracterizada por uma oclusão trombosante da vasculatura do enxerto. Ela é mediada por anticorpos pré-existentes (freqüentemente IgM) que se ligam ao endotélio e ativam o complemento. 
A rejeição humoral aguda é caracterizada por necrose das células individuais dos vasos sangüíneos do enxerto mediada freqüentemente por anticorpos IgG contra aloantígenos das células endoteliais e envolve ativação do complemento. A rejeição celular aguda é caracterizada por necrose das células parenquimatosas, usualmente acompanhada de infiltrado de macrófagos e linfócitos. Os mecanismos efetores podem ser de lise mediada por linfócitos T, macrófagos ativados e células NK, sendo mais importante o reconhecimento e a lise porlinfócitos T CD8+ alorreativos.
A rejeição crônica é caracterizada por fibrose com perda das estruturas normais do órgão. A fibrose pode apresentar a cicatrização da ferida,que segue com morte celular da rejeição aguda. Duas outras explicações possíveis da fibrose são: a rejeição crônica ativa macrófagos que secretam fatores de crescimento de células mesenquimatosas ou a rejeição crônica é uma resposta à isquemia crônica causada pela injúria dos vasos sangüíneos. Se o receptor possui um sistema imune completamente funcional, quase que invariavelmente a transplantação resultará em alguma forma de rejeição. Para se evitar ou retardá- la podemos tornar o enxerto menos imunogênico, diminuindo as diferenças aloantigênicas entre o doador e receptor por seleção. Outra forma é suprimir o sistema imune através de exposição de aloantígenos por transfusão sangüínea.
Cite quais os medicamentos devem ser utilizados para evitar a rejeição. 
Azatioprina
Basiliximabe
Betametasona 
Ciclofosfamida
Ciclosporina
Citarabina
Daclizumabe
Deflazacort
Mercaptopurina
Palivizumabe
Sirolimo
Tacrolimo
Metotrexato

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