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CCE0329 – Resistência dos Materiais I Professor: João Miguel Santos Dias 1 2 Bibliografia principal HIBBELER, R. C. Estática: mecânica para engenharia. Tradução de Daniel Vieira; Revisão de José Maria Campos dos Santos. 12. ed. São Paulo, SP: Pearson/Prentice Hall, 2011. HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 7. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. NASH, W. A. Resistência dos Materiais. 3ª ed. São Paulo: McGraw - Hill do Brasil, 1982. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 3 Bibliografia complementar BEER, F. P. e JOHNSTON, R.E. e EISENBERG, E.R. Mecânica Vetorial para Engenheiros - Estática. 7 Ed. São Paulo, SP: MacGraw-Hill, 2006. FONSECA, A. Curso de Mecânica – Volume 1. Livros Técnicos e Científicos Editora S. A., 1972. FONSECA, A. Curso de Mecânica – Volume 2. Livros Técnicos e Científicos Editora S. A., 1973. ALMEIDA, M. C. F. Estruturas Isostáticas. 1. ed. São Paulo, SP: Oficina de Textos, 2009. JUNIOR, E. F. M. Introdução à isostática. São Paulo, SP: EESC-USP, 1999. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 4 Avaliação AV 1 – 50% da nota final AV 2 (prova nacionalizada) – 50% da nota final *AV 3 (prova nacionalizada) – 50% da nota final* - Datas das provas conforme calendário disponível no SIA - Aprovação conforme regulamento vigente CCE0329 – Resistência dos Materiais I 5 Sumário 1 – Introdução 2 – Forças no plano 3 – Corpos rígidos 4 – Equilíbrio de corpos rígidos 5 – Esforços solicitantes 6 – Cargas axiais 7 – Propriedades mecânicas dos materiais 8 – Cisalhamento CCE0329 – Resistência dos Materiais I CCE0329 – Resistência dos Materiais I 1 - Introdução 6 1 – Introdução 7 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 1 - Introdução - Todos os materiais se deformam quando sujeitos a ações externas; - Comportamento reológico – maneira como o material se deforma quando sujeito a forças externas; - Forças externas – forças que um meio exterior exerce em um determinado corpo, podendo ser divididas entre: - Forças de superfície – atuam na superfície do corpo (por ex.: reações de apoio, pressões aerodinâmicas ou hidrostáticas, etc.); - Forças de massa – atuam na massa do corpo (por ex.: gravidade, vento, impacto, etc.); 8 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 1 - Introdução - Movimento de um corpo rígido – deslocamento de todos os pontos de um mesmo corpo, sem que haja variação da distância relativa entre eles; - Deformação – variação da distância entre dois pontos de um mesmo corpo; - Tensão – é a força interna por unidade de superfície, que representa os esforços internos de um corpo, independentemente de suas dimensões; - Extensão – é a variação da distância de dois pontos de um mesmo corpo dividida pela distância original. Assim como a tensão, a extensão é independente das dimensões do corpo. 9 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 1 - Introdução Silva (2004) Relações força-tensão Relações extensão-deslocamento Lei constitutiva 10 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 1 - Introdução 1 – Relações força-tensão: - Baseadas nas condições de equilíbrio dos corpos; - Relacionam o estado das tensões com as forças externas aplicadas; - Constituem a teoria das tensões; - É independente do tipo de material que compõe o corpo; - Válidas para materiais contínuos. 2 – Relações extensão-deslocamento: - Baseadas na compatibilidade de deformações; - Relacionam as extensões com os deslocamentos que um determinado corpo apresenta; - Constituem a teoria das extensões; - É independente do tipo de material que compõe o corpo; - Válidas para materiais contínuos e para corpos que apresentem deformações, deslocamentos e rotações infinitesimais. 3 – Lei constitutiva: - Define o comportamento reológico do material, relacionando as deformações com as tensões; - Só conhecida através de ensaios experimentais; - Pode ser influenciada por algumas características dos materiais (por ex.: anisotropia, viscosidade, plasticidade, etc.); - A sua investigação pertence à mecânica dos sólidos. 11 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 1 - Introdução O que é Resistência dos Materiais? - Disciplina da mecânica que foca no estudo das relações entre as cargas externas e as cargas internas, abrangendo o cálculo das deformações do corpo que está sendo solicitado, permitindo o estudo de sua estabilidade. - Através da Resistência dos Materiais é possível conhecer o comportamento reológico do material, o que permite a construção de equações necessárias ao dimensionamento. 12 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 1 - Introdução Unidades de distância: 1 m = 100 cm = 1000 mm 1 m = 1 x 10² cm = 1 x 10³ mm Unidades de área: 1 m² = 10000 cm² = 1000000 mm² 1 m² = 1 x (102)2 cm² = 1 x (103)2 mm² Unidades de volume: 1 m3 = 10000 cm² = 1000000 mm² 1 m3 = 1 x (102)3 cm3 = 1 x (103)3 mm3 Unidades de força: 1 kgf ≅ 10 N 1 N = 0,001 kN = 0,1 kgf = 0,0001 tonf 1 kN = 1000 N = 100 kgf = 0,1 tonf Unidades de pressão: 1 MPa = 1 N/mm² 1 MPa = 10 kgf/cm² Transformação de unidades 13 2 – Forças no plano CCE0329 – Resistência dos Materiais I 2 – Forças no plano 14 1ª Lei de Newton: Se uma partícula está em repouso ou em movimento, tende a apresentar a mesma condição se não for sujeita a uma força de desequilíbrio. 2ª Lei de Newton: A soma de todas as forças que atua em um corpo é igual ao produto entre a massa do corpo e aceleração adquirida. 3ª Lei de Newton: A cada ação corresponde uma reação de intensidade e direção iguais e sentido oposto. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 2 – Forças no plano 15 Definição de vetor Qualquer quantidade física que requer uma intensidade, direção e sentido. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 2 – Forças no plano 16 Operações vetoriais - notação cartesiana �⃗ = �� + �� = ��� + ��� �� = � × cos � �� = � × sin � � = tan�� �� �� � = (��)² + (��)² CCE0329 – Resistência dos Materiais I 2 – Forças no plano 17 Operações vetoriais - notação cartesiana Adição de forças coplanares �⃗ + � = = (��� + ���) + (��� + ���) = = (��+��)� + (��−��)� = = A cos � + B cos � � + (A sin � − B sin �)� CCE0329 – Resistência dos Materiais I 2 – Forças no plano 18 Exercício 2.1: Determinar as componentes cartesianas da força resultante, o seu módulo e o menor ângulo em relação ao eixo xx. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 2 – Forças no plano 19 Exercício 2.2: Determinar as componentes cartesianas da força resultante, o seu módulo e os menores ângulos em relação aos eixos xx e yy. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 2 – Forças no plano 20 Exercício 2.3: Determinar as componentes cartesianas da força resultante, o seu módulo e os menores ângulos em relação aos eixos xx e yy. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 2 – Forças no plano 21 Exercício 2.4: Sabendo que a intensidade do vetor da força resultante é de 600N e o ângulo que este faz com o semi-eixo positivo dos xx é de 30° no sentido horário, determine F1 e o ângulo θ, representados na figura. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 2 – Forças no plano 22 Forças em cabos Hibbeler (2011) - Cabos (ou fios) têm peso desprezável e não apresentam deformação axial; - Cabos apenas suportam forças axiais. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 2 – Forças no plano 23 Forças em molas Hibbeler (2011) � = �� � = � − �� �� � > 0, � "puxa" � ���� �� � < 0, � "empur��" � ���� CCE0329 – Resistência dos Materiais I 2 – Forças no plano 24 Equilíbrio de forças � �� + � �� = 0 � �� � � + � �� � � = 0 � � = 0 “Equilíbrio” ou “equilíbrio estático” CCE1041 – Mecânica Geral 1 - Forças no plano 25 Diagrama de corpo livre - Representaçãoisolada de uma ou várias partículas; - Auxilia na representação de todas as forças/ações que atuam em uma ou mais partículas. Procedimento: 1 – Desenhar a partícula a ser estudada; 2 – Representar todas as forças; 3 – Identificar todas as forças. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 2 – Forças no plano 26 Hibbeler (2011) Hibbeler (2011) Diagrama de corpo livre CCE0329 – Resistência dos Materiais I 2 – Forças no plano 27 Diagrama de corpo livre Hibbeler (2011) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 2 – Forças no plano 28 Exercício 2.5: Determine a força de tração nos cabos BA e BC, sabendo que o cilindro pesa 60 kg. Considere g = 9,81 m/s2. Hibbeler (2011) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 2 – Forças no plano 29 Exercício 2.6: Determine as tensões nos cabos AB, AD e AC do sistema em equilíbrio apresentado na figura. Considere g = 9,81 m/s2. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 2 – Forças no plano 30 Exercício 2.7: O sistema representado na figura está em equilíbrio. Determine a massa do corpo localizado no ponto A. Considere g = 9,81 m/s2. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 2 – Forças no plano 31 Exercício 2.8: Sabendo que o sistema representado se encontra em equilíbrio e que o comprimento não deformado do cabo AB é igual a 3m, calcule a massa do corpo localizado em D. Considere g = 9,81 m/s2. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 2 – Forças no plano 32 Exercício 2.9: Sabendo que o sistema representado se encontra em equilíbrio e que o comprimento não deformado do cabo AB é igual a 200mm, calcule as tensões nos cabos BC e BD. Considere g = 9,81 m/s2. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 2 – Forças no plano 33 Exercício 2.10: Hibbeler (2011) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 2 – Forças no plano 34 3 – Corpos rígidos CCE0329 – Resistência dos Materiais I 3 – Corpos rígidos 35 Força: é uma ação realizada por um corpo em um outro. Forças atuantes em um corpo: - forças externas: devidas às ações externas ao corpo em consideração. - forças externas ativas: atuam diretamente no(s) corpo(s). - forças externas reativas: são dependentes das forças externas ativas e dos vínculos/ligações que impedem os movimentos dos corpos. - forças internas: devidas às ações entre partículas materiais de um mesmo corpo. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 3 – Corpos rígidos 36 Todos os materiais se deformam sob ação de forças. Se as deformações de um determinado corpo forem desprezáveis: corpo rígido. Corpo rígido: é todo o corpo que apresenta capacidade de suporte de cargas/ações/forças, sem exibir deformações. No caso de se pretender determinar a resistência mecânica de um corpo ou as suas deformações, não é possível considerar um corpo rígido. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 3 – Corpos rígidos 37 Quando os corpos são suficientemente pequenos, é possível considerar que todas as forças atuam em um mesmo ponto material (ponto de aplicação das forças). No caso de várias forças atuando em um corpo cujas dimensões não são desprezáveis, é necessário considerar um conjunto de pontos materiais (pontos de aplicação das forças). CCE0329 – Resistência dos Materiais I 3 – Corpos rígidos 38 Momento de uma força: Um corpo, quando sujeito a uma ação, tende a rotacionar. A essa tendência, chamamos de torque, momento de uma força ou apenas momento. Hibbeler (2011) �� = �. �. ���� CCE0329 – Resistência dos Materiais I 3 – Corpos rígidos 39 Momento de uma força – formulação escalar: �� = �. �. ��� � F = força aplicada d = braço da força θ = ângulo formado entre d e F Sentido positivo: anti-horário Nota: normalmente considera-se θ = 90°, uma vez que sen (90) = 1 (valor máximo) Hibbeler (2011) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 3 – Corpos rígidos 40 Momento resultante de um conjunto de forças: Hibbeler (2011) (��)� = � �� (��)� = ���� − ���� + ���� CCE0329 – Resistência dos Materiais I 3 – Corpos rígidos 41 Momento de uma força – princípio da transmissibilidade: Hibbeler (2011) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 3 – Corpos rígidos 42 Princípio dos momentos - Teorema de Varignon: O momento de uma força em relação a um ponto é igual à soma dos momentos das componentes da força em relação ao mesmo ponto. Hibbeler (2011) �� = � × � = � × �� + �� �� = � × �� + � × �� CCE0329 – Resistência dos Materiais I 3 – Corpos rígidos 43 Princípio dos momentos - Teorema de Varignon: Hibbeler (2011) �� = �� �� = −�� � + �� � CCE0329 – Resistência dos Materiais I 3 – Corpos rígidos 44 Exercício 3.1: Determine o momento resultante das quatro forças que atuam na barra em relação ao ponto O. Hibbeler (2011) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 3 – Corpos rígidos 45 Exercício 3.2: Determine o valor do momento da força em relação ao ponto O. Hibbeler (2011) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 3 – Corpos rígidos 46 Exercício 3.3: Determine o valor do momento da força em relação ao ponto O. Hibbeler (2011) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 3 – Corpos rígidos 47 Exercício 3.4: Determine o momento da força em relação ao ponto O. Hibbeler (2011) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 3 – Corpos rígidos 48 Exercício 3.5: Hibbeler (2011) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 3 – Corpos rígidos 49 Exercício 3.6: Hibbeler (2011) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 3 – Corpos rígidos 50 4 – Equilíbrio de corpos rígidos CCE0329 – Resistência dos Materiais I 4 – Equilíbrio de corpos rígidos 51 Condições necessárias para ocorrer o equilíbrio de um corpo: � �� = 0 � �� = 0 � �� = 0 �� = � � = � � �� = � CCE0329 – Resistência dos Materiais I 4 – Equilíbrio de corpos rígidos 52 Equilíbrio no plano: - os corpos são considerados em um único plano, logo o sistema de forças é coplanar; - para uma melhor compreensão do problema, é necessário recorrer aos diagramas de corpo livre; - os corpos podem ter diferentes vinculações (logo, diferentes reações) em relação ao seu meio exterior; - para cada translação restringida existe uma força de reação (reação de apoio); - para cada rotação restringida existe uma reação momento. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 4 – Equilíbrio de corpos rígidos 53 Apoios com 1 incógnita: Junior (2015) Almeida (2015) Apoio simples ou apoio móvel CCE0329 – Resistência dos Materiais I 4 – Equilíbrio de corpos rígidos 54 Apoios com 1 incógnita: Hibbeler (2011) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 4 – Equilíbrio de corpos rígidos 55 Apoios com 1 incógnita: Hibbeler (2011) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 4 – Equilíbrio de corpos rígidos 56 Apoios com 2 incógnitas: Junior (2015) Almeida (2015) Apoio fixo, apoio duplo, apoio do 2º gênero ou articulação CCE0329 – Resistência dos Materiais I 4 – Equilíbrio de corpos rígidos 57 Apoios com 2 incógnitas: Hibbeler (2011) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 4 – Equilíbrio de corpos rígidos 58 Apoios com 2 incógnitas: Junior (2015) Hibbeler (2011) Engaste móvel, slide ou pistão CCE0329 – Resistência dos Materiais I 4 – Equilíbrio de corpos rígidos 59 Almeida (2015) Apoios com 3 incógnitas: Engaste Hibbeler (2011) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 4 – Equilíbrio de corpos rígidos 60 Exercício 4.1: Calcule as reações de apoio. Hibbeler (2011) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 4 – Equilíbrio de corpos rígidos 61 Exercício 4.2: Calcule as reações de apoio. Hibbeler (2011) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 4 – Equilíbriode corpos rígidos 62 Exercício 4.3: Calcule as reações de apoio. Hibbeler (2011) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 4 – Equilíbrio de corpos rígidos 63 Exercício 4.4: Calcule as reações de apoio. Hibbeler (2011) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 4 – Equilíbrio de corpos rígidos 64 Exercício 4.5: Calcule as reações de apoio. Hibbeler (2011) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 4 – Equilíbrio de corpos rígidos 65 Exercício 4.6: Calcule as reações de apoio. Hibbeler (2011) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 4 – Equilíbrio de corpos rígidos 66 Exercício 4.7: Calcule as reações de apoio. Hibbeler (2011) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 4 – Equilíbrio de corpos rígidos 67 5 – Esforços solicitantes CCE0329 – Resistência dos Materiais I 5 – Esforços solicitantes 68 1 – Todos os corpos são deformáveis; 2 – Mesmo com um equilíbrio de forças externas, as forças internas não se equilibram imediatamente; 3 – O equilíbrio das forças internas só ocorre após algum tempo depois do início da aplicação das cargas; Fonseca (1976) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 5 – Esforços solicitantes 69 4 – Após ocorrer o equilíbrio das forças internas, as moléculas da parte direita irão exercer ações (P2, P3 e P4) nas moléculas da parte esquerda do corpo; 5 – As ações (P1 e Pn) têm intensidade e direções iguais e sentidos opostos; Fonseca (1976) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 5 – Esforços solicitantes 70 6 – As distribuições das forças internas em uma seção pode ser determinada através da força resultante das forças externas e pelo momento resultante; 7 - A força resultante (R) e o momento resultante (G) das partes esquerda e direita deverão ter intensidade e direção iguais e sentidos opostos; Fonseca (1976) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 5 – Esforços solicitantes 71 8 – R e G que atuam na parte esquerda são devidas a P2, P3 e P4. r e G que atuam na parte direita são devidos a P1 e Pn que atuam na parte esquerda; 9 – Cada seção está em equilíbrio (R e G têm direções e intensidades iguais, mas sentidos opostos); Fonseca (1976) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 5 – Esforços solicitantes 72 10 – Princípio da superposição dos efeitos: se os materiais se encontram em regime elástico (deformações dos materiais suficientemente reduzidas) o efeito global de um conjunto de forças é igual à soma do efeito de cada ação; 11 – Analisando R e G isoladamente, temos: Fonseca (1976) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 5 – Esforços solicitantes 73 12 – Analisando R isoladamente, temos: N = esforço axial ou esforço normal Q ou V = esforço cortante ou esforço de cisalhamento Fonseca (1976) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 5 – Esforços solicitantes 74 13 – Analisando G isoladamente, temos: T = momento torsor M = momento fletor Fonseca (1976) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 5 – Esforços solicitantes 75 14 – M atua no plano da seção; 15 – M provoca a rotação da seção em torno do seu eixo horizontal; Fonseca (1976) CCE1041 – Mecânica Geral 5 – Esforços solicitantes 76 Esforço normal: tendência para comprimir (compressão) ou distender (tração) a seção; Esforço cortante: tendência para cortar a seção; Momento torsor: tendência para rotacionar a seção em torno do eixo perpendicular ao plano desta; Momento fletor: tendência para rotacionar a seção em torno de um eixo contido pelo plano desta. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 5 – Esforços solicitantes 77 Almeida (2009) ou V CCE0329 – Resistência dos Materiais I 5 – Esforços solicitantes 78 1 – Determinação das reações de apoio; 2 – Localizar seções-chave (ou elementos); 3 – Calcular esforços à esquerda ou à direita das seções (ou elementos); 4 – Traçar os diagramas. Localização das seções-chave (ou elementos): - Vínculos externos (antes e após, se aplicável); - Vínculos internos (antes e após); - Forças ou momentos concentradas(os) (antes e após); Diagramas de esforços ou linhas de estado em estruturas planas: CCE0329 – Resistência dos Materiais I 5 – Esforços solicitantes 79 Diagrama de esforço normal: Almeida (2009) Diagramas de esforços ou linhas de estado em estruturas planas: CCE0329 – Resistência dos Materiais I 5 – Esforços solicitantes 80 Exercício 5.1: Trace o diagrama de esforço normal. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 5 – Esforços solicitantes 81 Exercício 5.2: Trace o diagrama de esforço normal. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 5 – Esforços solicitantes 82 Exercício 5.3: Trace o diagrama de esforço normal. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 5 – Esforços solicitantes 83 Exercício 5.4: CCE0329 – Resistência dos Materiais I 5 – Esforços solicitantes Hibbeler (2010) 84 6 – Cargas axiais CCE0329 – Resistência dos Materiais I 6 – Cargas axiais 85 Hipóteses: - Materiais contínuos - não existem interrupções dos materiais, não existem vazios, a matéria é contínua em vez de ser composta por átomos e moléculas. - Materiais coesos – toda a matéria está devidamente interligada. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 6 – Cargas axiais 86 Hibbeler (2010) 1 – Considere-se um corpo qualquer sujeito a duas ações (F1, F2, F3 e F4). 2 – Se o corpo for secionado e separado, é possível constatar a presença das forças que a parte superior exerce na parte inferior. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 6 – Cargas axiais 87 Hibbeler (2010) 3 – Considere-se agora uma área infinitesimal ΔA, pertencente à seção da parte inferior; 4 – Uma força infinitesimal ΔF, com direção e sentido iguais a Fr , atravessa a área ΔA; 5 – ΔF pode ser decomposta em uma projeção normal ao plano de ΔA – ΔFz – e em duas projeções tangentes ao plano de ΔA – ΔFx e ΔFy; CCE0329 – Resistência dos Materiais I 6 – Cargas axiais 88 Hibbeler (2010) 6 – Quanto menor for ΔA, menor será ΔF; 7 – A relação (quociente) entre F e A compõe a tensão e caracteriza a intensidade da força que passa por uma unidade de área; 8 - Tensão normal será calculada através de: CCE0329 – Resistência dos Materiais I 6 – Cargas axiais 89 Hibbeler (2010) 9 – A tensão de cisalhamento será dada através de: CCE0329 – Resistência dos Materiais I 6 – Cargas axiais 90 Hibbeler (2010) Direção perpendicular à face 10 – Para outras faces do corpo, as tensões são definidas pelas direções perpendiculares à face e pelas direções tangenciais a estas; CCE0329 – Resistência dos Materiais I 6 – Cargas axiais 91 11 – O estado geral de tensão de é obtido através do corte do corpo de forma a ser obtido um volume infinitesimal ΔV. 1 ��� = 1 × 106 �� 1 ��� = 1 �/��² Hibbeler (2010) 1 �� = 1 �/�² CCE0329 – Resistência dos Materiais I 6 – Cargas axiais 92 Hibbeler (2010) Para determinar a distribuição da tensão normal média atuante em uma barra sujeita a carga axial, deve-se considerar que: 1 – A barra irá permanecer reta antes e depois da aplicação da carga (as seções transversais irão permanecer planas); 2 – P será aplicada ao longo do eixo da barra, que passa pelo centroide da seção transversal (haverá deformação uniforme); 3 – Material homogêneo (mesmas propriedades físicas e mecânicas) em todo o volume e isotrópico (mesmas propriedades em todas as direções). CCE0329 – Resistência dos Materiais I 6 – Cargas axiais 93 Hibbeler (2010) Cada área ΔA estará sujeita a uma força ΔF = σ . ΔA A seção transversal da barra - A (soma de ΔA) estará sujeita à soma de ΔF, então temos: Hibbeler (2010) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 6 – Cargas axiais 94 Para os casos em que a seção transversalda barra e/ou o esforço normal/axial são variáveis, é pertinente calcular a tensão normal média máxima. Assim, o cálculo do diagrama de esforço normal/axial é uma ferramenta imprescindível. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 6 – Cargas axiais 95 Exercício 6.1: Hibbeler (2010) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 6 – Cargas axiais 96 Exercício 6.2: Hibbeler (2010) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 6 – Cargas axiais 97 Exercício 6.3: Hibbeler (2010) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 6 – Cargas axiais 98 Exercício 6.4: Hibbeler (2010) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 6 – Cargas axiais 99 Exercício 6.5: Hibbeler (2010) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 6 – Cargas axiais 100 Tensão admissível: Para o dimensionamento de uma barra sujeita a um carregamento axial, existe um limite para as ações atuantes tal que a ação atuante não poderá ser superior à ação admissível. Os motivos para esta condição poderão ser inerentes a incertezas no cálculo, do material, da execução, da quantificação das cargas, de alterações nas estruturas durante o seu tempo de vida útil, de ações desconhecidas, etc. Para que a ação admissível não seja ultrapassada, recorre-se a um fator de segurança (FS), sempre superior a 1,0. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 6 – Cargas axiais 101 Exercício 6.6: Hibbeler (2010) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 6 – Cargas axiais 102 Exercício 6.7: Hibbeler (2010) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 6 – Cargas axiais 103 Hibbeler (2010) Quando um corpo está sujeito a uma força, este tende a apresentar mudanças na sua forma. Essas mudanças são chamadas de deformações. As deformações, em geral, não são uniformes para todo o volume de um corpo. Estas são consideradas suficientemente pequenas em aplicações de engenharia. As deformações podem ser relacionadas com as tensões através da lei constitutiva do material. Deformação normal (grandeza adimensional): é o alongamento ou encurtamento por unidade de comprimento. O seu valor é dado por: Para valores pequenos de s, temos: CCE0329 – Resistência dos Materiais I 6 – Cargas axiais 104 Exercício 6.8: Hibbeler (2010) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 6 – Cargas axiais 105 Exercício 6.9: Hibbeler (2010) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 6 – Cargas axiais 106 Exercício 6.10: Hibbeler (2010) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 6 – Cargas axiais 107 Exercício 6.11 a): Hibbeler (2010) Exercício 6.11 b): CCE0329 – Resistência dos Materiais I 6 – Cargas axiais 108 Exercício 6.12: Hibbeler (2010) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 6 – Cargas axiais 109 Exercício 6.13 a): Hibbeler (2010) Exercício 6.13 b): CCE0329 – Resistência dos Materiais I 6 – Cargas axiais 110 Hibbeler (2010) Exercício 6.14 a): Exercício 6.14 b): CCE0329 – Resistência dos Materiais I 6 – Cargas axiais 111 7 – Propriedades mecânicas dos materiais CCE0329 – Resistência dos Materiais I 7 – Propriedades mecânicas dos materiais 112 A resistência de um material é a capacidade que este apresenta para suportar cargas sem exibir deformações excessivas ou rupturas. A resistência mecânica de um material deve ser determinada por ensaios com metodologias e corpos de prova (CP’s) padronizados . Alguns videos de ensaios de compressão: https://www.youtube.com/watch?v=91-Eb3noNCs https://www.youtube.com/watch?v=0_s_vfI4v3g https://www.youtube.com/watch?v=y5dx9zQFu3Q Alguns videos de ensaios de tração: https://www.youtube.com/watch?v=CMdKW09HWzs https://www.youtube.com/watch?v=sKBOdB0x4gk https://www.youtube.com/watch?v=wgoU-UJpj90 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 7 – Propriedades mecânicas dos materiais 113 Os CP’s apresentam uma área de seção transversal inicial (A0) e um comprimento inicial (L0) que servem como referência. A máquina de ensaios exerce forças axiais (ou deslocamentos) com taxas de aplicação pré-definidas e apresenta os valores em intervalos de tempo. Para calcular o alongamento (δ = Lf – L0), são utilizados extensômetros, que fornecem os valores das distâncias entre dois pontos do corpo previamente identificados (algumas máquinas de ensaio já dispõem destes equipamentos incorporados). O resultado final é o diagrama tensão-deformação. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 7 – Propriedades mecânicas dos materiais 114 Hibbeler (2010) O diagrama tensão-deformação providencia informações acerca do comportamento reológico do material. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 7 – Propriedades mecânicas dos materiais 115 Hibbeler (2010) Tensão nominal ou tensão de engenharia – considera a tensão constante em todos os pontos do CP. Deformação nominal ou deformação de engenharia – considera a tensão constante em todos os pontos do CP. Com a tensão nominal e a deformação nominal, podemos obter o diagrama tensão-deformação convencional (não considera a geometria do CP). Hibbeler (2010) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 7 – Propriedades mecânicas dos materiais 116 Comportamento elástico: - a tensão é proporcional à deformação; - é válida a Lei de Hooke: onde E é o módulo de Elasticidade ou módulo de Young (igual ao declive da reta na região elástica) Hibbeler (2010) - o limite superior do comportamento elástico é chamado de limite de proporcionalidade (tensão limite de proporcionalidade: σlp); - se a tensão ultrapassar σlp, a reta tende a transformar-se em uma curva até atingir o limite de elasticidade; - um corpo, neste estado, exibe um comportamento elástico linear. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 7 – Propriedades mecânicas dos materiais 117 Comportamento plástico: - após atingir o limite de elasticidade, a tensão apresenta um pequeno aumento sucedido de decréscimo, passando a surgir deformações irreversíveis (plásticas), também conhecido como escoamento; - a tensão que provoca o escoamento é chamada de tensão de escoamento, σe); - em alguns materiais, é possível diferenciar o ponto de escoamento superior (tensão imediatamente após o limite de elasticidade) do ponto de escoamento inferior (tensão que sofreu um decréscimo após o limite de elasticidade); - durante o escoamento ocorre o aumento da deformação sem que hajam acréscimos de tensão; - um corpo, neste estado, exibe um comportamento perfeitamente plástico; - uma vez que, em geral, σe e σlp estão próximos, é possível considerar iguais; CCE0329 – Resistência dos Materiais I 7 – Propriedades mecânicas dos materiais 118 Comportamento plástico: - quando o material se encontra no final do escoamento, experimental o endurecimento por deformação; - o endurecimento por deformação apresenta acréscimos de tensão e de deformação até atingir o limite de resistência (tensão limite de resistência: σlr); - a seção transversal do corpo submetido à tração vai diminuindo no decorrer do ensaio (este fenômeno ocorre ao longo de todo o comprimento de referência do corpo); - após se atingir σlr, ocorre uma diminuição localizada da seção transversal do corpo (estricção), devido aos deslizamentos relativos dos planos do material (cisalhamento); - quando a área da seção transversal é demasiado pequena para suportar a carga, ocorre a ruptura (tensão limite de resistência: σrup). CCE0329 – Resistência dos Materiais I 7 – Propriedades mecânicas dos materiais 119 Tensão real – considera a área da seção transversal variável. Deformação real – considera a área da seção transversal variável. Com a tensão real e a deformação real, podemos obter o diagrama tensão- deformação real (considera a geometria do CP). Hibbeler (2010) diagrama tensão-deformação realNota: A maioria do dimensionamento de estruturas é realizado na fase elástica, uma vez que as divergências entre valores experimentais e teóricos são pequenas. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 7 – Propriedades mecânicas dos materiais 120 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 7 – Propriedades mecânicas dos materiais 121 Os materiais podem ser classificados quanto ao seu comportamento mecânico. Comportamento dúctil: - exibe grande escoamento antes da ocorrência da ruptura; - é desejável para estruturas, uma vez que o material “avisa” a sua ruptura; - a ductilidade é representada através do percentual de alongamento ou da porcentagem da redução da seção transversal do corpo no instante da ruptura. Hibbeler (2010) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 7 – Propriedades mecânicas dos materiais 122 Comportamento dúctil: - alguns materiais não apresentam patamar de escoamento (por ex.: alumínio). Nesse caso, σlr é obtido para uma deformação de 0,2% (0,002 mm/mm), sendo a reta paralela ao comportamento elástico do material. Hibbeler (2010) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 7 – Propriedades mecânicas dos materiais 123 Comportamento dúctil: - materiais que não nem exibem relações lineares entre a tensão e a deformação (por ex.: borracha natural) apresentam um comportamento elástico não linear. Hibbeler (2010) Neste caso, não existe limite de proporcionalidade! CCE0329 – Resistência dos Materiais I 7 – Propriedades mecânicas dos materiais 124 Comportamento frágil: - materiais que exibem escoamento reduzido antes da ruptura; Hibbeler (2010) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 7 – Propriedades mecânicas dos materiais 125 Hibbeler (2010) Comportamento frágil: - materiais que exibem escoamento reduzido antes da ruptura; NOTA: os materiais podem apresentar comportamentos dúcteis e frágeis, a depender das condições de contorno (temperatura, umidade, etc.) ou da sua composição química (aços com teores de carbono diferentes). CCE0329 – Resistência dos Materiais I 7 – Propriedades mecânicas dos materiais 126 Energia de deformação: - traduz a forma como o material armazena a energia, quando está sujeito à deformação. Módulo de resiliência: - É obtido através da área compreendida entre o zero absoluto o limite de proporcionalidade (fase elástica). Só é válido se o comportamento do material for elástico linear; - Representa a capacidade de absorção de energia, sem exibir deformações permanentes/irreversíveis. Hibbeler (2010) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 7 – Propriedades mecânicas dos materiais 127 Hibbeler (2010) Energia de deformação: Módulo de tenacidade: - É obtido através da área total do diagrama (fases elástica e plástica). - Representa a capacidade de absorção de energia total do material; - Relevante para materiais que possam sofrer ações acidentais, uma vez que traduz a capacidade de sofrer ruptura repentina ou não. CCE0329 – Resistência dos Materiais I 7 – Propriedades mecânicas dos materiais 128 Exercício 7.1: Hibbeler (2010) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 7 – Propriedades mecânicas dos materiais 129 Exercício 7.2: Hibbeler (2010) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 7 – Propriedades mecânicas dos materiais 130 Exercício 7.3: Hibbeler (2010) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 7 – Propriedades mecânicas dos materiais 131 Coeficiente de Poisson: - O coeficiente de Poisson é o quociente entre a deformação lateral e a deformação longitudinal; - É válido para materiais homogêneos e isotrópicos; - Na expressão, o sinal negativo é devido à contração lateral (deformação negativa); - A deformação é a mesma em todas as direções laterais ou radiais e é causada apenas pela carga axial. Hibbeler (2010) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 7 – Propriedades mecânicas dos materiais 132 Exercício 7.4: Hibbeler (2010) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 7 – Propriedades mecânicas dos materiais 133 Exercício 7.5: Hibbeler (2010) CCE0329 – Resistência dos Materiais I 7 – Propriedades mecânicas dos materiais 134 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 8 – Cisalhamento 8 – Cisalhamento 135 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 8 – Cisalhamento Hibbeler (2010) 136 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 8 – Cisalhamento Hibbeler (2010) Direção perpendicular à face 137 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 8 – Cisalhamento Hibbeler (2010) 138 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 8 – Cisalhamento Hibbeler (2010) Tensão de cisalhamento simples ou direto (provocado somente pela força) 139 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 8 – Cisalhamento Hibbeler (2010) Cisalhamento simples em conexões despreza-se o atrito e o momento fletor (para placas finas) 140 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 8 – Cisalhamento Hibbeler (2010) 141 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 8 – Cisalhamento 142 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 8 – Cisalhamento Hibbeler (2010) 143 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 8 – Cisalhamento Exercício 8.1: Hibbeler (2010) 144 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 8 – Cisalhamento Exercício 8.2: Hibbeler (2010) 145 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 8 – Cisalhamento Hibbeler (2010) 146 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 8 – Cisalhamento Exercício 8.3: Hibbeler (2010) 147 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 8 – Cisalhamento Exercício 8.4: Hibbeler (2010) 148 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 8 – Cisalhamento Exercício 8.5: Hibbeler (2010) 149 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 8 – Cisalhamento Exercício 8.6: Hibbeler (2010) 150 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 8 – Cisalhamento Exercício 8.7: Hibbeler (2010) 151 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 8 – Cisalhamento Exercício 8.8: Hibbeler (2010) 152 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 8 – Cisalhamento Exercício 8.9: Hibbeler (2010) 153 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 8 – Cisalhamento Exercício 8.10: Hibbeler (2010) 154 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 8 – Cisalhamento Exercício 8.11: Hibbeler (2010) 155 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 8 – Cisalhamento - Tensões tangenciais iguais nas quatro faces - Material homogêneo e isotrópico � = distorção angular �� = tensão de cisalhamento máxima ���� = tensão de cisalhamento de ruptura ��� = tensão limite de proporcionalidade � = módulo de elasticidade ao cisalhamento ou módulo de rigidez Hibbeler (2010) 156 CCE0329 – Resistência dos Materiais I 8 – Cisalhamento Exercício 8.12: Hibbeler (2010)
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