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GERAÇÃO DIGITAL: RISCOS DAS NOVAS TECNOLOGIAS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Vivemos em um mundo onde tudo ficou mais rápido e prático, as pessoas gastam menos tempo para cumprir suas funções no trabalho, na escola; com isso possibilita que as empresas cresçam cada vez mais, a partir daí, novas tecnologias são inventadas a cada dia sempre com o intuito de melhorar o bem estar do humano, lhe promovendo condições cada vez melhores para que ele possa cumprir suas funções diárias. A internet é uma ferramenta muito importante na educação dos adolescentes e jovens, pois ela possibilita que o acesso a informações infinitas podem ser vistas, comparado a época das bibliotecas, coisa que um único site pode armazenar centenas de livros. Os adolescentes podem fazer uma pesquisa, que antigamente durariam horas em apenas minutos, sendo que em anos passados eles teriam que sair de sua residência para se locomover até uma biblioteca. A tecnologia também ajudou muito nas relações pessoais, as redes sociais nos permitem encontrar todos nossos amigos ao mesmo tempo sem que precisemos sair de nossas casas. Mas tal facilidade oferecida por tais avanços têm criado uma geração cada vez mais preguiçosa e refém da tecnologia, o computador que era pra ser um aliado na educação de nossos jovens acabou virando o vilão da história, quando um jovem senta no computador diz que vai fazer um trabalho escolar e só sai de lá depois de horas, pode se imaginar que boa parte do tempo foi destinada a jogos, conversa em redes sociais, e não somente para o estudo como se deveria. A era digital está mudando os estilos de vida, os comportamentos, os relacionamentos familiares e sociais e a saúde de todos! Atualmente as crianças e os adolescentes vivem em dois mundos: aquele que todos conhecemos, o mundo real, e o mundo digital ou virtual, que parece muito mais interessante e surpreendente, oferecendo aventuras, oportunidades, a busca pela autonomia, mas também, perigo e riscos à saúde. O fato dos jovens não terem mais que sair de casa para desenvolver seus trabalhos escolares tem contribuído para o aumento do número de adolescentes com problemas ligados a falta de exercícios físicos e outros problemas de saúde. As redes sociais por sua vez também têm causado um sintomalogia de dupla personalidade nas pessoas, pois o indivíduo não sabe mais se ele é o que ele pensa ser, ou se é aquele personagem que ele representa nas redes sociais, com coragem de se expressar de maneira que não importa o que os outros vão pensar; também, surgem novos riscos à saúde, devido ao excesso de horas no uso do computador, deficiência de sono e hábitos sedentários, queda do rendimento escolar, pornografia e pedofilia on-line, o uso contínuo do computador pode também estimular ou corroborar transtornos de ansiedade; transtornos obsessivo-compulsivos (TOC); distúrbios de comportamentos ou condutas antissociais, depressão e suicídio. É neste mundo virtual que todos dos adolescentes podem disfarçar melhor a ansiedade, a confusão, os medos e a alegria da passagem à vida adulta, lugar onde todos se encontram, aprendem, jogam, brincam, brigam, trocam fotos, ganham dinheiro, começam e terminam amizades e namoros como se fossem na vida real; com uso contínuo da internet usado de forma errônea tem feito muitos adolescentes não terem domínio da língua portuguesa, devido ao uso de palavras digitadas com abreviações, perdem o que haviam aprendido pois não fazem mais o uso de lápis e caderno. Pelas características do anonimato e de veículo de comunicação instantânea entre pessoas de vários grupos, a internet pode se tornar uma ameaça ou uma faca de dois gumes. Da mesma forma que a internet é usada para discutir temas importantes na sociedade, aproximando opiniões de pessoas distantes, também reflete o trabalho de pessoas com motivação ilegal ou criminosa. Crianças e adolescentes, curiosos e impulsivos por natureza e sem informações sobre perigos da rede, não adivinham quem se esconde por trás de um apelido charmoso. Os abusadores que usam a internet tentam validar suas crenças e comportamentos. Ao encontrar qualquer um e ainda mais adolescentes considerados “inocentes”, que se interessam ou concordam com seus valores, eles fortalecem suas razões, racionalizam e legitimam o que estão fazendo, como se nada fosse condenável, doentio ou cruel em seus atos. Tudo é banalizado no corriqueiro das falas e imagens, e reivindicado como “liberdade de expressão”. Aproveitam-se das brechas da legislação e das falhas de fiscalização em vários países, inclusive o Brasil. O agravamento de problemas mentais, assim como o aumento das frustrações, angústias e decepções pode facilitar a dependência no mundo virtual. Muitos adolescentes confundem a vida real com a web ou interpretam mensagens impessoais como recados persecutórios. Não conseguem distinguir quando estão falando com pessoas que realmente existem ou com perfis criados para atormentá-los. Passam a viver uma realidade paralela e, consequentemente, afastam-se cada vez mais do contato social. Conversam com estranhos, namoram ou trocam intimidades sem limites entre a proximidade virtual do real, construindo uma falsa sensação de distância segura, além da compulsão e dependência do mundo virtual. Com isso, para potencializar os benefícios dessa inovação tecnológica, algumas atitudes devem ser tomada, começando com a responsabilidade da família, base da sociedade, que deve ensinar aos jovens os limites de maneira incisiva e convincente, além de, criar mecanismos capazes de direcionar cada avanço tecnológico e das indústrias de tecnologia da informação e dos computadores, provedores e servidores de internet numa fonte segura e ética. E com apoio da escola procurar destacar o uso inteligente desse recurso, com uma maior inclusão dele em seu programa, logo, o próprio adolescente deve se policiar, procurar mudar seus hábitos, para que tenha uma vida ao mesmo tempo dinâmica e positiva, vivendo o melhor da tecnologia sem deixar de lado o mundo real. REFERÊNCIAS EISENSTEIN, Evelyn; ESTEFENON, B., Susana. Geração Digital: Riscos e Benefícios das Novas Tecnologias para Crianças e Adolescentes. Geração Digital. Ano 10, Agosto de 2011.
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