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Luiz Henrique Alves Carlos Eduardo Moura Ronalt Cavalcante Victor Albuquerque Choque Circulatório UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – CCS/FACIME CURSO – MEDICINA DISCIPLINA – FISIOLOGIA MÉDICA Objetivos Destacar as causas e os efeitos fisiológicos do choque circulatório Abordar suas principais classificações: choques hipovolêmico, neurogênico, anafilático, histamínico e séptico Mensurar as principais formas de tratamento relacionados a esse fenômeno biológico Correlacionar tal fenômeno à parada circulatória e seus efeitos sobre o cérebro Choque circulatório “Estado clínico resultante de suprimento inadequado de oxigênio aos tecidos ou inabilidade dos tecidos em utilizar adequadamente o oxigênio aportado” (Di BARTOLA, 1992) Causas fisiológicas do choque Choque circulatório e débito cardíaco 2 fatores são os principais redutores do débito cardíaco Choque circulatório que ocorre sem diminuição do débito cardíaco Pressão arterial e choque circulatório Deterioração é o resultado final do choque circulatório Há 3 tipos de choque circulatório Choque causado por hipovolemia Relação do volume do sangramento com débito cardíaco e pressão arterial Relação volume de sangramento x débito cardíaco e PA Causas fisiológicas do choque Compensações pelos reflexos simpáticos de choque Maior efeito do sistema nervoso simpático na manutenção da pressão arterial do que na do débito cardíaco Proteção do fluxo sanguineo coronariano e cerebral Choque hemorrágico progressivo e não progressivo Limite crítico Entre a vida e morte (<45) Próprio choque que causa mais choque Choque não progressivo Menos intenso→ Reflexo simpático e outros fatores impedem a deterioração adicional da circulação Reflexos Bararorreceptoress Estimulação simpática Resposta isquêmica do SNC Estimulação Simpática mais intensa Relaxamento reverso por estresse do sistema circulatório Vaso sanguíneo contraído Volume disponível encha mais a circulação Renina e Angiotensinogênio II Constrição das artérias Elevação da secreção de ADH Glandula hipófise post Retenção de líquido Aumento na secreção de Adrenalina e Noradrenalina na medula da adrenal “Respostas simpáticas” Mecanismo compensatório que fazem com que o volume sanguíneo retorne ao normal Absorver liquido no sistema intestinal Absorver dos espaços intersticiais Sede Apetite por sal para mais água Choque Progressivo e o Ciclo Vicioso Depressão Cardíaca Menos sangue para nutrir o miocárdio Fica Fraco Debito Cardíaco caí Obs: Deterioração do coração não é grave na primeira hora 300% a 400% da necessidade Insuficiência vasomotora Choque Reflexos circulatórios Intensa ativ.simpática Centro fica menos ativo sem sangue Morte Bloqueio de vasos muito pequenos Menor fluxo Metabolismo continua Acido lático e Acido Carbônico Eleva acidez Aglutinação do sangue Coágulos Formam tampas muito pequenas Liberação de toxinas pelo tecido isquêmico e Depressão Cardíaca ocasionada por endotoxina Substancia toxicas pelo tecido isquêmico Histamina Serotonina Endotoxina Liberada por células mortas de bactérias nos intestinos Aumenta metabolismo mesmo sem nutrição Efeito principalmente pela depressão cardíaca Deterioração celular generalizada Fígado Sem nutriente para ao alto metabolismo dos hepatócitos Exposição do hepatócito às toxinas vasculares Efeitos celulares Transporte de Na+ e K+ diminuído Atividade mitocondrial diminuída Lisossomos se rompem Metabolismo da glicose deprimido e as ações da insulina Órgãos deteriorados: Fígado, pulmões e coração Necrose Tecidual - Áreas focais Diferenças na oferta sanguínea Capilar venoso - Capilar arterial Necrose no centro do lóbulo Acidose no Choque Má distribuição de sangue aos tecidos Metabolismo oxidativo dos alimentos Processos anaeróbicos de glicólise -> Ácido lático Fluxo sanguíneo reduzido -> remoção de CO2 Formação de mais ácido ! PROGRESSÃO ADICIONAL DO CHOQUE Choque Irreversível Algumas razões para tal efeito: Extensa lesão tecidual Liberação de enzimas destrutivas Acidose acentuada “Por conseguinte, no choque grave, o indivíduo atinge eventualmente estágio no qual ele morrerá mesmo que a utilização de terapia vigorosa ainda pudesse normalizar o débito cardíaco por curtos períodos de tempo.” Guyton, 12ª ed. Choque hipovolêmico por perda de plasma Obstrução intestinal Queimaduras graves Desidratação C.H. por hemorragia C.H. por perda de plasma Choque Neurogênico Capacidade vascular aumentada Perda súbita do tônus vasomotor Causas: Anestesia geral Anestesia espinhal Lesão de regiões basais do cérebro Choque anafilático e histamínico Anafilaxia Aumento da capacidade vascular Dilatação das arteríolas Aumento da permeabilidade capilar Choque séptico ou bacterêmico “Envenenamento do sangue” Bactérias gram-positivas e gram-negativas Causas típicas do choque séptico Peritonite Infeccção estreptocócica ou estafilocócica Gangrena gasosa bacilífera Bacilos Colônicos Características especiais Febre alta, vasodilatação, aumento do débito cardíaco e estagnação do sangue. Coagulação intravascular disseminada FISIOLOGIA DO TRATAMENTO DO CHOQUE Choque hemorrágico Choque por perda plasmática Choque por desidratação Solução de Dextrana como substituto do plasma Terapia de reposição Tratamento com fármacos simpatomiméticos No choque neurogênico No choque anafilático E no choque hemorrágico? Fluidoterapia na ressuscitação do choque séptico “Tratamento” pela posição baixa da cabeça Oxigenoterapia Tratamento com Glicocorticóides Cateter de Swan-Ganz Parada circulatória Efeito da parada circulatória sobre o cérebro Administração de anticoagulantes: Maior sobrevida cerebral Referências GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 13°ed, Rio de Janeiro, Elsevier Editora, 2017. KOEPPEN, B. M. & STANTON, B. A. (2009). Berne & Levy: Fisiologia, 6ª ed., Ed. Elsevier, Rio de Janeiro, RJ. ROBBINS, S. L.; COTRAN,R.S.; KUMAR, V. Patologia Estrutural e Funcional. 6ª ed. Davies MG, Hagen PO. Systemic inflammatory response syndrome. Br j surg. 84: 920-35, 1997. Shoemaker WC. Diagnosis and treatment of shock syndromes. In: Ayres S M, Grenvik a, Holbrook P R. Têxtbook of Critical Care. 3rd ed., Philadelphia, Saunders, p. 85-102, 1995. Obrigado !
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