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PAPER HISTORIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA PERIODO COLONIAL

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Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XV Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste – Mossoró - RN – 12 a 14/06/2013
 
Mudanças na Educação Brasileira do período colonial para o Império1
Juliana Silva Sodré 2
Fábio dos Santos Teixeira³
RESUMO
Muito se fala em Educação, no entanto para que seja de fato entendida se faz necessário compreender todos os processos e modificações já sofridos pela mesma. Desde a chegada dos portugueses ao Brasil, os nativos receberam uma forte influência educacional no molde europeu o que descaracterizou a Educação vivenciada até então. Este trabalho busca analisar as mudanças ocorridas precisamente no período que corresponde à transição de colônia à Império, descrevendo os seus aspectos sociais, políticos e econômicos que estão vinculados a Educação.
Palavras-chave : Educação; Mudança; História;
INTRODUÇÃO
Analisar as modificações na educação consiste em compreender o contexto histórico de cada período, as características do projeto educacional jesuíta, a doutrina e o método de ensino utilizado na catequização dos nativos e o que se pretendia através deste, buscando todas as fontes de pesquisa necessárias que se mantenham fiéis a realidade de cada época.
De 1500 a 1822 o Brasil foi colônia de Portugal. A chegada de Pedro Álvares Cabral às terras brasileiras fez com que o povo vivesse sob o regime colonial. Esse regime chega ao fim com a declaração de Independência política por D.Pedro I. A partir de então, dá-se início ao Império que vai até 1889 com a proclamação da República.
1 Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação à disciplina de História da Educação Brasileira .
2 Estudante do 2º período do curso de Licenciatura em Pedagogia da UNEB. email: jsodre573@gmail.com
 3 Orientador do trabalho. Professor do curso Licenciatura em Pedagogia da UNEB. email: fabiomaior@hotmail.com
 
OBJETIVOS
Os objetivos dessa análise é:
Apresentar as características da Educação no Brasil Colonial; e
contextualizar o principal objeto desta, que são as mudanças ocorridas na Educação Brasileira na transição do período colonial para o Império.
A EDUCAÇÃO NO BRASIL COLONIAL
No período colonial a educação passou por três fases :
predomínio dos jesuítas;
reformas do Marquês de Pombal, principalmente após a expulsão dos jesuítas do Brasil e de Portugal em 1759; 
e, o período em que D. João VI, rei de Portugal, trouxe a Côrte para o Brasil (1808-1821). 
 
O Brasil se manteve sob o regime das capitanias hereditárias entre 1532 e 1549, e a educação brasileira só teve de fato o seu início, quando D. João III criou o Governo Geral. Nessa época chegam ao Brasil Padre Manoel da Nóbrega e outros dois jesuítas que são considerados os primeiros professores. Manoel da Nóbrega , pioneiro, institui então a instrução e a catequese dos indíos. Para se integrar aos projetos educativos deste, tempos depois chegam ao Brasil outros grupos de jesuítas. Em território brasileiro os jesuítas desenvolveram as escolas de ordenação , e através delas aos filhos dos colonos brancos e mestiços chegaram alguma instrução.
As escolas funcionavam de acordo com o plano de estudos de Manoel de Nóbrega. Os ensinamentos se iniciavam com a aprendizagem do português e passava pela doutrina cristã, a partir daí eram encaminhados as escolas de ler e escrever, onde também teriam acesso ao canto orfeônico e a música instrumental. 	A formação profissional e agrícola vinha depois e aprendiam ainda a língua latina. 
O monopólio do ensino escolar no Brasil por quase 210 anos, coube aos jesuítas. Colégios que tinham como objetivos a formação religiosa form fundadas por eles. Mesmo que não almejassem tornar-se padres, os filhos dos colonos teriam de ser submetidos a este ensino, pois eram as únicas escolas existentes.
Tempos depois as escolas jesuítas passam a ser regulamentadas por um documento, criada pela igreja e promulgada em 1599, e propunha três tipos de currículo, a saber: teológico, filosófico e humanista. Divididos em dois graus: o inferior (correspondente ao atual ensino médio) e o ensino superior. 
No Brasil, a proposta da Ratio foi adaptada em quatro grades, a saber: o curso elementar, o curso de humanidades, o curso de artes e o curso de teologia.
curso elementar ensinava as primeiras letras e a doutrina católica.
curso de artes ensinava lógica, física, matemática, ética e metafísica.
curso de humanidades englobava o estudo da gramática, da retórica e humanidades.
curso de teologia versava a formação de alunos para a carreira religiosa.
Segundo Ghiraderlli Jr. (2008), a Ordem dos Estudos dos jesuítas objetivava a formação integral do homem cristão, de acordo com a fé e cultura da época.
Em 1759, a Companhia de Jesus é expulsa do Basil pelo Marquês de Pombal e dá-se início então ao período pombalino, onde a escolar é organizada para servir os interesses do estado. Assim sendo, a mão-de-obra do ensino passou a ser alterada. Apesar de os professores se manterem como os padres os haviam formado , houve uma mudança relativa no format do ensino.
No Brasil, o curso de humanidades desaparece e é substituído pelas “aulas régias”. Estas aulas avulses eram de latim, grego, filosofia e retórica, ou seja , os locais de Trabalho eram organizados pelos próprios professores, e como haviam feito a escolar funcionar, passaram então a requisitar do governo o pagamento pelo trabalho de ensinar.
CONCLUSÃO
Após analisar as diversas mudanças que ocorreram na educação brasileira, faz-se notório o descaso por parte de Portugal, quando na verdade o objetivo era de exploração. No âmbito educacional é perceptível a atuação da igreja de maneira forte . Conforme Azevedo, o ensino jesuítico tornou uniforme o pensamento brasileiro do norte e do sul, do litoral e do planalto, impondo a religiosidade crista sobre as ifluências do judeu, do indío e do negro. Se o catolicismo difundido pela Companhia de Jesus foi o “cimento da nossa unidade” se faz necessário perguntar se educar seria realmente neutralizer as diferenças.
	
Universidade do Estado da Bahia – UNEB
Campus XVII – Bom Jesus da Lapa – Bahia
 
 
REFERÊNCIAS
ARRUDA, Aranha Maria Lúcia . História da Educação e da pedagogia – 3. ed. –rev e ampl. – São Paulo: Moderna, 2006.
AZEVEDO, Fernando de. A cultura brasileira: introdução ao estudo da cultura no Brasil. 6. ed. rev. e ampl. Brasília, Ed. UnB, 1997
GHIRALDELLI Jr., Paulo. História da Educação Brasileira – 3. ed. – São Paulo: Cortez, 2008

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