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REVISÃO DE FILOSOFIA

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REVISÃO DE FILOSOFIA
Nietzsche: 
Crítica do pensamento nietzschiana
A crítica se coloca sobre a civilização
Sobre a questão moral 
Sobre a questão da verdade *
Essas críticas levam a compreensão da existência, pelo menos, duas figuras na época do Nietzsche que contemplam e servem como exemplo da construção do pensamento intelectual. 
Pensador livre: é supostamente o indivíduo que promove as críticas a essas escolas definidas pelos professores da meta da existência. A deflagração desse modelo (que estabelece a figura do pensador livre) oferece uma passagem dentro do contexto especifico da contraposição que as escolas podem oferecer eventualmente entre elas mesmas. O pensador livre é o sujeito que se opõe a primeiro momento a esse movimento filosófico, se opõe a essa organização, essa apropriação da verdade, mas que ao mesmo tempo promove uma revolução de caráter ou teor suficiente e que se alguma maneira também recorre a determinada construção de verdades de modo pela meta da existência. 
Filosofia genuína: leitura do materialismo no sentido especifico do pensamento de Foerback. No pensamento dele estabelece, por meio da construção materialista, um ateísmo inicial. Sendo que esse início de ateísmo determina duas possibilidades que são, basicamente: a ideia inicial da inversão dos modelos de criação, e num segundo momento, possibilidade de uma valorização do ser humano ou da humanidade. Esses dois fatores que estão colocados e apresentado aqui, são forças determinantes dentro da construção do ateísmo de Foerback de uma transição do processo de organização do pensamento que ao mesmo tempo falha, mas que dá passos importantes para a organização de um pensamento mais genuíno. Essa organização falha (colocada aqui), estabelece um sentido específico, o jogo de críticas nietzschiana vão acabar caindo dentro do sistema dúplice de oposição.
Primeiro passo dessa oposição: vem no âmbito da organização criadora (insuficiência dessa desvalorização de valores que é posta no âmbito do ateísmo). Então, ele basicamente vai dizer que a organização criadora continua a creditar valor a representação de Deus.
Segundo passo: a valorização da humanidade sustenta a persistência de valores dados pela religião. Então ele vai dizer que o ateísmo na construção herdeira de Foerback está limitado a esse processo da inversão criadora e por isso ele não tem condições de oferecer credito valorativo para além das barreiras da representação de Deus, pois ele ainda dialoga com uma representação de Deus e além de tudo tem a ideia de se sustento dessa persistência de valores (por mais que eu venha a abolir a figura de Deus ainda sim eu respeito os valores dados pela religiosidade, pela religião cristã). E ele fala que isso não é suficiente. Portanto, esse ateísmo é um ateísmo fraco, ele não tem uma dimensão suficiente, porque não tem uma dimensão suficiente esse ateísmo acaba envolvendo a necessidade de um processo de crítica posterior. Esse processo de crítica posterior é dado pelo Niilismo.
O niilismo é a força determinante de 4 modelos diferentes de crítica: 
Niilismo europeu (niilismo radical): fala que não existe a possibilidade de atingir uma verdade e por isso não há sentido na existência. Como não há sentido na existência eu me sujeito ao suicídio. 
Niilismo político: promove deflagrações e manifestações de caráter violento. E essas manifestações de caráter violento representa a possiblidade no exercício do plano das manifestações protestativas e o plano das manifestações de caráter sócia. Então ele acha imaturo/ redução das possiblidades do niilismo. 
Niilismo cristão “deboche”: entende que todo cristão não é a rigor um niilista. Encontra refúgio em representações. É suficiente para mostrar que o cristianismo entende a ideia de uma destruição de um indivíduo, de uma destruição final da existência. Mas, ao mesmo tempo não consegue impedir a possibilidade dessa destruição e por isso seu revide é a construção de uma figura divina, uma representação de caráter transcendental que é a construção dos céus, dos reinos que vem depois da vida...essa ideia de continuidade seria suficiente para evitar a conflagração especifica que levaria o indivíduo e a própria existência a um teor de destruição final, por isso acaba sendo um jeito de esconder dessa destruição. Muito embora você tenha consciência que ela está lá. 
Niilismo nietzschiano (niilismo moderado): formação de uma tradição suficientemente madura para enfrentar a ideia de um vazio, mas ao mesmo tempo, a suficientemente engajada para permitir a persistência da vida do indivíduo. Exposição ao vazio através da admissão da possibilidade de destruição. Essa possibilidade de destruição é contraposta a essa ansiedade de existir que está dada na própria existência (mundanieridade do mundo e vontade de potência). 
Ateísmo em Nietzsche: é aquele ateísmo que admite a possibilidade de ter da existência. E pela admissão sonora desse termo da existência estabelece como base nisso, um processo de crítica. Se eu admito essa possibilidade de destruição da existência como um todo, eu também sou obrigado a entender que todos os recursos representativos que são utilizados são falsos, e como falsos são ilusões criadas para tentar refrear a sensação de destruição se avizinha toda vez que eu falo ou toda vez que eu admito a aproximação dessa escatologia maior. Então ela aí colocar base na figura divina como mera representação e, por isso, anula seus efeitos no momento histórico dado para a crítica. E a partir daquele momento deus morre. Por isso a ideia de deus está morto. 
Nietzsche quer falar especificamente dessa deflagração, desse encerramento, desse termo da possiblidade de um ciclo histórico, de um ciclo religioso da existência, de um ciclo de crenças apriorísticas e um ciclo de proteção. Os ciclos em questão representam a crítica mais feroz de Nietzsche (crítica do pensamento platônico que vem estágios: 1. Platonismo; 2. Neoplatonismo cristão; 3. Neoplatonismo idealista; 4. Caráter especifico das ciências metódicas. 
O estabelecimento especifico desses ciclos é tarefa determinante de uma desconstrução do pensamento platônico. Essa desconstrução nos leva a potencial formação do além do homem ou do além homem. 
Além do homem: tem um terreno de preparação da filosofia do período de Nietzsche, a gente não chega a além do homem. Ele não assume compromisso apriorísticos, parte da noção de uma incapacidade de alcançar a verdade, é força determinante de um estágio de abolição dos valores morais, vai colocar o indivíduo em projeção perante o vazio da existência -> obriga a admissão da destruição da existência -> coligada a abolição de valores morais passa a ser permissível porque diz respeito ao contexto das faculdades plenas da existência, ela passa todas a ser utilizadas como mecanismo perpetuação da existência, isso também vai acontecer com as filosofias que passam a ter um caráter de sobrevivência. E essas filosofias passam a entrar em choque e somente as mais relevantes, as mais consistentes sobrevivem. No entrechoque dessas filosofias que permeiam todas essas filosofias, nós passamos a tender a existência de uma arquitetura que permite aquilo que chamamos de diluição do sujeito que encarta a possibilidade de você eliminar a noção de um EGO, e pela eliminação do EGO compreender o indivíduo e a própria humanidade como forças circunstanciais e fenômenos indiferenciados em relação a todos os demais. 
Consciência é um fenômeno natural é só mais uma manobra da perpetuação por ela mesma. Humanidade é a representativa de um fenômeno natural, uma coligação de fenômenos naturais. Nada de especial pertence a esse universo, a humanidade e a consciência não são únicas. 
Diante disso, temos a possibilidade de expor a existência à sua preocupação máxima, despertar sua potência (Porque nela reside uma vontade de potência)...
Desvalorização de valores: ele quer que o indivíduo entenda que ele não pode se abrigar em valores contrários àqueles que ele critica. Ele tem que abolia a próprianoção de valoração. Possibilidade de anular e abolir todo os valores possíveis sem que você tenha tendência a visita-los, sem que você, necessariamente, tenha fé, acredite ou deposite suas crenças em determinados setores da filosofia ou da religião. 
FOCAUT: 
Interdito da fala: é aquele que mata o discurso alheio determinando a sua inverdade, negando-o abertamente. 
Banimento
Discurso do louco
Vontade de verdade: representa o jogo de possibilidades que estão presentes na apropriação do discurso. O discurso é construído, ele se apropria de uma verdade e se constrói ao redor dela. E quem fala verdade é o único que precisa ser ouvido, os outros estão todos errados. 
Como comparo vontade de potência com vontade de verdade? A vontade de potência é o mundo querendo existir mais e por isso querendo cultivar mais potências latentes nele, ele quer abrir possibilidades. A vontade de potência é essa tentativa que a própria existência tem inserida nela própria de querer encontrar mais chances de continuar existindo. Já a vontade de verdade é o encerramento do jogo existencial num discurso. O discurso se constrói e ele tenta oferecer uma explicação possível de existência, preservando para si a verdade, quando ele guarda para sai verdade todo o resto acaba sendo anulado. 
Banimento do discurso do louco: é uma categoria exemplar que vai diz: se o interdito da fala não funciona em si por si, o banimento do discurso do louco é o que completa. Se eu chamo alguém de louco nada do que ele fala importa.
Como se dá a construção do discurso:
Cuidar de si: põe a filosofia como discurso central e refuta o discurso sofista. Eu tenho que me cultivar e explorar a minha alma, eu tenho que enriquecer a minha alma através do meu estudo. Quando ele fala isso, basicamente, ele permite o florescimento de uma verdade dentro do contexto específico de organização do conhecimento pela alma. Quando ele entende que isso é possível ele vê o desenho que ele usou para fazer isso e transplanta para outras realidades, aí ele consegue compreender a realidade sobre um todo. Se ele consegue fazer isso, então ele tem domínio sobre as coisas, e se ele tem domínio quem tem que mandar sobre os outros é ele. 
Método moderno: determina um percurso apriorístico para a formação do discurso válido. 
Como Nietzsche enxergava o pensamento clássico e como Foucault enxergava o pensamento clássico? 
Nietzsche criticava Platão e o Foucault criticava a filosofia do arco platônico. Criticavam o mesmo ponto por ângulos diferentes. 
Se Nietzsche falava que o platonismo era perigoso por conta das suas implicações metafisicas por conta da sua demanda da apropriação da verdade, por conta das mentiras e crenças que impunham ao home, o Foucault vai dizer que a construção do discurso filosófico eliminou todos os outros discursos possíveis e isso foi basicamente feito por Platão. 
Nietzsche frisa a crença e a descrença e Foucault frisa o problema do discurso. 
O que o cuidar de si faz com o sofista?
Ele pega a filosofia, deteriora a filosofia, e usa a filosofia como alavanca daqui que ele vai chamar de saber e poder. O sofista fica deixado de lado como aquele que nunca fala a verdade. Porém, ele é importante porque é o sofista que mostra como a sinuosidade da linguagem tem agilidade suficiente para ensinar uma coisa nova para nós. 
Discurso moderno: se o cuidado de si foi produção da filosofia depois do desenho do caminho, o método moderno primeiro te dá o caminho e depois de te dar o caminho mostra como o discurso vai ser construído. Ele inverte a relação: primeiro você tem uns esquemas de filtros que tem que ser cumpridos para você poder construir um discurso sério. O método moderno é construído em cima da simulação, da generalização, da familiaridade e da oposicionalidade. Esses são os 4 movimentos da razão que determina a construção do método.
O discurso moderno tem caracteres estilísticos que são próprios:
Feito em comentários
Emendar pelo autor 
 
Partes componentes do discurso moderno: 
Acontecimento (força de criação do discurso)
Série (unidade)
Regularidade (identidade/originalidade do discurso)
Condições de possibilidade (significação dentro do discurso)
Elisão do discurso: quando eu pego um discurso e torno ele desimportante, eliminando-o ou torno esse discurso em dois. 
Filisteíssimo intelectual:

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