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Centro Universitário Estácio Estágio Supervisionado II e III Acadêmica: Manuela Rodrigues Rosendo Matrícula: 20130833404-4 Preceptora: Myrla Soares Aguiar Caso Clínico Articulação do Quadril O quadril é uma das maiores articulações do corpo do tipo esférica, formada pela cabeça do fêmur e a cavidade do acetábulo. Os ligamentos que formam esta articulação são: Cápsula articular, ligamento iliofemoral, ligamento pubo femoral, ligamento da cabeça do fêmur, orla acetabular e ligamento transverso do acetábulo. Com o passar do tempo, surgem doenças próprias da faixa etária e entre aquelas que mais acometem o idoso, podemos citar a fratura do colo do fêmur, a média de idade das fraturas do colo do fêmur é de 75 e 80 anos nas mulheres sendo um pouco mais baixa nos homens, 70 a 75 anos. Segundo as pesquisas cientificas, o tratamento cirúrgico diminui as incidências de morbidade e mortalidade provocadas pela fratura do colo do fêmur. Nas fraturas estáveis, muitas vezes é possível a sua fixação preservando a cabeça do fêmur, porém nas instáveis, pode ser necessária a utilização da artroplastia total ou parcial do quadril. A cirurgia de artroplastia parcial segundo as evidências científicas é rápida e de baixa morbidade, elimina algumas complicações da osteossíntese como necrose avascular e pseudoartrose e permite mobilização e deambulação precoce. Quando o quadril sofre um processo degenerativo e torna-se doloroso e limitado, esta cirurgia pode ser indicada para restaurar o movimento e aliviar a dor. Chikude, T., Fujiki, E. N., Honda, E. K., Ono, N. K., & Milani, C. (2007). Avaliação da qualidade de vida dos pacientes idosos com fratura do colo do fêmur tratados cirurgicamente pela artroplastia parcial do quadril. Acta ortop. bras, 197-199. Paciente, M.A.S 90 anos, relata que foi submetida a cirurgia Artroplastia do quadril D a 40 dias. Com uma semana foi incentivada por seu médico a movimentar o membro, fez fisioterapia, porém, procurou atendimento novamente pois relata dores na articulação do quadril e dormência na lateral do MMIIE. Tratamento Avaliação: Palpação nas articulações do quadril e musculatura do quadril, avaliação da marcha e força. De acordo com Buckwalter e Martin, o início de um programa de tratamento na fase inicial da doença articular pode causar uma diferença significativa na qualidade de vida do paciente, contribuindo para reduzir a progressão da enfermidade. O tratamento deve seguir de acordo com a gravidade do acometimento e com a expectativa do paciente. Deve ser multidisciplinar, buscando a melhora funcional, mecânica e clínica. Bunning cita ainda que vários estudos fazem referência favorável aos exercícios, acreditando que estes melhoram e mantêm a força muscular, a mobilidade articular. a endurance, a funcionalidade e, mais, aumentam a densidade óssea e diminuem a dor, pois melhoram a biomecânica. 1-semana Foi aplicado relaxamento muscular e liberação dos músculos do quadril, especificamente da lateral do MMIIE. Fez-se necessário um programa de fortalecimento dos músculos do complexo póstero lateral do quadril, ativação de core, mobilização passiva para ganho de amplitude e caminhada assistida. O tratamento tem como objetivo ganhar mobilidade, aliviar as dores e fortalecer a musculatura do quadril para manter a integridade desta articulação e dar uma qualidade de vida a paciente. 2- Semana Foi realizando mobilização passiva, liberação dos músculos do quadril, inibição de Jones para o musculo ílio-psoas, os neuropeptídios excitam as fibras nervosas sensitivas e somáticas, produzindo-se mediadores químicos que atuam provocando fenómenos isquêmicos e sensibilizando os nociceptores, descrito como o fenómeno de sensibilização periférica, que origina o espasmo muscular (Afonso & Jacinto, 2009). Alongamentos de quadríceps, isquiotibiais, tríceps surais, adutores, glúteos, dorso flexores e flexores plantares, e exercícios na bicicleta ergométrica para fortalecimento muscular. Kisner e Colby (2006) 3-Semana Foi realizado um de tratamento da paciente consistiu de exercícios metabólicos para favorecer o retorno venoso, mobilização da patela e da articulação coxofemoral, liberação miofacial de glúteos e vasto lateral, além de alongamentos globais dos membros inferiores para ganho e manutenção das ADM's, fortalecimento dos membros superiores, principalmente o direito, para permitir o uso da bengala na mão direita, aos membros inferiores, foi dada ênfase aos abdutores do quadril, principalmente os glúteos, já que eles apresentavam-se mais enfraquecidos em razão da abordagem cirúrgica póstero-lateral, fortalecimento dos flexores do quadril por meio da elevação da perna retificada, quadríceps e isométricos de adutores, sendo realizado apenas com o peso do próprio membro. O tratamento também consistiu no treino da posição ortostática sem apoio e transferência de peso para o membro protetizado, treino de marcha nas barras paralelas e com bengala em plano reto, inclinado, e em escadas. As pequenas alterações ainda presentes, podem ser atenuadas, mediante a continuidade do processo de reabilitação fisioterapêutica reeducação da marcha. Schmit Silva (2001). Paciente apresentou melhor significativa para amplitude de movimento e macha,podendo se locomover sem o auxílio do andador, apresentou uma melhora aparente de força e mobilidade. Referencias: Buckwalter AJ, Martin J: Doença Articular Degenerativa. Clinical Symposia 47: 4-38, Bunning RD, Materson RS: A rational program 01' exereise for patients with osteoal1hritis. Semin Althritis Rheum 21: 33-43. KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercício Terapêutico: fundamentos e técnicas. 4. ed. São Paulo: Manole, 2006.
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