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4_SMS_-_Controle_2004_01_01_-_PDF

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PRIORIDADE NO CONTROLE DE AGENTES DE 
RISCO
O Controle e Prevenção devem deve seguir esta prioridade
TRABALHADOR1. FONTE
Produção
2. FIM DE 
TUBO
Processo
PREVINE A LIBERAÇÃO DO AGENTE
EVITA QUE ALCANCE O MEIO
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Pró-ativo Ativo Defensivo Passivo
1.1 Modificações no Projeto
ETAPA DO PROJETO É A MAIS IMPORTANTE
1.2 Substituição ou Mudanças no Produto
Roupa sintética ou mista
- Cabos Fibra ótica
- Prédios com Ventilação e Iluminação Natural
1.3 Substituição/Modificações de Processos e de Projetos
Mecanização e automação de processos: Pintura, Solda, 
Aplicação de produtos tóxicos
Pintura Eletrostática
Redução de temperatura: reduz evaporação e energia
Redução de Ruído: Uso de rodas com borracha em carrinho 
de transporte
1. CONTROLE NA FONTE DENTRO DO 
PROCESSO (PRÓ-ATIVO, INOVATIVO)
1. CONTROLE NA FONTE
1.4 Substituição de Matérias Primas e Insumos
• Substituição ou Purificação de Materiais
• Eliminar substâncias muito tóxicas: Benzeno, Mercurio, 
Ascarel(PCB), Amianto, Arsênio, Aldrin, Dioxinas e 
Furanos, DDT, Chumbo
• Tintas a base de água
• Água e sabão no lugar de solventes
• Rebolos de arenito por Rebolos sintéticos
Jato de Areia por Jato de limalha de aço 
ou abrasivos sintéticos em limpeza de peças
1.3 Substituição/Modificações de Processos e de Projetos
Ventilação e iluminação natural no lugar de ar condicionado
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1. CONTROLE NA FONTE
1.5 Substituição de Materiais e Equipamentos
• Controle de Emissões Fugitivas em Bombas, Válvulas e Flanges
• Materiais mais resistentes a corrosão: hastelloy, aço inox
• Analisador de materiais em linha (em tempo real) no lugar de 
amostragem
• Bombas com selo duplo no lugar de gaxeta
• Tanques de líquidos voláteis: Tanque de teto flutuante; Tanque 
de teto fixo com flutuante interno e sistema de recuperação de 
voláteis
1.6 Manutenção Preventiva Adequada
Evitar paradas e quebras desnecessárias
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1. CONTROLE NA FONTE
1.7 Boas Práticas Operacionais
Procedimentos Operacionais Escritos
Identificação e Rotulagem de Materiais
Armazenamento Seguro
FISP - Fichas de Informação e Segurança de Produto
Segregação de correntes de resíduos p/ Coleta Seletiva: 
Facilita o reuso e a reciclagem
Informação, Treinamento e Conscientização: Riscos 
existentes, Medidas de controle e suas limitações, 
Procedimentos de Emergência
Etiquetagem e travamento
•Trabalho em Altura:Montagem adequada do andaime; Cinto
de Segurança e cabo guia; Condições climáticas; Isolamento
de área; Ferramentas manuais; Utilização de escadas de
mão; Instalações elétricas.
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1. CONTROLE NA FONTE
1.7 Boas Práticas Operacionais
•Segurança em instalações elétricas: Riscos (Choque elétrico;
Aquecimento; Fogo; Explosões); Fios e cabos elétricos;
Aterramento; Eletricidade Estática; Descargas elétricas
naturais; Portas fechadas.
•Trabalho em espaço confinado:Condição Ambiental Aceitável; 
Riscos atmosféricos; Sistema de trancas e etiquetas de 
advertência; Permissão para Trabalho - PT; Ventilação e 
iluminação adequada; Observador; Equipamentos elétricos 
intrinsecamente seguros.
1.8 Minimização ou Redução do Consumo
Matéria-Prima, Insumos, Utilidades
1.9 Minimização da Geração de resíduos: Sólidos; Líquidos e 
Pastosos; Efluentes aquosos; Emissões Atmosféricas
1.10 Reuso de Materiais e Utilidades
1.11 Reciclagem (coleta seletiva)
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2. CONTROLE FIM DE TUBO 
2.1 Métodos Úmidos no processo
2.2 Enclausuramento das Fontes com ventilação exaustora
2.3 Ventilação Local Exaustora
2.4 Tratamento de Resíduos, Emissões e Efluentes e Disposição 
adequada
3. CONTROLE NO MEIO
3.1 Ventilação Geral Diluidora: Manutenção do Conforto Térmico
Controle de Umidade e de Odores; Controle de Agentes Químicos
Ar Interior: Anvisa Portaria 3523/98, 28/08/98
3.2 Limpeza do local de trabalho; 
3.3 Sistemas de Combate a Incêndio; 
3.4 Ferramenta Anti-Faiscante e Anti-magnético; 
3.5 Equipamentos a prova de explosão; 
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3. CONTROLE NO MEIO
3.6 Aumento da Distância entre a fonte do perigo e o trabalhador; 
3.7 Sistema de Monitoramento; 
• Medidores de Explosividade, Oxigênio
• Gases Tóxicos: Amônia, Ozônio, Gás Sulfídrico
• Detetor de Hidrocarbonetos: FID (ionização de chama), Rápido 
e sensível, 0,01 ppm a l.000 ppm
3.8 Isolamento de Área e Sinalização; 
3.9 Barreiras para impedir acesso ou queda
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4. CONTROLE NO TRABALHADOR
4.1. Medidas administrativas: Rotação de Pessoal; 
Procedimentos de Operação
4.2. Isolamento do trabalhador: Cabines de isolamento; Salas de 
Controle
4.3 Higiene e segurança pessoal
• Banheiros e Vestiários
• Refeitório
• Chuveiro e Lava-Olhos de Emergência (Proteção Coletiva)
• Manta Anti-Chama (Proteção Coletiva)
• Monitor Portátil (Explosividade, Oxigenio)
4.4 Equipamentos de proteção individual
• Cabeça, Pescoço, Olhos, Proteção Auditiva
• Proteção Respiratória 
- Tipo Purificadores de ar: requer filtro purificador
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4. CONTROLE NO TRABALHADOR
4.4 Equipamentos de proteção individual
- Proteção Respiratória tipo Adução de ar: recebe ar externo ou de 
cilindro e não requer filtro purificador de ar
-Filtros purificadores: mecânicos contra partículas
P1: poeiras e névoas tóxicas 
P2: P1 + poeiras com amianto e fumos
P3: P2 + altamente tóxicos 
Demanda Pressão Positiva
-Filtro purificador químico contra vapores e gases, a base de carvão
ativado
Classe 1: pequeno; Classe 2: médio; Classe 3: grande
-Filtro combinado: mecânico + químico
-Ensaio de vedação – fit teste: necessário para toda pessoa que 
necessite usar respirador
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4.5 Equipamentos de proteção individual
Membros Superiores
Proteção do Tronco e Corpo Inteiro: aventais, jaquetas, capas
Proteção Contra Quedas de Altura: cinturão de segurança, 
Talabarte, trava-queda de segurança, cadeira suspensa
CRITÉRIOS PARA INDICAÇÃO DO EPI
Identificação do risco
Avaliação do risco:
Intensidade, extensão e forma de contato
Conseqüências para o trabalhador
Freqüência e tempo de exposição
Indicação do EPI apropriado
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4.5 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Requisitos Para Seleção De Protetores
 Grau de proteção necessário: mãos, antebraços, braços
 Grau de sensibilidade necessária
 Efeitos abrasivos e cortantes dos materiais manipulados
 Efeitos químicos causados pela substância
 Condições de umidade e de temperatura
 Grau de proteção oferecido pelo EPI
 Durabilidade e conforto do EPI
 Eficiência global do EPI
Materiais dos EPIs
Tecido, Couro, Látex, PVC, Polietileno, Butyl (isobutileno), Viton 
(excelente resistência química), Neoprene, malha de aço (contra 
cortes)
Tabela de resistência química: http://www.roan.com.br/inicio.html
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REQISITOS EM SMS
Diálogo diário de sms - ddsms
Comunicação, investigação e análise de anomalias
Plano de emergência
Área classificada
Uso e acesso de veículos e motoristas
Acesso de pessoasDepartamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
GESTÃO AMBIENTAL
LICENCIAMENTO AMBIENTAL e GERENCIAMENTO DE 
RESÍDUOS
Classe I - São aqueles que apresentam periculosidade, Inflamabilidade, 
corrosividade, reatividade, patogenicidade ou toxidade.
Exemplos: Areia e trapo contaminada com óleo, resíduos de laboratório, 
borra oleosa, resíduo de ambulatório.
Classe II – Resíduos Não Inertes, são aqueles que não se enquadram nas 
classificações de resíduos perigosos ou de resíduos inertes.
Exemplos: Papel, papelão, sucatas, madeira, resíduo de refeitório, 
resíduo de sanitário. 
Classe III – São os resíduos Inertes, aquele que, quando amostrados de 
forma representativa e submetido a ensaios de solubilização de 
resíduos não tiveram seus constituintes alterados. 
Exemplos: Vidro, borrachas, pedras, resíduos de construção civil.
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GESTÃO AMBIENTAL
Toda empresa deve elaborar seu inventário de resíduos.
Norma ABNT 10.004 classifica os resíduos sólidos quanto 
aos riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública:
- perigosos: substâncias inflamáveis, corrosivos, reativos, 
tóxicos ou patogênicos;
- inertes: não possuem constituintes solubilizados a 
concentrações superiores aos padrões de potabilidade da 
água;
- não inertes: substâncias não enquadradas na classe
dos perigosos ou na classe dos inertes.
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GESTÃO AMBIENTAL
GERAÇÃO
ESTOCAGEM
TRATAMENTO
DISPOSIÇÃO
COLETA SELETIVA DE LIXO
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Referências:
1. BURGESS, W. A ., Identificação de Possíveis Riscos à Saúde do 
Trabalhador, Editora Ergo, Belo Horizonte, 1997
2. Nalochem,Industria quimica del nalon SA, disponivel em 
www.nalochem.com.es, acesso em maio/ 2004. 
3. CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, Casos 
de Acidentes, disponível em www.cetesb.sp.gov.br, acesso em 
21/junho/2005.

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