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Determinado governador do Estado do Acre está em forte debate com a Assembleia Legislativa. Apesar de ter sido eleito em primeiro turno com uma expressiva maioria de votos, sua Assembleia é hoje composta em maioria considerável pela oposição, ressentida por não ter reeleito o antigo governador, candidato da situação. Diante deste conflito político, o governador não consegue aprovar a lei orçamentária que se manifesta compatível com suas propostas. Sendo assim, decide baixar o orçamento por medida provisória. Deputado da oposição se recusa a votar a medida provisória e levanta argumentos tecnicamente adequados. Pergunta-se:
 a) Quais seriam estes argumentos? A constituição veda Expresamente a edição de medida provisória para aprovação de lei orçamentária conforme art 165 § 9°, I 
 b) Pode o governador editar medida provisória? Depende se estiver na Constituição estadual aí pode.
c) Cabe medida provisória em Direito Financeiro. Sim, desde que não trate de assunto orçamentário (princípio da simetria)
2= Em meio a uma crise política e econômica em 2015, o Governo Federal apresentou ao Congresso Nacional um projeto de lei orçamentária com um déficit de 30,5 bilhões de reais. À época, questionamentos políticos e econômicos foram levantados e o cerne da questão gira em torno de um dos princípios orçamentários mais relevantes, que congrega todos os elementos da atividade financeira do estado.
Indaga-se:
1) A questão que se levantou é se estaria o poder executivo autorizado a propor um projeto de lei com este desequilíbrio? Identifique o princípio orçamentário referente e como os elementos do Direito Financeiro se relacionam no caso.
não uma vez que a Constituição de 1988 veda no art. 167 III a realização de operações de crédito que excedam o montante de despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta. O princípiodo equilíbrio teria sido restringido.
2) Como ficaria com base na legislação atual?
a partir da promulgação da EC 95/2016, foi implementado um novo regime fiscal com limites individualizados para as despesas primárias, no intuito de estabelecer um equilíbrio orçamentário, uma vez que são limites globais para cada Poder com base em despesas primárias
O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no ano de 2014, aplicou multas no valor total de R$278.000,00 a 69 prefeituras por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Estas prefeituras deixaram de encaminhar no prazo legal àquele Tribunal o Relatório de Gestão Fiscal, o Relatório Resumido de Gestão Orçamentária e o Comparativo das Metas Bimestrais de arrecadação. Neste sentido, considerando a natureza do Tribunal de Contas e as regras da Lei de Responsabilidade fiscal, responda:
1) A aplicação de multas do Tribunal de Contas é ato regular?
sim, O Tribunal de Contas é órgão do Estado responsável por fazer avaliação técnica das contas públicas. Em função disso, como órgão de controle externo, possui ele a função de aplicar sanções pelo descumprimento das regras constitucionais e da lei de responsabilidade daqueles que exercem a gestão das contas públicas. A aplicação de multas pelo Tribunal de Contas é conduta prevista no art. 71 da Constituição
2) Estas multas podem ser questionadas perante o Poder Judiciário, ou já se encontram alcançadas pela coisa julgada?
Estas multas aplicadas pelo Tribunal de Contas resultam em documento que terá eficácia de título executivo, na forma do art. 71 §3o da Constituição. Uma vez que o Tribunal de Contas não exerce jurisdição função do Estado com a tributo de definitividade podem suas manifestações ser objeto de questionamento judicial.
3) Independente da solução aplicada pelo Tribunal de Contas, qual é o princípio contido na Lei de Responsabilidade Fiscal relacionado com os relatórios exigidos?
É o principio da transparencia (Art. 48... LF)
Ao dispor sobre o plano de custeio da Seguridade Social, a União cuidou de regular a cobrança de várias contribuições cujos fatos geradores dizem respeito à atividades do contribuinte como a remuneração paga ou creditada aos segurados que prestem serviço às empresas, dos empregadores domésticos, dos trabalhadores (incidentes sobre o seu salário-de-contribuição), incidentes sobre o faturamento e lucro das empresas e sobre a receita de concursos de prognósticos. Estas contribuições são, por lei, designadas de contribuições sociais. A mesma lei que as institui estabelecia um prazo de dez anos para a apuração e constituição dos créditos da seguridade social. Sabendo que normas gerais do Direito Tributário são reservadas pela Constituição para lei complementar, identifique e analise o dispositivo, tendo para tanto a compreensão da natureza da cobrança realizada e, portanto, o ordenamento jurídico específico ao qual está submetida. 
R== partindo do presuposto que tais contribuições são tributos conforme conceito do art. 3o do CTN e com base no art. 149 da CR. não podem as mesmas ter regramentos incompativeis com o CTN que possui natureza de Lei complementar.
Pelo CTN créditos tributários decaem e preescrevem em 5 anos (art. 173 e 174) estabelecendo regra diversa da constante da lei 8212. Por tal razão, tais disp. foram considerados inconstitucioanis, conforme reconhece a sumula vinculante 08 stf
A União através de lei ordinária isenta tributo do Estado sob o fundamento de que deve fomentar o desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte. Comente a legalidade e a Constitucionalidade da referida lei.
R* É vedado a união instituir isenções de tributos de competencias dos estados, distrito federal ou municipios conforme proibição constitucional, art. 151, III, chamada isenção heterônoma
Servidor estadual ingressa com ação de repetição de indébito contra o Estado respectivo em função de uma retenção na fonte de imposto de renda retido na fonte pelo órgão ao qual pertencia a servidora. O Estado alega ilegitimidade passiva tendo em vista que a competência tributária para legislar sobre o imposto de renda é da União. Comente se procede a alegação do Estado.
Resposta: Não procede a alegação do Estado, visto que no art. 157, I, e 159,§1º CF c/c art 45,paragrafo único do CTN, deixa expresso que ainda que a instituição do IR é da União , a responsabilidade pertencem aos entes que arrecada e retêm na fonte o IR. Súmula 447, STJ principio da simetria// interpretação extensiva. Súmula 447: "Os Estados e o Distrito Federal são partes legítimas na ação de restituição de imposto de renda retido na fonte proposta por seus servidores
 Governador de um Estado da Federação propõe Ação Direta de Inconstitucionalidade contra emenda constitucional que cria um imposto sobre toda e qualquer movimentação financeira, inclusive as realizadas por pessoas jurídicas de direito público e que entraria em vigor imediatamente. Incialmente, os argumentos da afronta a duas limitações constitucionais ao poder de tributar, a saber a imunidade recíproca (vedação à imposição de impostos entre os entes federativos) e anterioridade (obrigatoriedade de aguardar até o exercício financeiro para que se possa cobrar o tributo) parecem corretas. Mas há uma preliminar questionada: a possibilidade de se questionar a constitucionalidade de dispositivo constitucional. Analise a questão e indique o posicionamento do Supremo Tribunal Federal. 
O Governador pode propor a ADI sobre a Emenda Constitucional, uma vez que a Emenda a Constituição não pode instituir tributo, apenas pode delimitar a Competência Tributaria pelos Entes tributáveis realizarema criação ou majoração dos tributos deve tambem ser respeitado o principio da anterioridade.
O Município de Angra dos Reis promulga lei em 30.05.2006, estabelecendo a incidência do ITBI sobre as embarcações alienadas no território municipal, já que esses bens são garantidos por hipoteca, o que demonstraria a natureza imobiliária das embarcações. Ester efetua alienação de uma embarcação para Moisés (ambos domiciliados naquele Município, mediante contrato lavrado em cartório no dia 30.05.2007. Firme na legislação municipal, a Fazenda Pública de Angra dos Reis efetua o lançamento de ofício do ITBI. Ester apresenta impugnação na via administrativa, pleiteando o seu direito de não pagar o tributo em tela. Examine o caso, em suas várias nuances, sob a ótica das normas do CTN sobre nterpretação.
Não pode uma lei tributária modificar o que é um bem movel havendo uma contrariação das regras de interpretação Assim é que não podem sofrer da incidência do tributo, já que o direito tributário não pode alterar os conceitos dos institutos de direito civil para ampliar com petências tributárias 
Lei federal, publicada no ano passado, majora alíquotas do Imposto de Renda incidente em determinadas importações e determina a incidência sobre o exercício passado cuja declaração será feita neste exercício. Neste caso, inicia-se forte discussão sobre o tema da segurança jurídica e dos princípios tributários atinentes. Para verificação da constitucionalidade do tema, apresente o entendimento do STF e sua evolução até os dias atuais. 
A legislação é a do momento da entrega da declaraãona lei é a do momento sumula 584 STF A súmula 584 do STF autoriza a aplicação da legislação tributária vigente no exercício da declaração ainda que alcance fatos geradores ocorridos no exercício financeiro anterior. Como forma de concluir o tema, deve ser abordado o Recurso Extraordinário 592.396 que reconheceu a inconstitucionalidade da aplicação retroativa da lei, que no caso era o art. 1o da Lei 7.988/89
O Estado do Rio de Janeiro decide alterar a sua legislação tributária relativa ao ITCMD para aumentar as alíquotas do imposto e, portanto, aumentar sua arrecadação. Em função disso, aumenta a alíquota do imposto para 4,5% (quando se tratar de transferências realizadas em montante de até 400.000 unidades fiscais de referência) e de 5% (quando se tratar de transferências em montante superior a 400.000 unidades ficais de referência). Contribuinte questiona a alíquota progressiva do tributo diante de falta de autorização expressa da Constituição neste sentido. Assim tratando, analise como se posiciona o Supremo Tribunal Federal sobre o assunto.
conforme sumulA 656 DO stf É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis 
NÃO HÁ PREVISÃO EM SE UTILIZAR A PROGRESSIVIDADE NESTE IMPOSTO.
O Supermercado Vende Bem propõe uma ação para anular uma cobrança de ICMS que desconsiderava créditos de ICMS decorrentes do consumo de energia elétrica que, segundo o contribuinte, a energia elétrica utilizada para a comercialização de seus produtos não podia ser confundida com aquela utilizada para o uso ou consumo, pois a energia elétrica utilizada nas áreas comerciais (dentro dos supermercados) seria indispensável ao desempenho das atividades do estabelecimento, tais como na conservação de produtos congelados e refrigerados, na fabricação de pães e biscoitos, sendo posta em uso para proveito dos consumidores finais que não podem comprar às escuras. Neste sentido, como deve se manifestar o tribunal?
Partindo do pressuposto que o caso concreto se refere ao ano de 1994, fico definido judicialmente que não poderia se pautar na normA geral de ICMS introduzida por Lei Complementar em 1996. Alem disso a Legislação já foi alterada por outras Leis Complementares que não permitem tal compenSação desta energia elétrica consumida nas áreas comerciais do estabelecimento . Tal a sua relevância esse tema teve repercussão geral e todos os processos que versam sobre o assunto deverão ser tratado se decididos da mesma maneira. 
O Estado de Pernambuco, de forma a incrementar sua arrecadação tributária e ampliar a sua receita, decide criar alíquota diferenciada para veículos de fabricação estrangeira importados ao Brasil. Esta alíquota é maior do que as dos veículos nacionais. Desta forma, encaminha a proposta à sua assessoria jurídica que após pesquisa à jurisprudência das Côrtes Superiores lhe dá parecer. O parecer mais adequado deve ser em que sentido?
 NÃO FOI respeitado o principio constitucional da uniformidades A Constituição Federal veda expressamente a diferença tributária em razão da origem ou destino dos bens e serviços, prestigiando o princípio da uniformidade geográfica. Sendo assim, o Estado de Pernambuco não pode estabelecer alíquotas com percentuais diferentes para carros nacionais e importados. 
A prefeitura do município de Rio Branco enviou carnê de IPTU para a Locadora de Veículos Localizada em terreno da Infraero ao lado do Aeroporto Internacional Plácido de Castro. A Locadora promoveu ação anulatória e o processo se encontra hoje no STF aguardando julgamento de recurso extraordinário. Neste sentido, apresente os argumentos favoráveis ao fisco e ao contribuinte.
Imunidade reciproca ele estara imune pois se estenderá a locadora
A legislação do Imposto de Renda da Pessoa Física atribui ao contribuinte uma série de obrigações e deveres. Analise os dispositivos abaixo elencados e indique sua natureza específica. Em seguida, identifique o ato normativo que pode tratar de cada uma das matérias e o regime jurídico ao qual devem se submeter. 
 A) Obrigação tributária principal–prestação o tributo. Deve ser instituído por lei ordinária. Submete-se às regras do Direito Tributário. 
B) Obrigação tributária principal (ou para alguns doutrinadores obrigação tributária acessória) – prestação jurosem ulta. Deve ser instituído por lei ordinária. Subm ete-se às regras penais.
C) Obrigação tributária acessória (ou dever jurídico instrumental) – comportamento do contribuinte de prestar declaração. Pode ser instituído por qualquer ato normativo. Submete-se às regras de Direito Adm inistrativo e Tributário.
Em processo administrativo discute-se a base de cálculo do ISSQN incidente sobre a prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros. O ponto central do problema é se a base de cálculo para efeito do recolhimento do ISSQN seria o preço efetivamente pago pelo usuário no ato da compra e venda dos bilhetes (seja vale-transporte ou passagem escolar), posição adotada pelo contribuinte ou se o vigente no momento posterior em que se dá a efetiva prestação, posição adotada pelo Fisco. Considerando que no momento em que se deu a efetiva prestação o preço já estaria majorado, qual o seu parecer jurídico sobre o tema? qual dos elementos referente ao fato gerador integral está em discussão?
O ICMS deve ser recolhido na compra do bolhete 
O informativo 505 do STJ diz que a base de cálculo do ISS incidente sobre a prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros é o p reço efetivamente pago pelo usuário no ato da compra e venda dos bilhetes (seja vale-transporte ou passagem escolar), não o vigente no momento posterior em que se dá a efetiva prestação. Assim, mostra-se indevido o recolhimento do tributo sobre a diferença verifi cada quando da majoração da tarifa de transporte ocorrida entre a co mpra do bilhete antecipado e a efetiva prestação do serviço, pois o momento da incidência do fato gerador é o da co mpra das passagens. Precedentes ci tados: AgRg no AREsp 89.695 -RS; AgRg no REsp 1.172.322-RS, e REsp 922.239-MG, AgRg no AREsp 112.288 -RS, Rel. Min. Benedito Gonçalves.
Filipe sócio da sociedade FILIPE & FERNANDA LTDA com intuito de prestigiar seus funcionários resolveram pagar o 15º salário (criado por eles). Diante disso a sociedade por falta de planejamentoficou em dificuldades financeiras motivo que levou ao inadimplemento do IRPJ. O patrimônio da sociedade não era suficiente para arcar com a dívida tributária e a Receita Federal do Brasil resolveu redirecionar a execução fiscal contra o sócio Filipe. Responda se Filipe é parte legitima para figurar no polo passivo da execução invocando os fundamentos que sustentam a relação jurídica de direito material
Depende. Segundo preconiza a Súmula 430 do STJ, O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente. Filipe poderá ser parte legítima para figurar no polo passivo da execução desde que seja sócio Gerente e que tenha havido infração da empresa ou excesso de poderes, conforme o Art. 135, CTN. Súmula 430/STJ - 26/10/2016. Tributário. Execução fiscal. Sociedade. Sócio-gerente. Responsabilidade solidária. Solidariedade. CTN, art. 135, III. Lei 6.830/80. O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente.
Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:
I - as pessoas referidas no artigo anterior;
II - os mandatários, prepostos e empregados;
III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.

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