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LORRANE HERINGER FERNANDES
201102260959
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CAMPUS MACAÉ
2017.2
Espectro da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos 
Dentro os transtornos psicóticos o mais conhecido é a esquizofrenia, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é a terceira causa de perda da qualidade de vida entre os 15 e 44 anos, considerando-se todas as doenças. A esquizofrenia trata-se de um transtorno mental complexo, não é conhecido nenhum fator específico causador da esquizofrenia, porém possuem evidências que apontam fatores genéticos, biológicos e ambientais, enquanto a população em geral tem 1% de chance de vir a desenvolver essa doença, pessoas que são filhos de indivíduos esquizofrênicos tem porcentagem aumentada para 10%, os sintomas começam em geral, a aparecer entre a migração da adolescência e inicio da vida adulta, os sintomas mais comum são alucinações, delírios, apatia, capacidade de raciocínio alterada, mudanças repentinas de humor, comportamentos inapropriados, alterações senso-perceptivas, visão distorcida da realidade entre outros, o delírio mais comum entre indivíduos esquizofrênicos, se chama delírio persecutório, onde o paciente se sente perseguido por outras pessoas. Na tentativa de explicar e entender os transtornos psicóticos a psicologia e a medicina se unem, segundo alguns profissionais da área da saúde mental, esses transtornos estão ligados diretamente como a forma que o indivíduo encara a realidade a sua volta, a visão que tem de si mesmo, dos outros, da sociedade e de tudo ao seu redor, o olhar de um esquizofrênico tem como seu principal aspecto a percepção distorcida da realidade, para eles a realidade é diferente, agregando pontos de vista assustadores ou prazerosos, mas que são inexistente a olhares dos demais, assim como não enxergam do mesmo modo que as outras pessoas, não são capazes de conseguir discernir entre o justo e injusto, o certo e o errado. Desse modo, pessoas que sofrem com transtornos psicóticos, como a esquizofrenia, se sentem excluídas por não compartilhar da mesma visão dos demais, passam a se sentir incompreendidas do seu ponto de vista particular, passando a viver em um mundo paralelo, onde ninguém mais tem a capacidade de ver o que se passa, ou seja, seus delírios, o que acaba se tornando propiciador de sofrimento com, pois é natural que nós seres humanos, buscamos ser compreendidos e aceitos, semelhante aos que nos cercam sob algum aspecto, para que seja formada então a identidade social, o avanço da saúde mental e da tecnologia, pacientes com algum transtorno psicótico hoje recebem tratamentos que incentivam sua inserção na sociedade, que para eles e seus familiares até então, é uma difícil tarefa marcada por desigualdade e preconceitos, sendo classificados como inferiores em relação aos que não possuem distúrbios mentais, o meio familiar é o principal aspecto de inclusão para os indivíduos que possuem algum tipo de transtorno mental, transtornos psicóticos são percebidos como um problema que afeta o paciente que sofre com sua condição, assim como toda a sua família que passa a conviver com essa situação, apesar de todas suas características o tratamento que incluem medicações e psicoterapia possui um alto custo financeiro, o que dificulta sua acessibilidade a todos que precisam, porém costuma trazer bons resultados, tornando possível que o esquizofrênico consiga ter uma vida semelhante aos demais, podendo trabalhar, estudar, ter uma vida em comunhão com a sociedade. Já pacientes que não conseguem o mesmo tratamento são mais propícios ao suicídio e vulneráveis aos riscos que a doença o expõe. Esse é o grande desafio para profissionais da área da saúde engajados nos transtornos psicóticos, facilitar o fornecimento da ajuda necessária para todos que precisam, conscientizar a sociedade de que o papel de cada um pode vir a somar de forma positiva, quanto negativa no convívio com pessoas que possuem algum tipo de transtorno psicótico, entender o sofrimento por eles enfrentados nos permite compreender que a pessoa com o transtorno e seus familiares precisam de apoio e cuidado, numa tentativa de amenizar esse sofrimento, a interação social é um de seus últimos recursos de sobrevivência da saúde emocional, acolher um ser humano que vive em constante sofrimento, seja talvez um dos primeiros passos para uma melhora na sua qualidade de vida, um caminho para a civilização.
Referencias:
Revista Brasileira de Psiquiatria vol.22 s.1 São Paulo May 2000 - Prognóstico da esquizofrenia 
Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID - 10: Descrições Clinicas e Diretrizes Diagnósticas - Coord. Org. Mundial da Saúde - Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

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