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PDF_Receitas, Despesas, Ganhos e Perdas

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Receitas e Despesas
GANHOS E PERDAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E SECRETARIADO EXECUTIVO
DISCIPLINA: TEORIA DA CONTABILIDADE
PROFESSORA: CÉLIA MARIA BRAGA
ALUNOS: FELIPE MARINHO
TERESINHA DUARTE
FLÁVIA CARDOSO
Receitas e Ganhos – Visão Geral
• De acordo com Hendriksen e Van Breda (1999, p. 224), “as receitas são o fluido vital da 
empresa. Sem receitas, não haveria lucros. Sem lucros, não haveria empresa. Dada a sua 
importância, tem sido surpreendentemente difícil definir a receita como um elemento 
contábil.” 
• As empresas têm frequentemente se valido das deficiências de definições para apresentar 
cifras discutíveis a título de receita, inflacionando assim seu lucro. 
• De maneira análoga, as empresas têm encontrado brechas com as quais evitam incluir certos 
itens como despesa de determinado exercício.
• Em seu nível mais fundamental, receita é um aumento de lucro. Tal como o lucro, trata-se de 
um fluxo – a criação de bens ou serviços por uma empresa durante um período.
• Os ganhos distinguem-se das receitas por serem periféricos às atividades básicas da empresa.
• Em termos gerais, as receitas devem reconhecidas após um evento crítico, ou assim que o 
processo de venda tenha sido cumprido em termos substanciais.
Enfoques da definição: atividade ou eventualidade
Conceitualmente, há uma grande dificuldade na definição e consequente distinção correta dos 
termos “Receitas” e “Ganhos”. De acordo com HENDRIKSEN e VAN BREDA (1999), “diversas 
tentativas têm sido feitas para produzir tal distinção, muitas das quais tem terminado com 
resultados um tanto arbitrários”. Do ponto de vista destes autores, pode-se alcançar uma melhor 
compreensão da contabilidade ignorando tal distinção, preferindo diferenciar entre as atividades 
produtoras de riqueza da empresa e as transferências inesperadas ou imprevistas.
•Enfoque operacional: receita se relacionada à atividade-fim da empresa. Aumentos de 
benefícios econômicos não relacionados com o objeto social são considerados ganhos.
•Receitas recorrentes e não recorrentes (Lei 11.638): se houver eventualidade de um fato 
contábil não relacionado diretamente com a atividade-fim da empresa, este será 
considerado receita.
Exemplo
“Venda de sucata por 
um supermercado”
• Enfoque operacional: venda de sucata = ganho
• Enfoque na eventualidade (ou não): venda de sucata todos os meses = receita 
recorrente.
Definições de Receita
Ano Autor/ Órgão de Pesquisa Enfoque
1940 Paton e Littlefield Produto da empresa
1957 AAA Fluxos de saída
1962 Sprouse e Moonitz Valor de troca
1970 Pronunciamento 4 do APB Patrimônio dos acionistas
1985 FASB Entrada de recursos
Quadro 1: Enfoques das diversas definições de receita.
Fonte: elaboração dos autores.
PATON E LITTLEFIELD
(1922)
• Paton e Littlefield, Paton e Littlefield chamavam essa 
criação de produto da empresa.
• Note-se que essa definição não determina a 
magnitude ou o momento em que a receita deve ser 
reconhecida.
• Várias definições similares concordam que receita é 
o produto da empresa, mas acrescentam que o 
produto deve deixar a empresa antes de poder ser 
chamado de receita (uma ideia de fluxo de saída).
“Receita é um fluxo de criação de 
bens ou serviços por uma empresa 
durante um período.”
(1940, apud. HENDRIKSEN e BREDA, p. 224)
ASSOCIAÇÃO 
AMERICANA DE 
CONTABILIDADE 
(AAA)
• Caracteriza monetariamente um agregado de 
bens e serviços.
• Adiciona a condicionante de que os produtos ou 
serviços devem ter sido transferidos aos 
clientes durante certo período de tempo.
• De acordo com Iudícibus, “não há dúvida de que 
o ponto de transferência é, usualmente, o 
melhor para a Contabilidade, para definir e 
caracterizar a receita, mas não é o único”
• Assim, essa transferência torna-se um fator 
restritivo de outras alternativas de 
reconhecimento. (IUDÍCIBUS, 2010, p. 149)
“Receita... é a expressão monetária 
dos produtos ou serviços agregados 
transferidos por uma empresa a seus 
clientes num período” 
(HENDRIKSEN e BREDA, 1999, p. 224)
SPROUSE E MOONITZ
(1962)
• Pode-se dizer, portanto, que nessa definição 
as receitas surgem do valor de troca que o 
mercado confere ao esforço da empresa e 
que, portanto, não existiriam sem essa 
atribuição de valor.
• De acordo com Iudícibus (p. 149, 2010) essa 
definição é uma das melhores, pois 
caracteriza o que é essencialmente a receita 
e dá margem a uma ampla gama de formas 
pela quais pode ser reconhecida.
“Receita de uma empresa durante 
um período de tempo representa 
uma mensuração do valor de troca 
dos produtos (bens ou serviços) 
durante aquele período.” 
(1962, apud. IUDÍCIBUS, 2010, p. 149)
FINANCIAL 
ACCOUNTING
STANDARDS BOARD
(FASB)
• Contrário à ideia de fluxo de saída, o FASB 
concentrou sua atenção no recebimento de 
dinheiro no momento da venda.
• O aspecto fundamental da definição do FASB 
é a caracterização da receita como fruto do 
trabalho de negociação e venda da empresa, 
algo recorrente em suas atividades.
• Em caso de venda a prazo, definiu receita 
em termos da entrada de ativos na empresa 
em consequência de vendas de bens ou 
serviços.
“Receitas são entradas ou outros 
aumentos de ativos de uma entidade, ou 
liquidações de seus passivos (ou ambos), 
decorrentes da entrega de produção de 
bens, prestação de serviços, ou outras 
atividades correspondentes a operações 
normais ou principais da entidade.” 
(HENDRIKSEN e BREDA, 1999, p. 224)
Críticas à definição do FASB
 confusão entre o produto com o pagamento recebido por esse produto: não 
permite que se use um enfoque tão amplo dos processos de mensuração e 
reconhecimento;
 não trata das entradas que devem ser consideradas como receitas e de quais 
não devem sê-lo;
Exemplo: vendas a prazo ocorrem antes de haver entradas de ativos.
PRONUNCIAMENTO 4 
DO APB
• Segundo Hendriksen e Van Breda (1999, p. 225) 
esse enfoque “nada acrescenta a nossa 
compreensão de sua natureza básica”. Para eles, 
além de apresentar a definição de receitas em 
termos de um resíduo, apenas relaciona a 
receita à escrituração por partidas dobradas. 
• Outra crítica faz referência aos aumentos brutos 
de patrimônio que não são provenientes de 
receitas. A aquisição de imóveis, por exemplo, 
afeta o patrimônio mas geralmente não é 
considerada como receita.
“Aumentos brutos de ativos ou reduções 
brutas de passivos, reconhecidos e medidos 
em conformidade com princípios contábeis 
geralmente aceitos, que resultam daqueles 
tipos de atividades com fins lucrativos ... de 
uma empresa, e que podem alterar o 
patrimônio dos proprietários...”
(HENDRIKSEN e BREDA, 1999, p. 225)
Principais aspectos das definições de Receita
Ano Autor/ Órgão de Pesquisa Enfoque Aspectos importantes
1940 Paton e Littlefield Produto da empresa  fluxo de bens e serviços;
 neutro quanto ao reconhecimento e mensuração.
1957 AAA Fluxos de saída  receita como expressão monetária;
 transferência de bens ou serviços: condicionante do 
reconhecimento. 
1962 Sprouse e Moonitz Valor de troca  valor de troca como origem da receita;
 ampla margem para o reconhecimento.
1970 Pronunciamento 4 do APB Patrimônio dos 
acionistas
 enfoque nos aumentos brutos de ativos que podem 
alterar o patrimônio dos sócios.
 relaciona receita com partidas dobradas.
1985 FASB Entrada de recursos  definição em termos de entrada;
 resultado das atividades principais ou básicas da 
empresa.
Quadro 2: Principais aspectos das definições de Receita
Fonte: elaboração dos autores.
DEFINIÇÃO DE RECEITA
De acordo com o IASB, receitas são 
“aumentos nos benefícios econômicos 
durante o período contábil sob a forma de 
entrada ou aumento de ativosou diminuição 
de passivos, que resultam em aumentos do 
patrimônio líquido e que não sejam 
provenientes de aporte dos proprietários da 
entidade.” Essa definição foi adotada pela 
Estrutura Conceitual CVM e do CPC.
• Para fins de divulgação na demonstração do 
resultado, a receita inclui somente os ingressos 
brutos de benefícios econômicos recebidos e a 
receber pela entidade quando originários de 
suas próprias atividades. As quantias cobradas 
por conta de terceiros – tais como tributos sobre 
vendas, tributos sobre bens e serviços e tributos 
sobre valor adicionado não são benefícios 
econômicos que fluam para a entidade e não 
resultam em aumento do PL. Portanto, são 
excluídos da receita.
• Embora representem entradas e aumentem 
ativos, destaca-se que os aportes de capital não 
devem ser considerados como receitas porque 
não representam esforço da empresa.
Características
da definição
1. Depende das definições de ativo, passivo 
e patrimônio líquido.
2. Associa-se à sistemática contábil das 
partidas dobradas.
3. A receita também pode resultar da 
liquidação do passivo.
4. Receita não se confunde com aumentos 
de capital da entidade.
1. Somente após existir plenas condições de 
reconhecimento do ativo é que a receita 
também será reconhecida.
2. Exemplo: geração de receita através da 
prestação de serviço.
D – Duplicatas a receber
C – Receitas
3. Fornecimento de mercadoria em troca de 
um empréstimo.
D- Empréstimos a pagar
C- Estoque
CARACTERÍSTICAS DA 
DEFINIÇÃO
• A posição do IASB, assim como da Estrutura 
Conceitual da CVM e do CPC, é ampla o 
suficiente para incluir também o que a literatura 
denomina de ganho.
• O IASB afirma que “ganhos representam outros 
itens que se enquadram na definição de 
receitas”.
• Uma vantagem de considerar um tratamento 
especial aos ganhos decorre do fato de que o 
usuário da informação contábil necessitaria 
saber qual o resultado obtido pela entidade 
com suas atividades-fins.
• O IASB, assim como a CVM e o CPC, considera 
que receitas são aquelas que surgem no curso 
normal das atividades de uma entidade e é 
designada por uma variedade de nomes, tais 
como podendo receber o nomes como vendas, 
honorários, juros, dividendos, aluguéis e 
royalties.
“Conforme o próprio IASB ressalta, a 
definição não procura especificar os 
critérios para reconhecimento na 
demonstração do resultado. Em outras 
palavras, a definição de receita está 
segregada do seu reconhecimento.” 
(NYAMA e SILVA, 2011, p. 208)
GANHOS
• Hendriksen e Van Breda (1999, p. 225) incluem todas as 
atividades produtoras de riqueza da empresa na 
categoria geral de receita. Patton e Littlefield e o 
Pronunciamento Técnico número 4 do APB 
(HENDRIKSEN, 1999, p. 225), também adotam essa visão 
abrangente de receita. O FASB, porém diferencia 
receitas de ganhos definindo-os como aumentos de PL 
decorrentes de atividades periféricas ou incidentais.
• De acordo com o CPC 00, ganhos são “itens que se 
enquadram na definição de receita e podem ou não 
surgir no curso das atividades usuais da entidade, 
representando aumentos nos benefícios econômicos e, 
como tais, não diferem, em natureza, das receitas.
• Exemplos: venda de imobilizado, os que resultam da 
reavaliação de títulos e valores mobiliários negociáveis e 
os que resultam de aumentos no valor contábil de ativos 
de longo prazo. 
De acordo com o FASB, ganhos são:
“aumentos de patrimônio líquido decorrentes de 
operações periféricas ou incidentais.”
O FASB reconhece que sua definição não permite 
distinções detalhadas, mas argumenta que a distinção é 
importante é apenas para fins de apresentação, 
distinções detalhadas não são necessárias.” 
(HENDRIKSEN e BREDA, 1999, p. 226)
CASO PRÁTICO
Receita de venda $ 1.000
CPV ($ 800)
Lucro Bruto $ 200
Despesas ($ 300)
Prejuízo operacional ($ 100)
Resultado líquido da venda de imobilizado $ 150
Lucro líquido $ 150
No ano X1 uma indústria vendeu um 
imobilizado por $ 150 e apresenta as 
seguintes informações contábeis:
Receita: $ 1.000
CPV: $ 800
Despesas: $ 300
Elaborar DRE.
• Quando os ganhos são reconhecidos na demonstração do resultado, eles 
são usualmente apresentados separadamente, porque sua divulgação é 
útil para fins de tomada de decisões econômicas. 
• Os ganhos são, em regra, reportados líquidos das respectivas despesas. 
• Representam um resultado líquido favorável resultante de transações ou 
eventos não relacionados às operações normais do empreendimento.
Quadro 3: DRE – Exemplo de resultado com ganho.
Fonte: (NIYAMA e SILVA, 2011, p. 209)
Mensuração
• De acordo com Hendriksen e Van Breda (1999, p. 226), “a receita, independentemente de como seja 
definida, deve ser medida, em termos ideais, pelo valor de troca de produto ou serviço da empresa”. Esse 
valor de troca representa o valor presente a ser recebido. Esse critério pressupõe que as devoluções, os 
descontos e outras reduções do preço faturado devem ser deduzidos da receita.
• De acordo com o CPC 30, montante da receita é mensurado pelo valor justo da contraprestação 
recebida, ou a receber, deduzida de quaisquer descontos comerciais e/ou bonificações concedidos pela 
entidade ao comprador.
• O item 11 do CPC 30 menciona que:
“quando o acordo contratual efetivamente constituir uma transação de financiamento, o valor justo da 
contraprestação deve ser determinado por meio do desconto de todos os futuros recebimentos previstos, 
tomando por base a taxa de juros imputada.”
• O item 22 do CPC 12 – Ajuste a Valor Presente menciona que: “a quantificação do ajuste a valor presente 
deve ser realizada m base exponencial por rata die, a partir da origem de cada transação, sendo seus 
efeitos apropriados nas contas a que se vinculam”.
CASO PRÁTICO
Exemplo 1: Uma empresa faz uma venda a prazo no valor 
total de $10.000, a ser recebido em 10 prestações mensais 
iguais de $1.000. Se fosse uma venda a vista, a mesma 
mercadoria teria um valor de negociação de $ 8.000. 
Considere uma taxa de juros de 2,25652%.
Fonte: (FIPECAFI, 2010, p. 488) 
Débito Crédito
Clientes 10.000
a Ajuste a Valor Presente 2.000
a Receita de Vendas 8.000
I) Contabilização da receita
III) Cálculo dos juros de cada prestação
Data Parcela Juros Principal Saldo
1 1.000 2,25652%*8.000= 180,52 819,48 8.180,52
2 1.000 2,25652%*8.180,52= 184,60 815,40 8.365,12
3 1.000 2,25652%*8.365,12= 188,76 811,24 8.553,88
4 1.000 2,25652%*8.553,88= 193,02 806,98 8.746,90
5 1.000 2,25652%*8.746,90= 197,38 802,62 8.944,27
6 1.000 2,25652%*8.944,,27= 201,83 798,17 9.146,10
7 1.000 2,25652%*9.146,10= 206,83 793,62 9.352,49
8 1.000 2,25652%*9.352,49= 211,04 788,96 9.563,53
9 1.000 2,25652%*9.563,53= 215,80 784,20 9.779,33
10 1.000 2,25652%*9.779,33= 220,67 779,33 10.000
Total 10.000 2.000 8.000 10.000
Débito Crédito
Caixa 1.000
a Clientes 1.000
Ajuste a Valor 
Presente
180,52
a Receita Financeira 180,50
IV) Pagamento da primeira parcela
CASO PRÁTICO
Resolução
I) Tem-se:
II) HP-12C: 48 CHS FV
2 n
10 i
PV $39,07
A receita financeira, então, seria obtida pela diferença: 
$ 48,00 – 39,67 = $ 8,33.
Exemplo 2: Uma entidade presta um 
serviço a prazo no valor de $48,00. 
Suponha uma taxa de juros de 10% ao 
mês e que o recebimento irá ocorrer 
num período de dois meses.
Fonte: (NIYAMA e SILVA,2011, p. 215)
VP= 48/ (1+0,1)²
VP= 48/1,21
VP=$39,67
RECONHECIMENTO DE 
RECEITAS
• De acordo com o FASB, uma receita apenas deverá 
ser reconhecida quando obtida realizada ou 
realizável.
• Segundo Sérgio de Iudícibus (2010, p. 151), um item 
deve ser reconhecido como receita quando é parte 
do produto da empresa, quando pode ser medido, 
quando possui valor preditivo ou valor como 
feedback e quandopode ser verificado com precisão. 
• Os ganhos são tratados de maneira semelhante às 
receitas, exceto pelo fato de que os custos associados 
são compensados imediatamente, de forma a 
produzir um resultado líquido.
• O CPC 30 determina que a receita só deve ser 
reconhecida quando for provável que os benefícios 
econômicos associados à transação fluirão para a 
entidade.
• A venda não é o critério de reconhecimento. A venda 
é o ponto de partida para o reconhecimento por 
satisfazer as condições necessárias para isso: base 
confiável e grau suficiente de certeza.
“Reconhecimento é processo que 
consiste na incorporação ao balanço 
ou à demonstração do resultado de 
item que se enquadre na definição 
de elemento e que satisfaça os 
critérios de reconhecimento”. 
RECONHECIMENTO DE 
RECEITAS – CPC 30
• O quadro abaixo indica quais tipos de receita não são especificadas no 
CPC 30 quanto aos seus métodos de reconhecimento.
O CPC 30 trata do reconhecimento da receita 
proveniente de:
a) venda de bens
b) prestação de serviços; e
c) Utilização, por parte de terceiros, de 
outros ativos da entidade que geram 
juros, royalties e dividendos.
Quadro 4: Exceções do CPC 30 - Receitas.
Fonte: Pronunciamento Técnico CPC 30 - Receitas
Reconhecimento de Receitas
• Momentos de reconhecimento de acordo com a Teoria da Contabilidade:
Época de registro Critérios Exemplos
Durante a produção Estabelecimento de um preço firme baseado num contrato ou em 
condições gerais de negócios, ou existência de preços de mercado em vários 
estágios de produção.
Valores a pagar; 
contratos a longo prazo; 
crescimento natural.
Na conclusão da 
produção
Existência de preço de venda determinável ou preço de mercado estável. Metais preciosos, 
produtos agrícolas, 
serviços.
No momento da venda Preço determinado para o produto, método razoável de estimação do 
montante a ser recebido. Estimação de todas as despesas significativas 
associadas.
Maioria das vendas de 
mercadorias.
No momento do 
pagamento
Impossível avaliar ativos recebidos com grau razoável de exatidão. Despesas 
adicionais significativas prováveis, que não podem ser estimadas com grau 
razoável de precisão no momento da venda.
Vendas a prestação; 
troca por ativos fixos 
sem valor determinável 
com precisão.
Quadro 5: Momentos de reconhecimento da Receita.
Fonte: (HENDRIKSEN e BREDA, 1999, p. 229)
Critérios de reconhecimento – CPC 30
VENDA DE BENS
• a entidade tenha transferido para o comprador 
os riscos e benefícios mais significativos 
inerentes à propriedade dos bens; 
• a entidade não mantenha envolvimento 
continuado na gestão dos bens vendidos em 
grau normalmente associado à propriedade e 
tampouco efetivo controle sobre tais bens; 
• o valor da receita possa ser mensurado com 
confiabilidade; 
• for provável que os benefícios econômicos 
associados à transação fluirão para a entidade; 
• as despesas incorridas ou a serem incorridas, 
referentes à transação, possam ser mensuradas 
com confiabilidade. 
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
• o valor da receita puder ser mensurado com 
confiabilidade;
• for provável que os benefícios econômicos 
associados à transação fluirão para a entidade;
• o estágio de execução (stage of completion) da 
transação ao término do período de reporte 
puder ser mensurado com confiabilidade;
• as despesas incorridas com a transação assim 
como as despesas para concluí-la puderem ser 
mensuradas com confiabilidade.
Critérios de reconhecimento – CPC 30
BASES DE RECONHECIMENTO
A receita proveniente da utilização, por terceiros, 
de ativos da entidade que produzam juros, royalties 
e dividendos deve ser reconhecida nas bases 
estabelecidas no item 30, quando: 
• for provável que os benefícios econômicos 
associados com a transação fluirão para a 
entidade; e 
• o valor da receita puder ser mensurado com 
confiabilidade. 
JUROS, ROYALTIES E 
DIVIDENDOS 
• os juros devem ser reconhecidos utilizando-se o 
método da taxa efetiva de juros tal como definido 
no Pronunciamento Técnico CPC 38 – Instrumentos 
Financeiros: Reconhecimento e Mensuração; 
• os royalties devem ser reconhecidos pelo regime 
de competência em conformidade com a essência 
do acordo; e 
• os dividendos devem ser reconhecidos quando for 
estabelecido o direito do acionista de receber o 
respectivo valor.
RECONHECIMENTO DE 
RECEITAS EM 
CONTRATOS DE 
LONGO PRAZO
• Existem duas maneiras de fazer a 
apuração da receita: pelo 
cronograma físico ou pelo 
financeiro.
• Considere o exemplo: 
Uma empresa possui um contrato de 
longo prazo no valor de $ 1.000. 
Fisicamente, o contrato é distribuído 
igualmente em dois anos. Em termos 
financeiros, o contrato prevê gastos 
superiores no primeiro ano.
Tempo
Cronograma físico Cronograma financeiro
% Receita Despesas Receita
1 50% $ 500 $ 600 $ 750
2 50% $ 500 $ 200 $ 250
Total 100% $ 1.000 $ 800 $ 1.000
• Levando em consideração o cronograma financeiro o reconhecimento 
da receita será na proporção do custo do contrato.
• Já no cronograma físico, a receita será proporcional à realização física.
Reconhecimento de receita
Fonte: (NIYAMA E SILVA, 2011, p. 213)
Tempo 1
Compra de 
matéria-prima
Tempo 2
Fabricação
Tempo 4
Recebimento
Tempo 3
Venda
Reconhecimento de receitas
Ciclo de produção de uma indústria
Fonte: (NIYAMA E SILVA, 2011, p. 212)
• Em razão das frequentes inconsistências e complexidades do reconhecimento, mais 
recentemente, tem-se focado em reconhecer a receita no momento que o produto ou 
serviço é transferido para o cliente (princípio da competência).
CASO PRÁTICO
O resultado teve impacto positivo de uma receita extraordinária de R$ 707,
3 milhões referente ao pagamento compensatório feito pela Companhia
Brasiliana por conta da alienação da AES Eletropaulo Telecom para a TIM.
Esse pagamento foi contabilizado na rubrica “outras receitas e despesas”,
que contabilizou uma receita de R$ 499,5 milhões nos últimos três meses
de 2011, frente ao prejuízo de R$ 369,3 milhões verificados no quarto
trimestre de 2010.
Essa linha do balanço impulsionou também o Ebitda (lucro antes de juros,
impostos, depreciação e amortização), que totalizou R$ 1,1 bilhão, o dobro
dos R$ 542 milhões registrados entre setembro e dezembro de 2010.
Entre as receitas recorrentes, no entanto, os números foram menos
animadores. O faturamento bruto da distribuidora de energia do Estado de
São Paulo recuou 3,5%, para R$ 3,8 bilhões, influenciado principalmente
pela menor receita registrada no mercado livre.
Fonte: 
http://www.valor.com.br/empresas/2568850/receitas-nao-recorrentes-
elevam-lucro-da-eletropaulo-no-trimestre#ixzz30NrZweG5
(Acesso em 01/05/2014, às 11:25h)
“Receitas não recorrentes 
elevam lucro da Eletropaulo no 
trimestre”
SÃO PAULO - A AES Eletropaulo 
contabilizou um lucro líquido de R$ 
686,7 milhões no quarto trimestre de 
2011, mais do que o dobro dos R$ 
310,8 milhões registrados no mesmo 
período do ano anterior.
Despesas e Perdas
DEFINIÇÃO, MENSURAÇÃO E RECONHECIMENTO
Despesas e Perdas – Visão geral
• De acordo com Hendriksen (1999, p.232) as despesas constituem o uso ou consumo de bens e 
serviços no processo e obtenção de receitas.
• Representam as variações desfavoráveis dos recursos da empresa, ou seja, são as reduções de 
lucro.
• As despesas indicam o gasto de serviços de fatores relacionados direta ou indiretamente à 
produção de um bem ou à prestação de serviços.
• A baixa dos serviços de fatores tradicionalmente não ocorre até que os ativos sejam 
transferidos para fora da empresa. 
Exemplo: venda de mercadoria – gastos passam a fazer parte do CPV. 
Exceção: produto ainda na empresa – serviços incorporados no ativo por meio da conta bens em 
processamento(é o caso dos estoques em elaboração).
• As perdas decorrem de transações ou eventos periféricos ou incidentais à operação da 
empresa.
LINGUAGEM-PADRÃO
• Gasto: é contrapartida necessária à obtenção de um bem ou 
serviço por meio de redução de ativo (pagamento) ou aumento de 
passivos (valor a pagar). 
• Investimento: é o gasto que tem como contrapartida um ativo (por 
exemplo,aquisição de bens ou serviços).
• Custo: é o gasto necessário à produção de bens ou serviços. Em 
sentido estrito, o custo só existe durante o processo de produção 
do bem ou serviço.
• Despesa: é a redução patrimonial intencional com o objetivo de 
realização de receitas. Uma despesa pode decorrer da redução do 
ativo (ex: desembolso, provisão, depreciação) ou do aumento do 
passivo (contas a pagar). Representa um sacrifício patrimonial 
voluntário, necessário à geração de receitas. 
Ricardo Ferreira (2012, p. 21) 
conceitua gastos, investimentos, 
custos, despesas e perdas da 
seguinte maneira:
Aquisição de 
matéria-prima
(investimento)
Aplicação da 
matéria-prima 
à produção 
(custo)
Produto
(investimento)
Aquisição de 
equipamento
(investimento)
Depreciação do 
equipamento
(custo)
Produto
(investimento
Despesas 
Patrimônio 
Líquido
Ativos
Passivos
Benefícios 
econômicos
• De acordo com a Estrutura Conceitual Básica, despesas são decréscimos nos benefícios 
econômicos durante o período contábil sob a forma de saída de recursos ou redução de 
ativos ou existência de passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido e 
não se confundem com os que resultam de distribuição aos proprietários da entidade.
CLASSIFICAÇÃO DAS 
DESPESAS
• O art. 187 da Lei nº 6.404/76, item III, 
estabelece que, para chegarmos ao lucro 
operacional, devem ser consideradas “as 
despesas com as vendas, as despesas 
financeiras, deduzidas das receitas, as despesas 
gerais e administrativas, e outras despesas 
operacionais”.
• De acordo com o CPC 26, a entidade deve 
apresentar uma análise das despesas utilizando 
uma classificação baseada na sua natureza, se 
permitida legalmente, ou na sua função dentro 
da entidade, devendo eleger o critério que 
proporcionar informação confiável e mais 
relevante, obedecidas as determinações legais.
• A classificação mais útil ao usuário externo seria 
aquele que descrevesse a natureza 
comportamental da despesa. Isto é, se variáveis 
ou fixas em relação à produção, ao volume de 
vendas ou algum outro fator. 
Método – Função da despesa
Método – Natureza da despesa
CASO PRÁTICO
“Lucro da BRF recua no trimestre por despesas não 
recorrentes”
Maior exportadora global de carne frango teve lucro de 
315 milhões de reais no primeiro trimestre deste ano.
“São Paulo - A BRF, maior exportadora global de carne frango, 
teve lucro de 315 milhões de reais no primeiro trimestre deste 
ano, queda de 12 por cento ante um atrás e abaixo da 
expectativa do mercado, impactado por despesas 
operacionais não recorrentes do plano de reestruturação em 
curso na empresa, informou a companhia nesta terça-feira.”
Fontes:
http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/lucro-da-brf-
recua-no-trimestre-por-despesas-nao-recorrentes
http://www.mzcenter.com.br/Arquivos/359641.pdf
(Acesso em 01/05/2014, às 13:15)
Mensuração de Despesas e Perdas
De acordo com Hendriksen (1999, p.234), as medidas mais comuns de despesas 
são: 
a) Custo Histórico;
b) Medidas Correntes, tais como custo de reposição;
c) Custo de oportunidade de equivalentes correntes de caixa;
• O método convencional de mensuração de despesas e perdas é baseado no 
custo histórico para a empresa, pois se supõe que estes são verificáveis. 
Quando ocorrem as Despesas?
De acordo com Hendriksen, uma despesa é considerada incorrida quando:
• ocorrer o consumo de um bem ou direito;
• ocorrer o surgimento de uma obrigação sem o correspondente aumento dos bens ou 
direitos.;
• deixar de existir o correspondente valor do bem ou direito pela sua transferência de 
propriedade para um terceiro.
• Pelo Princípio da Competência, as despesas devem ser contabilizadas como tais, no 
momento de sua ocorrência, independentemente de seu pagamento. 
Este Princípio está ligado ao registro de todas as despesas de acordo com o fato gerador, 
no período de competência, independentemente de terem sido pagas ou não.
Reconhecimento das Despesas e Perdas
• De acordo com o FASB, “uma despesa ou uma perda é 
reconhecida quando fica evidente que os benefícios 
econômicos futuros previamente reconhecidos de um ativo se 
reduzem ou desaparecem, ou uma obrigação é assumida ou 
aumentada, sem benefícios econômicos correspondentes”. 
(HENDRIKSEN e BREDA, 1999, p. 238)
• Em termos gerais, a despesa é reconhecida quando houver o 
reconhecimento da diminuição do ativo ou do aumento do 
passivo.
Exemplo: A constatação da existência de um passivo trabalhista
leva ao lançamento da despesa no período contábil em que isso
ocorrer.
• A associação direta com a receita ó principal critério de 
reconhecimento.
Exemplo: Quando uma entidade vende uma mercadoria, o
lançamento da receita leva o reconhecimento ode todas as
despesas vinculadas a essa mercadoria. Esta é a base do Princípio
da Competência, que envolve o reconhecimento simultâneo da
receita e da despesa.
• Despesas diretas: geralmente registradas 
no momento em que os bens ou serviços 
são utilizados.
• Despesas indiretas: registradas no período 
em que são incorridas.
• Despesas de período: registro sistemática e 
racionalmente amortizado ao dos períodos 
de geração de benefício econômico.
Exemplo: seguros pagos antecipadamente.
Reconhecimento das Despesas
• Existem situações em que é difícil associação direta da despesa com 
a receita. Esse é o caso de um ativo imobilizado, que contribui para 
a geração de benefícios durante um período longo de tempo.
Exemplo: Aquisição de uma máquina gera despesa de depreciação e 
deve ser reconhecida nos períodos de tempo em que os benefícios 
econômicos decorrentes do ativo são gerados.
• Uma despesa poderá ser reconhecida de imediato quando não 
existe perspectiva de gerar benefícios econômicos.
Exemplo: Perdas.
Perdas
• O comitê de Terminologia do AICPA definiu perdas como “o excesso de toda ou 
de uma parte do custo dos ativos sobre as receitas respectivas, se existir, 
quando os itens forem vendidos, abandonados ou parcial ou totalmente 
destruídos em consequência de sinistros ou de alguma outra forma baixados” 
(IUDÍCIBUS, 2010, p. 160)
• O AAA (IUDÍBUS, 2010, p. 160) definiu-as como “custos expirados que não que 
não são benéficos para as atividades produtoras de receita da empresa”.
• Perda normal: decorre do processo normal de produção e é tratada como 
custo. Exemplo: sobras no corte de tecido para a fabricação de roupas.
• Perda anormal: é o sacrifício patrimonial involuntário. Representa a redução do 
patrimônio por fatores alheios à vontade do empresário. São apropriadas 
diretamente ao resultado, sem transitar pelo estoque.
DRE e DRA
• Segundo o CPC 26 Apresentação das 
Demonstrações Contábeis, as empresas devem 
apresentar todas as mutações do patrimônio 
líquido reconhecidas em cada exercício que não 
representem transações entre a empresa e seus 
sócios em duas demonstrações: Demonstração do 
Resultado do Exercício e Demonstração do 
Resultado Abrangente.
• DRE: resultado líquido do período incluindo o que 
se denomina de receitas e despesas realizadas. 
Evidencia os seguintes tipos de entradas de 
recursos:
a) receitas provenientes dos produtos vendidos ou
serviços prestados;
b) receitas oriundas de ganhos de aplicação financeira;
c) ganhos advindos de fontes que não representam a
atividade própria da empresa.
DRA 
RESULTADO 
LÍQUIDO DA 
DRE+ OUTROS 
RESULTADOS 
ABRANGENTES
INCLUI 
ALTERAÇÕES QUE 
PODERÃO AFETAR 
O RESULTADO DO 
PERÍODO 
FUTURAMENTE.
Demonstração do Resultado Abrangente (DRA)
• Essa demonstração apresenta as receitas, despesas e outras mutações que afetam o PL, mas que não são 
reconhecidas (ou não foram reconhecidas ainda) na DRE.
• De acordo com o CPC 26, compreende os seguintes itens:
Quadro 6: Componentes dos “Outros resultados abrangentes”.
Fonte: Pronunciamento Técnico CPC 26.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• COELHO, Cláudio Ulysses Ferreira, Teoria da Contabilidade (abordagem contextual, histórica e gerencial), 1. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
• COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, Estrutura Conceitual Básica, Brasília, 2012.
• COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, Pronunciamento Técnico nº 26 (R1): Apresentação das Demonstrações Contábeis, Brasília, 2011.
• COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, Pronunciamento Técnico nº 30 (R1): Receitas, Brasília, 2012.
• FERREIRA, Ricardo J. . Contabilidade de Custos. 7 . ed. Rio de Janeiro: Ferreira, 2012.
• HENDRIKSEN, Eldon S.; BREDA, Michael F. Van. Teoria da Contabilidade. Tradução de Antonio Zoratto Sanvicente. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
• IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens.; SANTOS, Ariovaldo dos. Manual de Contabilidade das sociedades por ações 
(aplicável a todas as sociedades). 1. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
• NIYAMA, Jorge Katsumi; SILVA, César Augusto Tibúrcio. Teoria da Contabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

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