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Milena Araujo - XLIX Baço É um órgão linfoide que filtra o sangue, e apesar de não participar do sistema digestório sua drenagem venosa é feita pelo sistema porta. Está situado do lado esquerdo, contra o diafragma e protegido pela 9ª, 10ª e 11ª costelas. É um órgão móvel e não palpável. Embora protegido pela caixa torácica, os traumatismos na região do hipocôndrio esquerdo podem romper a cápsula que o envolve, causando uma hemorragia grave na cavidade peritoneal. No baço há faces diafragmática e visceral, as margens superior e inferior e os polos anterior e posterior. A margem superior apresenta chanfraduras, que representam os remanescentes da lobulação fetal. A face diafragmática está relacionada com a parte costal do diafragma. Na face visceral há as faces: gástrica, cólica e renal relacionadas com o estômago, flexura esquerda do colo e rim, respectivamente. O hilo do baço é onde entram e saem vasos e nervos, a cauda do pâncreas pode chegar até o baço, entre a face cólica e o hilo. O baço é um órgão peritonizado e móvel. Tem conexão com o estomago pelo ligamento gastroesplênico, e a parede do abdome e ao rim pelo ligamento frenoesplênico em que sua parte inferior é denominada ligamento esplenorrenal. Vasos e nervos O baço é irrigado pela artéria esplênica, ramo do tronco celíaco. A artéria esplênica origina os ramos pancreáticos, as artérias gástricas curtas e a gastroepiplóica esquerda. Próximo ao baço, origina dois ou três ramos terminais e dividem antes de penetrar no baço através do hilo na face visceral. Veias deixam o baço pelo hilo e se reúnem para formam a veia esplênica. Esta une-se com a veia mesentérica superior para formar a veia porta. A veia esplênica recebe a veia mesentérica inferior e a veia gástrica esquerda. Os vasos linfáticos drenam para os linfonodos adjacentes. Fibras simpáticas do plexo celíaco formam rede em torno da artéria esplênica.
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