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trabalho da av1 Psicologia (1)

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ
O TRABALHO DO PSICÓLOGO NO TRATAMENTO DOS TRANSTORNOS ALIMENTARES
Fortaleza
2017
O TRABALHO DO PSICÓLOGO NO TRATAMENTO DOS TRANSTORNOS ALIMENTARES
Prof.ª. LOUISIANNE SIQUEIRA
BRENO PINHEIRO DE VASCONCELOS LOPES 
JARDELL DA SILVA PINHEIRO 
JOSÉ LUCAS MACHADO ROCHA 
MARIANNA SOUSA PESSOA 
NARGILIANY
RENAN ILSON FERREIRA MARTINS 
THAIS MAGNA GOMES FERREIRA 
TAMARA NUNES DA SILVA 
YAN MATHEUS DE OLIVEIRA GOMES 
Fortaleza
2017
INTRODUÇÃO
Os Transtornos Alimentares (TA) são conceituados como profundas alterações no comportamento alimentar e disfunções no controle de peso e forma corporal. Tal quadro psiquiátrico, deve ser tratado, preferencialmente, por uma equipe interdisciplinar, tais como psicólogo, médicos, nutricionista e outros. Os critérios de TA foram estabelecidos pela Classificação Internacional de Doenças (CID 10) e pelo Manual Diagnóstico e Estatístico Mentais (DSM 5), que são: anorexia nervosa (AN), subtipo restrito ou compulsivo-purgativo, bulimia nervosa (BN), transtorno de compulsão alimentar (TCA) e transtornos não específicos.[1: ALVARENGA, Marle; SCAGLIUSI, Fernanda Baeza; PHILIPPI, Sonia Tucunduva. Nutrição e transtornos alimentares: avaliação e tratamento. 1 ed. São Paulo: Editora Manole, 2011. cap 1. p. 5-7.]
Diante disso, o tratamento mais adequado para os TA é a terapia cognitivo comportamental (TCC), com um modelo específico chamado de Cognitive Behavioral Therapy-Enhanced (CBT-E) ou TCC reforçada. Essa é direcionada especialmente para lidar com hábitos alimentares, e também para outras questões que não envolvem diretamente a comida, minimizando a capacidade de tolerar pensamentos negativos sobre a sua imagem corporal.[2: ALVARENGA, Marle; Fiqueiredo, Manoela; TIMERMAN, Fernanda; ANTONACCIO, Cynthia. Nutrição comportamental. 1 ed. São Paulo: Editora Manole, 2015. cap. 16. p. 383.]
A proposta de TCC clássica para TA consiste em quatro pontos principais: 1- automonitoração de ingestão alimentar (inclusive dos episódios de compulsão alimentar e métodos compensatórios inadequados) por meio de diário alimentar e pesagem regular (mais frequente para NA e menos frequente para BN e TCA). 2-recomendações específicas para normalizar o comportamento alimentar e reduzir as dietas restritivas. 3- reestruturação focada nos fatores relacionados ao desenvolvimento de TA. 4- Prevenção de recaídas.[3: Idem.]
Vale ressaltar que, “há fortes evidencias para a eficácia do TCC no tratamento da BN e TCA; já as evidencias para a eficácia no tratamento de AN são menos promissoras, especialmente quando administrada em pacientes que não se reestabeleceram do baixo peso. ”[4: Ibidem. P. 384.]
Importante frisar que, apesar de o TA está muito relacionado a mulheres, que têm insatisfação corporal e busca por uma magreza excessiva, também ocorre consideravelmente em homens, no entanto, não apenas com o dito para mulheres, e também para buscar o crescimento muscular e força física. Além disso, deve-se mencionar que:[5: Ibidem. P. 400.]
Um único estudo comparou a aplicação da TCC em tratamento ambulatorial em 19 homens e 150 mulheres com BN, e observou que houve uma melhora da sintomatologia em ambos os sexos, mostrando que a TCC seria eficiente no tratamento do TA, independente do sexo.[6: Ibidem. P. 401.]
 A Bulimia Nervosa (BN), que é o foco de estudo deste trabalho, é caracterizado pelo que a literatura especializada chama de episódios bulímicos, isto é, determinados acontecimentos responsáveis por fazer com que o sujeito desenvolva uma compulsão na qual ingere uma quantidade excessiva de alimentos num período muito breve de tempo.”[7: Ibidem. P. 66.]
 Esses episódios são comumente associados a um frequente sentimento de falta sobre a conduta alimentar, compensado através de atitudes como a indução ao próprio vômito, ao uso excessivo de laxantes, diuréticos, bem como a inserção de dietas radicais e a prática de exercícios físicos sem qualquer tipo de supervisão técnica.
 Na realidade, o sujeito bulímico é acometido de uma espécie de ciclo vicioso no qual os regimes de austeridade com o próprio corpo associados às práticas de dietas restritivas acabam por influenciar todo um paradigma no qual aumenta-se o estado de provação. A compulsão alimentar, por fim, acaba se tornando um hábito. Devido a essa impulsividade:
O bulímico tenta encontrar uma solução para o seu problema adotando um comportamento desconfortável e perigoso. Soma-se a isso o fato de que a repetição e a multiplicação dos quadros compensatórios acabam produzindo um forte sentimento de culpabilização e de fracasso na vida do indivíduo. Em relação aos processos fisiológicos, a bulimia acaba acarretando diversas alterações nos quadros cardiovasculares, além de doenças gastrintestinais, hidroeletrolíticas e demais patologias metabólicas extremamente nocivas à saúde.
Face ao exposto, que apesar das dificuldades dos transtornos alimentares, do reconhecimento da sintomatologia dos problemas e a falta de procura por auxilio, o TCC se mostra bastante eficaz tanto para homens como para mulheres, sendo que essa intervenção profissional irá, sem duvidas, melhorar o humor, a autoestima e a qualidade de vida do paciente.
ENTREVISTA
Dados do psicólogo entrevistado:
Italita Belarmino Barros, graduada em psicologia pela Universidade de Fortaleza-Unifor, sem nenhuma especialização e atualmente não está atuando em nenhuma área de sua formação. 
Relato da entrevista:
Em relação ao tratamento de pacientes com transtornos alimentares, destaca-se um caso que ocorreu no ano 2013, na época em que era acadêmica de psicologia e fazia parte do Plantão Psicológico junto com o PRONUTRA- Programa Interdisciplinar de Nutrição aos transtornos Alimentares e Obesidade. 
Trata-se de uma paciente do sexo feminino diagnosticada com Bulimia Nervosa (BN) com a idade de 12 anos, que praticava ballet desde dos 9 anos, cujo a mãe procurou o Plantão Psicológico da universidade para ajudar a filha.
Vale ressaltar que, quando o paciente entra no programa recebe uma hipótese de diagnóstico que depois, no decorrer das sessões, é confirmada ou não pela equipe, através de reuniões semanais, de acordo com o CID10 ou DSM5 e questões biopsicossociais.
Após realizar sua entrada no plantão, foi encaminhada ao consultório para início do acompanhamento e explicação de como funcionava o programa junto da profissional. 
Em relação ao atendimento psicológico o objetivo era propor um acompanhamento e tratamento de questões pertinentes ao BN e outras demandas que pudessem surgir no decorrer dos atendimentos, questões essas que poderiam influenciar diretamente no processo.
 Como recurso no processo psicoterápico utilizava-se a abordagem cognitiva comportamental, tal abordagem fundamentou todo o processo teórico e prático das sessões clinica.
A paciente relatou que queria ser magra e uma bailarina profissional como a irmã. Com isso se cobrava bastantes por causa do ballet e da vontade de ser magra. Assim começou a ter hábitos de vomitar após as refeições e com isso começou a ter desmaios constantes. 
 A paciente passou por 5 sessões e durante as sessões o hábito de vomitar após as refeições já tinha diminuído, mas mesmo assim a paciente foi encaminhada para o PRONUTRA e a partir daí foi acompanhada por uma nutricionista e uma nova psicóloga. 
Qual a atuação do psicólogo nesses casos?
O objetivo do psicólogo no TCA é ajudar o paciente a entender tudo o que está acontecendo, o porquê, como isso acontece e fazer com que ele consiga superar qualquer transtorno. 
O que ele pode fazer e quais os limites dessa atuação?
Devido a proposta de trabalho do programar depender de uma interação multidisciplinar entre psicologia, psiquiatria e nutrição. O psicólogo não pode invadir o meio do nutricionista no transtorno, então, ele não pode ajudar com a formanutricional e só psicológica, esse é o seu limite nessa atuação. 
Uma das maiores dificuldades encontradas no processo de psicoterapia é fazer com que o paciente entenda o que está acontecendo com ele e fazer ele aceitar que está passando por isso
RELATOS DE EXPERIÊNCIAS
REFERÊNCIAS 
ALVARENGA, Marle; FIQUEIREDO, Manoela; TIMERMAN, Fernanda; ANTONACCIO, Cynthia. Nutrição comportamental. 1 ed. São Paulo: Editora Manole, 2015.
ALVARENGA, Marle; SCAGLIUSI, Fernanda Baeza; PHILIPPI, Sonia Tucunduva. Nutrição e transtornos alimentares: avaliação e tratamento. 1 ed. São Paulo: Editora Manole, 2011.
CORTEZ, Célia Martins; ARAÚJO, Elaine Aude; RIBEIRO, Marta Valasque. Transtorno de compulsão alimentar periódico e obesidade. Arquivos Catarinenses de Medicina. Vol. 40, n.1, de 2011. P. 94-101. Disponível em: < http://www.acm.org.br/revista/pdf/artigos/855.pdf>. Acesso em: 06 Abr. 2017.
BITTENCOURT, Simone Armentano; SANTOS, Paola Lucena; MORAES, João Feliz Duarte; OLIVEIRA, Margareth da Silva. Anxiety and depression symptoms in women with and without binge eating disorder enrolled in weight loss programs. Trends Psychiatry Psychother, 2012. P. 87-92. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/trends/v34n2/v34n2a07.pdf>. Acesso em: 06 Abr. 2017.

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