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parede abdominal posterior

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Milena Araujo – XLIX 
Parede abdominal posterior 
A parede abdominal posterior compreende as cinco vertebras lombares e os músculos psoas maior e menor, quadrado do lombo, ilíaco e o diafragma. 
Músculos 
Os músculos ilíaco e psoas maior inserem por um tendão comum no troncanter menor do fêmur como músculo íliopsoas. O psoas maior é lateral à coluna vertebral e passa sob o ligamento inguinal. O psoas menor é uma pequena parte do maior que origina nas vertebras T12 a L1, auxiliam o psoas maior a fletir o tronco. O músculo ilíaco origina na fossa ilíaca. 
O íliopsoas é o mais potente flexor da coxa; se a coxa está fixada flete o tronco sobre a coxa. O psoas maior funciona na flexão lateral do tronco, é inervado por ramos do plexo lombar, que está dentro do psoas maior, (L2 e L3). 
O músculo quadrado do lombo auxilia na flexão lateral do tronco e fixa na 12ª costela, tem inervação pelo nervo subocostal e ramos do plexo lombar. 
Músculo diafragma 
O músculo diafragma é uma lâmina muscultendínea que serve de apoio a vísceras torácicas na posição ereta e separa as cavidades torácica e abdominal. A cúpula direita está em um nível mais elevado em virtude da presença do fígado. 
Porção muscular dividida em partes esternal, costal e lombar que estão inseridas no centro tendíneo. Parte esternal origina no processo xifoide do esterno. Entre as partes esternal e costal há o trígono esternocostal, que dá passagem aos vasos epigástricos superiores e linfáticos. O trígono esternocostal pode ser local de ocorrência de uma hérnia diafragmática. 
A parte costal forma as cúpulas direita e esquerda e origina-se das seis últimas costelas. A parte lombar origina-se de arcos fibrosos denominados – ligamentos arqueados medial e lateral, são espessamentos da fáscia sobre o músculo psoas maior – medial, e músculo quadrado lombar – lateral, e das vértebras lombares formando dois pilares musculares, direito e esquerdo. Os dois pilares unem-se anteriormente à aorta formando o hiato aórtico. 
A porção da parte costal origina da 11ª e 12ª costelas, é separada da porção lombar por um espaço o trígono lombocostal, que é coberto por tecido conectivo que separa a pleura da glândula suprarrenal e da extremidade do rim. 
Várias estruturas passam pelo diafragma: 
Hiato aórtico: entre os pilares direito e esquerdo, por ele passam a aorta, o ducto torácico e a veia ázigo. 
Hiato esofágico: por ele passam o esôfago e os troncos vagais. 
Forame da veia cava inferior: situado na metade do centro tendíneo e passam a veia cava inferior, o nervo frênico direito e os linfáticos do fígado. 
Outras estruturas que passam pelo diafragma, entre suas fibras musculares, são os nervos esplâncnicos e o tronco simpático. 
Os nervos frênicos que se originam no plexo cervical, inervam o diafragma, a pleura e o peritônio adjacente. Quando contrai, na inspiração, traciona o centro tendíneo e assim o volume do tórax é aumentado e a pressão intratorácica é diminuída. Por outro lado, o volume da cavidade abdominal é diminuído e a pressão intra-abdominal aumentada. A diminuição da pressão e a descida do diafragma facilitam o retorno do sangue venoso ao coração. 
O diafragma é um músculo estriado esquelético e por isso pode ser controlado voluntariamente, no entanto o diafragma atua e forma involuntária durante quase toda a respiração, exceto a forçada. 
Soluços são contrações espasmódicas do diafragma. 
Hérnia diafragmática 
É o deslocamento de uma víscera abdominal através de uma área enfraquecida ou de defeito do diafragma para a cavidade torácica. Podem ser congênitas ou adquiridas, elas atravessam o hiato esofágico e são então as hérnias de hiato. Mas podem ainda penetrar no tórax através do trígono esternocostal.

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