Buscar

SISTEMA CARDIOVASCULAR

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SISTEMA CARDIOVASCULAR
O Sistema Circulatório (cardiovascular)  humano possui como composição central o sangue. O sistema cardiovascular consiste no sangue, no Coração e nos Vasos Sanguíneos. Ao sangue, líquido que circula em nossas artérias e veias cabe nada menos de quatro funções:
recolher, nos alvéolos pulmonares e nas vilosidades intestinais, o oxigênio e demais alimentos de que necessitamos, e distribuí-los às células;
receber, destas mesmas células, as substâncias de desassimilação por elas expelidas, e levá-las a órgãos especiais (pulmão, rins, etc.), que se encarregam de eliminá-las;
estabelecer relações entre as várias partes do organismo, distribuindo por elas os produtos das glândulas de secreção interna;
auxiliar o equilíbrio da temperatura, e do conteúdo em água, no organismo;
contribuir para a defesa deste último.
O sangue apresenta-se como um líquido vermelho, variando de tonalidade segundo o vaso de que provém; escuro, se de veia, vermelho vivo, se de artéria, dependendo, a diferença, do grau de oxigenação. Viscoso, um pouco mais denso que a água (1,060).
A quantidade total do sangue, aliás variável por múltiplas circunstâncias, regula, segundo Bischoff, que a mediu em dois criminosos guilhotinados, 1/13 do peso do indivíduo: 5 litros, portanto, para quem pese 65 quilos. Os órgãos que mais sangue têm, além do coração e dos grandes vasos, são o fígado, os músculos e os pulmões.
Estrutura do sangue
O sangue, base de todo o Sistema Circulatório, é composto de uma parte liquida, o plasma, tendo em suspensão inúmeros corpúsculos microscópicos, os glóbulos sanguíneos, de que há três espécies: os glóbulos vermelhos, os glóbulos brancos e as plaquetas. Existem ainda no sangue, dissolvidos ou combinados, três gases, o oxigênio, o azoto e o anidrido carbônico.
pH do sangue
Ao londo do Sistema Circulatório, o pH do sangue oscila entre 7,35 e 7,45, — indicando, portanto, reação levemente alcalina, a qual é praticamente constante. De que modo se conserva constante o pH do sangue, apesar da incessante produção de ácidos pelo organismo, e da ingestão cotidiana de alimentos tais como o ovo, a carne, o peixe, que aumentam a acidez ?
Mantém-se essa constância graças à existência, no organismo, da chamada “reserva alcalina”, constituída por grande quantidade de compostos (bicarbonatos, fosfatos), que são prontamente mobilizados sempre que a acidez tende a predominar. Colabora também para o mesmo fim a função excretora exercida pelos rins, pulmões e pele.
Glóbulos vermelhos
Os glóbulos vermelhos, hemácias ou eritrócitos, são os mais numerosos do sangue, pois existem na proporção de 5 milhões por milímetro cúbico de líquido. Na mulher esse número é de 4 milhões e 500 mil, ao passo que alcança no recém-nascido 5 milhões e 600 mil.
Têm os glóbulos vermelhos a forma de pequeninos discos, escavados no centro. São perfeitamente elásticos, podendo de-formar-se transitoriamente, para passar nos mais finos capilares. Medem, no sangue circulante, pouco mais de 8 mícrons de diâmetro, e, quando fixados nas preparações, 7 mícrons.
A superfície total das hemácias de um homem de 70 quilos é avaliada em cerca de 3.000 metros quadrados, ou 1.500 vezes mais que a superfície do próprio corpo. Extensão assim tão grande facilita o intercâmbio gasoso entre os glóbulos e o plasma.
Abaixo apresentamos as divisões teóricas do Sistema Circulatório: Pequena e Grande Circulação.
Pequena circulação
Por comodidade didática do estudo do Sistema Circulatório, é costume considerar-se uma grande e uma pequena circulação sanguínea.
A pequena circulação, entre o coração e os pulmões, tem por fim arterializar. o sangue. Inicia-se no ventrículo direito, de onde sai sangue venoso, pela artéria pulmonar; a artéria pulmonar logo se bifurca, mandando um ramo para cada pulmão, onde se dá a capilarização dos vasos.
Os capilares, depois de se haverem espalhado pelos pulmões, em contacto íntimo com as paredes alveolares, se reúnem aos poucos, formam vasos cada vez maiores, e terminam por quatro veias pulmonares, que vão desembocar na aurícula esquerda.
O sangue que foi do ventrículo direito para os pulmões era venoso; o que veio dos pulmões para a aurícula esquerda é arterial.
Grande circulação
A grande circulação sanguínea tem por fim levar sangue arterial aos vários órgãos, e, depois, recolher o sangue venoso ao coração. Começa no ventrículo esquerdo, cujo sangue sai pela artéria aorta, distribui-se em todo o corpo, órgão por órgão, por meio dos inúmeros ramos do tronco aórtico.
Depois de haver banhado os tecidos, regressa o sangue ao coração, pelas veias que desembocam na aurícula direita. Se, agora, considerarmos como ponto de partida os pulmões, podemos dizer que desses órgãos sai sangue arterializado, o qual se distribui pelos tecidos; e que dos tecidos o sangue, agora venoso, volta aos pulmões.
Vasos da grande circulação
A grande circulação sanguínea começa no ventrículo esquerdo, pela artéria aorta, cujos ramos se distribuem por todo o organismo. A artéria aorta tem, a princípio, trajeto ascendente; descreve, depois, uma curva chamada crossa da aorta, torna-se descendente, passa por detrás do coração, ao longo do esôfago; percorre, de cima para baixo, a cavidade torácica, atravessa o diafragma.  Saiba mais sobre a PEQUENA E GRANDE CIRCULAÇÃO
Principais veias do sistema circulatório
Citemos apenas os principais troncos.
Veia cava superior
A veia cava superior recolhe à aurícula direita o sangue que alimentou a cabeça e os membros superiores. É formada pela confluência dos dois troncos venosos brdquio-cefálicos, o direito e o esquerdo. Cada tronco venoso braquio-cefálico é formado de duas veias:
a subclávia, que recolhe o sangue do membro superior;
a jugular interna, portadora do sangue da cabeça.
Veia cava inferior
A veia cava inferior recolhe ao coração o sangue proveniente dos membros inferiores e do tronco. Origina-se da confluência das duas ilíacas primitivas. Cada ilíaca primitiva, por sua vez, é formada pela veia ilíaca interna ou hipogástrica (vinda da bacia) e pela veia ilíaca externa  (proveniente do membro inferior).
No seu trajeto ascendente, a veia cava inferior, que percorre a cavidade abdominal e a torácica, vai recebendo muitos afluentes, tendo como os principais as veias as veias renais (vindas dos rins) e as veias supra-hepáticas (oriundas do fígado). Avolumada por todos esses afluentes, a veia cava inferior desemboca na aurícula direita.
Circulação porta
A veia porta é uma das mais importantes do Sistema Circulatório. Vamos resumidamente mostrar o seu modo de origem e distribuição. Nasce a veia porta pela confluência de três veias:
a) veia esplênica, proveniente do baço, do pâncreas e do estômago;
b) veia mesentérica inferior (ou pequena mesaraica) proveniente do intestino grosso;
c) veia mesentérica superior (grande mesaraica), vinda do intestino delgado e de parte do intestino grosso. Reunidas as três veias formam-se o tronco da veia porta, que se dirige para o fígado, onde penetra pelo hilo, na face inferior. No fígado, a veia porta se resolve em inúmeros.
Estrutura dos vasos sanguíneos
Chamam-se artérias os vasos que levam sangue do coração para os outros órgãos ao londo do Sistema Circulatório. Chamam-se veias os que, dos outros órgãos, trazem sangue ao coração.
Na grande circulação sanguínea, entre o coração e os órgãos, as artérias conduzem sangue arterial, e as veias, sangue venoso; mas, na pequena circulação sanguínea, entre o coração e os pulmões, dá-se o contrário: as artérias conduzem sangue venoso, as veias sangue arterial.
Não é, pois, a natureza do sangue conduzido, mas o sentido da condução em relação ao coração, que distingue as artérias das veias. Demais, como depois se verá, há entre elas, também, diferenças de estruturas.
Artérias
As paredes das artérias compõem-se essencialmente de três túnicas:
túnica interna, endotelial, de uma camada única de células endoteliais muito achatadas:
túnica média, formada de fibras musculares lisas;
túnica externa,ou adventícia, de fibras conjuntivas, dispostas principalmente no sentido longitudinal.
Veias
As paredes das veias só apresentam duas túnicas:
túnica interna, de células achatadas;
túnica externa, com elementos musculares, elementos elásticos e elementos conjuntivos. Válvulas venosas. — No interior das veias dos membros inferiores e superiores, existem pequenas válvulas, denominadas válvulas venosas, que distribuem por todo o vaso o peso da coluna líquida, a qual, sem elas, descansaria inteira sobre a parte inferior da veia.
Estrutura dos capilares
Chamam-se capilares as terminações das artérias e o início das veias. São vasos finíssimos, cujo calibre está entre 5 mícrons (capilares dos centros cerebrais e retina) e 25 mícrons (capilares dos ossos). Na formação de suas paredes, entram especialmente células epiteliais, dispostas de maneira a construir um tubo, sobre o qual se estendem alguns elementos conjuntivos, que formam uma espécie de membrana adventícia rudimentar.
Nas paredes dos capilares, notam-se, muitas vezes, orifícios ou estornas, que, segundo pensam os autores, são aberturas praticadas pelos glóbulos brancos do sangue, para se evadirem dos condutos circulatórios. Através das paredes dos capilares, fazem-se as trocas de alimentos e materiais de desassimilação entre o sangue e a linfa.
Coração
O coração é o órgão central do Sistema Circulatório, por isso criamos um artigo especial sobre ele:
O coração, órgão central do aparelho circulatório, é um músculo oco, destinado a impulsionar o sangue através dos vasos. Nessa tarefa, comporta-se como uma bomba aspirante e premente, pois aspira o sangue das veias, e, depois de cheio, recalca para a frente, para as artérias, o sangue que recebeu.
Com a forma aproximada de um cone, o coração está situado na cavidade torácica, entre os dois pulmões, tendo atrás de si o esôfago e a artéria aorta, como os quais forma o mediastino, espécie de repto que separa um pulmão do outro. Sua base volta-se para cima, um pouco desviada para a direita; o ápice dirige-se para baixo e para a esquerda. O tecido cardíaco é vermelho-escuro e apresenta, na superfície, zonas de gordura, que aumentam com a idade.
Coração no Aparelho Circulatório
O sangue circula continuamente em um sistema tubuloso fechado que forma, em conjunto, o aparelho circulatório. Na composição deste, entram os seguintes elementos:
1.°) o coração, reservatório muscular dividido em quatro cavidades;
2.°) as artérias, canais ramificados que conduzem o sangue do coração aos outros órgãos (vasos eferentes), notáveis pela espessura de suas paredes
3.°) as veias, outro sistema ramificado, cujos canais levam o sangue dos vários órgãos ao cora-ção (vasos aferentes), e se distinguem desde logo das artérias pela tenuidade e flacidez das paredes;
4.°) entre esses dois sistemas, o sistema capilar, conjunto de vasos muito finos, que nascem nas artérias e se lançam nas veias.
Aurículas e ventrículos
O coração está dividido em quatro cavidades, duas superiores ou aurículas, duas inferiores ou ventrículos. As aurículas, que recebem o sangue trazido pelas veias, não se comunicam entre os ventrículos, que impelem o sangue para as artérias, também não se comunicam entre si. Cada aurícula, porém, se comunica com o ventrículo do mesmo lado por um orifício denominado orifício auriculo-ventricular.
No orifício do lado direito, há uma válvula de três lingüetas ou valvas, a válvula tricúspide, que, quando a ventrículo se contrai, impede a volta do sangue para a aurícula. No orifício do lado esquerdo, há, igualmente, uma válvula, com duas lingüetas, a válvula mitral, de função idêntica à da tricúspide. Ambas as válvulas possuem cordões tendinosos, presos, de um lado, nas bordas das valvas, e, de outro, no assoa-lho dos ventrículos. Por ocasião da contração ventricular, esses cordões tendinosos impedem que a lingüeta se volva para a aurícula.
Orifícios do coração
Examinando-se a aurícula direita vê-se que ela possui três orifícios de entrada para o sangue, e um de saída. Dos de entrada, um é o da veia cava superior, que traz ao coração o sangue que banhou a cabeça e os membros superiores; outro é o da veia, cava inferior, que traz o sangue que banhou o tronco e os membros inferiores; o terceiro é o da veia coronária, por onde se recolhe à aurícula o sangue que alimentou as paredes do próprio coração. O orifício de saída é o que comunica com o ventrículo direito, já acima referido. Guarnece-o, conforme vimos, a válvula tricúspide.
O ventrículo direito do coração, além deste último orifício, por onde recebe sangue, apresenta um outro, por onde o sangue é expulso, o orifício da artéria pulmonar, munido de três válvulas sigmoides, as quais, após a contração ventrícular, impedem o retrocesso do sangue da artéria para o ventrículo.
Á aurícula esquerda apresenta quatro orifícios de entrada, correspondentes às quatro veias pulmonares, que lhe trazem o sangue arterializado nos pulmões. O orifício de saída vai ter ao ventrículo esquerdo, e, como já dissemos, está provido de uma válvula, a válvula mitral.
O ventrículo esquerdo, de paredes mais espessas que as do direito. (pois deve impelir o sangue para todo o organismo), apresenta, além do orifício já referido, de comunicação com a aurícula, um grande orifício de saída, o da artéria aorta, munido de três válvulas, as sigmóides aórticas, que evitam o retrocesso do sangue da artéria para o ventrículo.
Estrutura do coração
As paredes cardíacas são formadas de três túnicas superpostas: o miocárdio, o endocárdio e o pericárdio.
O miocárdio
Parte essencial do coração situada entre as duas outras túnicas, é delas a mais espessa. De tecido muscular estriado, vermelho, suas contrações automáticas permitem ao órgão cumprir a tarefa propulsora do sangue. Há um sistema de fibras musculares para as aurículas, e outro, independente, para os ventrículos.
 Endocárdio
Membrana fina e lisa, de células endoteliais muito achatadas, dispostas numa só camada. Recobre o coração o pericárdio, saco membranoso de duas lâminas, uma externa, fibroserosa, chamada lâmina parietal, outra interna, serosa, chamada lâmina visceral. Entre as duas existe a cavidade pericárdica, apenas virtual, pois as lâminas se acham em contato uma com a outra, umedecidas pelo líquido pericárdico.
O PERICÁRDIO
O coração é um órgão envolvido por membrana serosa: o pericárdio. O folheto visceral do pericárdio adere ao coração, recobre-o inteiramente e continua pelos vasos da base (aorta, veias cavas, veias e artérias pulmonares). Nesse ponto o folheto visceral se dobra para formar uma prega e, na volta, formar o envoltório externo ou folheto parietal ou, ainda, saco fibroso. O folheto parietal, por fora, fica em contato com a parede do tórax e órgãos vizinhos, e, por dentro, com o folheto visceral. Esse contato, porém, é suavizado pela presença do líquido que banha ambos os folhetos. Esse líquido seroso, formado pela própria membrana, lubrifica a ação de deslizamento de um folheto sobre o outro, durante os batimentos cardíacos.
Qualquer lesão num dos folhetos poderá prejudicar esse deslizamento e interferir no funcionamento normal do coração. A cicatrização de um folheto – como acontece na pericardite – determina a formação de uma carapaça fibrosa, de graves conseqüências, que dificulta os batimentos cardíacos.
AS PLEURAS
A serosa pleural ou simplesmente pleura é o folheto duplo que reveste cada um dos pulmões. Como o pericárdio, as pleuras também são folhetos duplos. O folheto visceral da pleura não apenas reveste a superfície externa do pulmão como também se insinua nas incisuras do órgão.
O folheto parietal adere externamente à parede do tórax e à face superior do diafragma. Internamente, faz contato com o folheto visceral, de que é separado por quantidade de líquido inferior à que existe entre os folhetos do pericárdio.
A função da pleura não é só a de proteger o pulmão contra o atrito, durante os movimentos respiratórios. Como entre os dois folhetos existe um vácuo ou pressão negativa, toda vezque o diafragma e as paredes do tórax se afastam, durante a inspiração, o folheto parietal aderido a eles também se distende. E, por causa do vácuo, puxa consigo o folheto visceral.
Este, por sua vez, aderido ao pulmão, obriga-o a inflar-se e, assim, aspirar para dentro o ar que penetra pelas vias aéreas para oxigenar o sangue.
Se ocorrer acúmulo anormal de líquido entre os folhetos pleurais – como acontece no derrame pleural (pleurisia) -, os movimentos respiratórios serão evidentemente afetados e há que se drenar o excesso de líquido.
Por outro lado, se ocorrer ruptura do folheto parietal, o ar penetrará entre os folhetos (pneumotórax) e o vácuo desaparecerá. Sem a pressão negativa para mantê-lo inflado, o pulmão permanecerá murcho, mesmo quando o diafragma e as paredes do tórax se distenderem.
O PERITÔNIO
A serosa peritoneal é a mais complexa das três membranas desse tipo. Reveste e sustenta numerosos órgãos abdominais. O peritônio tem seus dois folhetos distanciados na maior parte. Envolve alguns órgãos abdominais completamente, outros apenas em parte. As dobras e pregas o revestem, envolvem e se apóiam em órgãos e paredes do abdome e da pelve.
Os mesmos conduzem nervos, vasos sanguíneos e linfáticos. Além dos mesos o peritônio apresenta os chamados omentos ou epíploons. Cada epíploon é um véu espesso que apresenta em seu interior uma camada gordurosa de proteção, além de vasos venosos, arteriais e linfáticos. Pregas reforçadas por feixes fibrosos recebem o nome de ligamentos. Finalmente, quando forma dobras que se insinuam no espaço compreendido por dois ou mais órgãos — como uma luva sem dedos —, o peritônio recebe o nome de fundo de saco.
Funcionamento do coração
O músculo cardíaco contrai-se periodicamente, do que resulta a expulsão do sangue para as artérias. A cada contração sucede um período de repouso, de afrouxamento das paredes, em que as cavidades novamente se enchem de sangue. A contração cardíaca chama-se sístole; o período de repouso, ou afrouxamento das paredes, é a diástole. Dá-se, primeiramente, a sístole das aurículas, pela qual o conteúdo destas cavidades passa para os ventrículos; vem, em seguida, a sístole dos ventrículos, que impele o sangue para as artérias. Às duas sístoles sucede a diástole geral. Cada movimento total do coração (sístole e diástole) dura 0,8 de segundo, sendo 0,1 para a sístole auricular, 0,3 para a sístole ventricular, e o restante, 0,4, para a diástole.

Outros materiais