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apostila inst hidrossanitaria.

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ESCOLA DE MINAS DA UFOP
DETEF – DEPARTAMENTO DE TÉCNICAS FUNDAMENTAIS
INSTALAÇÕES PREDIAIS
HIDRO-SANITÁRIAS
- ÁGUA FRIA
- ESGOTO SANITÁRIO
- ÁGUA QUENTE
NOTAS DE AULA:
Prof. Luiz Fernando Rispoli Alves
INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRO - SANITÁRIAS
	1 - INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA (NBR - 5626)
ROTEIRO
	A - MEMÓRIA DE CÁLCULO
		A.1.1 - Estudo prévio do problema e ajuste dos dados (concepção)
		A.1.2 - Reservatórios (Caixa de água)
			1.2.1 - Período de armazenamento.
			1.2.2 - Cálculo da população.
			1.2.3 - Cálculo do consumo diário.
			1.2.4 - Reserva técnica (combate a incêndio).
			1.2.5 - Casos especiais.
			1.2.6 - Dimensionamento dos reservatórios (concepçãoo)
		 1.2.7- Dimensionamento do alimentador predial.
			1.2.8 - Dimensionamento do sistema de requalque.
			1.2.9 - Dimensionamento dos extravasores (ladrão).
			1.2.10 - Dimensionamento das tubulações de limpeza.
			1.2.11 - Escolha das bombas.
		A.1.3 - Distribuição de água fria
			1.3.1 - Localização das peças de utilização.
			1.3.2 - Consumo das peças e formas de uso.
			1.3.3 - Lançamento dos sub-ramais.
			1.3.4 - Lançamento dos ramais.
			1.3.5 - Lançamento das colunas de distribuição.
			1.3.6 - Lançamento do colar ou barrilete.
			1.3.7 - Pré-dimensionamento das canalizações (tubulações).
			1.3.8 - Verificação das perdas de carga.
			1.3.9 - Correção dos cálculos necessários.
			1.3.10 - Confirmação dos cálculos.
	B – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
		1.1.1 - Lançar conforme normas, as soluções do projeto (legenda).
		1.1.2 - Detalhe dos pontos com problema de leitura.
		1.1.3 - Diagramas, verticais, isométricos, etc..
		1.1.4 - Completar o selo.
		1.1.5 - Revisão final.
INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRO - SANITÁRIAS
	1 - INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA (NBR - 5626)
	A -Memória de Cálculo Comentada do Projeto da Residência
PROJETO ANEXO
	A.1.1 - Residência com 3 quartos, cozinha, área de serviço e dois banhos. O projeto deverá ser elaborado de conformidade com os dados sugerido pela NBR 5626.
	A.1.2 - Reservatório.
	1.2.1 - A rede pública possui um funcionamento através de manobras, ou seja, o abastecimento não é contínuo, portanto:
PERÍODO DE ARMAZENAMENTO - 2 DIAS
	1.2.2 - Cálculo da população (* ver tabela de taxa de ocupação e ou lay-out).
		Residência - 3 (três) quartos
		Pelo lay-out - 2 pessoas por quarto (n( também adotado quando não se possui maiores informações).
		População - 2 pessoas/quartos x 3 quartos.
POPULAÇÃO PREVISTA - 6 PESSOAS
	1.2.3 - Cálculo de Consumo Diário (Estimativa de consumo diário).
		Da tabela de estimativa de consumo predial diário tiramos:
		Residências - 150 litros/per capta x dia/pessoa.
CONSUMO/DIA = 900 LITROS/DIA
	
� - Para instalações de Prédios.
	1.2.6 - Dimensionamento e concepção dos reservatórios.
		Período de armazenamento - 2 dias
		Consumo diário - 900 litros/dia
		Total a armazenar - 2 dias x 900 litros/dia
		Capacidade mínima do reservatório - 1800 litros.
2 CAIXAS DE FIBRO CIMENTO 1000 LITROS CADA
 DETALHES DE INSTALAÇÃO DAS CAIXAS
 
	1.2.7 - Dimensionamento do alimentador predial.
		 Para residências - (1 economia) - Mínimo (1/2’’) - DN - 15mm
Prédios:
	
�
	sendo:
	Qmin - Vazão Mínima em l/s
	Cd - Consumo diário, em litros
	t - Tempo de abastecimento por dia, em segundos.
	 * Abastecimento t = 86400/segundo/dia.
	OUTROS DADOS:
	Diâmetro Mínimo - (1/2’’) ou DN 15mm
	Velocidade Mínima - 0,6 m/s
	Velocidade - 1,0 m/s - para evitar ruidos.
	Além dos “ábacos” existentes pode-se trabalhar com a “equação da continuidade” para estes cálculos, ou seja;
	Q = SV 
 onde:
				Q - Vazão, em m3/s
				S - Seção, em mm2
				V - Velocidade, em m/s
.: 
� ou 
�
	Sendo, D - Diâmetros em metros
	* No caso do projeto em tela, temos:
		1( Processo - 1 Economia - Ø 15mm
		2° Processo - Verificação pela equação da continuidade
		Tempo de abastecimento 4 horas por dia:
�
� temos D = 12,6mm - adotar Dmin
Dmin = 15mm (1/2’’)
	1.2.8 - Dimensionamento do Sistema de Recalque:
		No caso não é necessário pois a pressão da rua é suficiente para abastecimento sem recalque auxiliar (DIRETO).
	1.2.9 - Dimensionamento dos Extravasores (LADRÃO)
		No presente projeto adotaremos um diâmetro acima do diâmetro do alimentador predial, ou seja Dladrão = 20mm (3/4’’)
	1.2.10 - Dimensionamento das tubulações de limpeza.
		O que define o diâmetro das tubulações destinadas à limpeza é o tempo necessário para o esvaziamento do(s) reservatório(s); na prática tem-se adotado o seguinte:
	Até - 1800 l ----------- 1’’
	5000 a 11000 l -------- 2’’
	> 30000 l -------------- 4’’
	+ Volumes e bitolas intermediárias
	* Estudar casos particulares.
No projeto anexo, adotaremos 
 Dlimp = 25mm (1’’)
	A.1.3 - Distribuição de água fria.
	Após os dimensionamentos anteriores, reservatórios, alimentação, limpeza e extravasor, já podemos lança-los na planta de cobertura, segundo os critérios mínimos abaixo:
	1 - Em local previamente calculado para suportar a carga.
	Normalmente em cima dos corredores para reduções de custos na parte estrutural (Residência) e ou caixa de Escadas nos prédios.
	2 - Em local próximo e ou no “Baricentro’ das colunas de distribuição, para se reduzir custos de Barriletes bem como comprimentos de tubulações (menor perda de carga).
	3 - Em local que permita a máxima elevação das caixas, para conseguir maior pressão disponível para as peças de utilização.
	* - Para o projeto em tela, ver planta do teto DESENHO (1)
	1.3.1 - Localização das peças de utilização.
		Conforme Lay-out do projeto - ver DESENHO (2)
 Obs: Nesta etapa é que definimos, quais e onde serão localizadas as peças de utilização de água fria.
DADOS PARA PROJETOS
	Discriminação
	Taxa de ocupação
	bancos
	uma pessoa por 5,00 m2 de área
	escritórios
	uma pessoa por 6,00 m2 de área
	pavimento térreo
	uma pessoa por 2,50 m2 de área
	lojas do pavimento superior
	uma pessoa por 5,00 m2 de área
	museus e bibliotecas
	uma pessoa por 5,50 m2 de área
	salas de hotéis
	uma pessoa por 5,50 m2 de área
	restaurantes
	uma pessoa por 1,40 m2 de área
	salas de operações
	oito pessoas
	teatros, cinemas e auditórios
	uma pessoa para cada 0,70 m2 de área
	residências:
 - quarto social
 - quarto de serviço
	
duas pessoas
uma pessoa
 TABELA -1-
	ESTIMATIVA DE CONSUMO PREDIAL DIÁRIO
	PRÉDIO
	CONSUMO litros/dia
	Alojamentos provisórios
	80 per capta
	Casa populares ou rurais
	120 per capta
	Residências
	150 per capta
	Apartamentos
	200 per capta
	Hotéis (s/cozinha e s/lavandeiria)
	 120 por hóspede
	Escolas - internatos
	150 per capta
	Escolas - semi-internatos
	100 per capta
	Escolas externatos
	50 per capta
	Quartéis
	150 per capta
	Edifícios públicos ou comerciais
	50 per capta
	Escritórios
	50 per capta
	Cinemas e teatros
	2 por lugar
	Templos
	2 por lugar
	Restaurantes e similares
	25 por refeição
	Garagens
	50 por automóvel
	Lavandeirias
	30 por Kg de roupa seca
	Mercados
	5 por m2 de área
	Matadouros - animais de grande porte
	300 por cabeça abatida
	Matadouros - animais de pequeno porte
	150 por cabeça abatida
	Postos de serviço p/automóvel
	150 por veículo
	Cavalariças
	100 por cavalo
	Jardins
	1,5 por m2
	Orfanato, asilo, berçário
	150 percapta
	Ambulatório
	25 per capta
	Creche
	50 per capta
	Oficina de costura
	50 per capta
 TABELA –2-
	DIÂMETRO MÍNIMO DOS SUB-RAMAIS
	
PEÇAS DE UTILIZAÇÃO
	
BITOLAS
DN Ref.
	SOLDÁVEIS
DIÂMETRO EXTERNO
DE
mm
	ROSCÁVEIS
DIÂMETRO EXTERNO 
DE
mm
	Aquecedor de alta pressão
	15
	1/2
	20
	21,0
	Aquecedor de baixa pressão
	20
	3/4
	25
	26,5
	Bacia sanitária com caixa de descarga
	15
	1/2
	20
	21,0
	Bacia sanitária co válvula de descarga de bitola 1.1/4
	40
	1.1/2
	50
	48,0
	Bacia sanitária com válvula de descarga de bitola 1.1/2
	40
	1.1/2
	50
	48,0
	Banheira
	15
	1/2
	20
	21,0
	Bebedouro
	15
	1/2
	20
	21,0
	Bidê
	15
	1/2
	20
	21,0
	Chuveiro
	*15
	*1/2
	*20
	*21,0
	Filtro de pressão
	15
	1/2
	20
	21,0
	Lavatório
	15
	1/2
	20
	21,0
	Máquina de lavar pratos
	20
	3/4
	25
	26,5
	Máquina de lavar roupa
	20
	3/4
	25
	26,5
	Mictório de descarga contínua por metro ou aparelho
	15
	1/2
	20
	21,0
	Pia de cozinha
	15
	1/2
	20
	21,0
	Tanque de lavar roupa
	20
	3/4
	25
	26,5
 TABELA –3-
	1.3.2 - CONSUMO DAS PEÇAS DE UTILIZAÇÃO
		Adotaremos as vazões indicadas por norma (vazão de projeto tabela 1 ) bem como seus respectivos pesos. (Pesos dos Pontos de utilização)
	VAZÕES DE PROJETOS E PESOS RELATIVOS DOS PONTOS DE UTILIZAÇÃO
	Pontos de utilização para
	Vazão (l/s)
	Peso
	Bebedouro
	0,05
	0,1
	Bica de banheira
	0,30
	1,0
	Bidê
	0,10
	0,1
	Caixa de descarga para bacia sanitária ou mictório não aspirante
	0,15
	0,3
	Chuveiro
	0,20
	0,5
	Máquina de lavar prato ou roupa
	0,30
	1,0
	Torneira ou misturador (água fria) de lavatório
	0,20
	0,5
	Torneira ou misturador (água fria) de pia de cozinha
	0,25
	0,7
	Torneira de pia de despejo ou tanque de lavar roupa
	0,30
	1,0
	Válvula de descarga para bacia sanitária
	1,90
	40,0
	Válvula de descarga para mictório auto-aspirante
	0,50
	2,8
	Válvula de descarga ou registro para mictório não aspirante
	0,15
	0,3
 TABELA –4-
	Para este projeto montamos a tabela resumida abaixo:
	*DADOS PARA USO NO PROJETO
	PEÇAS DE UTILIZAÇÃO
	VAZÃO
L/S
	PESO
	VAZO SANITÁRIO V.D
	1,90
	40,0
	CHUVEIRO
	0,20
	0,5
	BIDÊ
	0,10
	0,1
	TORNEIRA LAVATÓRIO
	0,20
	0,5
	TORNEIRA PIA COZINHA
	0,25
	0,7
	MÁQUIMA DE LAVAR ROUPA
	0,30
	1,0
	TORNEIRA DO TANQUE
	0,30
	1,0
	* Em se tratando de uma residência, as probabilidades de uso simultâneo deverão ser levados em conta, a fim de minimizarmos o custo das instalações sem prejuizo da qualidade do projeto.
	* As vazões recomendadas para um conforto mínimo são as indicadas na tabela acima, e este é o nosso objetivo de projeto:
	* Os dados acima serão utilizados nos cálculos dos trechos de canalizações.
	1.3.3 - Lançamento dos Sub. Ramais
	1.3.4 - Lançamento dos Ramais
	1.3.5 - Lançamento das Colunas
	1.3.6 - Lançamento dos Barriletes
	* Com as peças devidamente localizadas e, após o estudo das probabilidades bem como formas de uso, deverá ser efetuado o caminhamento dos itens acima (Distância e distribuição, Técnica e Econômica) para posterior cálculo de Diâmetro conforme veremos a seguir:
	1.3.7 - Pré-dimensionamento das canalizações (tubulações)
		De posse das informações contidas na tabela abaixo passamos aos dimensionamentos de trecho por trecho.
	Obs: O lançamento dos sub-ramais, ramais, colunas e barriletes já foi feito, ver plantas anexas.
	VELOCIDADE E VAZÕES MÁXIMAS
	
BITOLAS
DN Ref.
	SOLDÁVEIS
DIÂMETRO EXTERNO
DE
mm
	ROSCÁVEIS
DIÂMETRO EXTERNO 
DE
mm
	VELOCIDADE
MÁXIMA
m/s
	VAZÃO
MÁXIMA
l/s
	15
	1/2
	20
	21,0
	1,60
	0,2
	20
	3/4
	25
	26,5
	1,95
	0,6
	25
	1
	32
	33,2
	2,25
	1,2
	32
	1.1/4
	40
	42,0
	2,50
	2,5
	40
	1.1/2
	50
	48,0
	2,50
	4,0
	50
	2
	60
	60,0
	2,50
	5,7
	60
	2.1/2
	75
	75,5
	2,50
	8,9
	75
	3
	85
	88,3
	2,50
	12,0
	100
	4
	100
	113,1
	2,50
	18,0
	125
	5
	140
	139,3
	2,50
	31,0
	150
	6
	160
	164,4
	2,50
	40,0
 TABELA –5-
PROJETANDO OS SUB RAMAIS
	Pela tabela (1) e (2) podemos em princípio fixar o seguinte:
	( Pia, Lavatório			0,20 l/s			DN - 15
	( Torneira p/ Filtro			0,15 l/s			DN - 15
	( Pia cozinha				0,25 l/s			DN - 20
	( Máquina de lavar			0,30 l/s			DN - 20
	( Torneira Tanque			0,30 l/s			DN - 20
	( Bidê			 0,10 l/s		DN - 15 
	( Chuveiro		 0,20 l/s		DN - 15 * p/ baixa pressão
 e p. Carga DN - 20
	( Vaso SAN - UD	 1,9 l/s			DN - 32 * Baixa pressão - 
 adotar -DN - 40
	* Portanto, os Diâmetros dos sub-ramais são os acima grifados e já lançados em planta (anexos).
PROJETANDO OS RAMAIS
	( Para os ramais, pela tabela acima, podemos verificar que a vazão máxima para DN - 15 (1/2’’) é de 0,2 l/s.
	( Como podemos verificar pelo lançamento das tubulações, o maior uso e ou solicitação dos ramais está situado na área de serviço com utilização simultânea de dois pontos de Q = 0,30 l/s, ou seja 0,60 l/s.
	* Portanto o diâmetro adotado para estes ramais será o de DN = 20mm (3/4’’)
DIMENSIONAMENTO DAS COLUNAS AF – 1 E AF - 2
COLUNA AF - 1:
	* Banho - 1 e Banho - 2 serão alimentados pela coluna AF - 1. Portanto:
RELAÇÃO DE PEÇAS INSTALADAS
	PEÇAS
	QUANT.
	PESO UNIT.
	PESO TOTAL
	VAZÃO UNIT.
	VAZÃO TOTAL
	VASSO SANIT.
	2
	40,0
	80,0
	1,9 l/s
	3,8 l/s
	CHUVEIRO
	2
	0,50
	1,0
	0,20 l/s
	0,4 l/s
	LAVATÓRIO
	2
	0,50
	1,0
	0,20 l/s
	0,4 l/s
	BIDÊ
	2
	0,10
	0,2
	0,10 l/s
	0,2 l/s
	(
	(
	(
	(P1 = 82,2
	(
	(Q = 4,8 l/s
	Pela Norma estima-se a vazão possível pela seguinte fórmula:
�
	onde:
	Q - Vazão, em l/s
	C - Coeficiente de descarga = 0,30 l/s
	(p - Soma dos pesos de todas as peças alimentadas p/ trecho
	Portanto:
	
� .: Q = 2,72 l/s
	Da tabela 2 tiramos: DN = 40mm ou 1.1/2’’ e V = 2,5 m/s
	Cálculo pela “equação da continuidade”: (Verificação)
		A maior probabilidade de uso simultâneo é de
	1 V. Sant 1,9 l/s + 2 chuveiros 0,4 l/s , total Qp = 2,3 l/s
	Q = VS
	sendo:		
�		temos:		
�
	
�	.: Dc = 35mm	 ADOTAR Dmin = 40mm (1 ½”)
	* O que vem comprovar o cálculo acima.
COLUNA AF - 2
RELAÇÃO DAS PEÇAS DE UTILIZAÇÃO INSTALADAS
	PEÇAS
	QUANT.
	PESO UNIT.
	PESO TOTAL
	VAZÃO UNIT.
	VAZÃO TOTAL
	TOR. PIA
	2
	0,7
	1,4
	0,25 l/s
	0,50 l/s
	TOR. FILTRO
	1
	0,1
	0,1
	0,10 l/s
	0,10 l/s
	TOR. TANQUE
	2
	1,0
	2,0
	0,30 l/s
	0,60 l/s
	MÁQ. LAVAR
	1
	1,0
	1,0
	0,30 l/s
	0,30 l/s
	(
	(
	(
	(P2= 4,5
	(
	(Q = 1,5 l/s
	Pela mesma fórmula:
	
�	.:	
�	.:	
�
	Pela mesma tabela - 2, temos que o diâmetro necessário será:
		DN = 25mm ou 1’’		Velocmax = 2,25m/s
	Verificação pela “equação da continuidade”:
		Probabilidade de uso simultâneo (MAX).
		2 - torneira da pia			0,5 l/s
		1 - torneira do tanque ou ML - 	0,3 l/s
		Probabilidade máxima: ---------- 0,8 l/s
	Q = VS		.:	
� ou 
�	.:D = 22mm
	Sabemos que a velocidade máxima dificilmente será atingida com a pressão disponível, aconcelha-se pois, a confirmação do cálculo
	DN = 25mm
BARRILETES
	A exemplo das colunas, osbarriletes deverão ser dimensionados por trechos, somando os pesos nos topos das colunas e, em função destes, determinamos os diâmetros de cada trecho.
DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE
	Após a junção de saída da caixa, verifica-se e própria dispossição de lançamento confirma:
	( DN 40mm para o trecho de AF - 1;
	( DN 25mm para o trecho de AF - 2.
	* Vamos verificar no entanto o trecho que sai da caixa d’água para alimentar o barrilete.
		(P1 = 82,2
		(P2 = 4,5
		(P = 86,7 onde:	
��� EMBED Equation.2 ��� EMBED Equation.2 �	.:	Q = 2,79 l/s
	Valor este que garante que DN = 40mm (1 ½”) é suficiente para o BARRILETE destinado a alimentação geral da casa.
 
	Obs: GERAL
	* Todos os cálculos acima já foram lançados nas plantas em anexo.
	* Qualquer adaptação em obra com reduções dos diâmetros calculados implicarão em reduções de vazões de projetos consequentemente, um grande desconforto para o usuário.
	1.3.8 - VERIFICAÇÃO DAS PERDAS DE CARGAS
	* Por se tratar de um projeto simples e com caminhamento de tubulações sem complicações, vamos a título de verificação analizar um ponto crítico que é o do chuveiro, isto pela pouca altura Manométrica (mca) disponível em residências e últimos pavimentos de prédios, (saída da chuveiro a 2,10m do piso).
METODO DOS COMPRIMENTOS EQUIVALENTES
TRECHO AC
	PEÇAS
	UNID.
	QUANT.
	L equiv
	L total
	CANO DN - 20
	m
	2,7
	2,7
	2,7 *
	TÊ SAÍDA 2 AT
	pç
	1
	2,4
	2,4
	TÊ PASS. DIREITA
	pç
	1
	0,8
	0,8
	JOELHO 90(
	pç
	2
	1,2
	2,4
	REG. PRESSÃO
	pç
	1
	11,4
	11,4
	SAÍDA CH
	un
	1
	0,9
	0,9
	 L equivalente = 20,6 metros.
Tirado do isométrico
REQUISITOS MÍNIMOS PARA A APRESENTAÇÃO DE UM PROJETO
	1 - Planta no plano da caixa d’água, barriletes / colocar, furação da laje p/ colunas (descidas);
	2 - Planta baixa com distribuição e ou caminhamento dos ramais e sub-ramais;
	3 - Detalhe e isométrico;
	4 - Simbologia e ou legenda;
	5 - relação de materiais p/ cômodo e totalização;
	6 - Observações escritas necessárias para garantir a qualidade do projeto;
	7 - Planta de situação da obra, (se possível com indicação do norte, para aquecimento solar);
	8 – Sêlo
	PROJETO INST. HIDRO. SANITÁRIA
	
	
	VERSÃO
	
FOLHA
	PROP.
	
1
	
	ENG.
	CREA
	
	DES.
	ESC. INDICADA
	
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTOS SANITÁRIO
 
DADOS PARA PROJETOS
	 - ROTEIROS PARA PROJETOS
	 - MEMÓRIA COMENTADA
	 - TABELAS
	 - EXEMPLOS
	 - MODELO DE PROJETO
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO E VENTILAÇÃO
	OBJETIVO:
		 * Retirar da edificação toda a água, bem como despejos, introduzidos através dos projetos de água fria e água quente.
	METAS:
	- Permitir rápido escoamento dos despejos e fáceis desobstruções;
	- Vedar a passagem de gases e animais das canalizações para o interior dos edifícios;
	- Não permitir escapamento de gases;
	- Impedir a contaminação da água de consumo e generos alimentícios.
	PARTES COMPONENTES (TERMINOLOGIA)
	- CANALIZAÇÃO PRIMÁRIA - Com acesso a gases do coletor público;
	- CANALIZAÇÃO SECUNDÁRIA - Protegida de gases por desconector (sifão);
	- COLETOR PREDIAL - Liga o sub-coletor à rede pública;
	- SUB-COLETOR - Recebe tubos de queda ou ramais de esgoto;
	- CAIXA COLETORA - Abaixo do nível do coletor público necessita bomba para o seu esgotamento
	- RAMAL DE DESCARGA - Canalização que recebe diretamente os efluentes dos aparelhos sanitários;
 - RAMAL DE ESGOTO - Recebe os efluentes dos ramais de descarga;
	- TUBO DE QUEDA (TQ) - Canalização vertical que recebe os efluentes dos ramais de esgoto;
	- CAIXA DE GORDURA (CG) - Caixa detentora de gorduras;
	- FECHO HÍDRICO (CS)- Coluna líquida que, em sifão veda a passagem de gases e animais;
	- RALO (R) - Recebe água de chuveiro e lavagem de piso;
	- RALO SIFONADO (RS) - Dotado de grelha, recebe os mesmos acima mais efluentes de aparelhos sanitários, exeto vaso sanitário;
	- CAIXA DE INSPEÇÃO (CI) - Destinada a inspeção e desobstrução das canalizações;
	- TUBO OPERCULADO (TO) - Tubo com tampa removível com função semelhante a (CI);
	- TUBO VENTILADOR (TV) - Impedir ruptura do fecho hídrico;
	- COLUNA DE VENTILAÇÃO (CV) - Tubulação vertical de equilíbrio atmosférico e retirada de gases;
	- VENTILADOR PRIMÁRIO (VP) - Ventilação do esgoto primário;
	- VENTILADOR SECUNDÁRIO (VS) - Ventilador do esgoto secundário.
PROPOSTA DE ROTEIRO
	Cada projetista possui uma metodologia própria para elaborar um projeto, atingindo sempre um mesmo objetivo que é a qualidade global do referido projeto (concepção, norma, etc...).
	ROTEIRO
	1 - Estudo do projeto de alimentação dos pontos;
	(Projeto de água fria e água quente).
	2 - Locação das peças e ou aparelhos;
	(Vaso sanitário, pias, chuveiros, tanques, ML, etc...)
	3 - Elaborar o caminhamento ideal das canalizações;
	(Bem como locação das peças de apoio (ralos, CI, CP, TQ, etc...));
	4 - Caracterizar as (UHC) Unidade Hunter de Contribuição;
	5 - Dimensionar os ramais de descarga;
	6 - Dimensionar os ramais de esgotos (( min = 100mm P/V.s)
	7 - Dimensionar os tubos de queda (TQ);
	8 - Dimensionar os sub-coletores prediais;
	9 - Dimensionar os coletores prediais;
	10 - Dimensionar o sistema de ventilação;
	11 - Dimensionar as CP, CI, CG, etc...;
	12 - Verificação final da memória de cálculo;
	13 - Representação gráfica do projeto (1ª versão);
	14 - Especificação dos materiais (Garantir a qualidade do projeto);
	15 - Relação dos materiais para orçamento e compra;
	(Por comodo e ou setor e totalização);
	16 - Execução da obra (Norma para execução e orientações);
	17 - Testes finais (Ver normas para testes);
	18 - Plano de uso e manutenções (Principalmente para obras de uso coletivo).
	OBS: Durante a execeção, varias são as modificações e ou ajustes feitos no projeto (1ª versão).
		Para manutenções é fundamental a execução do projeto versão final.
MEMÓRIA DE CÁLCULO (COMENTADA)
	1 - ESTUDO DO PROJETO
		1.1 - Verificação dos pontos de nível do coletor público (para projeto em execução o mesmo está na cota - 1,4 com relação ao lado direito do lote - ok).
		1.2 - Para se evitar cruzamento sob a edificação, adotou-se dois sub-coletores, um de cada lado da casa, a 0,75 das vigas baldrame.
		1.3 - Foi projetado, duas (2) caixas de passagem, duas (2) caixas de inspeção, bem como a caixa de gordura.
		1.4 - A ligação do coletor público foi feita na cota mais baixa e em uma única ligação (menor cota para aumento da declividade dos sub-coletores).
	2 - LOCAÇÃO DAS PEÇAS DE UTILIZAÇÃO
		2.1 - Foi obedecido o projeto arquitetônico, uma vêz que as peças já estavam “corretamente” lançadas, ou seja:
			2.1.1 - Vaso sanitário (VS) sob janelas, portanto, com ventilação natural próxima.
			2.1.2 - Pia de cozinha sob janela, portanto, com iluminação e ventilação natural.
			2.1.3 - Demais peças foram instaladas dentro dos padrões técnicos e de conforto.
	3 - LOCAÇÃO E CAMINHAMENTO DAS PEÇAS DE APOIO E TUBULAÇÃO
		3.1 – R- Ralos de chuveiro nos cantos do box (proteção mecânica e conforto).
		3.2 - (RS) Ralos sifonados entre vaso e bidê, propiciando melhor estética, proteção mecânica e no ponto de maior incidência de sugeiras, consequentemente, maior facilidade para limpeza.
		3.3 - (RS) Ralo sifonado para cozinha, entre fogão e pia, pelos mesmos motivos acima.
		3.4 - (RS) Ralo sifonado área de serviço, entre tanque e máquina de lavar, motivos idênticos itens anteriores
		3.5 - CAMINHAMENTOS - Foi utilizado o de menor distância para oescoamento necessário, bem como um caminhamento que utilizou um menor consumo de conexões.
	4 - UHC - UNIDADES HUNTER DE CONTRIBUIÇÃO
		RECAPITULAÇÃO CONCEITUAL (UMA VISÃO PRÁTICA)
( “Toda água que entra em uma edificação deve ser retirada”.- Quando se trata de uma situação projetada e ou planejada, a quantidade de água que entra na edificação já é conhecida, pois, este foi o objetivo dos projetos de água fria e água quente.
	( Sobre a água que entra, recordemos os seguintes fatos:
	- Cada peça de utilização possui uma vazão nominal de projeto.
	- A velocidade mínima de projeto, situa-se entre 1,5 a 2,5 m/s.
	( Sobre a água que sai temos as seguintes considerações:
	- A água que entrou pode ser armazenada até o limite do volume da peça alimentada, Ex: Banheira, pia tamponada, etc... .
	- A água já servida, é acrescida com detritos, sabão, cabelos, papéis, etc... (obstruidores).
	- A inclinação das redes de esgotamentos são baixas, consequentemente por falta de “pressão hidráulica” a velocidade de escoamento horizontal é baixa. ( = 0,15 a 0,30 m/s).
	- Por segurança, considera-se pois as tubulações horizontais como se fossem “canais” cujo o funcionamento do mesmo é considerado a meia seção, ou seja, a vazão máxima (Q) só ocupará meia seção (s/2).
	CONCLUSÃO:
		Com as considerações acima, torna-se possível efetuar o cálculo das redes de esgoto, utilizando-se a “equação da continuidade”, ou seja:
Q = SV equação da continuidade
	Seção utilizada = 
� .: 
� ou 
�
	TABELA DE DIMENSÕES DE TUBOS
	ESGOTO PREDIAL - EB - 608
	
BITOLA
	
DE
	ESPESSURA
EB - 608
	REF.
	mm
	mm
	40
	40,0
	1,2
	50
	50,7
	1,6
	75
	75,5
	1,7
	100
	101,6
	1,8
	
Sendo: 
�, temos, 
� ( 
� ( 
� sendo:
	D = em metros * (( 10.000 = mm)
	Q = m3/seg
	V = m/Seg
	( HUNTER:
		- Após entendimento do funcionamento global de uma instalação destinada ao ësgotamento” das águas e resíduos, “HUNTER” elaborou estudo probabilístico das diversas contribuições e pelo estudo atribuiu pesos às mesmas.
	( MÉTODO HUNTER:
		- Hoje, o método Hunter, além de indicado pela norma é o método mais utilizado para o dimensionamento das instalações prediais de esgoto sanitário e ventilações.
		- Conforme podemos verificar nas tabelas a seguir, a cada aparelho foi atribuido um número de unidades denominadas:
Unidades Hunter de contribuição dos aparelhos sanitários - (UHC) bem como os diâmetros nominais mínimos relacionados com as mesmas unidades.
	UNIDADES HUNTER DE CONTRIBUIÇÃO DOS APARELHOS SANITÁRIOS E DIÂMETRO NOMINAL DOS RAMAIS DE DESCARGA
	
	UNIDADES HUNTER DE CONTRIBUIÇÃO PARA APARELHOS NÃO RELACIONADOS
	
APARELHO
	NÚMERO DE UNID. HUNTER DE CONT.
	DIÂMET. NOMINAL RAMAL DE DESC. DN
	
	DIÂMETRO NOMINAL DO RAMAL DE DESCAR. DN
	NÚMERO DE UNIDADES HUNTER DE CONTRIB.
	BANHEIRA DE RESIDÊNCIA
	3
	40
	
	40
	2
	BANHEIRA DE USO GERAL
	4
	40
	
	50
	3
	BANHEIRA HIDROTERÁPICA
	
	
	
	75
	5
	FLUXO CONTÍNUO
	6
	75
	
	100
	6
	BEBEDOURO
	0,5
	40
	
	
	
	BIDÊ
	2
	40
	
	
	
	CHUVEIRO DE RESIDÊNCIA
	2
	40
	
	 TABELAS - 1
	CHUVEIRO COLETIVO
	4
	40
	
	. DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE DESCARGA
	DUCHA ESCOCESA
	6
	75
	
	(RECORDAÇÃO) - ramal de descarga é a “calização” que
	LAVADOR DE COMADRE
	6
	100
	
	recebe diretamente a contribuição
	LAVATÓRIO DE RESIDÊNCIA
	1
	40
	
	(efluente)de aparelho sanitário.
	LAVATÓRIO GERAL
	2
	40
	
	. Fica claro que o diâmetro
	LAVATÓRIO QUARTO DE INFERMARIA
	
1
	
40
	
	mínimo recomendado para instalações de esgoto é o de 40mm
	LAVATÓRIO CIRÚRGICO
	3
	40
	
	
	
	MICTÓRIO - VÁLVULA DE DESCARGA
	
6
	
75
	
	
	
	MICTÓRIO CAIXA DE DESCARGA
	
5
	
50
	
	
	
	MICTÓRIO - DESCARGA AUTOMÁTICA
	
2
	
40
	
	
	
	MICTÓRIO DE CALHA POR METRO
	
2
	
50
	
	
	
	PIA DE RESIDÊNCIA
	3
	40
	
	
	
	PIA DE SERVIÇO (DESPE.)
	5
	75
	
	
	
	PIA DE LAVATÓRIO
	2
	40
	
	
	
	TANQUE DE LAVAR ROUPA
	3
	40
	
	
	
	MÁQUI. DE LAVAR PRATOS
	4
	75
	
	
	
	MÁQUI. DE LAVAR ROUPA ATÉ 90 Kg
	
10
	
75
	
	
	
	VASO SANITÁRIO
	6
	100
	
	
	
	NOTA: O diâmetro nominal indicado nesta tabela e relacionado com número de unidades Hunter de contribuição é considerado como mínimo.
	
	
	
 
 5 - DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE DESCARGA - (ESGOTO SECUNDÁRIO)
		- Após entendimento das (UHC) pelo item anterior bem como tabela 1, continuaremos com o nosso projeto.
		Exemplo: (comentado) - Projeto Anexo 1
		. Como os ramais são utilitários, não há soma de UHC e sim, a definição dos diâmetros e serem sdotados:
QUADRO - 1
	
	
	DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE DESCARGA
	
	
	APARELHOS
	UHC
	DIÂMETRO ADOTADO Ø mm
	B
	
	Chuveiro
	2
	40
	A
	
	Lavatório
	1
	40
	N
	
	Bidê
	2
	40
	H
	
	Vaso Sanitário (valv.)
	6
	* 100 (Mínimo p/ vaso)
	O
	1
	
	
	
	ST1
	
	(11)
	
	B
	
	Chuveiro
	2
	40
	A
	
	Lavatório
	1
	40
	N
	
	Bidê
	2
	40
	H
	
	Vaso Sanitário (valv.)
	6
	* 100 (Mínimo p/ vaso)
	O
	2
	
	
	
	ST2
	
	(11)
	
	C
	
	Pia Cozinha - 1
	3
	40
	O
	
	Pia Cozinha - 2
	3
	40
	Z.
	
	
	
	
	ST3
	
	(6)
	
	Á
	
	Tanque
	3
	40
	R
	
	Máquina de lavar roupa
	10
	75
	E
	
	
	
	
	ST4
	
	(13)
	
	
	
	TOTAL
	((41))
	
	
	
	Os diâmetros dos ramais de descarga anotados neste quadro serão transpostos para o projeto. (Anexo - 1)
	* Os dados acima facilmente “memorizáveis”, o que facilita em muito, não só para o projetista, bem como para engenheiros responsáveis pela execução e fiscalização de obras.
	6 - DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE ESGOTO - (ESGOTO PRIMÁRIO)
	. Após o dimensionamento dos ramais de descarga (item anterior) já temos anotados no quadro 1, as (UHC) de cada aparelho.
	DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE ESGOTO
	DIÂMETRO NOMINAL DO TUBO DN
	N° DE UNIDADE HUNTER DE CONTRIBUIÇÃO
	40
	3
	...50...
	.....6.....
	75
	20
	100
	160
	150
	620
	Tanto para o projeto que estamos calculando, bem como para o exemplo abaixo, que é muito parecido com os do anexo 1, vemos o seguinte:
			DO QUADRO - 1
	BANHOS - 1, 2 e EX:
	Soma das UHC (Sem v.s) ---------------( (5) ------------------(
�
	Soma das UHC (Com v.s) ---------------( (11) ----------------(
�
	NOTA: 
 Mesmo a soma com o vaso dando 11 - não se adota Ø 75mm - prevalece o diâmetro DN Ø 100mm para vaso sanitário.
	. COZINHA
Ramal de descarga direto para CG 
UHC = 3 - Ø 40mm
- Se forem conectadas a um ramal de esgoto - UHC = 6 - Ø DN 50mm.
	. ÁREA DE SERVIÇO
- Tanque + M. Lavar - UHC = 13 - Ø 75mm ou 75mm somente p/ M. Lavar e 40mm p/ tanque
	OBS: - Em residências utiliza-se o ramal de descarga direto p/ C.G.
- Em apartamentos utiliza-se a segunda alternativa (Ramal de Esgoto).
	OBS: Ficar atento para ramais que atendam a máquina de lavar roupas Ø = DN 75mm.
	7 - DIMENSIONAMENTO DOS TUBOS DE QUEDA (TQ)
	. Em residências com mais de um pavimento ou em prédios, a tubulação vertical que recebe os efluentes dos ramais de esgoto, recebe a denominação de tubo de queda (TQ);
	. A tabela 3 abaixo nos fornece os diâmetros mínimos dos tubos de queda (TQ) em função da soma das (UHC) contribuições que deverão pelo menos;
	* . Mesmo que a tabela nos forneça diâmetros inferiores às do esgoto, não é permitida a reduão de seções. (No caso adotar a seção do ramal de esgoto).
TABELA – 3
	DIMENSIONAMENTO DOS TUBOS DE QUEDA
	DIÂM. 
	NÚMERO MÁXIMO DE UNIDADE HUNTER DE CONTRIBUIÇÃO
	NOMINAL
	PRÉDIO DE ATÉ 3
	PRÉDIO COM MAIS DE 3 PAVIMENTOS
	DO TUBO - DN
	PAVIMENTOS
	EM 1 PAVIMENTO
	EM TODO PAVIM.
	40
	4
	28
	50
	10
	6
	24
	75
	30
	16
	70
	100
	240
	90
	500
	150
	960
	350
	1900
	. A residência (um pavimento) da memória (completa) não possui TQ
	. Abaixo vemos o exemplo do TQ de um prédio.
	8 - DIMENSIONAMENTO DOS SUB-COLETORES PREDIAIS
	. Os sub-coletores recebem os tubos de queda e ou os ramais de esgoto.
	- . Edifícios e ou casas de dois ou mais pav. Interligam seus Tqs nos sub-coletores via caixa de inspeção (C.I.) ou com a instalação de tubos operculados (TO);
	- . Residências de um único pavimento, os ramais de esgoto interligam via (C.I.) com os ramais ou sub-ramais de esgoto.
	. A tabela 4, abaixo nos dá o diâmetro das canalizações dos coletores e sub-coletores em função da soma das (UHC) unidade Hunter de contribuição bem como das declividades adotadas e ou possível.
TABELA - 4
	DIMENSIONAMENTO DE COLETORES PREDIAIS E SUBCOLETORES
	DIÂM. NOMINAL
	NÚMERO MÁXIMO DE (UHC)
	DO TUBO - DN
	DECLIVIDADES MÍNIMAS (%)
	
	05%
	1%
	2%
	4%
	100
	(
	180
	216
	250
	150
	(
	700
	840
	1000
	200
	1400
	1600
	1920
	2300
	O exemplo da página - E - 8 e anexo terá o sub-coletor e coletor predial com Ø = DN 100mm uma vez que a soma das UHC não ultrapassam a 180.
	9 - DIMENSIONAMENTO DOS COLETORES PREDIAIS.
	. O coletor predial é responsável pela ligação dos sub-coletores à rede pública;
	. A mesma tabela 4 é utilizada para o dimensionamento do coletor predial (Ø min = 100mm)
	Exemplo: (continuação da memória de cálculo projeto anexo)
		Sendo a soma total das UHC igual a 41 UHC;
		. Pela tabela 4 (acima) vemos que a tubulação do coletor predial será igual a DN 100mm.
	10 - DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE VENTILAÇÃO
	Importante: - O correto dimensionamento das ventilações é o que garante a qualidade do projeto.
	* Devido ao incremento de custo na execução do projeto, é muito comum que leigos e inescrupulosos, retirem esta parte “FUNDAMENTAL” do projeto.
	- A consequência desse fato é o desequilíbrio atmosférico nos fechos Hídricos (Sifões), com a sua ruptura. (A entrada de gases para o interior da edificação provoca cheiros insuportáveis).
	Conclusão: - Sem ventilação, “Adeus Conforto”.
	* A metodologia adotada para o cálculo do sistema de ventilação de esgotos, é a ‘mesma’ adotada no cálculo das redes de esgoto.
	DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE VENTILAÇÃO
	GRUPO DE APAR. S/ VASOS SANITÁRIOS
	GRUPO DE APAR. C/ VASOS SANITÁRIOS
	NÚMERO DE UNID. HUNTER DE CONTRIBUIÇÃO
	DIÂMET.NOMINAL DO RAMAL DE VENTILAÇÃO - DN
	NÚMERO DE UNID. HUNTER DE CONTRIBUIÇÃO
	DIÂMET.NOMINAL DO RAMAL DE VENTILAÇÃO - DN
	até 12
13 a 18
A( 19 a 36
	40
50
75
	até 17 
18 a 60
—
	 50 ( B
75
—
	A ( = COZINHA + ÁREA
	B ( = BANHO (1) + BANHO (2)
	* Pela tabela acima e pelo cálculo do projeto anexo - 1, se formos adotar uma ventilação para cada banheiro teremos que os ramais de ventilação terão DN = 50, pois o ( das UHC totalizam 12 (UHC) DN = 50mm p/ ramal p/ banho.
	* Idem se adotarmos ramal único para cozinha e área de serviço - do quadro 1 tiramos: ( (UHC) = 6 + 13 = 19 UHC, o que pela tabela 5 (acima), Grupos s/ v. S - DN = 75mm
	* A distância máxima do conector (sifão) ao ramal ou coluna de ventilação é dado pela tabela a seguir:
TABELA 5
	DISTÂNCIA MÁXIMA DE UM DESCONECTOR AO TUBO VENTILADOR
	DIÂMETRO NOMINAL DO DE DESCARGA - DN
	DISTÂNCIA MÁXIMA
(M)
	40
50
75
100
	1,00
1,20
1,30
1,40
	. Para o dimensionamento da coluna e barriletes de ventilação, utilizamos a tabela a seguir:
TABELA 6
	dimensionamento de colunas e barriletes de ventilação
	DIÂM. NOM. DO
	NÚM. DE UNID.
	DIÂM. NOM./MIN. DO TUBO DE VENTILAÇÃO.
	TUBO DE QUEDA
	HUNTER DE 
	40
	50
	60
	75
	100
	150
	OU RAMAL DE
	CONTRIBUIÇÃO
(UHC)
	COMPRIM. MÁXIMO PERMITIDO (M)
	ESG. DN
	
	
	
	
	
	
	
	40
	8
	46
	
	
	
	
	
	40
	10
	30
	
	
	
	
	
	50
	12
	23
	61
	
	
	
	
	50
	20
	15
	46
	
	
	
	
	75
	10
	13
	46
	110
	317
	
	
	75
	21
	10
	33
	82
	247
	
	
	75
	53
	8
	29
	70
	207
	
	
	75
	102
	8
	26
	64
	189
	
	
	(100 .
	43
	(
	.11
	26
	76
	299
	
	100
	140
	(
	8
	20
	61
	229
	
	100
	320
	(
	7
	17
	52
	195
	
	100
	530
	(
	6
	15
	46
	177
	
	150
	500
	(
	(
	(
	10
	40
	305
	150
	1100
	(
	(
	(
	8
	31
	238
	150
	2000
	(
	(
	(
	7
	26
	201
	150
	2900
	(
	(
	(
	6
	23
	183
	* Para ramal de esgoto com Ø = DN 100 - Ø mínimo da ventilação é de - 50
	* Também na ventilação não permitido a redução de seção do ramal de ventilação para coluna ou barrilete da mesma ventilação.
	* A saída da coluna ou barrilete de ventilação deve preferencialmente ser no mínimo 20cm acima do telhado e sempre o mais longe de janelas, portas ou aberturas que possam “carrear’ gases para o interior da edificação.
	Cont.: Memória de cálculo (projeto anexo)
		. VENTILAÇÃO DOS BANHOS 1 e 2
	- Para os banhos 1 e 2 será suficiente uma coluna/ramal saindo da (CI) caixa de inspeção que está localizada na faixa de 1,20m dos vasos sanitários e (RS) ralos sifonados.
( (UHC) B1 e B2 = 22 UHC
	Da tabela 5 ----( UHC ( 17 temos, Ø ramal = DN - 75mm
	Pela tabela 6 a coluna poderia ser (UHC ( 43) DN = 50mm, porém para se evitar redução de Ø a coluna de ventilação será, também Ø col = DN - 75mm
	Obs: Ver detalhamento na representação gráfica, projeto anexo.
Planta Baixa Esgoto Sanitário
	- No projeto da página anterior podemos verificar os dimensionamentos da rede de esgoto bem como ventilação.
	. Para a ventilação (projetada na página anterior) temos:
	A) ( (UHC)
		- Banheira ---------------( UHC = 3 *
		- Lavatório---------------( UHC = 1				* Banheira e ou Chuveiro
		- Bidê---------------------( UHC = 2
		- Chuveiro---------------( UHC = 2 *
		- Vaso sanitário---------( UHC = 6
					( (UHC) = 14
	Pela tabela 5 o ramal de ventilação deve ser de DN = 50mm.
	B) COLUNA DE VENTILAÇÃO
	Em se tratando de um prédio com mais de um pavimento, e pela tabela - 6
	Ø ramal de esgoto -----------( DN 100mm, (também TQ/ 5 andares)
	.: ( (UHC) = 14 UHC ( 5 = 70 UHC (total) .:
	CV (TAB - 6) = DN. 75mm 	coluna de ventilação da prumada de banheiros
	11 - DIMENSIONAMENTO DAS CP, CI E CG.
	Caixa de passagem (CP)
		Dotada de grelha ou tampa cega, destinada a receber água de lavagem de piso afluentes de 		tubulação secundária de uma mesma unidade autônoma.
	Características:
	- Cilíndricas com diâmetro mínimo de 0,15m;
	- Primática, desde que permita a inscrição de um círculo de 0,15m em sua base;
	- Altura mínima de 0,10m;
	- Tubulação de saída com diâmetro mínimo = DN 50.
	Caixa de inspeção (CI)
		Caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza e desobstrução das tubulações.
		Executadas em anéis de concreto, alvenaria de tijolos maciço, blocos de concreto com parede 	mínima de 0,20m.
	Características:
	- Seção circular de 0,60m de diâmetro; quadrada ou retangular, de 0,60m de lado, no mínimo;
	- Profundidade máxima de 1,00,;
	- Tampa de fácil remoção e com perfeita vedação;
	- Fundo inclinado para fácil escoamento;
	- Dictância máxima entre caixas, 25m.
	Caixa retentora de gordura (CG)
		Caixa destinada a reter gorduras para que as mesmas não obstruam, com o tempo, as 	tubulações.
		São classificadas em:
	a) - CGP (Caixa Gordura Pequena) ( Ø = 0,30, retenção 18 litros, saída DN 75.
	b) - CGS (Caixa Gordura Simples) ( Ø = 0,40, retenção 31 litros, saída DN 75 - (duas pias).
	c) - CGD (Caixa Gordura Dupla) ( Ø = 0,60, retenção 120 litros, saída DN 100, até 12 pias.
	D) - CGE (Caixa Gordura Especial) ( > 12 pias de cozinha ou cozinhas especiais.
		Volume 		V = 2N + 20
	V = Volume em litros
	N = N° de pessoasservidas p/ cozinha.
	Ø ( Saída é o mínimo ( Dn 100.
	Obs: - Estudar com maiores detalhes os diversos tipos de caixas e suas formas construtivas.
	12 - VERIFICAÇÃO DA MEMÓRIA DE CÁLCULO.
		Nesta etapa do roteiro, cabe uma revisão da memória de cálculo para ver se existe coerência 	nos dados, ou, até mesmo se não ficou faltando nenhum cálculo.
		Após esta verificação inicia-se a consolidação da parte gráfica
	13 - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA (PROJETO)
		Além dos ítens anteriores o 1( ponto da representação gráfica é a simbolização das instalações 	(Legenda).
 EXEMPLO DE UM BANHEIRO COM BANHEIRA
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE
CONCEITOS MÍNIMOS
	OBJETIVO DA INSTALAÇÃO - Alimentar os pontos de UTILIZAÇÃO de água com a vazão (Q) e na temperatura (t) de PROJETO.
	METAS:
		1 - Definir o tipo de aquecimento e forma de energia.
		2 - Definir o consumo para o projeto.
		3 - Definir esquema de alimentação dos pontos de consumo e ou utilização.
		4 - Dimensionar a instalação para que se tenha o objetivo da mesma.
		5 - Explicitar as recomendações fundamentais para a instalação de água quente.
REQUISITOS PARA INSTALAÇÃO DE ÁGUA QUENTE
	“As instalações de água quente destinam-se a banhos, higiene, utilização em cozinha, lavagem de roupas, finalidade médicas entre outras específicas. Elas devem proporcionar garantia de fornecimento de água suficiente, sem ruído, com temperaturas adequadas e sob pressão nescessária ao perfeito funcionamento das peças de utilização.”
1( REQUISITO - TEMPERATURAS USUAIS
	ITÉM
	USO
	TEMP USUAIS
	1
	USO PESSOAL
	35 a 50(C
	2
	COZINHAS
	60 a 70(C
	3
	LAVANDERIAS
	75 a 85(C
	4
	HOSPITAIS / ESTERILIZAÇÃO
	* ( 100(C
	* Necessário a utilização de equipamentos para produção de vapor.
2( REQUISITO - VAZÃO DE PEÇAS DE UTILIZAÇÃO E PESO
	ÁGUA QUENTE - VAZÃO - Q l/s e PESOS:
	ITEM
	PEÇAS UTILIZAÇÃO
	VAZÃO l/s
	PESO
	1
	BANHEIRAS
	0,30
	1,0
	2
	BIDET
	0,06
	0,1
	3
	CHUVEIRO
	0,12
	0,5
	4
	LAVADOURA ROUPA
	0,30
	1,0
	5
	LAVATÓRIO
	0,12
	0,5
	6
	PIA DE DESPEJO
	0,30
	1,0
	7
	PIA DE COZINHA
	0,25
	0,7
	* Para usos especiais, definições especiais conforme necessidade do projeto.
3( REQUISITO -pressão máxima e mínima
	À JUSANTE DAS PEÇAS DE UTILIZAÇÃO A NORMA, bem como as observações práticas, recomenda o seguinte:
	( PRESSÃO MÁXIMA ( 40 mca (H2O) ou 400 Kpa
	* Para pressões superiores a esta, utilizar redutores de pressão.
	( PRESSÃO MÍNIMA ( 
�
Obs: 1 * Atenção para o trajeto das tubulações, altura de instalação dos reservatórios, perdas de cargas, pois em residências, estes fatores sempre provocam pressões mínimas menores do que a pressão necessária para o bom funcionamento das peças de utilização.
Obs: 2 * Em residências, o maior problema, e o que gera o maior desconforto no que se refere a baixa vazão é a instalação da CAIXA D’ÁGUA sem nenhuma elevação acima da laje e ou telhado. (Ver ex. Anexo).
4( REQUISITO - CONSUMO DE ÁGUA QUENTE.
* CONSUMO PREDIAL.
	A norma indica as bases para se determinar o consumo predial de ÁGUA QUENTE.
	Conhecida a população da edificação, calcula-se o consumo predial pelas indicações da tabela abaixo:
	TABELA DE CONSUMO MÉDIO - NBR - 7198/82
	PRÉDIO
	CONS. LITRO/DIA (60(C)
	ALOJAMENTO PROVISÓRIO OBRA
	24 Litros/Pessoa
	CASA POPULAR OU RURAL
	36 Litros/Pessoa
	RESIDÊNCIA
	45 Litros/Pessoa
	APARTAMENTO
	60 Litros/Pessoa
	QUARTEL E ESCOLA (INTERNATO)
	45 Litros/Pessoa
	HOTEL SEM LAVANDERIA
	36 Litros/Hospede
	HOSPITAL
	125 Litros/Leito
	RESTAURANTE OU SIMILAR
	12 Litros/Refeição
	LAVANDERIA
	15 Litros/Kg Roupa
	CD - CONSUMO DIÁRIO = População ( consumo “Per Capta”.
População - Já calculada no projeto de ÁGUA FRIA.
Obs: Respeitando-se os requisitos acima citados, TEMPERATURA, VAZÃO, PRESSÃO E CONSUMO, o projeto de ÄGUA QUENTE estará perfeito.
	Resta-nos portanto a conceituação do mesmo no que se refere às “METAS” a serem cumpridas.
 - Antecipando, podemos afirmar que o dimensionamento das tubulações, no que se refere à DIÂMETROS, segue o mesmo esquema dos métodos adotados nos cálculos de tubulações para condução de água fria.
MUDA-SE SOMENTE O MATERIAL / ISOLAMENTO.
METAS A SEREM CUMPRIDAS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO.
1) DEFINIÇÃO DO TIPO DE AQUECIMENTO
1.1 - SISTEMA DE ABASTECIMENTO:
	O abastecimento de água QUENTE é feito em encanamentos separados dos de água fria e para efeito de organização de “conteúdo” pode ser feito por um dos seguintes sistemas:
1.1.1 - INDIVIDUAL - (OU LOCAL):
	Quando o aquecimento é feito para suprir um ou mais aparelhos em um setor de uma unidade habitacional.
	Ex: AQUECEDORES DE PASSAGEM, CHUVEIRO ELÉTRICOS, TORNEIRAS ELÉTRICAS, etc...
1.1.2 - CENTRAL PRIVADO (DOMICILIAR):
	Quando é feito para suprir vários aparelhos de mais de um cômodo de uma unidade habitacional.
1.1.3 - CENTRAL COLETIVO (EDIFÏCIO):
	Quando é feito para suprir vários aparelhos de mais de uma unidade habitacional.
1.2 - TIPOS DE AQUECIMENTO
	Para cada sistema de abastecimento há um tipo adequado de equipamento a ser utilizado, com diferentes tipos de energia.
* OBSERVAÇÃO GERAL: Existe uma ïnfinidade” de equipamentos para aquecimento de água e sua armazenação.
	Após a escolha do sistema de abastecimento, estudos mais apurados deverão ser feitos para se definis equipamentos e energia a ser utilizada para o “fim” a que se destina o projeto específico. “Não adotar regra geral”.
1.2.1 - ESCOLHA DO TIPO AQUECIMENTO
	O GRAU de “sofisticação” (conforto) aliado com as disponibilidades globais existentes, é que apontará a solução a ser projetada.
* “Sofisticação / conforto ( garantia de abastecimento contínuo de água quente na quantidade e temperatura ideal.
( Uma instalação que permita uma garantia do “conforto” exige um investimento inicial grande, e uma análise econômica (período de amortização) mais apurada normalmente inviabiliza sua execução.
“Conforto” normalmente custa caro.
* “DISPONIBILIDADES GLOBAIS”
	( Formas de energia disponíveis na região do projeto
	( Se é projeto inicial ou reforma
	( Perfil da renda do(s) proprietário(s)
	( Disponibilidade financeira para implantação
	 Disponibilidade mensal
	( Análise de tendência do custo das energias disponíveis
	( Outras.....
	RESUMO:
	Após análise do projeto quanto à sua utilização e entrevista com o proprietário e ou responsável, a tomada de decisão técnica fica mais “REALISTA” e fácil.
	E para facilitar temos a tabela abaixo:
	* ESCOLHA DO TIPO DE AQUECIMENTO / FORMA DE ENERGIA
	SISTEMA
	TIPO DE ENERGIA
	
	ELÉTRICO
	GLP-GÁS-RUA NAFTA
	SOLAR
	ÓLEO
	COMB. SÓLIDO
	INDIVIDUAL
	PASSAGEM SEMI-ACUMUL.
	PASSAGEM PASSAGEM
	(
(
	(
(
	SEMI-ACUMUL.
	CENTRAL PRIVADO
	ACUMUL.
	ACUMUL.
	ACUMUL.
	ACUMUL.
	ACUMUL.
	CENTRAL COLETIVO
	ACUMUL.
	ACUMUL.
	ACUMUL.
	ACUMUL.
	ACUMUL.
* PODE-SE, TAMBÉM, PREVER SISTEMAS / ENERGIA MIXTOS.
2) CONSUMO PARA O PROJETO
2.1- Para pequenos projetos e ou projetos Convencionais, utiliza-se a tabela página Q = 3 (verificar página após digitação do trabalho) para o cálculo do consumo predial.
	A rotina de cálculo é a mesma adotada para água fria.
2.2 - VOLUMES DOS RESERVATÓRIOS (FONTES CONVENCIONAIS)
Abaixo apresentamos algumas tabelas que podem auxiliar nos cálculos do volume dos reservatórios (Fonte - Hélio CREDER).
CONSUMO DE ÁGUA QUENTE À 70(C
	A tabela abaixo nos fornece o volume do aquecedor (litros) e o valor da resistência (média) dos mesmos para aquecer a água de 20(C à 70(C.
	CONSUMO DIÁRIO A 70(C (LITROS)
	VOLUME DO AQUECEDOR
	RESISTÊNCIA(KW)
	60
	50
	0,75
	95
	75
	0,75
	130
	100
	1,0
	200
	150
	1,25
	260
	200
	1,5
	330
	250
	2,0
	430
	300
	2,5
	570
	400
	3,0
	700
	500
	4,0
	850
	600
	4,5
	1150
	750
	5,5
	1500
	1000
	7,0
	1900
	1250
	8,5
	2300
	1500
	10,0
	2900
	1750
	12,0
	3300
	2000
	14,0
	4200
	2500
	17,0
	5000
	3000
	20,0
VALORES USUAIS DE CAPACIDADE DE RESERVATÓRIOS (BOILERS)
(BASEADA NA TABELA 70 DA REF. N( DA BIBLIOGRAFIA) H. CREDER.
	VALORES USUAIS DE AQUECEDORES ENCONTRADOS NO COMÉRCIO “VALORES COMERCIAIS”
	CAPACIDADE DO RESERVATÓRIO (LITROS)
	
60
	
75
	
115
	
175
	
230
	
290
	CONSUMO DIÁRIO (LITROS)
	
115 - 230
	
230 - 380
	
380 - 760
	
760 - 1140
	
1140 - 1710
	
1710 - 2330
	
	PEQUENA FAMÍLIA
	FAMÍLIA MÉDIA
	FAMÍLIA MÉDIA
	FAMÍLIA GRANDE
	FAMÍLIA GRANDE
	CASAS GRANDES
	
APLICAÇÕES
	CASA PEQUENA
	UM SÓ BANHEIRO
	DOIS BANHEIROS
	LOJA PEQUENA
	PEQUENOS EDIFÍCIOS DE APT.
	PEQUENOS EDIFÍCIOS DE APT.
	PRÉDIO
	CONSUMO - LITRO / DIA 70(C
	ALOJAMENTO PROVISÓRIO
	24 POR PESSOA
	CASA POPULAR OU RURAL
	30 POR PESSOA
	RESIDÊNCIA
	45 POR PESSOA
	APARTAMENTO
	60 POR PESSOA
	QUARTEL
	45 POR PESSOA
	ESCOLA (INTERNATO)
	45 POR PESSOA
	HOTEL - SEM COZ. E SEM LAVAND.
	36 POR HÓSPEDE
	HOSPITAL
	125 POR LEITO
	RESTAURANTE E SIMILAR
	12 POR REFEIÇÃO
	LAVANDEIRIA
	15 POR Kg DE ROUPA
TABELAS PARA AUXÍLIO NOS CÁLCULOS DO VOLUME DOS RESERVATÓRIOS.
	CONSUMO DE AGUA QUENTE NOS EDIFÍCIOS, EM FUNÇÃO DO NÚMERO DE PESSOAS
	
TIPO DE EDIFÍCIO
	
AGUA QUENTE NECESSÁRIA
	CONSUMO NAS OCASIÕES DE PEAK (L/H)
	DURAÇÃO DE PEAK HORAS DE CARGA
	CAPAC. DO RES. EM FUNC. DO CONS/DIAR.
	CAPAC. DE HORAR. DE AQUEC. EM FUNC./USO/DIA
	RESIDÊNCIA APARTAMENTOS HOTÉIS
	50 LITROS PESSOA POR DIA
	
1/7
	
4
	
1/5
	
1/7
	EDIFÍCIOS ESCRITÓRIOS
	2,5 LITROS PES/POR/DIA
	
1/5
	
2
	
1/5
	
1/6
	FÁBRICAS
	6,3 LITROS PES/POR/DIA
	
1/3
	
1
	
2/5
	
1/8
	RESTAURANTE 3( CLASSE
2( CLASSE
1( CLASSE
	LIT/POR/REF 1,9
3,2
5,6
	
	
	
1/10
	
1/10
	RESTAURANTE 3 REF/DIA
	
	1/10
	8
	1/5
	1/10
	RESTAURANTE 1 REF/DIA
	
	1/5
	2
	2/5
	1/6
EX: AQUECIMENTO ELÉTRICO PARA UMA RESIDÊNCIA DE 10 PESSOAS
	1) - Consumo diário: -----------------------( 50 ( 10 = 500 l.
	2) - Nas ocasiões de peak: -----------------( 500 ( 
� = 75 l/h
	3) - Capacidade do reservatório: ---------( 
� ( 500 = 100 l
	4) - Capacidade do aquecimento: --------(
� ( 500 = 75 l/h
	Querendo elevar a temperatura da água de 15 para 60(C, em uma hora
� kcal úteis
	Considerando o rendimento de 80%
� kcal.
	Como 1 KWH = 860 Kcal, temos
� KWH.
	Consumo de água quente nos edifícios, em função do número de Apto.
	CONSUMO DE AGUA QUENTE NOS EDIFÍCIOS, EM FUNÇÃO DO N( Apto / LIT / HORAS 60(C
	APARELHOS
	APTO
	CLUBES
	GINÁSIOS
	HOSPITAIS
	HOTEIS
	FÁBRICAS
	ESCRITÓRIOS
	RESIDÊNCIA
	ESCOLAS
	LAVATÓRIO PRIVADO
	2,6
	2,6
	2,6
	2,6
	2,6
	2,6
	2,6
	2,6
	2,6
	LAVATÓRIO PÚBLICO
	5,2
	7,8
	10,4
	7,8
	10,4
	15,6
	7,8
	(
	19,5
	BANHEIRO
	26
	26
	39
	26
	26
	39
	(
	26
	(
	LAVADOR DE PRATOS
	19,5
	65
	(
	65
	65
	26
	(
	19,5
	26
	LAVA - PÉS
	3,9
	3,9
	15,6
	3,9
	3,9
	15,6
	(
	3,9
	3,9
	PIA DE COZINHA
	13
	26
	(
	26
	26
	26
	(
	13
	13
	TANQUE DE LAVAGEM
	26
	36,4
	(
	36,4
	36,4
	36,4
	(
	26
	(
	PIA / COPA
	6,5
	13
	(
	13
	13
	(
	(
	6,5
	13
	CHUVEIRO
	97,5
	195
	292
	97,5
	97,5
	292
	(
	97,5
	292
	CUNSUMO MÁXIMO %
	30
	30
	10
	25
	25
	40
	30
	30
	40
	CAPAC. DO RESERVAT. %
	125
	90
	100
	60
	80
	100
	200
	70
	100
EXEMPLO
	Edifício de apartamentos, com 20 unidades residenciais, com os seguintes aparelhos, por unidade: banheiros, bidê, lavatório, chuveiro e pia de cozinha.
	20 - Banheiros			(		26 =	 520
	20 - Bidês			(		2,6 = 	 52
	20 - Lavatórios		(		2,6 =	 52
	20 - Chuveiros		(		97,5 =	1950
	20 - Pias de cozinha		(		13 =	 260__
								2834 l/h
	Consumo máximo provável: 0,30 ( 2834 = 850 l/h
	Capacidade do reservatório: 1,25 ( 850 = 1060 l
	OBS: VERIFICA-SE QUE ESTES VOLUMES SÃO EFICIENTES QUANDO A TEMPERATURA ESTÁ ENTRE 60( E 70(C.
	2.3 - VOLUME DOS RESERVATÓRIOS: (Fontes alternativas).
	Frente à tendência de aumento custos das energias convencionais (ELÉTRICAS e DERIVADOS DO PETRÓLEO), é muito importante que o projeto oriente o cliente sobre a possibilidade e até mesmo a vantagem da utilização das energias não convencionais (alternativas).
	Para tanto apresentamos abaixo dados e tabelas já comprovados pelo uso e prática.
	2.3.1 - PREDIAIS: (Fontes PROCEL).
	Para os coletores solares disponíveis no mercado, os melhores rendimentos energéticos serão aqueles obtidos, trabalhando-se com grandes volumes de água armazenados e a temperaturas menores (40(C a 50(C). Para tal, o reservatório térmico deverá ter seu volume calculado de modo a conseguir armazenar toda água necessária, no período de um dia.
	Sendo assim não se deve economizar no tamanho do reservatório ou a eficiência do aparelho será comprometida.
	Levando-se em conta os níveis de insolação de Minas Gerais, pode-se dimensionar a área necessária de coletores solares em função do volume do reservatório térmico. ESTA RELAÇÃO DEVE SER DE 100 LITROS DE VOLUME DE ARMAZENAMENTO para cada m2 de coletor solar.
	EXEMPLO: UM AQUECEDOR SOLAR DE 400 LITROS DEVERÁ TER 4m2 de área de captação, ou seja, 2 coletores de 2m2 cada.
Em condições especiais, como hoteis onde a taxa de ocupação é muito própria, esta relação pode aumentar, ou seja, 125 litros por m2 de captação.
	2.3.2 - DIMENSIONAMENTO:
 Para calcular o volume do reservatório para água quente via aquecimento solar, considera-se a tabela abaixo:
	ITEM
	PEÇAS DE UTILIZAÇÃO
	VAZÃO
	CONSUMO / DIA
	1
	Banheira pequena - 150 litros
	0,30
	150 litros / banho
	2
	Banheira dupla - 300 litros
	0,60
	300 litros / banho
	3
	Banheira circular - 400 litros
	0,80
	400 litros / banho
	4
	Bidet
	0,06
	20 litros / pessoa
	5
	Chuveiro elétrico de vazão pequena
	0,05
	30 litros / 10 min / pessoa
	6
	Chuveiro elétrico de vazão confortável
	0,12
	72 litros / 10 min / pessoa
	7
	Chuveiro elétrico de vazão farta
	0,25
	150 litros / 10 min / pessoa
	8
	Chuveiro ducha
	0,50
	300 litros / 10 min / pessoa
	9
	Lavadoura de roupa
	0,30
	15 litros / pessoa / dia
	10
	Lavatório
	0,12
	20 litros / pessoa / dia
	11
	Pia de despejo
	0,30
	30 litros / pessoa / dia
	12
	Pia de cozinha
	0,25
	25 litros / pessoa / dia
A PARTIR DOS DADOS DA TABELA ACIMA, PREENCHA O QUADRO A SEGUIR:
	N( DE BANHO DE CHUVEIRO / DIA ( VAZÃO ( DURAÇÃO DO BANHO
________BANHO / DIA ( ________ LITROS / SEG ( ________ SEG = ________LITROS
	N( DE PESSOA ( CONSUMO LAVATÓRIO E BIDET
________ N( DE BANHOS ( ________ LITROS / PESSOA / DIA = ________ LITROS
	N( DE BANHO DE BANHEIRA / DIA ( VOLUME BANHEIRA
________ N( DE BANHOS ( ________ LITROS ________ = ________LITROS
	N( DE PESSOA ( CONSUMO / PESSOA NA COZINHA
________ N( DE PESSOAS( ________ LITROS / PESSOA / DIA = ________ LITROS
	N( DE PESSOA ( CONSUMO / PESSOA P/ LAVANDERIA
________ N( DE PESSOAS( ________ LITROS / PESSOA / DIA = ________ LITROS
	VOLUME DO RESERVATÓRIO TÉRMICO _________________ LITROS
 	 - Os consumos pessoa / dia citados anteriormente não são retirados de normas, e sim valores levantados a partir da experiência de fabricantes.
	2.3.3 - OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
	( - O dimensionamento para residências individuais é sempre mais crítico. Mudanças nos hábitos de consumo de um dos moradores pode modificar de modosignificativo a demanda de água quente. Sendo assim, deve-se considerar no mínimo 6 (seis) habitantes para os cálculos, mesmo que o número de moradores seja inferior;
	( - O sistema de aquecimento solar para atender um número igual ou inferior a 10 (dez) usuários, deve ter resistência elétrica com potência entre 130 e 180 Wats para cada 100 litros de volume do reservatório. Para um número superior a 10 usuários, a potência deve estar entre 100 e 150 Wats para cada 100 litros de reservatório. Estando o equipamento bem dimensionado as potências citadas são suficientes.
	( - Não se pode ajustar a vazão dos chuveiros unicamente no projeto. É imperioso adequar a realidade aos valores projetados por meio de obstrução à passagem de água. Estas deverão ser instaladas nos braços dos chuveiros de forma semelhante ao ajuste de pressão dinâmica que se faz nos chuveiros elétricos;
	( - As crianças de qualquer idade consomem água da mesma forma que os adultos;
	( - Prever o possível crescimento da família;
	( - Não é necessário levar em conta eventuais visitas de fins de semana. O aquecedor solar deve ser dimensionado para cargas constantes e usuais;
	( - Descidindo-se por um aquecedor solar único para banhos, cozinha e lavanderia, empregar registros que possibilitem o controle de vazões ou mesmo da distribuição de água a esses pontos;
	( - Utilizar os menores trajetos possíveis, bem como menores diâmetros, para que o volume de água que permanecer e resfriar dentro da tubulação não provoque desconforto da esfera bem como aumento de consumo virtual.
	( - Um equipamento bem dimensionado economiza, em um ano, cerca de 80% da energia que seria necessária para efetuar o mesmo aquecimento via eletricidade.
3) - ESQUEMA DE ALIMENTAÇÃO DOS PONTOS DE CONSUMO E OU UTILIZAÇÃO
	( - O esquema de alimentação, desde que sinfonamentos sejam evitados e os trajetos sejam os menores possíveis seguem os mesmos critérios utilizados no projeto de água fria.
	( - Prever registros por área de atendimento.
4) DIMENSIONAMENTO DA INSTALAÇÃO DE ÁGUA QUENTE
	( - Adotar os mesmos critérios utilizados nos cálculos de água fria, somente alterando as vazões conforme tabela constantes neste capítulo.
5) RECOMENDAÇÕES PARA INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE.
	DOS MATERIAIS - COBRE, PVC e POLIPROPILENO, aço galvanizado em alguns casos (fácil manutenção) e aço inox para instalações industriais.
	DO ISOLAMENTO - Lã de vidro ou rocha ou vermiculita expandida com cimento, em traço de 6:1 nas paredes.
	RESUMINDO - A qualidade final de uma instalação, além do projeto e dimensionamento correto, depende da especificação correta dos materiais e equipamentos a serem utilizados. (Catálogos e experiências anteriores).
	FINALMENTE - Os procedimentos bem como roteiro de projeto segue a mesma rotina adotada para projetos de água fria.
OBS.: Torneiras de ágra quente à esquerda do usuário e torneira de água fria à direita.
FÓRMULAS E DADOS PARA AUXÍLIO DOS CÁLCULOS
	EQUAÇÕES:
	
�	Lei de Joule
	Pem Wats = RI2
	
�
	
� ou
	
�
	
�
	
�
	ONDE:
	Q - calor produzido e ou necessário em Kcal
	R - resistência em (
	I - correntes em ampéres
	RI - potência em Wats
	P - potência em Wats
	J - joule - (4,18 W ou 4187 KW)
	t - tempo, em segundos
	m - massa da água em Kg (( 1 litro)
	C - calor específico, em 
�
	TQ - temperatura da água quente em (C
	TF - temperatura da água fria em (C
	Tm - temperatura mista em (C
	VQ - volume da água quente, em litros
	VF - volume da água fria, em litros
	Vm - volumemistura, em litros
	( - resistividade, em 
�
	l - comprimento da resistência em metros
	S - seção da resistência, em mm2.
	DADOS:
	1 KWH = 860 Kcal.
	* Com os dados acima, bem como fórmulas e tabelas de consumo, pode-se elaborar um projeto de água quente através de um roteiro e conceitos próprios para projetos específicos, desde que justificados e atendam requisitos mínimos de normas.
	Os Aquecedores Solares são, ao mesmo tempo, captadores e armazenadores de uma energia gratuita. Quando se instala um destes equipamentos, monta-se, na verdade, uma micro-usina capaz de produzir energia sob a forma de aquecimento de água, no mesmo local em que será instalada.
	Compõem-se de um conjunto de Coletores Solares, um Reservatório Térmico, um Sistema de Circulação de água (natural ou forçada) e um Sistema Auxiliar de Aquecimento Elétrico.
	A radiação solar aquece a água na serpentina de tubos de cobre, no interior da caixa do Coletor Solar. A isolação térmica e o vidro que recobrem esta caixa impedem a perda do calor para o ambiente. A água quente circula entre a Serpentina e o Reservatório Termicamente isolado, carreando o calor que permanecerá armazenado. Em períodos encobertos prolongados, se a temperatura tender a cair de 40 (C, o termostato ligará a resistência elétrica.
CIRCULAÇÃO NATURAL
	Para as pequenas instalações, a circulação de água é natural, não havendo necessidade de utilização de bomba elétrica.
	A - ventilação (sispiro)
	B - reservatório de água fria
	C - admissão de água fria
	D - água fria para consumo
	E - reservatório térmico
	F - resistência elétrica
	G - tubulação de água quente isolada
	H - coletores solares
	I - tubulação de consumo de água quente isolada
	J - termostato controlador da resistência
CIRCULAÇÃO FORÇADA
	Nas instalações de médio e qrande porte, é normalmente utilizado o Sistema de Circulação Forçada de Água compostto por uma pequena motobomba elétrica comandada por um Controlador Diferencial. Quando a temperatura da água dentro do Coletor Solar for aproximadamente 3 (C à 10 (C maior que a temperatura da água do Reservatório Térmico, o Termostato ativa a bomba circuladora, levando água quente do coletor para o reservatório.
	A -coletores solares
	B -reservatório térmico
	C -termostato controlador da resistência
	D -controlador diferencial
	E -sensores de temperatura
	F -bomba d’água
	G -admissão de água fria
	H -tubulação de consumo
	I -isolamento térmico
	J -ventilação (suspiro)
	K - resistência elétrica
	O diferencial de temperatura citado é normalmente utilizado, mas cada instalação deve ser otimizada, partindo-se deste apenas como referência.
	Alguns limites para instalação de sistemas com circulação natural
	a) Desnível entre a parte inferior do reservatório de água fria e a parte superior do reservatório de água quente.
	Mínima: 0,15 m
	Máxima: 5,00 m de coluna d’água (a partir do nível d’água)
	b) Desnível entre a parte superior do coletor solar e a base do reservatório térmico:
	Mínima: 0,20 m
	Máxima: 4,00 m
	c) Distância entre o coletor solar e o reservatório térmico:
	 - não deve ser superior a 10,0 m. Quanto maior a distância, maior a perda de carga e portanto maior deve ser o desnível b. Mínimo de 10%, ou seja, para cada 1,00 m de c (distância linear)será necessário 0,1 m de b (desnível).
	OBS.: Para se trabalhar fora destes limites, os cuidados na instalação deverão ser redobrados.
	 - Deve-se estar atento a sombreamento do Norte, Leste e Oeste. Ao Sul, pode-se ter até mesmo uma obstrução na vertical. Cuidado especial deve-se ter com o crescimento das árvores existentes. É recomendável a consulta a mais de um técnico para confrontar as informações recebidas.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
	1 -	Manual Técnico de Instalações Hidráulicas e Sanitárias
		2° Edição 187 - Editora Pini Ltda.
	2 - 	Ruthe e Welington Silveira
		Instalações Hidro Sanitárias e de Gás
		2° Edição /90 - Editora Pini Ltda.
	3 - 	Instalações Hidráulicas e Sanitárias
		Hélio Creder
		4° Edição - Livros Técnicos e Científicos.
	4 - 	Instalações Hidráulicas Prediais e Industriais
		Archibald Joseph Macintyrf
		2° Edição / 80 - Editora Guanabara S.A.
	5 - 	Notas de Aulasdo Autor.
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