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CASOS CONCRETOS DIREITO DO TRABALHO 1 (PERGUNTAS E RESPOSTAS)

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CASOS CONCRETOS: DIREITO DO TRABALHO
CASO 1:
O Sindicato dos Empregados de Bares e Restaurantes de Minas Gerais celebrou (...)Analisando o caso concreto apresentado, esclareça se esta norma coletiva se caracteriza como fonte material ou formal do direito do trabalho? Esclareça ainda, a diferença entre fontes autônomas e heterônomas.
Resposta: A norma se caracteriza como fonte formal autônoma, visto que foi
criada pelos próprios interessados. A diferença entre fonte formal autônoma e heterônoma está na sua criação; pois a primeira é criada pelos interessados e a segunda pelo poder estatal (Estado).
CASO 2:
Ana Maria foi convidada pelo hospital para constituir uma pessoa jurídica (...) a empresa de Ana Maria, oportunidade em que a mesma, insatisfeita com a situação, entrou com Reclamação Trabalhista na Justiça do Trabalho buscando ver reconhecida sua relação de emprego com o hospital. Ana Maria terá êxito em sua pretensão? Justifique a sua resposta.
Resposta: Ana Maria terá êxito na pretensão do reconhecimento do vínculo de emprego, pois presentes os requisitos do art. 3 da CLT, com base no princípio da primazia da realidade.
CASO 3: 
Josenilda foi contratada para trabalhar como cozinheira na residência da família Silva (...) foi demitida sem justa causa e recebeu os valores do extinto contrato de trabalho como se fosse empregada doméstica. Fundamente sua resposta
Resposta: Josenilda será considerada empregada não doméstica, pois a partir de abril passou a exercer sua atividade de forma lucrativa para o empregador, o que descaracteriza o serviço domestico com base na lei complementar 150/2015, art . 1º.
CASO 4 : 
A empresa Veronick S/A, em processo falimentar, teve seus bens alienados a empresa Belonig S/A (...) Analisando a situação concreta apresentada em função do instituto da sucessão trabalhista e com base na legislação vigente, esclareça se há ou não a sucessão trabalhista?
Resposta: Nesta hipótese não se caracteriza a sucessão trabalhista. Pois a empresa encontra-se em processo falimentar, conforme o art. 141, inciso II, da lei 11.101/2005. 
CASO 5:
Em 2010, Platão foi contratado pelo Município do Belo Horizonte (...) responda justificadamente: a) Platão terá êxito na Reclamação Trabalhista no que concerne ao reconhecimento do vínculo empregatício? Justifique indicando a posição jurisprudencial sobre a matéria. b) Platão faz jus ao pagamento de alguma parcela em decorrência da prestação de serviços acima referida?
Resposta: a) Não. Pois só se ingressa na administração pública através de concurso público. Conforme o artigo 37, inciso II da CF/88.
b) Sim. Conforme prevê a súmula 363 do TST, com depósitos do FGTS calculados sobre o salário mínimo e salários atrasado calculados pela hora do salário mínimo (lei 8036/90; art. 19 A –FGTS).
CASO 6:
Antonio foi contratado por experiência pelo prazo de 30 (trinta) dias (...) pagamento das verbas trabalhistas considerando a extinção contratual a termo. Pergunta-se: Agiu corretamente o empregador, ao efetuar a extinção como contrato a termo? Fundamente.
Resposta: Não. Pois apesar de não ultrapassar o prazo máximo do contrato de experiência (conforme art. 445, § único da CLT), desrespeitou a prorrogação do contrato, que só pode ocorrer uma única vez dentro do prazo máximo estabelecido. Neste caso, o contrato passou a ser por prazo indeterminado.
CASO 7:
(FGV 2011 ADAPTADO) Paulo, empregado da empresa Alegria Ltda., trabalha para a empresa Boa Sorte Ltda., em decorrência de contrato de prestação de serviços celebrado entre as respectivas empresas. (...) do Trabalho esclareça se esta terceirização é lícita ou ilícita e consequentemente se existe a possibilidade de Paulo ter o vínculo de emprego reconhecido com a empresa Boa Sorte Ltda.?
Resposta: Sim. A terceirização é considerada ilícita. Pois, apesar de Paulo ser contratado para atividade meio, trabalhava com pessoalidade e subordinação. Assim, pode reclamar o vínculo de trabalho com a empresa tomadora de serviços, no caso a Boa Sorte (súmula 331 – itens II e III do TST).
CASO 8:
 Luciano, chefe de departamento de uma grande rede de supermercados, após quatro anos e meio de vínculo de emprego, responda fundamentadamente: a) Luciano faz jus ao pagamento do adicional de transferência previsto no §3º do art.469 da CLT? Por quê? b) Deveria ser mantido o pagamento da gratificação de função ao Luciano, referente aos últimos 5 meses do pacto laboral, após a sua destituição do posto de gerente? Justifique, apontando o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho sobre o tema.
Resposta: a) Luciano não tem direito a receber o adicional de transferência previsto no §3º do art. 469 da CLT, pois usa transferência foi definitiva. 
b) Luciano tem direito a gratificação. Pois, conforme a súmula 372 do TST o empregado com 10 ou mais anos na função de confiança, pode perder o cargo, mas a gratificação tem de ser mantida (princípio da estabilidade financeira).

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