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Lipídios Lipídios - introdução Lipídios, juntamente com carboidratos e proteínas, formam o grupo de compostos mais importantes em alimentos e mais frequentemente encontrados na natureza Classificação Lipídios de armazenamento Ác. Graxos Triacilgliceróis Ceras Lipídios estruturais Glicerofosfolipidios Esfingolipídios Esteróis Lipídios de armazenamento: por hidrólise completa dão origem à ác. Graxos e álcoois. Lipídios estruturais: Contém outros grupos na molécula, além de álcool e ác. Graxos. Ácido graxos Ácidos carboxílicos com cadeias hidrocarbonadas entre 4 e 36 carbonos Ácidos graxos de cadeia curta : até C6 Ex: ácido butírico – manteiga rançosa Ácidos graxos de cadeia média: C6 a C13 Ex: gordura do côco Ácidos graxos de cadeia longa: C13 a C22 Ex: óleos vegetais Ácidos graxos de cadeia muito longa: > C22 Ex: ácidos araquidônico e docosaexaenóico - desempenham importantes funções no desenvolvimento e funcionamento do cérebro e da retina. Nomenclatura Comprimento da cadeia e o nº de duplas ligações Duplas ligações especificadas sobrescritas ao ∆. C-1 (carbono carboxílico) Nomenclatura simplificada Comprimento da cadeia; Número de ligações duplas (insaturações) Ex: Ácido graxo com 16 carbonos, saturado; 16:0 Nº de C Nº de insaturações Nomenclatura simplificada Ác. Graxo de 18 carbonos com duplas ligações entre C-9 e C-10 e C-12 e C-13 18:2 (Δ9,12) Nº Carbonos Nº Insaturações Posição das duplas ligações C-1: Carbono Caboxílico 10 20:4 (Δ5,8,11,14) Ácido cis-, cis-, cis-, cis-, 5,8,11,14-icosatetranóico Ácido araquidônico 18:1 (Δ9) Ácido cis-9-octadecanóico Ácido oleico 16:0 Ácido n-hexadecanóico Ácido palmítico 11 Na maioria dos ácidos graxos monoinsaturados, a dupla ligação ocorre entre C9 e C10 (∆9) As ligações duplas da maioria dos ácidos graxos poliinsaturados ocorrem ∆12 ∆15 Comprimento da cadeia carbônica e grau de insaturação determinam propriedades físicas Propriedades físicas são determinadas pelo comprimento da cadeia e grau de insaturação da cadeia de hidrocarbonetos Pequena solubilidade em água Grupo ácido carboxilico responsável pela pequena polaridade em água A 25º C... Ác. graxos saturados (12 a 24 C) são cerosos Ác graxos insaturados são oleosos 15 Gorduras naturais a 25oC Maior proporção de ácidos graxos insaturados de cadeia longa => menor ponto de fusão do azeite. Óleo de oliva líquido Manteiga Sólido mole Gordura bovina Duro insaturadas saturadas 16 Triacilgliceróis Apolares Lipídeos mais simples 3 ácidos graxos com uma ligação éster com o mesmo glicerol. Glicerol 17 Moléculas hidrofóbicas Apolares Insolúveis em água Gotículas lipídicas Mitocôndrias Adipócitos contém lipases que hidrolisam os triacilglicerideos liberando ác. graxos 19 Adipócitos e sementes em germinação contém lipases Catalisam a hidrólise de triacilgliceróis armazenados em ácidos graxos Tecido adiposo é mais abundante no tecido subcutâneo e cavidade abdominal. ~21% homem e 26% mulheres Sobrevivem sem alimentos entre 2 e 3 meses Adipócito Vantagens do uso de triglicerídeos como combustível armazenado Átomos de carbono estão mais reduzidos que dos açúcares fornece mais que o dobro de energia. Hidrofóbicos: Organismo não precisa suportar o excesso de peso da hidratação. Triglicerídeos Açúcar 21 Triglicerídeos, além de reserva energética, serve como isolante para baixas temperaturas Isômeros Gorduras trans Ácidos graxos na configuração trans Processo de hidrogenação (gordura hidrogenada) Natural – rúmen de animais Artificial - industrialmente Melhorar a consistência dos alimentos e aumentar a vida destes Compostos formados pela decomposição de ácidos graxos insaturados Os isômeros geométricos trans de ácidos graxos insaturados são formados no processo de fritura, assim como no refino de óleos e no processo de hidrogenação, por mecanismo induzido termicamente. Ponto de fusão mais elevado que dos isômeros cis. Consumo excessivo de gordura trans... Colesterol total Consumo excessivo de gordura trans Aumenta colesterol ruim (LDL), diminui o colesterol bom (HDL), aumenta a obesidade abdominal e o processo inflamatório no organismo aumenta risco de desenvolvimento de diabetes Predispõe aterosclerose, - formação de placas de gordura, causadoras do entupimento das artérias do coração e do cérebro. Omegas 3, 6 e 9 Ácidos graxos essenciais – não podem ser produzidos pelo organismo Ácidos graxos poliinsaturados – importância nutricional Dão origem a outros ácidos essenciais: ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa (LCPUFA). Outro sistema de numeração Ultimo carbono é denominado carbono ω ω-3 (ácido linolênico): Primeira dupla ligação encontra-se no 3º C, a partir do carbono ω. ω-6 (ácido linoléico): Primeira dupla ligação encontra-se no 6º C, a partir do carbono ω. ω-9 (ácido oléico): Dupla ligação no 9ºC Ácido erúcico – 22 C Ác. Nervônico – 24 C O ácido araquidônico está presente nas membranas das células corporais Benefícios dos alimentos ricos em ômega 3, 6 e 9 Estabiliza a pressão arterial Reduz os níveis de colesterol e TG Antitrombóticos Propriedades vasodilatadoras Prevenção de arterosclerose Melhoria do sistema imunológico Prevenção de doenças cardíacas, da hipertensão, do diabete tipo 2, da artrite reumatóide entre outras Ômega 3 Necessário para as estruturas da retina e funcionamento cerebral Precursores de prostaglandinas (Participam de reações de coagulação, inflamação, imunidade, respostas vasculares e pressão arterial) ω-3 de cadeia curta: peixes de água fria ω-6 de cadeia longa: óleo de girassol e milho Revisando... 18:2 (∆9,12) 18:3 (∆9,12,15) Ceras Ésteres de ácidos graxos saturados e insaturados de cadeia longa (C14 a C36) com alcóois de cadeia longa (C16 a C30). Completamente insolúveis em água Plâncton - principal forma de armazenamento de combustível metabólico; Consistência firme; Hidrofobicidade; aplicações industriais Loções pomadas Lipídios estruturais Principal característica da membrana plasmática: Dupla camada de lipídios Anfipáticos Estrutura de membrana plasmática Classes de lipídios estruturais Anfipáticos!! Glicerofosfolipídios 2 Ác. Graxos unidos por ligação éster ao glicerol e um grupo polar unido por ligação fosfodiéster ao C3. Fator ativador de plaquetas é liberado por leucócitos (basófilos) e estimula a agregação de plaquetas e liberação de serotonina (vasoconstritor). Tem papel importante na inflamação e resposta alérgica Possui efeitos no fígado, músculo liso, coração, etc. Obs: Ác. Graxos unidos Ligações ÉTER Esfingolipídios Não contém glicerol Esfingosina: molécula de aminoálcool de cadeia longa ligados a uma moléula de AG de cadeia longa e a um grupo polar. Importante na transmissão de impulsos nervosos ; Na superfície celular, servem como sítio de reconhecimento biológico; Esfingolipídios 3 subclasses: Esfingomielinas: Presentes nas membranas plasmáticas das células animais; Especialmente proeminentes na mielina, uma bainha membranosa que envolve e isola os axônios de alguns neurônios; Gangliosídeo: Superfície externa das células => pontos de reconhecimento Importantes para neurotransmissão; Oligossacarídeo como cabeça polar. Glicoesfingolipídio: um ou mais açúcares ligados. Ocorrem na face externa da membrana plasmática. Cerebrosídeo: um açúcar Globosídeo: dois ou mais açúcares As porções de carboidratos de certos esfingolipídios definem os grupos sanguíneos: O, A e B Esteróis Lipídios estruturais Presentes na membrana da maioria das células Núcleo esteroide: 4 anéis fundidos Precursores de hormônios COLESTROL Colesterol: Colesterol Constituinte de membrana presente em quase todos eucariontes; Maior parte é sintetizada pelo próprio organismo, sendo apenas uma pequena parte adquirida pela dieta; Insolúvel em água e insolúvel no sangue; Para ser transportado através da corrente sanguínea ele liga-se a diversos tipos de lipoproteínas Colesterol Esteróis similares são encontrados em outros eucariotos: Estigmasterol - plantas Ergosterol - fungos Bactérias não sintetizam – incorporam esteróis exógenos Ácidos biliares são derivados polares do colesterol que agem como “detegentes” no intestino, emulsificando as gorduras da dieta! Hormônios esteróides Núcleo esteróide Derivados oxidados dos esteróis Não tem cadeia alquila Mais polares que esteróis Testosterona Estradiol Derivados oxidados dos esteróis=>Não tem cadeia alquila=>Mais polares que esteróis Outros: cortisol, aldosterona, 54 Outros hormônios derivados do colesterol Esteróides anabolizantes Hormonios esteróides derivados da testosterona Aplicações médicas Estimulam crescimento ósseo Condições crônicas debilitantes (câncer terminal) Promovem miogênese Lipídios na membrana plasmática são responsáveis Fluidez da membrana - determinada principalmente pela quantidade de AGs insaturados presentes; Colesterol modula a estabilidade por conter elementos estruturais; Rígidos (anéis) Flexíveis (cauda hidrocarboneto) Permeabilidade seletiva Os triacilgliceróis e colesterol não podem ser transportados na circulação como moléculas livres; Agregação destes com fosfolipídios e proteínas anfipáticas (apoproteínas) formam as lipoproteínas; Lipoproteínas?? São classificadas de acordo com sua densidade (conteúdo interno); Quilimicron Lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL) Lipoproteínas de densidade baixa (LDL) Lipoproteínas de densidade alta (HDL) Quilomícrons Transportam os lipídios provenientes da dieta; Aparecem após refeições; Destruída pela lipase VLDL Menor que o quilomícron; Transporta os lipídios do fígado para os tecidos energia ou armazenarem; LDL Formadas a partir do VLDL; Também transporta os lipídios endógenos para tecidos periféricos; Formam ateromas em vasos; HDL Transporta colesterol dos tecidos para o fígado – transporte reverso; Pode tirar o colesterol do LDL e doar apoproteínas;
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