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z Princípios da Bioenergética e Metabolismo Prof. Fabrício Magalhães z INTRODUÇÃO O metabolismo é uma atividade celular altamente coordenada na qual diversos sistemas multienzimáticos (vias metabólicas) atuam conjuntamente visando quatro funções: Nelson; Cox (2014) z INTRODUÇÃO 1° Função Obter energia química, seja por captação de energia solar, seja por degradação de nutrientes ricos em energia obtidos do meio ambiente; Nelson; Cox (2014) z INTRODUÇÃO 2° Função Converter as moléculas dos nutrientes em moléculas com características próprias de cada célula, inclusive os precursores das macromoléculas; Nelson; Cox (2014) z INTRODUÇÃO 3° Função Formar macromoléculas, tais como proteínas, ácidos nucléicos e polissacarídeos, a partir de precursores monométricos; Nelson; Cox (2014) z INTRODUÇÃO 4° Função Sintetizar e degradar biomoléculas necessárias a funções celulares especializadas, tais como lipídios de membrana, mensageiros intracelulares e pigmentos. Nelson; Cox (2014) z INTRODUÇÃO Nelson; Cox (2014) • Utilizam o dióxido de carbono no ambiente como única fonte de carbono. Autotrófitos • Obtenção de carbono a partir do ambiente em forma de moléculas orgânicas (glicose).Heterotrófitos z Ciclo de Dióxido de Carbono e Oxigênio na Biosfera Ciclo do Nitrogênio na Biosfera INTRODUÇÃO z INTRODUÇÃO ➢ METABOLISMO É o somatório de todo o processo de transformações químicas que ocorrem em uma determinada célula ou organismo compreendendo uma série de reações catalisadas enzimaticamente, as quais constituem as vias metabólicas. Nelson; Cox (2014) METABÓLITOS É o produto da remoção, da transferência ou da adição de átomos nas etapas durante as transformações as vias metabólicas. z INTRODUÇÃO ➢ CATABOLISMO É a fase degradativa do metabolismo na qual moléculas nutrientes orgânicas (carboidratos, gorduras e proteínas) são convertidas em produtos finais menores e mais simples (ácido lático, CO², NH³ Nelson; Cox (2014) As vias catabólicas liberam energia, um parte é conservada na forma de ATP (Adenosina Trifosfato) e de transporte de elétrons reduzidos (NADH; NADPH; FADH²); A energia restante é liberada na forma de calor. z INTRODUÇÃO ➢ ANABOLISMO Também chamado de biossíntese, moléculas precursoras pequenas e simples são ligadas formando moléculas maiores e mais complexas (lipídios, polissacarídeos, proteínas e ácidos nucléicos). Nelson; Cox (2014) As reações anabólicas requerem fornecimento de energia, geralmente na forma de potencial de transferência do grupo fosforil do ATP e de poder redutor de NADH; NADPH e FADH² z INTRODUÇÃO Nelson; Cox (2014) Nutrientes liberam Energia Carboidratos Lipídios Proteínas Produtos finais CO² H²O NH³ Catabolismo Moléculas Precursoras Aminoácidos Açúcares Ácidos Graxos Bases Nitrogenadas Macromoléculas Celulares Proteínas Polissacarídeos Lipídios Ácidos Nucléicos ADP + HPO NAD NADP FADH ATP NADH NADPH FADH² Energia Química Anabolismo z INTRODUÇÃO Nelson; Cox (2014) Glicogênio Glicose Glicogênio Triacilgliceróis Sacarose Amido Alanina Fenilalanina LeucinaSerina Interleucina Fosfolipídios Ácidos Graxos Acetato Acetil CoA CitratoOxalacetato CO²CO² Acetoacetil CoA Mevalanato Isopentil pirofosfato Ácidos Graxos CDP-diacilglicerol Triacilgliceróis Fosfolipídios Eicosanóides Colesterol Ácidos BiliaresÉsteres de Colesterol Hormônios Esteroides Pigmentos carotenoides Vitamina K Borracha z INTRODUÇÃO Nelson; Cox (2014) VIAS METABÓLICAS NUTRIENTES CARBOIDRATOS LIPÍDIOS PROTEÍNAS Glicose Ácidos Graxos Aminoácidos O2 ADP + PI H2O ATP NADH FADH2 NADH FADH2 CO2 z Carboidrato Proteína Lipídios Glicose Aminoácido Ácidos Graxos Piruvato (3) Acetil-CoA (2) Citrato (6) Isocitrato (6) α-Cetoglutarato (5) Succinato (4) Fumarato (4) Malato (4) Oxaloacetato (4) CO2 CO2 VIAS METABÓLICAS CO2 CO2 z SISTEMAS ENERGÉTICOS FOSFAGÊNIO - ATP/CP Sistema Anaeróbio Alático GLICÓLISE Sistema Anaeróbio Lático OXIDAÇÃO Sistema Aeróbio z SISTEMAS ENERGÉTICOS ❖ O sistema ATP-CP é o principal sistema energético para esforços máximos de curta duração (~30segundos). ❖ A glicólise é o principal sistema energético para esforços de intensidade elevada de curta duração (~30 a 60 segundos). ❖ A oxidação é o principal sistema energético para esforços de baixa e moderada intensidade de média a longa duração (superior a ~60 segundos). z GLICOSE GLICOSE Principal combustível utilizado pelo organismo sendo relativamente rico em energia potencial; a sua oxidação completa até dióxido de carbono e água ocorre com uma variação de energia livre padrão de -2.840 kJ/mol. Nelson; Cox (2014) z GLICÓLISE ➢ GLICÓLISE (lysis = quebra; glykys = doce) Degradação de uma molécula de glicose em uma série de reações catalisadas por enzimas para liberar duas moléculas do composto piruvato, contendo cada uma delas três átomos de carbono. Nelson; Cox (2014) z GLICÓLISE ➢ GLICÓLISE (lysis = quebra; glykys = doce) imagem Nelson; Cox (2014) z GLICÓLISE A Glicólise possui duas fases: A glicose tem 6 átomos de carbono e sua divisão em duas moléculas de piruvato, cada uma com três moléculas de carbono, ocorre em uma sequência de 10 passos, sendo os cinco primeiros, a fase preparatória. Nelson; Cox (2014) z GLICÓLISE FERMENTAÇÃO É um termo geral que denota a degradação anaeróbia da glicose ou de nutrientes orgânicos em vários produtos para obter energia conservada na forma de ATP. Nelson; Cox (2014) z GLICÓLISE 1° fase ou fase preparatória Passo 1 A glicose é fosforilada no grupo hidroxila em C-6 Nelson; Cox (2014) z GLICÓLISE Passo 2 Glicose-6-fosfato é convertida em frutose-6-fosfato Nelson; Cox (2014) z GLICÓLISE Passo 3 Novamente fosforilada em C-1, para liberar frutose-1,6- bifosfato Nelson; Cox (2014) z GLICÓLISE Passo 4 A frutose-1,6-bifosfato é quebrada para liberar duas moléculas com três carbonos: ❖ Diidroxiacetona fosfato ❖ Gliceraldeído-3-fosfato Nelson; Cox (2014) z GLICÓLISE Passo 5 A Diidroxiacetona fosfato é isomerizada em uma segunda molécula: ❖ Gliceraldeído-3-fosfato Nelson; Cox (2014) Necessária a utilização de duas moléculas de ATP para ativar, iniciar, a molécula de glicose para sua quebra em duas partes com três moléculas de carbono. z GLICÓLISE Resumindo Na fase preparatória da glicólise, a energia do ATP é investida, aumentando o conteúdo de energia livre dos intermediários, e as cadeias carbônicas de todas as hexoses metabolizadas são convertidas em um produto comum, gliceraldeído-3-fosfato. Nelson; Cox (2014) z GLICÓLISE 2° fase ou fase de pagamento Passo 6 Cada molécula de gliceraldeído-3-fosfato é oxidada e fosforilada por fosfato inorgânico (não pelo ATP) para formar 1,3-bifosfoglicerato Nelson; Cox (2014) z GLICÓLISE Passo 7 a 10 Ocorre a liberação de energia quando as duas moléculas de 1,3-bifosfoglicerato são convertidas em duas moléculas de piruvato. Nelson; Cox (2014) z REFERENCIAS ▪ NELSON, D.L.; COX, M. M. Princípios da Bioquímica de Lehninger. 6° edição. Ed Artimed. 2014.
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