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ESPORTIVA

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FISIOTERAPIA ESPORTIVA
Aula 15: Reabilitação do complexo joelho
AULA 15: REABILITAÇÃO DO COMPLEXO JOELHO
Fisioterapia esportiva
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Temas/objetivos desta aula
Lesões de joelho mais frequentes em atletas;
Tratamento fisioterapêutico das lesões de Joelho.
AULA 15: REABILITAÇÃO DO COMPLEXO JOELHO
Fisioterapia esportiva
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Revisão de Anatomia
O joelho é a maior articulação do corpo humano, e como tal faz parte de uma cadeia cinética e é diretamente afetado pelos movimentos e pelas forças que ocorrem no pé, no tornozelo e na perna.
A articulação do joelho une dois ossos que têm os mais longos braços de alavanca: a tíbia e o fêmur. A notável falta de congruência entre as superfícies articulares ósseas da tíbia e do fêmur e não contando com uma estabilidade óssea primaria como existe no quadril, a sua estabilidade é dependente das estruturas musculoligamentares para desempenhar sua função.
Além das estruturas ósseas do joelho, são reconhecidos cinco diferentes complexos em torno deste, designados por sua localização como: (i) anteriores, (ii) centrais, (iii) mediais, (iv) laterais e (v) posteriores.
Introdução
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Fisioterapia esportiva
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Cadeia cinética e mecanismo de lesão
Estando o joelho em uma cadeia cinética fechada, as forças que atuam no pé, no tornozelo e na perna, são transmitidas para a articulação do joelho, que por sua vez às transmite para a coxa, o quadril, a pelve e a coluna. Forças anormais, que não podem ser distribuídas, devem ser absorvidas pelos tecidos. 
Na cadeia cinética fechada, as forças devem ser transmitidas para os segmentos proximais ou devem ser absorvidas por uma articulação mais distal. A incapacidade desse sistema fechado em dissipar essas forças provoca, caracteristicamente, o colapso em alguma parte do joelho. Como o joelho faz parte da cadeia cinética, ele está suscetível a lesões resultantes da absorção dessas forças. (PRENTICE, 1999)
Introdução
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Lesões ligamentares
Lesões ligamentares mais frequentes em atletas:
Lesão do ligamento colateral medial 
Lesão do ligamento colateral lateral
Lesão do ligamento cruzado anterior
Lesão do ligamento cruzado posterior
Introdução
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Ligamento Cruzado Anterior
No esporte as lesões do ligamento cruzado anterior ocorrem com maior frequência na população ativa (atleta) relativamente jovem. 
A extensão da lesão e o nível desejado de atividade usualmente determinam quando a intervenção cirúrgica é requerida.
O mecanismo de lesão do LCA tem sido bem documentado e envolve classicamente um movimento de desaceleração, utilizado o membro como pivô. Além desses fatores, outros fatores podem predispor o atleta a lesões (i) rebordo intercondilar estreito, (ii) rotação tibial, (iii) hipermobilidade, (iv) alinhamento do pé, e (v) largura da pelve no atleta do sexo feminino. 
Principais lesões do joelho em atletas
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Disciplina
Ligamento Cruzado Anterior
O teste de Lachman é o melhor para diagnosticar uma lesão do LCA mesmo com hemartrose, e o exame de IRM pode confirmar a positividade da lesão.
Temos diversas técnicas de reconstrução para substituição do LCA:
Osso-tendão-osso;
Flexores (semitendíneo, semitendíneo e grácil);
Principais lesões do joelho em atletas
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Ligamento Cruzado Anterior
Tendão quadriciptal;
Sintético;
Dupla banda.
Obs.: Recentes revisões colocam em dúvida a necessidade de cirurgia em alguns pacientes.
Principais lesões do joelho em atletas
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Tratamento
Existem vários protocolos na literatura para pacientes que fizeram reconstrução do LCA, cada 
um tem seu mérito, mas não devemos ficar presos a protocolos e basear nossa conduta no 
que for encontrado no paciente. 
Os protocolos devem servir como um guia e ser consultado quando necessário.
Lesão de LCA
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1ª SEMANA: Controle do edema e derrame articular / Controle da dor / Controle do quadríceps / ADM = 90°;
1º MÊS: ADM = 0 a 120°/ atividades limitadas / Prevenir derrame articular / Padrão de marcha normal;
5 A 8 SEMANAS: Mobilidade = Membro oposto / Controle de derrame articular / Recuperação da força muscular;
2 MESES: Déficit de pico de torque = 35% / Avaliação isocinética com velocidade angular 180°/s;
3 MESES: Recuperar força muscular / Melhora da propriocepção
4 a 6 MESES: Avaliação isocinética com déficit de força muscular máx. de 25 a 35%
Objetivos e fases do tratamento (LCA)
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Introdução
Pacientes com esta lesão, em geral, apresentam como uma das queixas o bloqueio do joelho durante os movimentos de flexoextensão. Isso ocorre pela interposição da alça lesada do menisco entre o fêmur e a tíbia. 
Muitas vezes, a sintomatologia mais exuberante é a de dor na interlinha, correspondente ao menisco lesado. Outras vezes, a queixa é de derrame articular. 
Quando não existe melhora dos sintomas após realizar o tratamento conservador, o paciente deverá ser submetido à cirurgia. 
Normalmente, o procedimento é a meniscectomia parcial via artroscopia.
Lesão meniscal
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Tratamento
Em meniscectomias artroscópicas, a carga poderá ser total e imediata e devemos evoluir mediante à sintomatologia dos pacientes.
O que limitará a intensidade dos exercícios, o retorno às atividades esportivas será o grau de 
atrofia ou limitação articular, deixadas pelo tempo em que o joelho apresentou a lesão meniscal não tratada e não diretamente pela cirurgia artroscópica. 
Em caso de sutura meniscal, quando se avalia ser possível sua cicatrização, os cuidados serão maiores. É importante lembrarmos que o menisco é responsável por aproximadamente 50% da distribuição de carga durante a marcha, o que aumenta em muito durante a corrida. A carga 
parcial só será permitida após a 4ª semana; a carga total será liberada por volta da 6ª semana
Lesão meniscal
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Dor anterior no joelho
A dor anterior do joelho muitas das vezes pode estar relacionada a fatores que transcende ao diagnóstico clínico ortopédico, e que vai nos mostrar que os sinais e sintomas, estão na sua maioria, relacionados com alterações funcionais e/ou estruturais dos: 
Calcâneos;
Tíbio-talar;
Fíbulotibial; 
Mobilidade acessória femorotibial; 
Quadril
Atualmente, pesquisas demonstram que o desequilíbrio muscular do quadril é um fator importante na gênese da dor anterior do joelho. Principalmente, a fraqueza do complexo póstero lateral.
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Tratamento
O tratamento se baseia em atuar na causa do problema, mediante uma avaliação prévia completa.
O tratamento sintomático com modalidades devem ser estimulados, mas o tratamento deve simultaneamente ser direcionado para os fatores de risco e causais da lesão.
Dor anterior no quadril
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IRELAND, M. L., WILLSON, J. D., BALLANTYNE, B. T., & DAVIS, I. M. Hip strength in females with and without patellofemoral pain. In: Journal of orthopaedic & sports physical therapy, 2003. 33(11), 671-676.
LAURINDO, C. F. D. S., LOPES,
A. D., MANO, K. D. S., & ABDALLA, R. J. Lesões musculoesqueléticas no atletismo. In: Rev. bras. Ortop., 2000. 35(9), 364-368.
MONK, A. P., DAVIES, L. J., HOPEWELL, S., HARRIS, K., BEARD, D. J., & PRICE, A. J. Surgical versus conservative interventions for treating anterior cruciate ligament injuries. The Cochrane Library, 2016.
Referências
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PLAPLER, P. G., & GREVE, J. M. D. A. Reabilitação do joelho. In: Acta Ortop Bras, 1995. 3(4).
PRENTICE, W. E. Técnicas de reabilitação em medicina esportiva. Barueri: Manole, 2002
THIELE, E., BITTENCOURT, L. U. C. I. E. N. E., OSIECKI, R., FORNAZIERO, A. M., HERNADEZ, S. G., NASSIF, P. A. M., & RIBAS, C. M. Protocolo de reabilitação acelerada após reconstrução de ligamento cruzado anterior-dados normativos. In: Rev Col Bras Cir, 2009. 36(6), 504-8.
Referências
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VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?
 
Reabilitação no complexo tornozelo / pé.
AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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